domingo, 14 de outubro de 2012

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 6


–E por que eu não teria, Sonny? Não tinha nada, NADA de importante lá! –gritei.
–É a minha vida, Kaulitz! Você praticamente leu minha vida, sabe quantas pessoas do mundo dariam pela minha vida? Se elas soubessem desse caderno, o mundo não seria mais o mesmo! Nesse caderno tem senhas da conta do meu pai! Essa conta tem mais de 100 bilhões de euros! Tem a senha de tudo naquele caderno!
–Você acha que eu sou ladrão? Então tá bom, me deixa em paz sua vagabunda! Você pode me chamar do que quiser, menos de ladrão. –bufei e sai do riacho.
–Eu não quis dizer isso, Kaulitz! –gritou. –É só que se você ficasse com esse caderno, provavelmente o mundo inteiro iria correr atrás de você! –bufou. –Eu não quero você correndo perigo, seu idiota!
–Por que você diz isto, não se importa comigo mesmo!
–Me importo sim! –gritou.
–Se você se importasse não ia ligar de eu ter lido seu precioso diário, não estava sendo tão fria comigo!
–Eu não estou sendo fria! E eu não ligo de você ter lido o meu diário, eu só fico preocupada se alguém ver essas informações! Em você eu confio, mais nos inimigos do meu pai, não! Então deixa de besteira Kaulitz e volta aqui! –gritou.
–Por que eu voltaria? –gritei.
–Por que você vai voltar agora! –gritou. –Volta aqui ainda não acabamos de conversar.
–Estou indo, sua babaca. –dei um estalo com a boca, e mergulhei no riacho novamente, aquilo era muito irritante. –O que você quer agora? –arqueei a sobrancelha.
–Sabe por que eu fiquei nervosa quando você leu? Por que da ultima vez que leram algo meu, essa pessoa morreu! Minha família é uma das mais ricas do mundo inteiro! Então qualquer informação pode ser passada facilmente por aí! Cada furo de informações pode acabar com tudo! Tá entendendo? E tanto a pessoa que tem as informações quanto a pessoa que revelou elas, podem morrer! Eles estão de olho na minha fortuna há anos! Quando eu nasci quase fui morta por meu próprio tio, pois ele não queria que eu ficasse com a herança! Ele queria tudo pra ele, e se meu pai tivesse uma filha, ele iria ficar com a menor parte!
–V...você quase foi morta? –gaguejei, essa família não prestava mesmo.
–Fui, Kaulitz! Então deixa de besteira, eu me preocupo com você! Sabe por que? Por que eu estou... por que eu me apaixonei na primeira vez que te vi, seu idiota! –ela falou como se tivesse tirado um peso da consciência. Aquilo me deu uma alegria tão grande.
–Você está apaixonada por mim?
–Eu preciso repetir? –falou corada.
–Seria tão bom. –sorri chegando mais perto dela. –Repita. –sussurrei em seu ouvido.
–Eu estou perdidamente apaixonada por você, Kaulitz! E não me faça repetir por que isso me dá... –a interrompi com um beijo surpresa. Tenho que admitir eu adoro beijá-la quando ela está com raiva. Novamente senti um choque em sentir a sua língua em contato com a minha, era um vicio, um vicio de poucos dias, mais era bem forte. Sua boca quente em contado com a minha, todo aquele ambiente, que já estava frio, o sol já havia sumido, dando lugar a uma brilhante lua cheia, esse beijo foi extremamente quente, eu já tinha certeza que ela gostava de mim, e eu dela, então qual o problema disso? Mellissa? Não, eu nunca deixaria ela atrapalhar umas das melhores coisas que já me aconteceram, finalmente, eu gostava de alguém de verdade.
–Eu também estou apaixonado por você, Sonny. –sussurrei e a apertei mais contra mim, aquilo estava ficando quente, muito quente. Nos beijávamos com desejo, minha mão já não se contentava apenas na cintura ou no cabelo dela, tinha que explorar o resto do corpo. Desci minhas mãos até suas coxas e apertei, ela arfou.
–Kaulitz... –sussurrou. –Kaulitz o que estamos fazendo? –falou um pouco entregada aos beijos.
–Nada de errado. –falei apressadamente e beijei seu pescoço.
–Kaulitz... –falou interrompida com um gemido de arrepio. –Kaulitz...
–Me chama de Bill, Sonny. –sorri. –Só Bill. –sussurrei cheio de malicia em seu ouvido fazendo-a arrepiar.
–Bill... –sorriu e me puxou pelos cabelos guiando meu rosto até o seu. –Bill Kaulitz dá pra parar de ser tão sedutor assim? –sorriu e mordi seu pescoço e ela deu um pequeno grito.
–Não, não dá. –sorri e a levantei, colocando as suas duas pernas em volta de minha cintura.
–Você é sapeca. –sorriu. –Pra um garoto que usa maquiagem. –me deu um selinho. –Que por acaso tá borrada ao extremo agora. –passou seus dedos ao redor de meus olhos, provavelmente tirando a maquiagem. –Agora melhorou, vampirinho. –beijou minha testa e eu a coloquei de pé enquanto tirava minha bermuda.
–Isso tá apertado. –sorri e a beijei novamente. –Muito apertado. –sorri maliciosamente e a coloquei na beira do riacho. –Acho que não devemos fazer isto no riacho.
–Fazer o que? –ela estava ofegante. –Nós não estávamos fazendo nada. –sorriu e mordeu meu pescoço. –Meu vampirinho. –a puxei de volta para dentro do riacho, ela me deixa insano.
–Tem razão, não estamos fazendo nada. –coloquei suas pernas em volta da minha cintura novamente. –Ainda. –afastei seu biquíni e a penetrei lentamente e ela deu um alto gemido.
–Isso tá doendo pra caramba, você é grande, tenha cuidado comigo. –sussurrou em meu ouvido.
–Desculpe. –sorri e sai de dentro dela. –Vou devagar, prometo. –comecei as entocadas bem lentas e ela começava a gemer de prazer, já estava se acostumando cada vez mais, parecia que eu estava se alargando dentro dela, era um sensação única.
–Biilll... aah! –inclinou a cabeça para tras respirando pela boca, aquela visão era muito excitante. –Bill vai mais rápido... aaah por favor. –gemia e ofegava cada vez mais.
Continuei as entocadas que já estavam rápidas e violentas, ela gemia acompanhada por mim, gemidos agudos e afinados. Eu sentia que ia chegar ao meu ponto máximo logo, já sentia uma queimação nas pernas.
–Bill eu acho que vou... aaah. –senti Sonny chegar ao seu ponto máximo, ela deu o mais alto dos gemidos e me abraçou.
Depois de mais algumas entocadas, cheguei ao meu ponto máximo. Me desmanchei dentro dela, foi uma sensação única, muito forte, acho que a melhor sensação da minha vida. Ainda fiquei dentro dela, esperando a sensação passar.
–Sonny... –a beijei. –Sonny eu estou acabado. –sorri.
–Eu também. –beijou meu pescoço. –Você foi incrível. –sussurrou em meu ouvido.
–Obrigado. –sorri. –Você também foi. –mordi seu pescoço. –Vamos pra casa, agora?
–Vamos. –sai de dentro dela e demos um gemido juntos nesta hora. –Minhas pernas estão bambas, Kaulitz. –sorriu. –Sua namorada é bem sortuda. –sorriu.
–Eu nunca transei com ela. –vesti minha bermuda. –Eu nem gosto dela, pra te falar a verdade.
–Nunca?! –arqueou a sobrancelha. –E você transa comigo, que nem sou nada sua.
–Você pode ser... –dei um rápido selinho.
–E a Mellissa?
–Vou ligar pra ela, não quero ficar com alguém que eu não goste.
–Você é doido.
–E você, idiota.
–Vai começar, Kaulitz?
–Vou terminar. –sorriu. –Me dá um beijo agora que eu termino.
–Não quero. –cruzou os braços.
–Ih, menininha malvada. –sorri. –Quero provar se você beija melhor que a Mellissa.
–Claro que sim. –bufou. –Beijo melhor, e se você transar com ela, vai ver que eu faço isso melhor também. –sorriu. –Vem cá, vampirinho. –me puxou e selou nossos lábios, mais um sentimento mais forte tomou conta de nós, o amor. O amor que havia nascido em poucos segundos, mais que no começo era apenas brigas. Eu amava brigar com ela, não sabia o porque. Peguei sua cintura e a trouxe para mais perto de mim, aquela garota me dava raiva, mais me deixava feliz ao mesmo tempo. Um amor nascido do ódio? Pedi passagem pra língua e começamos a aprofundar mais o beijo. Ela parecia feliz, mais aos poucos se deixava invadir pelo sentimento. Suas mãos agora estavam em minha nuca, o toque me deixava arrepiado. Como eu me apaixonei em poucos dias, assim? Era um sentimento tão forte já.
–Você tem razão, nenhum beijo é melhor que o seu.
–E nenhum é melhor que o seu, Kaulitz. –me deu um selinho.
–Vamos entrar agora. –sorri e saímos do riacho, e como só tinha aquela toalha que levei, nos abramos e nos enrolamos os dois na mesma.
Fomos em direção a casa, acho que já estava na hora do jantar, pois todos estavam a mesa, entramos pelos fundos para ninguém nos ver. Entramos sem fazer barulho e subimos as escadas bem lentamente, tomando todo cuidado. Entrei em meu quarto, e Sonny foi até o seu.
Depois de alguns minutos, nós dois tínhamos ficados prontos, vesti uma calça moletom e uma camisa de manga comprida, a noite estava fria, principalmente para nós que estávamos, bem... em um momento intimo na água. Penteei meu cabelo para trás, realmente eu pareço muito uma menina, sorri quando pensei nisto. Sonny usava uma short preto e uma camisa branca, de mangas longas também. Sua perna estava marcada, provavelmente meus apertões que deixaram as marcas. Seu pescoço também estava marcado, ela estava linda, e com minhas marcas pelo corpo.
–Está linda com essas marcas, Son. –beijei seu pescoço. –Minhas marcas, minhas, somente minhas. –sussurrei.
–Sim, elas são suas, Kaulitz. –sorriu. –Agora vamos comer, senão fica ruim. –me deu um selinho.
–Nossa que fria. –fiz bico.
–Ih vampirinho. –me deu um selinho mais demorado. –Vamos Bill, não seja mimado, menino lindo, perfeito. –beijou minha bochecha. –Vem, idiota, babaca...
–Ok já estou indo, nervosinha. –sorri.
Descemos as escadas e Tia Rose estava colocando os pratos na mesa, e Tom estava assistindo TV.
–Pensei que tinha sido sequestrado. –Tom falou com a boca cheia de pipoca. –E você também, Sonny.
–Ér, eu estava tocando violão e nem vi o tempo passar. –Sonny sabia mentir bem, danada.
–E eu estava no riacho, relaxando. –até demais posso dizer.
–Pensam que eu vou cair nessa ladainha do tempo da minha avó. –bufou. –Belas marcas, Sonny. –sorriu perversamente e vi Sonny corar.
–Obrigada, ér... eu vou ajudar a tia. –saiu sem jeito e foi até a Tia Rose.
–Me conta tudo, senta aqui! –Tom me fez sentar no maldito sofá. –Vamos lá, como foi? Que posição? Teve 69? Me diz, ela gemeu muito?
–Tom! –gritei. –Aff não foi nada disso. –bufei.
–E foi o que, então? –arqueou a sobrancelha.
–Eu só... –nossa que vergonha falar isso. –Nós só... você sabe... –me enrolei.
–Não, eu não sei enquanto você não contar.
–Ér... eu só tirei a virgindade dela, sabe? –fiquei corado.
–Você só fodeu ela. –bocejou.
–Aff! –arfei. –Eu e ela... tivemos o melhor momento de nossas vidas, foi isso.
–Resumindo, vocês dois eram virgens, foderam juntos e agora estão se sentindo os tals.
–Idiota! Desde quando eu sou virgem?
–Desde que... você não era virgem, Billy? –arregalou os olhos.
–Ah está bem, você me venceu, sim eu era virgem, Tom! –bufei.
–Que lindo! Meu maninho finalmente desencalhou, colocou o mini-Kaulitz em ação! Que orgulho maninho, que orgulho!
–Cala boca. –dei um estalo com a boca. –Tia, a comida está pronta? –gritei.
–Está querido, pode vir! –respondeu.
–Oba! Que fome!
–Pensei que você tinha comido a Sonny mais cedo. –sorriu.
–Ah você só pode ser idiota garoto! Que coisa!
Fomos até a mesa, e jantamos. Não pude parar de provocar minha garota, que estava sentada ao meu lado. Espero que ninguém tenha visto. Meu celular tocou e tateei a procura dele no bolso.
–Aposto dois euros que é a Mellissa. –Sonny sorriu.
–Eu aposto cinco euros que é a Mellissa pedindo dinheiro pro Bill. –Tom piscou.
–Aposta feita. –deram as mãos. –Atende essa porra, Bill, e coloca no viva-voz. –Tom bufou.
–Aff! –atendi. –Alô?
–Billy eu quero você, eu estou com saudades de você meu amor! Aaaah Billy volta pra mim, meu mozinho, príncipe meu! –aff essa voz me persegue senhor.
–Ui príncipe! –Tom me cutucou no braço e piscou o olho esquerdo. –Oi Mel. –falou próximo ao telefone.
–Oiii Tommy, tudo bem cunhadinho?
–Tudo ótimo, mais posso ficar melhor se você fazer eu ganhar uma aposta. –sorriu.
–Que aposta, cunhadinho?
–Nada, só continua falando com o Bill.
–Claro meu cunhado querido, Billy amor pode me emprestar 100 dólares? Eu vi uma bolsa supeeer fashion no shopping e eu necessito dela, bebê.
–Ganheeei! Ganhei a aposta, me deve cinco dólares, Sonny! –Tom gritou.
–Ah Mellissa eu não tenho mais dinheiro, você acabou comprando aquele colar de brilhantes!
–Bill você não me ama mais? –fez voz de choro. –Ah eu vou ficar triste.
–Pode ficar com raiva, o caralho a quatro, aliás eu queria mesmo te ligar, pra te falar uma coisa. Eu quero terminar tudo. –falei aquilo era um alivio.
–Não! Você é meu namorado, somente meu! Nosso namoro só termina quando eu quiser, tá ouvindo?
–Ah garota vai a merda, vai procurar o que fazer me deixa em paz, eu não gosto de você, e eu estou apaixonado por outra! Então vê se me esquece! –gritei.
–Bill você não vai fazer isso comigo! Não vai!
–Ele já fez, patricinha. –Sonny zombou.
–Quem falou isso? –Mellissa perguntou.
–A boca. –Sonny falou lentamente perto do telefone.
–Ah é por você que o Bill está apaixonado? Vou te matar vadia!
–Bill apaixonado por mim? Pergunte à ele, queridinha. Agora nem começa querendo me matar não, esse é o pior caminho. –gargalhou.
–Bill isso é verdade? É por ela que você se apaixonou? –Mellissa estava chorando.
–É a mais pura verdade! E o que eu sinto por ela, eu não senti por você em todo esse tempo! Ah Mellissa, se você soubesse o arrependimento que me dá ter perdido todo esse tempo com você!
–Você perdeu tempo comigo? E com essa vadia? Ah ela deve ter te seduzido, ela deve... ah Bill não me deixa!
–Mellissa, já chega! Eu cansei! Tchau! –desliguei.
–Wow! Parabéns, Bill! –Tom gritou.
–Querido, você fala daquele jeito com sua namorada? –tia me perguntou.
–Eu falava assim com minha ex-namorada, com a minha namorada eu falo diferente, né Sonny?
–E...eu?! –Sonny engoliu em seco.
–Sim, você. –sorri.
–Kaulitz... o que foi isso? –sorriu.
–Um pedido de namoro. –sorri. –Aceita?
–Ai meu Deus que orgulho do meu irmão! –Tom falou com um brilho nos olhos.
–Eu... eu... claro que aceito! –Sonny gritou e me abraçou. –Kaulitz. –sorriu.
–Oh vocês brigaram tanto, mais no final... –Tia sorriu e abraçou Sonny. –Parabéns querida, meu sobrinho é um tesouro, cuide bem dele.
–Pode deixar, Tia. –sorriu.

Postado por: Grasiele

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