quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 22 - A grande diferença

Em seguida Bill deitou sobre mim, gentilmente afastou minhas pernas, e então eu pude sentir que ele já estava dentro de mim. Segurei em seus cabelos, enquanto que ele controlava o ritmo de suas penetrações, ele fazia movimentos rápidos, retirando quase que totalmente o seu pênis de dentro da minha vagina e logo após o introduzindo novamente. Eu queria gritar, e Bill ao perceber isso colocou a blusa que antes cobria os meus olhos, sobre a minha boca.
Mas ele também não conseguia se controlar, então retirou o pano, e me beijou, assim nos calamos simultaneamente. Porém gemidos e sussurros teimavam em sair sem que pudéssemos controla-los.

Foi quando de repente a porta se abre.

(Continuação)
A porta ao ser aberta fez com que um pouco da luz vinda do corredor iluminasse o quarto, ficamos imóveis, apenas sentindo nossos corações baterem cada vez mais forte.
Bill me olhava assustado, como se esperando que eu lhe dissesse o que fazer. Mas eu também estava desnorteada, e ainda mais desesperada. Decidimos ficar ali, tentando controlar nossas respirações em silêncio, sem mover um dedo, na esperança de que a pessoa que estava a um passo de nos pegar em situação tão intima, fechasse a porta e fosse embora.
Mas isso não aconteceu:

– Camila? – disse meu pai sem entrar no quarto, apenas segurando a maçaneta da porta.

Talvez se eu o respondesse ele fosse logo embora, mas talvez não. E se com isso ele entrasse e falasse mais alguma coisa?
Se eu ficasse em silêncio, ele poderia pensar que eu já estivesse dormindo e ir embora como também caso fosse algo importante entraria e falaria do mesmo jeito. Então eu precisava pensar e agir o mais rápido que podia.

– O que foi pai?
– Você ouviu uns barulhos estranhos?

Meu coração batia ainda mais forte, quando vi que com essa pergunta Bill se segurava para não rir.

– Eu não ouvi nada não, pai.
– Por que está tudo escuro assim?

Antes que meu pai pudesse abrir mais a porta e acender a luz, eu gritei:

– Pai, por favor, eu to morrendo de dor de cabeça, deixa a luz apagada. Além do mais a luz do corredor também está me incomodando.

Eu imaginei que após toda a minha queixa de dor de cabeça ele fosse voltar a dormir, mas para o meu desespero e para o aumento da enorme vontade de rir do Bill, meu pai entra, fecha a porta e se encosta sobre ela, felizmente sem acender a luz.

– Cadê a sua irmã? – ele perguntou ao ir em direção a cama de Caroline e perceber que ela não estava deitada.
– Ela deve estar no banheiro, ou na cozinha... Pai o senhor pode, por favor, me deixar dormir. É que eu estou com muita dor de cabeça mesmo!
– Quem sabe eu lhe dando um beijo a dor não passe, igual quando você era pequena.

Ao perceber que me pai se aproximava, Bill me puxou pela cintura e juntos caímos no chão.
Eu inexplicavelmente pude entender qual era o plano dele, então voltei depressa para a cama e me enrolei em um lençol. Enquanto Bill permanecia deitado no chão.

– O que houve? – perguntou meu pai com tom de preocupação.
– Essa cama é muito pequena, pai. Foi só eu me virar pro lado e já levei um tombo.
– E que cheiro é esse?
– É chocolate... Dizem que chocolate é bom pra dor de cabeça.
– Tem certeza que é só chocolate?
– Tenho pai...
– Bom, então eu vou deixar minha filhinha dormir. – disse ele me dando um beijo na testa e se saindo do quarto.
Antes de fechar a porta disse:

– Será que eu to ficando velho? Jurava ter ouvido uns barulhos estranhos. Tem certeza que não ouviu nada Camila?
– Eu não ouvi nadinha pai, o senhor devia estar sonhando.
– Você deve ter razão, vou dormir que é melhor.

Assim que meu pai fechou a porta, Bill voltou para a cama às gargalhadas.

– “Camila você ouviu algum barulho estranho?”- disse ele imitando meu pai.
– Você ta rindo? Eu vi a morte, quando meu pai falou o meu nome.
– E quando ele entrou então... Caralho!!!! Imaginei seu pai atrás de mim com uma espingarda e eu correndo pelado pela rua.
– Você fica brincando, mas isso foi sério, ta! – disse já com os olhos cheio d'água.
– O que foi? – disse enxugando as lágrimas que caiam.
– Se meu pai pegasse a gente aqui, era capaz de ele me expulsar de casa! E nunca mais me perdoar.
– Calma, já passou... E nem foi pra tanto também.
– Você não entende... Eu não posso decepcionar os meus pais! Não posso!
– Camila ninguém é perfeito... Então porque justamente você tem que ser?

Bill então me abraçou, e começou a fazer um gostoso cafuné em minha cabeça.

– Putz, quando a coisa tava boa, seu pai resolve atrapalhar tudo!
– Mas não foi culpa minha, afinal era você que ficava gritando.
– Sei... era bem eu que gritava “Camila, vai... Camila...vai!”
– Ainda bem que você assume o que faz – eu disse rindo.
– Mas e se agora a gente ficasse bem quietinho? Quase mudos!
– Bill... agora se o meu pai nos pega não tem mais desculpa.
– Então vamos ter que dormir ?
– Bom... no meu caso, eu vou ter que tomar um banho antes. Disse me enrolando no lençol e caminhando em direção ao banheiro.

Entrei no banheiro e liguei chuveiro deixando que aquela água morna caísse sobre o meu corpo, senti que alguém me observava e ao me virar, vi Bill parado apenas me olhando. Ao ver minha expressão de surpresa, ele foi logo se explicando.

– Eu só entrei aqui porque seu pai poderia entrar de novo no quarto. Aí você já sabe o que iria acontecer, né?... Quer que eu feche os olhos? – perguntou rindo.
– Você com essa cara engana muita gente Bill! – disse pegando um pouco de água em minhas mãos e atirando contra ele.
– Você me molhou! Ah.... mas agora você vai ver só uma coisa.

Bill pegou um balde com algumas roupas de molho que estava chão e veio em minha direção ameaçando jogar toda a água que ali continha em mim. Eu acreditei que ele realmente fosse cumprir o que ameaçara fazer, então me encolhi e fechei os olhos.
Ao perceber que nada havia acontecido abri meus olhos novamente, então vi que Bill já não segurava mais o balde.
Ele rindo de mim, disse:
– Você achou que eu fosse te molhar?
– De você agora eu espero tudo Bill!
– Espera por isso também?

Então Bill me encostando na parede me beijou. Bill era uma pessoa muito doce, mas mesmo sem querer ele fazia coisas muito sexy. Trocamos várias caricias, então pude perceber que Bill já estava pronto para retornarmos ao ponto em que na vez anterior meu pai havia nos interrompido. Ele ao também perceber sussurrou em meu ouvido:
– Me espera, eu já volto.
– O que foi?
– Camisinha!
Rapidamente Bill saiu do banheiro e segundos depois retornava com o preservativo nas mãos, agilmente ele o colocou e entrou no box do banheiro.
Nos beijamos novamente e logo depois eu com as pernas entrelaçadas em sua cintura sentia nossos corpos se tornando apenas um, a cada penetração minhas costas eram pressionadas contra a parede.
A água caia sobre nossos corpos se misturando ao nosso suor.
Bill sabia como satisfazer uma mulher, minutos depois chegamos ao orgasmo juntos.
Bill gemia baixinho em meu ouvido, eu podia sentir sua respiração ofegante em minha nuca.
Aquela havia sidouma experiência inesquecivel.
Nos secamos e voltamos para o quarto. Bill vestiu apenas seus boxers e eu fiquei com uma blusa de alças e calcinha.
Deitamos na cama e nos abraçamos, minutos depois ele já estava dormindo.
Enquanto o observava pensei sobre tudo o que tinha acontecido naquele dia. Eu sabia que não poderia enganar a mim mesma, o que eu sentia pelo Bill era apenas desejo, excitação. O meu coração já tinha um dono, Tom, que apesar de não dar valor a mim e aos meus sentimentos, era o único a quem eu amava, ele nunca seria substituído.Queria poder esquecer definitivamente o Tom, apaga-lo do meu coração, de minha alma. Mas eu não tenho esse toltal controle sobre os meus sentimentos. Como eu gostaria de poder escolher a quem amar. Bill era perfeito mas com ele eu apenas tinha me deixado levar pelo desejo, agora eu já sabia a grande diferença entre transar e fazer amor.

Por estarmos cansados, acabamos perdendo a hora e fomos acordados pela minha irmã.

– Caraca, a coisa foi boa aqui!
– Que horas são? – perguntei sonolenta.
– São 5 da manhã, eu resolvi vir logo antes que o papai acordasse.

Caroline olhava ao redor do quarto, e ao ver roupas e aquele monte de doces espalhados pelo chão fazia cara de quem não podia acreditar no que estava vendo.

– Bill, acorda... já esta na hora.- eu disse acariciando seu rosto.
– Ainda está muito cedo.... – disse ele sem abrir os olhos.

– Camila, você de santa não tem nada! Eu tenho que contar isso para o papai. Ele fica me dizendo: “Porque a Camila não faz isso”, “Mas a Camila não é assim”.  Só quero ver o que ele vai dizer quando souber de tudo isso que to vendo agora.

Postado Por: Grasiele

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