terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 18

– Tudo bem, só digo uma coisa. Eu estou aqui para tudo, para o bom e para o mau. É só dizeres e conversamos à hora que quiseres. Assim que te sentires preparado diz – me que eu terei gosto em ouvir – te. – Disse olhando para os olhos dele.

– ok, obrigada! – Disse baixando a cabeça.

Eu vi os olhos do Bill demonstrarem agradecimento e vi o mesmo nos dos outros.

– Então contem – me, estão apaixonados! Que fofinho! - Disse toda animada.

– Sim, aiiiii, estamos perdidos. – Disse Gustav com uma carinha tão fofinha.

Eu vi os olhos do Tom ficarem ainda mais tristes. Mas que raio se passa aqui? Não estou a perceber nada, ele sempre anda com uma diferente todos os dias! Será que isso mudou? Quem será a felizarda? Agora estou curiosa!

– E tu? Estás tão bonita! As fotos estavam lindas? Não há namorado novo na costa? – Disse Georg. Reparei que os 4 me olhavam curiosos.

– Ah! Ainda bem que gostaram das fotos. Mas quanto a namorado, não solteirissima! Muito boa rapariga! – Disse animada. Vi os olhos de Tom mais animados, parecia que vi luz neles, que estranho, ainda ficou a sorrir para mim. Isto está cada vez mais esquesito, porque ele está a olhar para mim assim? O resto do pessoal também se está a rir para mim, mas que porra eu não estou é a perceber mesmo nada. Ok, eu vou confessar, uns meses para cá eu acho que estou a gostar a sério dele. Será que está tão evidente assim? Mas, Humm isso é impossível, eu não disse nada e não fiz nada. Para além disso, eu adoro a nossa amizade, e não faria nada para que isso acabasse. Se calhar sou eu que estou a ficar paranóica.

– Quando voltas? – Perguntou Tom

– Quando voces partirem de Nova Iorque, vou passar umas mini férias com voçes! Mas se não quiserem vou mais cedo! – Disse séria.

– NÃO, NÃO! Quero que fiques! – Disse ele tão rápido e alto que me assutou.

– Ok. – Disse sorridente.

– Bem, importas –te se eu fizer uma coisa? – Ele disse – me sério.

–Não, eu confio em ti! Ao contrário de ti que não confias em mim o suficiente. – Disse preocupada. Eles olharam – nos sem perceber o que ia acontecer a seguir.

– Eu confio em ti! Não digas isso! - Pareceu triste de repente.

– Então faz o que querias! – Disse curiosa. De repente senti as mãos dele puxarem a minha cintura e os lábios dele beijarem – me com violência. Eu tinha os olhos abertos e olhava para os restantes na sala. Não estava a perceber nada, e vi os outros a rirem – se. Por momentos deixei levar – me, fechei os olhos e coloquei as mãos no pescoço dele, e esqueci – me da vida. O que será que isto significa? Desprendemo – nos por falta de ar. Ninguém dizia nada, nem eu sabia o que pensar. Mas que desespero todo foi aquele para me beijar assim? As raparigas não vão acabar na terra! Será que é alguma aposta entre eles? Não, não pode eles não fariam isso comigo.

– Mas o que foi isto, Tom? Mas será que alguém me pode explicar o que foi isto? Só por acaso eu até gostava de perceber! Fogo, mas estás assim com tanta dificuldade em arranjar alguém? – Disse calmamente mas muito confusa.

– Ah, eu… - Disse baixando o olhar. Parecia timido. (desde quando ele é timido? Isto está cada vez mais estranho!)

– Ei calma! Eu não estava à espera! – Disse sorrindo.

– Não ficas – te chateiada, pois não? –Disse para mim curioso.

– Chatiada? Porque? Só fiquei surpreendida! Mas tu andas com tanta rapariga ao mesmo tempo, que raio foi isto? Só quero entender o motivo, mais nada! – Disse curiosa.

– Ah, o motivo, ele não te vai contar! Mas nós já sabemos! –Disse Bill animado.

– Não vai contar!? Mas porque, não mordo! Vou ter que te atirar para uma piscina gelada para contares. – Disse a rrir às gargalhadas.

– Não, aqui está muito frio! Importavas – te de conversar agora comigo a sós? – Disse sério.

Que raio se passa aqui? Ele não é o Tom que eu conheço!

– Tudo bem então vamos? – Disse calmamente.

– Vamos! – Ele pegou na minha mão com delicadeza.

Fomos para o quarto dele, entramos e sentamo – nos na varanda.

–Eu quero que saibas que não fiz aquilo com as intensões que faço com todas. Tu és minha amiga e eu gosto muito de ti. Não quero perder – te por uma atitude inpensada da minha parte! – Disse nervoso.

– Ah, Tom não há problema! Mas afinal, qual foi a intensão? E porque andas a beber tanto? Porque andas nessa vida doida? – Disse preocupada com ele.

– Eu queria tanto dizer – te uma coisa, mas não tenho coragem! – Disse mesmo nervoso.

– Oh, meu querido! Não tenhas vergonha, diz – me o que se passa para poder ajudar – te! Eu quero tanto que fiques bem! – Disse fazendo um carinho na face dele.

A neve começou a cair sobre nós.

– Eu vou dizer então. Eu gosto de ti. Pronto disse. – Desviou o olhar.

– Mas eu sei disso. Eu também gosto de ti. – Disse sem entender onde ele queria chegar.

– Não estás a perceber, não é esse gostar. Eu AMO – TE. Não consigo viver mais sem ti, estou loucamente apaixonado por ti. Eu nunca senti nada tão forte por ninguém. Acredita em mim. – Disse corado.

Parecia uma bomba que tinha explodido em cima de mim. Agora tudo fazia sentido. A vida doida, a tristeza e agustia dele quando me abraçou. Deus como não percebi antes? Eu também gostava imenso dele e de facto também já não conseguia lutar mais nem estar mais longe dele. Mas será que ele estava certo do que sentia por mim ou eu seria mais uma aventura?

– Diz qualquer coisa, não me deixes assim! Eu não aguento não saber o que pensas disto. Estraguei tudo não foi? Eu sabia! Porque não fiquei calado! – Disse triste batendo com a mão na parede.

– Calma! Queres saber o que penso? Então aqueles presentes eram teus e os bilhetes também! – Disse a sorrir convicta da minha resposta.

– Sim, mas…- Nem deixei ele acabar a frase, beijei – o com violencia do mesmo modo que ele me beijou. Até que nos sepraramos.

– Então? Chega esta resposta? – Disse divertida.

– Chega.- Disse também divertido.

– Eu também te amo muito. – Disse no ouvido dele.

Ele sorriu.

– Sabes que vim para saber o que se passava contigo. Achas que se não te ama – se eu estava aqui a atravessar o meio mundo para te ver? –Disse baixinho para ele.

– Vies –te mesmo por mim? –Disse surpreso.

– Claro. Estava muito preocupada. – Disse envergonhada.

– Ah, és tão linda! Acho que então sou o homem sortudo que o Bill disse! – Disse sorrindo para mim.

– Não sei se és esse sortudo! Cabe – te a ti perceber o que o queres desta relação! – Disse séria.

– Como não sabes se sou eu? Eu declarei – me! – Disse ele sério.

– Sim, eu sei! Mas isto é sério para ti ou é apenas mais uma aventura? – Disse séria.

– É sério e muito! Não sabes as estupidezes que andei a fazer de tão desorientado que andava sem ti! –Disse sério para mim.

– Sei, sim! Por isso andava tão preocupada. Ainda bem que estás a levar isto a sério eu estava com medo. - Disse baixando o olhar.

– Ouve com atenção. – Ele olhou – me nos olhos e pegou na minha mão e com a outra mão tirou uma caixa pequena vermelha. Abriu a caixa e tinha aneis de compromisso.

– Gabriela Fritz aceitas ser minha namorada? –Disse olhando nos meus olhos. Rapidamente fiz um sorriso gigante.

– Tens a certeza que é mesmo isto que queres? – Disse com preocupação a invadir os meus pensamentos.

– Nunca tive tanta a certeza! – Disse ele sério.

Fiz uma expressão mais aliviada e dei a resposta que ele tanto esperava.

– Claro que aceito, Tom Kaulitz. – Disse sorrindo timidamente.

Ele colocou o anel no meu dedo e beijou a minha mão e eu coloquei o anel dele na mão dele e beijei – o com carinho nos lábios. Estava super feliz, ouvimos baterem à porta.

– Ah,deve ser para irmos jantar. Deves ter fome. – Disse ele pegando na minha mão e dirigindo – nos até à porta.

– Então não veem jantar connosco? Aconteceu alguma coisa que eu deva saber?– Disse Bill animado. Ele tinha sentido a alegria do irmão.

– Claro que vamos. Eu não perder este jantar com vocês por nada. – Disse animada.

– Vamos? Talvez, mano, talvez. –Disse Tom.

– Vamos, sim! – Disse sorrindo para ele.

Chegamos ao restaurante e sentamo – nos na mesa, fizemos os nossos pedidos. Até que quando eu estava a beber a minha coca – cola…

– Espera! Agora é que reparei, que anel é esse no teu dedo? Tu não tinhas isso quando chegas – te cá! Afinal tens namorado e não disses – te nada! – Disse Georg do nada.

Eu engasguei – me, quase que morria sofucada. Credo, porque que ele pergunta isto à frente de todos. Eu vou matá – lo, é que isto de viver com quatro rapazes que são teus amigos, é engraçado mas também complicado. Eles são óptimos mas são tão ciumentos, meu deus!

– Calma, calma! –Disse Gustav e os outros estavam a rir – se.

– Vá lá, não impliquem com ela! – Disse Tom tentando ser simpático.

– Quem é o tipo? Não contavas nada? Nós queremos conhece – lo! – Disse Bill com um ar sério.

– Deixa, é melhor dizer – lhes! –Disse para Tom que se limitou a asentir com a cabeça.

Eu peguei na mão dele e juntamos as duas mãos, mostrando os aneis de compromisso. Eles logo perceberam o que se tinha passado. Bill deu um grito de excitação e começaram a assobiar.

– Não acredito nisto! Tu e ele. Ele e tu. – Disse David entusiasmado.

– É parece que sim. Agora sou comprometido. Fui apanhado. O tipo sou eu maninho! – Ele sorriu para mim e beijou – me com carinho.

– Parabéns! - Disseram os 4 para nós.

Eu encostei a cabeça no ombro dele e ele passou a mão no meu rosto.
– Ah, que bonitinhos! Minha melhor amiga é minha cunhada. – Disse Bill animado

– E se fossemos a um Bar comemorar? – Sugere Tom.

– TOM! – Repreendi – o.

– Calma, eu não vou fazer nada de mal! – Disse ele tentando tranquilizando – me.

– Ok, mas vais te comportar está bem? -Disse preocupada.

– Tudo bem, como quiseres. – Disse a rir –se.

Saimos do restaurante para o Bar na avenida principal da cidade. Começamos a beber, mas eu não me estava a divertir minimamente, estava mesmo preocupada com o que podia acontecer. Tentava dançar mas estava tão tensa, não conseguia livrar - me daquela tensão de maneira nenhuma. Até que enquanto estavamos na pista. Ouço o disparo de 3 tiros no ar, anunciando um assalto. A música parou e o dono passa todo o dinheiro que tem. O assaltante faz o mesmo a todos os que estão ali. Até que…

– Eu não te vou dar nada seu otário.- Grita Tom para o assaltante.

– Tom, acalma – te! É melhor fazermos o que ele pede. – Disse para ele assustada.

– Hum, eu conheço – te! Claro, tu és o guitarrista daquela bandinha! É melhor fazeres o que a boneca te está a dizer! – Disse ele com a arma apontada.

O Tom tenta afastar a arma, mas o assaltante sem querer aperta o gatilho da arma. O assaltante sai dali a correr desesperadamente, e ninguém percebeu onde a bala tinha acertado. Eu no momento em que vi a arma a ser apontada fiquei em panico não queria que ele o ferisse. Eu empurrei o Tom e senti algo furar a minha pele.

– Tom, estás bem? – Disse preocupada.

– Estou, aquele estupido fugiu. – Disse ele irritado.

– Tudo bem, ainda bem que não te aconteceu nada. – Começei a perceber no escuro que a minha blusa azul clara estava a ficar muito escura. De facto eu estava a sentir – me tonta, só quando vi a blusa manchada é que percebi que eu é que tinha sido atingida.

– Voces estão bem? – Pergunta Georg assustado.

– Sim. – Respondeu Tom dando – me a mão para me levantar.

Postado por: Grasiele

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