terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 13

No dia seguinte…

Ele levantou – se e assustou – se ao ver- me com o avental de cozinha e a dormir com a cadeira perto da cama dele. Ouviu a porta a abir – se e viu Bill admirado com a cena que estava ali. Ela tinha – lhe dito que ele não se preocupasse que antes de ir dormir ia verificar se o Tom estava a dormir tanquilo, mas não pensou que acabasse por adormecer ali.

– Gabriela, acorda! Vais ficar toda dorida de dormir na cadeira! – Sussurrou Bill no meu ouvido.

– Hum! Quero dormir, tou cansada! – Disse meio adormecida.

– Eu sei, mas tens que ir dormir para a tua cama, querida! – Voltou a falar no meu ouvido.

Mas desta vez não respondi, começei a esfregar os olhos e viu os dois a olhar- me.
– Bom dia! Dormiram bem? – Perguntei ainda ensonada.

– Bom dia. Sim. - Responderam os dois em coro.

– Vou fazer o pequeno almoço devem estar com fome. – Disse para eles.

– Não, nós fazemos!- Disse Tom rápidamente.

– Não, é melhor não! Não custa nada, eu faço num instante! – Disse dirigindo – me para a cozinha.

Começei a fazer o pequeno almoço e encostei – me na mesa da cozinha só estava à espera que eles viessem. Estava a ficar cheia de sono outra vez, o sono veio buscar – me sem dó nem piedade. Eles chegaram passado dez minutos chegaram à cozinha. Tom aproxima – se de mim e diz:

– Tu deves gostar de dormir em cadeiras, não é?

Eu levantei – me rapidamente e assustada.

– Onde? Quando? O que aconteceu? Onde está o fogo? Desculpe professor, eu não estava a dormir estava a pensar sobre aquilo que disse. – Disse atordoada.

Eles riam – se de mim e acabei por rir com eles.

– Vai dormir, estás cansada! Já fizes – te mais do que devias! Não acredito que pensas – te que tavas nas aulas. – Disse Gustav

– Hum, acho que já perdi o sono, para além disso tenho que ir para a faculdade.– Disse desanimada.

– Que desanimo é esse? - Perguntou Georg

– Ah, nada! Acho que foi mal acordar. – Disse sorrindo.

– Parece que sim. Mas já estás a animar. – Disse Georg

– Sim, só é preciso por o radio a tocar. – Disse levantando – me e pondo a música a tocar. Começei a cantorolar o que estava a dar na rádio.

– Já achava estranho não pores isso a tocar. – Disse Georg a rir – se.

Sorri para eles balançando o corpo ao ritmo da música.

– Ah,é verdade hoje vai ser dançar até morrer! Super battle de dança! Ao ritmo interminável vai ser muito bom! – Disse toda contente.

– Mas tu andas nisso? - Disse Gustav espantado.
– Ya, eu sou a líder de um dos grupos! – Disse olhando para o tecto com um ar sonhador.

– Para que te metes – te nisso? Se vos apanham! - Disse Georg.

– Qual é o problema? Se a polícia vier temos que correr para não nos apanharem! – Disse olhando espantada para eles.

– O problema é mesmo esse! - Disse Bill reprovando a minha atitude.

– Não se preocupem, não vai acontecer nada. Para além disso, só vai haver uma competição entre grupos de dança, no armazém.Tá tudo combinado para hoje à noite, só temos que ensaiar hoje de tarde, para dar cabo deles. - Disse toda entusiasmada.
– Então já que estás tão decidida! Qual o nome do teu grupo? – Disse Tom que era o único que estava a compreender– me.
– “Dance to the Death”, vai ser um máximo! Aqui a B – Girl e a sua crew vai esmaga – los! – Disse entusiasmada.

– Wuau, bem nunca tinha reparado, tu morres por isso! - Disse Gustav.

– Ah,claro! Mas é por uma boa causa!- Disse

– Uma boa causa? Que causa? – Disse Bill curioso.

– Ah, isso é segredo! – Disse virando – me de costas para eles.

– Segredo? Não podes ter segredos connosco sabias? – Disse Georg

– Ah, não! Porque? – Disse rindo.

– Porque…Humm…Porque não podes! – Disse Gustav pensativo.

– Ah, ok! Gostei da justificação! – Disse a rir animada.

– Mas que segredo é esse que não nos podes contar? Sabes que se não contares nós vamos torturar – te! – Disse Tom a levantar – se.

– Torturar – me ? Como? Eu vou gostar de ver isso! – acabei de dizer isto e eles levantaram – se.

– Ah, é sim! Pessoal vamos ter que torturá – la! – Disse Gustav

Eles corriam atrás de mim feitos malucos, eu corria como uma maluca pela sala em pijama. Acabei por tropeçar nuns ténis e cai no chão com o impacto acabei por fazer imenso barulho. Levantei – me rápidamente e continuei às voltas da casa mas acabei por sair disparada pelo corredor do prédio com eles atrás de mim, subi as escadas até à cobertura do prédio, onde havia uma piscina. Escondi – me atrás de um monte de cadeiras junto da piscina. Esta a começar a nevar. Distrai – me a olhar para a neve por uns segundos e senti algo quente a tocar a minha cintura. Quando virei a face vi que era o Georg, assustei – me.

– AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Gritei assustada.

– Calma, sou só eu! Agora vais ter que nos contar. – Disse ele com um olhar todo atevido.

– Ai, não vou não! – Disse brincalhona.

– Estão aqui! – Disse Bill

– Ela não quer contar! Acho que vamos ter que ser mais duros! – Disse Georg.

– Vocês só podem estar a brincar não é? – Disse

– Não estamos não! – Disse tom a rir maliciosiosamente.

Eu estava a tentar afastar – me deles, acabei por cair em cima das cadeiras, pus – me em pé e continuei a andar de frente para eles, mas dando pequenos passos para trás até que senti a mão de alguém a emprurrar – me para trás. Acabei por cair dentro da piscina que estava gelada. Senti a água a gelada a picar o meu corpo, até que voltei à superficie. A roupa pesada e isso dificultava – me os movimentos. Sai da piscina a cuspir a água e encolhi – me toda com o frio que estava.
Será que depois disto, eu vou mesmo contar - lhes qual é a boa causa?

Postado por: Grasiele

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