segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 28

NA CASA DE DUDA...


–Duuuuuda, que saudade! -Camila gritou ao me ver e correu ao meu encontro.

–Quase morri de saudade de você, sua coisa. -sorri e abracei-a.

–Também te amo. -falou sarcástica.


Dei uma olhada na sala e vi uma senhora muito bonita sentada no sofá, aparentava ter uns 40 anos, era loira, magra, da mesma altura que Tom, olhos cor de mel... Seus traços me faziam lembrar muito os gêmeos.


–Simone, essa é a Duda. -Gustav disse à mulher que sorria para mim.


–Muito prazer querida, você é realmente muito bonita. –cumprimentou-me após levantar do sofá e deu-me três beijinhos na bochecha. - Os meninos falaram muitíssimo bem de você.

–Muito prazer. -cumprimentei-a. -Ah, obrigada! A senhora também é muito bonita. -sorri.

–Por favor, eu sou mãe de dois garotões, mas não sou tão velha assim! –riu divertida. –Me chame apenas de Simone. -pediu.

–Claro, me desculpe. -pedi envergonhada.

–Não precisa se desculpar. -sorriu.

–Agora que já foram apresentadas, precisamos de um plano. -Gustav interveio.

–Quaisquer coisas que venhamos a fazer os meninos vão desconfiar... Principalmente o Tom. -Simone disse.

–Que tal se passássemos na casa deles como se fôssemos realmente para o almoço na sua casa, Simone? Podemos colocar vendas neles e seguiremos para o salão. -Camila propôs pensativa. -Pensando bem, não é uma ideia cabível.

–Espera, é uma boa ideia! Tosca, mas mesmo assim é boa. -falei sorrindo.

–Podemos dizer que a Simone quer fazer uma surpresa ou inventamos qualquer outra desculpa... Isso quebra o galho. -Gustav disse dando de ombros.

–Tudo bem! –concordei. -Eu vou subir pra tomar um banho e me vestir pra irmos buscar os garotos... Espero que o Ge consiga segurar a barra enquanto não chegarmos.

–Amiga, acho bom você caprichar porque quem vai ficar distraindo eles será você. -Camila dizia séria.

–Ah, mas porque eu? -fiz bico.

–Porque querendo ou não, fui eu quem organizou tudo por aqui com a ajuda do Ge e do Gust. -Camila disse com as mãos na cintura.

–E você tem uma pequena vantagem que todos nós não temos... -Gustav comentou.

–Não entendi, dá pra ser mais claro? -pedi.

–Eles farão qualquer coisa que você pedir, isso é óbvio! -Gustav respondeu fazendo uma cara de ‘é lógico’.

–Tudo bem, vocês venceram. –bufei girando os olhos.

–Ah, não fique brava! Não vai ser nenhum problema pra você. -Camila disse apertando minhas bochechas.

–Ahm, ‘tá. –murmurei. -Eu vou indo me arrumar então... Simone, foi um prazer conhecer você, nos vemos depois.

–Foi um prazer conhece-la também, querida!- deu-me três beijinhos. -Gustav querido, será que pode me levar pro salão? Assim aproveito e vejo se os convidados já chegaram e se está tudo em ordem.

–Claro! Meninas eu não demoro...

–Amor, não demora! Você ainda tem que se arrumar. -Camila disse após dar um selinho no namorado.

–Pode deixar.


Gustav e Simone saíram, eu e Camila subimos para nossos quartos e fomos nos arrumar para a festa dos gêmeos.
Após terminar meu banho e secar-me coloquei um vestido balonê preto de cetim na altura dos joelhos e tomara que caia, calcei um scarpin prata fosco, fiz um make não muito forte, me perfumei e desci. Quando cheguei na sala, Gustav corria de um lado pro outro com uma camisa toda amassada em mãos.

–Heeey, qual é o problema? -perguntei observando a cena e me segurando pra não rir.

–Eu preciso passar essa camisa! Ah, meu Deus. -respondeu colocando as mãos na cabeça.

–Se você parar de andar de um lado pro outro feito uma barata tonta, eu passo. -falei rindo.

–Sério? -seus olhos brilharam após meu aceno em concordância. -Você é a melhor cunhada do mundo!

–Eu hein... –murmurei fazendo careta e peguei a camisa das mãos dele.


Cerca de uma hora depois estávamos prontos, Camila parecia uma boneca, estava com um vestido de renda rosa bebê cinturado, com um colete jeans e calçava uma sapatilha branca com lacinhos, enquanto Gustav estava de calça jeans, a camisa azul claro que eu passei e um sapato preto.
Saímos de casa e fomos direto pra casa dos gêmeos.



NA CASA DOS GÊMEOS...



-Biiil, Tooom... Caras, vocês vão se atrasar! Parecem duas noivas. -Georg gritava da sala.

–Espera, não vão fazer nada sem a gente mesmo! -Tom gritou do seu quarto.

–E não estamos atrasados, são 11hs. -Bill completou a resposta do irmão.


A campainha tocou e Georg foi abrir a porta.


–Quem é? -Tom gritou.


–Sou eu Tom, e se você não sair desse quarto agora, o bicho vai pegar pro seu lado. –Duda gritou em resposta.

–Nossa Duda, assim eu gamo, hein gata. -Tom respondeu rindo.

–Você vai gamar quando meu sapato voar na sua cara. -respondeu e deu um beijo em Georg.

–Vem então. -Tom provocou.

–Ops, Tom... Resposta errada. -Camila respondeu rindo.


Duda subiu a escada um pouco irritada pela infantilidade de Tom e quase colocou a porta do quarto do Tom abaixo.


–Gata selvagem, uau você ‘tá linda. -Tom comentou boquiaberto.


P. O. V. Tom Kaulitz


Caramba, que era aquilo? Eu sempre soube que a Duda é gostosa e tudo mais, mas ela estava simplesmente linda, a garota mais linda que eu já havia visto! Oh Gott, me ajuda eu acho que vou ter um ataque cardíaco, meu coração ‘tá acelerando, o ar não circula nos meus pulmões.
A única coisa que consigo sentir é o perfume dela... Tom para com essa frescura, ‘tá até parecendo o Bill! O negócio é seduzir e partir pra pegação, o que não é nem um pouco difícil.


P. O. V. Duda

–Garoto, anda porque senão a sua mãe te mata e vê se fecha a boca pra não babar. -falei saindo.

–Hey, pensa que vai aonde? -Tom disse me puxando pelo braço.

–Tom, me solta! –mandei. -Eu vou lá ver o meu Billzinho. -fiz bico.

–Você ‘tá me trocando por ele? -perguntou incrédulo.

–Omg, Tommy eu pensei que você soubesse que não temos nada. –respondi fazendo minha melhor cara de dó.

–Tem certeza? -perguntou mexendo o piercing, começando a beijar meu pescoço fazendo meus pelinhos arrepiarem.

–Tenho. -respondi sem vontade de sair dali.

–Não é o que parece. -sussurrou no meu ouvido.

–Tom... -sussurrei e ele traçou um caminho de beijos até chegar aos meus lábios.

–Eu sei que você me quer. -falou encostando seus lábios nos meus e acabou com o espaço que havia entre nossos corpos.

–Eu não... –enfim fui beijada.

Seus lábios acariciavam os meus, nossas línguas se encontravam e movimentavam-se em sincronia. Enquanto nos beijávamos, eu segurava delicadamente o pescoço dele e ele mantinha uma de suas mãos em minha cintura e a outra na minha nuca... Por alguma razão eu não queria parar de beija-lo, estava tão bom ficar ali nos braços dele, mas em algum momento o fôlego se esvairia e teríamos que parar.


–Já teve o que queria, será que eu posso ir agora? -perguntei quando nossos lábios se separaram.

–Na verdade... Não. -voltou a me beijar.


Dessa vez seus lábios invadiram a minha boca de uma forma selvagem, sua língua entrou em contato com a minha parecendo desesperada. Tom fechou a porta com o pé e me olhou sem parar o beijo, colocou as duas mãos na minha cintura apertando com indelicadeza e guiou-me até a cama sem parar de me beijar, caímos na cama com ele por cima de mim. O clima estava ficando quente, eu segurava em suas tranças com força enquanto ele descia as mãos para as minhas coxas apertou-as, fazendo-me soltar um gemido e riu.
Parou o beijo encarando-me e mordeu o lábio inferior, sorrindo maliciosamente logo em seguida e começou a beijar meu pescoço, tal ato provocava-me arrepios e ele ria ao notar.
Tirei meus sapatos com os pés, Tom fez o mesmo com os tênis dele e continuou a me torturar com os beijos, descia com seus lábios macios pelo meu pescoço e chegava até onde o meu vestido permitia. Passou uma das mãos pelas minhas costas a fim de abrir o zíper do meu vestido... Não deixei que ele continuasse, o que levou-a a me fitar bravo. Mordi meu lábio e coloquei-me por cima dele e, quando estava prestes à começar a minha sessão de tortura, alguém bateu na porta.


–Que foi? -Tom gritou irritado.

–Eu sei que o rala e rola ‘tá bom demais aí dentro, mas chegou a hora povo. -Camila respondeu.

–Mas que droga, hein, Mila, você é broxante. -Tom bufou e eu ri.

–Desculpa! Vocês têm três minutos pra sair daí. -Camila avisou e saiu andando pelo corredor.


Em um momento de distração Tom rolou pra cima de mim, ficou me olhando e mexia no meu cabelo.



–Não foi dessa vez. -comentei rindo.

–Não tem problema... Temos muitas vezes ainda. -falou e me deu um selinho.

–Acho que não... Sabe, vai depender de como você se comportar. -provoquei.

–É difícil me comportar perto de você, mas se quer assim... Eu vou entrar no seu jogo.

–Você é quem sabe. -sorri e puxei-o para um pequeno beijo.


Tom deitou a cabeça no meu ombro e ficou cheirando o meu pescoço.


–Nós temos que ir. -falei.

–Eu não quero. -respondeu me abraçando.

–‘Tá na hora, Tom. -falei passando a mão no rosto dele.
–Tudo bem, mas eu quero uma recompensa por isso. -argumentou levantando.

–Você quer demais, garoto. -respondi pulando da cama, calcei meu scarpin e ele fez o mesmo com os tênis.

–Acha mesmo que eu vou desistir? -Tom perguntou sorrindo.

–Eu espero que sim. -respondi saindo do quarto.

–Mas eu não vou. -sussurrou no meu ouvido.

–‘Tá, agora vamos antes que nos matem.

Postado por: Grasiele

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