segunda-feira, 16 de julho de 2012

Provocação - Capítulo 26 - Especial

Senti como se estivesse em um terromoto, minhas pernas bambas, meu coração perdendo o ritmo das batidas e a respiração falha. Minhas mãos suavam frio, porém todo o meu corpo estava quente por dentro. Eu simplesmente não sabia o que fazer ou falar, apenas fiquei à encará-lo de olhos arregalados, esperando que ele risse ou algo do tipo, dizendo que tudo não passava de mais uma brincadeira de mal gosto... Mas não aconteceu.
– Então é isso?! - ele finalmente falou, deixando suas mãos caírem de meus braços. - Eu digo que te amo e você fica com essa cara de quem tá com dor de barriga? - sorriu de lado, mas seus olhos demostravam desapontamento.
– Eu... - pisquei forte algumas vezes. - Espera... Você realmente disse que me ama? - perguntei um pouco confusa, talvez tudo aquilo fosse coisa da minha cabeça.
Ele apenas abriu um imenso sorriso e me beijou, entrelaçando os dedos de uma das suas mãos em meu cabelo e com a outra, apertando minha cintura. Seu corpo esmagava o meu contra o carro, sentia seu coração martelar assim como o meu e o calor de seu peito tomar conta de mim. Em algum momento o ar nos faltou e separamos nossos lábios, mas nada impediu Tom de continuar a me beijar no pescoço, arrancando pequenos arrepios do meu corpo. Seus lábios voltaram aos meus com mais brutalidade e urgência, suas mãos grandes se depositaram em minha bunda, erguendo-me e fazendo com que minhas pernas se entrelaçassem ao seu redor.
– Ainda não respondeu minha pergunta. - sussurrou no meu ouvido. - Você me ama Jhuna? - mordeu o lóbulo da minha orelha e eu suspirei.
– Sim. - sussurrei de volta e ele olhou em meus olhos.
– Então diga. Com todas as letras.
– Eu te amo. - mordi o lábio inferior com um pouco de vergonha, mas ao ver o sorriso no rosto dele, sorri também.
Tom voltou a beijar meu pescoço, mas senti meu corpo ser desencostado da lataria do carro. Ouvi o barulho da porta ser aberta e logo Tom estava me deitando no banco traseiro, explorando todo o meu corpo com suas mãos. Puxei sua camisa para cima e não demorou muito para ela estar fora de seu corpo. Arrastei minhas unhas pelo seu peito, barriga, até chegar no cinto de sua calça e tratei de abrir rápido, desabotoando a calça junto. Sua ereção já era notável por debaixo da boxer vermelha, então abaixei sua cueca e sua calça ao mesmo tempo, libertando seu membro.
Segurei-o, estimulando lentamente enquanto ouvia os primeiros sons de prazer sair da boca de Tom. Não demorou muito para sentir meu vestido ser levantado, então ajudei a tirar por minha cabeça e enfim estava apenas de lingerie. Tom tirou algo do bolço e percebi que era a camisinha, vestiu-a e afastou minha calcinha, me penetrando com força e rapidez, obrigando-me a praticamente gritar de prazer.
Não me lembrava mais onde estava, não conseguia me concentrar em nada que não fosse as investidas de Tom em mim. Minha visão se permanecia nublada com o alto grau de excitação, meu corpo inteiro queimava e respondia ao dele, tentando aumentar mais ainda o contato entre nós. Somente o som de nossos corpos se chocando e o eco de nossos gemidos preenchia as ondas sonoras daquele lugar completamente estranho. Agora eu tinha total consciência de que estavamos transando dentro do carro, com a porta aberta e no meio da rua, mas não conseguia me importar com isso.
Senti uma forte mordida em meu pescoço e dei um murro no ombro de Tom, que apenas riu silenciosamente, colando nossos lábios mais uma vez. Uma mão desceu para meu seio ainda coberto pelo sutiã e o apertou com certa força, me fazendo arfar, prendi minhas pernas em sua cintura com mais força ainda e o senti ir mais fundo. Não demorou muito para que eu sentisse meu corpo começar a se contrair em torno dele, me levando ao ápice e logo depois, Tom chegou ao seu limite também, depositando todo o seu peso sobre meu corpo.
Esperamos nossa respiração se normalizar. Tom olhou-me e acariciou minha bochecha, descendo seus dedos por meu pescoço e colo, em seguida repousou seus lábios sobre os meus com um selinho carinhoso. Deitou sua cabeça em meu peito e me abraçou forte, respirando fundo.
– Estou muito feliz. - falou e eu podia sentir que ele sorria em minha pele. - Sabe... Por um momento... Eu pensei que você iria rir de mim, que iria dizer que eu entendi tudo errado e que você não gostava de mim.
– Por que eu faria isso?! - perguntei encarando o teto do carro.
– Não sei, você estava tão inebriada em pensamentos... Foi estranho. - falou. - Aliás, você é estranha! - riu alto.
– TOM! - exclamei e ele continuou rindo.
– É por isso que gosto de você. - dessa vez levantou o rosto para me encarar. - Você é diferentemente perfeita para mim. - sorriu e afagou meus cabelos. Apenas retribui seu sorriso.
Talvez tenhamos ficado mais uns 15 ou 20 minutos na mesma posição e sem falar nada, apenas sentindo os batimentos cardíacos um do outro, mas ambos sabíamos que estava mais do que na hora de ir para casa, sem contar o perigo que passamos aqui nesse lugar.
Tom se retirou de dentro de mim com cuidado e jogou a camisinha fora, logo estava ajeitando suas calças. Enquanto isso, eu arrumava minha lingerie e vestia meu vestido, que estava totalmente amassado, mas tudo bem né! Tom pegou a camisa e me ajudou a sair do banco de trás, abrindo a porta do carona para que eu entrasse. Fiquei observando ele enquanto dava a volta no carro e vestia sua camisa. Abriu a porta do carro e entrou, sorrindo para mim e me puxando pela nuca para mais um beijo.
Era engraçado ver Tom assim... E estranho ao mesmo tempo. Nunca imaginei que transar em um carro fosse tão romantico como foi, embora eu não seja muito dessas coisas, mas foi diferente. Eu senti algo diferente. Foi especial. Eu ainda custava a acreditar em cada palavra dita por ele, aquilo tudo não parecia ser real para um Tom Kaulitz da vida.
Não demorou muito e estavamos em frente a mansão. Não sei porque nem eu e nem ele não havia saído do carro ainda, mas quando o olhei para perguntar, ele já estava me beijndo de novo. Calmo e lento, esse foi o beijo, apenas para sentir sabores e temperatura, sem malícia.
– Acho que estou pronto! - falou assim que se separou de mim.
– Para quê? - perguntei confusa.
– Pra dizer para todo mundo que te amo. - respondeu sorrindo e senti minhas bochechas ruborizarem.
– Tem certeza que já quer contar... Tipo, não quer ter certeza que gosta de mim e tals...
– Jhuna, eu amo você. O mais difícil foi confessar isso para mim mesmo e para você. Não me importo com o que vão dizer ou as piadinhas que farão, eu me importo com você. - falou seriamente e eu o abracei forte.
– Eu também amo você! - respondi e o beijei.
Sabe qual é a parte legal da vida?! Não é quando as pessoas que você gosta fazem o que você esperava que fizessem... É quando as pessoas que você gosta te surpreendem a cada minuto que passam com você. Todos dizem querer ser diferente, mas ninguém move se quer um palito para isso. As mudanças podem sim vir por causa de alguém, mas nunca por que aquele alguém precisa que você mude. Se algo em ti muda, é para seu próprio bem e não porque outra pessoa quer. Quem te ama te aceita do jeito que é, mas te ajuda a evoluir!
Temos apenas uma vida, então pra que disperdiça-la com medo? Faça tudo aquilo que te deixa feliz e preserve quem te faz feliz, porque em algum momento essas pessoas irão embora, assim como você, pois a vida não é infinita. Não faltará pessoas que queiram nos derrubar, mas cabe a você decidir se quer cair ou se quer continuar no chão.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

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