segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 27

Tom dormia feito uma criança, apenas de boxer e coberto por um lençol, o olhei atentamente observando suas feições e percebi a mudança em seu cabelo, agora usava tranças negras no lugar dos dreads loiros... O que o deixava mais lindo ainda. Sentei ao seu lado na cama e comecei a fazer-lhe cafuné e não demorou muito até que despertasse.

–Bom dia. -sussurrei. -Feliz ani... -Tom interrompeu calando-me com um beijo, o sabor da boca dele misturava-se ao sabor dos morangos e da maçã que ainda estava presente em minha boca.

P. O. V. Tom Kaulitz
Eu fiquei tão feliz de acordar e poder ver a Duda, poder sentir o cheiro que só ela tem. Apenas quando a vi percebi que, inconscientemente, estava morrendo de saudade... Saudade dos beijos, do sorriso, da forma como me tratava, de tudo.
Não consegui me controlar e a beijei com desespero, precisava tê-la em meus braços, sentir o seu corpo junto ao meu... Eu sentia que poderia acabar enlouquecendo se não o fizesse.

P. O. V. Duda

Tom deitou seu corpo seminu sobre o meu sem desgrudar nossos lábios um segundo sequer. Daquela vez era um beijo diferente, como se ele estivesse sedento, desesperado... Ele acariciava meus cabelos, enquanto eu segurava suas tranças.

–Adoro morangos... –comentou roçando seus lábios nos meus e mordeu meu lábio inferior. -Pensei que não chegaria a tempo. –disse um pouco ofegante, mudando totalmente de assunto.
–Mas eu consegui. -acariciei seu rosto.
–Fico feliz que tenha voltado. -deu-me um selinho. -Senti saudade. –sussurrou e sorriu.
–O que? –o olhei um pouco abobalhada pela “confissão”. -Tom Kaulitz com saudade de mim? –arqueei as sobrancelhas. -Sinto-me honrada. -brinquei.

–Ah Duda, eu ‘tô falando sério... Eu senti mesmo sua falta. –confessou mantendo seu olhar preso ao meu.

–Omg, que bonitinho. –apertei sua bochecha e dei-lhe um selinho.

–Senti falta do seu corpo e do seu beijo...

–Eita, ‘tava demorando! Você só pensa em sexo, garoto? -fiz bico.

–Tendo você comigo, é meio difícil não pensar. -mexeu o piercing.

–Isso, vai pensando, porque você não vai ter nada comigo tão cedo.

–Você é má... -fez bico. -Não sentiu nem um pouquinha de saudade de mim?

–Hm... -fingi pensar e ele olhava pra mim com carinha de coitado. –‘Tá bem, eu admito! Mas só um pouquinho.

–Só um poquinho? -deu-me um selinho.
–Só um pouquinho. –concordei dando-lhe um selinho demorado e acabei me descontrolando... Quem não se descontrolaria? Acho que na situação que eu estava, qualquer garota faria o mesmo!

Beijei-o num impulso, de certa forma tudo nele me deixava envolvida a ponto de não conseguir resistir. Estávamos tão colados que a qualquer descuido meu estaríamos fazendo coisas a mais do que apenas beijar... Eu precisava parar antes que fosse tarde e eu não queria me entregar tão fácil! Sim, eu sou teimosa e orgulhosa, ainda mais se tratando de ter um caso com o cara mais fogoso e galinha da Alemanha.
Normalmente as garotas se rendem à esse tipo de cara, mas eu sou diferente e não mudo de ideia até que esteja na cara dele que não aguenta mais ficar sem mim... Má? Sim, eu sou um pouco.

–Agora eu preciso ir... -falei parando de beijá-lo.
–Ir pra onde? –perguntou me encarando fixamente depois de prender seus dedos em meus cabelos.
–Dar os parabéns pro seu irmão. -respondi o tirando de cima de mim.
–Ah, não! Fica aqui. -pediu me prensando contra o colchão e beijando meu pescoço.
–Tom, por favor. –meu pedido saiu em forma de gemido, não pude evitar. -Se não você vai ficar sem presente. -sorri maliciosamente. Mal sabia ele que o presente não seria nem de perto o que ele imaginava.

–Chantagista. –roçou seu nariz no meu e mordeu minha bochecha de leve.
–Omg, tadinho. –ri debochada. -Agora sai de cima de mim.

–‘Tá bom. -bufou.

Saiu de cima de mim, levantei da cama e fui em direção à porta.

–Hey, espera! -pediu.
–O que? –perguntei confusa e ele caminhou na minha direção.
–Meu beijo. -sorriu e me beijou novamente.

Soltei-me dele e fui pro quarto do Bill, a porta estava encostada, empurrei-a e vi meu anjo dormindo serenamente. Ele estava vestido apenas com uma bermuda branca e no lugar do seu cabelo liso, usava dreads negros com pontas brancas.
Ajoelhei-me ao lado da cama e acariciei sua face, o que acordou-o, inspirou o ar lentamente, abriu os olhos e me encarou exibindo um lindo sorriso.

P. O. V. Bill Kaulitz

Acordei ao sentir mãos macias e delicadas acariciarem meu rosto, puxei o ar lentamente pelas minhas narinas e senti cheiro de jasmins, o qual eu ansiava sentir. Abri meus olhos lentamente, encontrei meu anjo me olhando e exibi o sorriso mais bonito que pude... Era tão reconfortante saber que a garota que eu amo estava ao meu lado. Duda estava linda, como sempre, beijou-me a bochecha e desejou feliz aniversário. Com certeza, seria o melhor de todos! Há melhor presente do que despertar e ver um anjo sorrindo apenas para você?

P. O. V. Duda

–Feliz aniversário, meu anjo. -beijei-lhe a bochecha.
–Obrigada! –sorriu e bocejou em seguida. -Não sabe o quanto senti sua falta! –declarou sentando-se na cama.
–Eu quase morri de saudades. -subi na cama me sentando ao seu lado.
–Ter você aqui é o melhor presente que eu poderia receber. -sorriu e me abraçou.

Ficamos abraçados, enquanto eu acariciava seus cabelos, pouco tempo depois Tom abriu a porta do quarto sorrindo lindamente.

–Bom dia maninho! -Tom desejou entrando no quarto já vestido. -Feliz aniversário! -atirou-se na cama enquanto felicitava o gêmeo.
–Bom dia pra você também! -Bill desejou enquanto me soltava do abraço. -Feliz aniversário!

Os dois puxaram-me para um abraço e me senti extremamente feliz por estar entre as pessoas que eu mais amava, que tinham mudado a minha vida.

–Eu amo vocês. -Bill declarou com a voz chorosa.
–Eu também te amo. -Tom e eu respondemos em uníssono.

Separamo-nos e deitamos na cama, fiquei entre os gêmeos, cada um deles segurando uma de minhas mãos.

–Você hein, Duda! É uma pestinha. –Tom comentou acabando com o silêncio que havia se formado.
–Pensávamos que não viria pro nosso aniversário! -Bill murmurou.
–Mas eu vim... Acharam mesmo que eu perderia esse dia, mesmo o Tom sendo um chato? -brinquei.
–Ah, não mente! Eu sei que você não me acha chato e até me ama. -Tom resmungou.
–Convencido. –girei os olhos e mostrei a língua.

–Quem mostra língua pede beijo. –disse e ameaçou me beijar.

–Ah, Bill me salva desse pervertido. -pulei em cima de Bill e ele passou os braços ao meu redor.

–Sai pra lá pervertido, deixa o meu anjo em paz. -Bill mostrou a língua pro Tom. -E não me venha com essa ladainha de quem mostra a língua pede beijo, eu sou macho e te parto a cara se tentar me agarrar. –tentou manter-se sério, mas logo riu.

–É isso mesmo! Ninguém vai agarrar o meu magricelinho sexy. –concordei fazendo bico.

–Vocês estão me excluindo? -Tom perguntou fingindo indignação. -Vocês não me amam mais, é isso?

–Ah Tom, o problema é que você não respeita a nossa relação. -brinquei.

–É, você é muito egoísta. -Bill entrou na brincadeira.

–Prometo que vou tentar me controlar. -fez bico.

–Então vem cá. -fiz sinal pra que ele se juntasse à mim e ao Bill.


Tom se deitou por cima de mim e eu fiquei no meio do “sanduíche”, o coitado do Bill ficou esmagado.



–Sabe Duda... -Tom começou após um suspiro.

–Você é tão importante pra gente! -Bill completou.

–E vocês são minha vida.


Ficamos mais alguns minutos deitados na cama, depois Bill levantou para fazer sua higiene matinal e descemos pra tomar café. Os G’s cumprimentaram os gêmeos e tomamos café.
Gustav e eu fomos pra minha casa, Ge permaneceu na casa dos gêmeos com a missão de mantê-los lá até às 11hs...


Postado por: Grasiele

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