segunda-feira, 16 de julho de 2012

Provocação - Capítulo 24 - Vadia loira!

Tom e eu ainda corríamos pelo shopping e as meninas nos perseguiam. Eu já podia ouvir até alguns xingamentos que com certeza eram direcionados a mim. Do nada senti meu braço sendo puxado e vi que estávamos do lado de fora do shopping.
– Rápido Jhuna! Estamos quase chegando no carro! – tom gritou e eu tentei correr ainda mais rápido.
Não demorou muito e avistamos o carro de Tom no estacionamento. Ele abriu depressa a porta do motorista e foi por ali mesmo q eu entrei, me jogando para o outro lado. Tom estrou jogando as sacolas em mim e ligou o carro, saído do estacionamento.
– Pensei que elas iriam me matar! – falei ofegante e ele riu.
– Por que matariam? – perguntou.
– Vai dizer que não ouviu os xingamentos! Com certeza pra você é que não era né. – respondi o óbvio. – Provavelmente acham que temos alguma coisa.
– E não temos? – sorriu.
– Que eu saiba não! – falei rápido, mas aparentemente nervosa com o assunto.
– Hum... Interessante. – murmurou e eu não gostei nada da cara que ele fez. Mal percebi que já havíamos chegado.
Peguei minhas sacolas e saí do carro, logo em seguida, Tom também saiu. Quando entramos Georg dormia no sofá com a TV ligada e Gustav estava esparramado em uma poltrona com uma latinha de coca na mão.
– Hey Gustav! – cumprimentei.
– Olá Jhuna, faz algum tempo. – falou sorrindo.
– Realmente! – Tom passou por mim para dar um aperto de mãos com Gustav e assim começaram a conversar.
Fui para cozinha e comecei a preparar um lanche rápido. Assim que terminei, peguei uma coca-cola e decidi subir para o meu quarto, pois toda aquela correria havia me cansado totalmente. Quando cheguei ao segundo andar, Bill saia de seu quarto e ao me ver, sorriu.
– Olá Jhuna! – falou alegre e me abraçou. – O que acha de irmos a uma festa hoje?! Todos nós!
– Acho legal Bill. – respondi sorrindo.
– Ótimo! Esteja pronta as 21h00min ok? – perguntou já indo em direção à escada.
– Oook. – cantarolei e entre em meu quarto, fechando a porta.
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Assim que enrolei a toalha em meu corpo, voltei para o meu quarto. Peguei uma lingerie azul escuro que tinha comprado hoje e vesti, tranquei a porta do meu quarto para que ninguém entrasse e me visse sem roupa e comecei a secar meu cabelo.
Quando meu cabelo estava em condições favoráveis para ser apresentado em publico, fui escolher o vestido que usaria. Optei por algo mais elegante e que combinasse com minha lingerie ( http://bimg2.mlstatic.com/s_MLB_v_F_f_229811442_121.jpg ). Vesti e fui à procura de um salto, cheio de pedrinhas brilhantes. Olhei para o relógio e já era 20h50min, estava atrasada, então resolvi fazer minha maquiagem básica de sempre, apenas um delineador e um pouco de pó. Não peguei bolsa, nem nada, resolvi descer logo.
– Como sempre a Jhuna está para arrasar corações! – Georg falou sorrindo e eu o abracei quando terminei de descer as escadas. Tom fez uma cara estranha.
– Obrigada. – disse sorrindo.
– Então galera, vamos ou não?! – Bill comentou alegre.
– Vamos! – Tom disse se levantando do sofá e indo para a porta. – Vai comigo Jhuna? – perguntou me olhando sacana.
– Pode ser! Vem conosco Georg? – perguntei e Tom tirou o sorrisinho sacana do rosto.
– Não, não. Vou com o Bill para conversar com ele. – respondeu rápido.
– Tudo bem! – disse sorrindo e fui na direção de Tom.
Saímos todos de casa e fomos para o carro. Tom e eu entramos em seu carro em silêncio, e assim se seguiu até o local da festa. Eu não estava entendo porque ele estava tão quieto, mas achei melhor não puxar assunto, se ele não queria falar nada, eu iria respeitar.
Entramos e a música já rolava alta, várias pessoas sorrindo e bem animadas dançavam na pista, outras conversavam em algum canto. Por dentro era raios de luz piscando freneticamente, me deixando até um pouco tonta, mas a festa parecia boa. Fomos todos direto ao bar, mas nem foi preciso, pois alguns garçons já passeavam pelo local com bandejas de champanhe e todos nos servimos com uma taça.
Não sei como, mas a banda sempre tinha alguma mesa nas festas em que iam, então seguimos direto para lá e nos sentamos em volta da mesa. Assim que me sentei, percebi que Tom não estava com nós, passei a procurar ele com o olhar... E me arrependi. Ele estava abraçado com uma loira que ria e passava a mão pelo peito dele.
Senti a raiva começar a me dominar!
– Jhuna? – alguém chamou meu nome e desviei o olhar.
– Que? – perguntei para Georg.
– Você está bem? – perguntou arqueando as sobrancelhas.
– Estou ótima. – senti minhas palavras saírem um pouco ríspidas.
– Tem certeza? – perguntou e eu arqueei uma sobrancelha. – Ér... Você está com uma cara muito sinistra e está vermelha.
– Só vou aproveitar a festa Georg. – dei um sorriso maligno e me levantei, indo em direção ao bar. – Olá! Por acaso você não teria vinho? – perguntei sorrindo o máximo que podia.
– Sim, temos senhorita. Só um instante. – o barman sorriu de volta.
– Agora aquela vadia loira vai ver que ninguém mexe nas coisas que me pertence. – comentei sozinha e sorrindo com o que eu estava prestes a fazer.
– O que disse? – perguntou o barman.
– Nada não. – respondi depressa.
– Ok, aqui está! – me deu a taça e eu sorri em forma de agradecimento.
Agora era a minha vez! Caminhei calmamente e com toda a elegância que eu não tinha até onde Tom estava encoxando a vadia loira. Ele estava tão entretido beijando o pescoço daquela vaca que não dava leite, que nem percebeu quando eu me aproximei deles. Disfarçadamente trombei com eles como se alguém tivesse me empurrado e consequentemente derramei todo o liquido vermelho no vestido branco la mode puta da vadia loira.
– OMG! – exclamei falsamente. – Me desculpa! Alguém me empurrou.
– Ai sua louca! Meu vestido! Olha o que você fez! – falou furiosa.
– Jhuna?! – Tom perguntou com uma expressão confusa.
– Me desculpa querida. – o ignorei e depois dei um sorrisinho de lado, e claro que ela percebeu meu falso drama.
Virei-me sentindo o olhar mortal da vadia loira em minhas costas e caminhei de volta para o bar. O barman agora arrumava algumas coisas e conversava com outro homem, observando ele, até que era bonito, então assumi a minha melhor cara de pau.
– Hey! – chamei a atenção dele quando me sentei em um dos bancos de frente para a bancada. – Qual seu nome? – perguntei assim que ele me olhou.
– Erick... Você quer mais alguma coisa? – perguntou sorrindo e apoiou os braços sobre o balcão de frente para mim.
– Não, não. Quer dizer... – hesitei um pouco. – Que horas você sai daqui? – perguntei e ele sorriu malicioso. – É que eu briguei com meu acompanhante e não queria ir embora sozinha, sabe como é. – emendei depressa e vi ele ficar um pouco triste.
– Eu não sou do tipo que levo garotas até em casa como amigo. – engoli em seco com a patada que levei na cara. – Mas hoje abro uma exceção. – ele voltou a sorrir e eu retribuí. – Bom, eu só vou pegar minhas coisas, já deu meu horário aqui. Me espere.
– Ok! – disse animada. A verdade era que eu só queria que Tom me visse com ele, isso agora fazia parte da minha vingança por tudo que ele estava fazendo comigo.
Não demorou muito para Erick sair de trás do balcão segurando uma carteira na mão, ele guardou no bolso e passou seu braço em volta do meu ombro de forma íntima, sorrindo como uma criança e eu achei engraçado.
– Que foi? – ele perguntou ainda sorrindo.
– Você parece uma criança quando sorri. – confessei.
– Eu sou! Uma criança crescida. – disse rindo e eu acompanhei. – Vamos?
– Vamos. – disse.
Assim que começamos a caminhar até a saída, vi que Tom já não estava mais com a vadia loira. Ele me olhou com ódio e só pra provocar um pouco mais, mandei um beijinho para ele e em seguida sorri, passando o meu braço em volta de Erick também e o abraçando.

Postado por: Grasiele

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