segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 29

 Tom tentou descer as escadas abraçado à mim, mas a tentativa foi frustrada porque eu não o deixaria me expor como um troféu. Todos estavam na sala nos esperando, Bill foi até a escada e estendeu a mão para que eu pegasse e me puxou para um abraço.


P. O. V. Bill Kaulitz

Eu entrei em transe quando vi aquele anjo descendo as escadas, ela estava tão linda naquele vestido preto! Não resisti muito tempo e fui ao encontro dela, eu queria sentir o seu cheiro doce, queria poder tocar a sua pele macia... O melhor presente que eu poderia ganhar estava em minha frente, sorrindo lindamente pra mim.
Eu pensava seria e constantemente em me declarar pra ela, falar tudo o que sentia, só precisava de um momento certo... Quando é que eu teria coragem?



P. O. V. Duda




–Muito bonito, não? -Camila olhou-nos com repreensão. -Enquanto vocês ficam lá em cima tentando uma aproximação mais íntima, nós ficamos aqui embaixo esperando.

–Ahm, quem vocês estavam esperando? -perguntei fazendo-me de desentendida e me soltando parcialmente de Bill.

–Oras, você e o safaTom. -Camila respondeu na maior naturalidade.

–Eu não acredito, Duda! -Georg apareceu do nada.

–Ah, Gott! Que susto. –brinquei colocando a mão sobre “o coração”, fingindo surpresa.

–Além de me trair com isso daí, insinua que sou feio? -Georg olha na direção de Tom com desdém.

–Hey, se não se lembra, somos um quarteto... -Tom disse brincando.

–Dá pra parar com a palhaçada? -perguntei irritada. -Acho que já estamos bastante atrasados.


Todos me olharam surpresos pela forma como eu havia falado, mas eu estava ficando com raiva por estarem me rotulando, controlando e julgando... Não preciso que ninguém me diga o que fazer, sou maior de idade e sei me virar.


–Então, vamos. -Bill disse abraçando-me de lado e me encaminhando até a porta.

–Vamos no carro de quem? -Gustav se pronunciou.

–No meu. –falei. -Tem espaço pra nós seis.

–Eu vou dirigindo. -Georg disse.

–Tudo bem, mas toma cuidado. -avisei entregando-lhe a chave. -Se acontecer alguma coisinha que seja com meu carro, pode se considerar um homem sem chapinha.

–Mein Gott, Tom o que você fez pra ela estar tão azeda assim? -Georg perguntou rindo e lancei um olhar de poucos amigos em sua direção.

–Nada, absolutamente nada. -Tom respondeu curto e grosso.

–Que tal parar de papear e irmos logo? -Camila brigou.

–Tudo bem, vejo que hoje não é um bom dia. -Bill comentou após suspirar.

–É um ótimo dia meu anjo... É só o atraso que está nos deixando nervosas. -falei.

–Nervosas por quê? -Tom perguntou desconfiado.

–É po-porque nós queremos conhecer a mãe de vocês, Tom. -Camila mentiu.

–Você mente muito mal, amor. -Gustav disse disfarçadamente enquanto sorria.

–Queria que eu dissesse o que? -Camila perguntou em um sussurro.


Entramos no carro, na frente foram Georg e Gustav e atrás Tom, eu , Bill e Camila. O salão de festas não era muito longe, então aproveitei quando o Ge parou na sinaleira pra vendar os gêmeos.


–Então, agora a diversão começa. -falei com as vendas nas mãos.

–Hm... O que você pretende fazer? Um joguinho erótico? Adoro mulheres criativas. -Tom disse e eu o acotovelei nas costelas.

–Dá pra parar com a brincadeira Tom? –perguntei tentando me manter séria.

–Bem que a Duda queria fazer um joguinho com vocês dois, mas vendar vocês faz parte de uma surpresa. -Camila comentou e a fuzilei com os olhos.

–Surpresa? -Bill perguntou sorrindo feito criança. -Adoro surpresas. -bateu palminhas freneticamente.

–Ok, eu preciso venda-los, por favor colaborem. -pedi rindo da cara de idiota que o Tom fazia.

–Tudo bem, se você prometer usar essa venda mais tarde pra alguma coisa mais útil. – o mesmo comentou mexendo no piercing.

–Pode deixar que eu vou saber usar... -falei irônica, só se for pra calar a sua boca.


Vendei os gêmeos e Georg dirigiu até o salão sem muita demora. Ao chegarmos, avistamos Simone e alguns seguranças no portão à nossa espera.


–Vamos fazer o seguinte: Ge abre a porta e ajuda o Tom a descer, enquanto o Bill vem comigo. -ordenei segurando a mão macia de Bill.

–Ah, não Duda! -Tom protestou fazendo bico. - Porque que eu tenho que ser guiado por essa coisa?

–Porque sim e não discute comigo.


Descemos do carro e o salão estava silencioso, com certeza alguém havia pedido pra que o silêncio fosse absoluto, já que os gêmeos não poderiam desconfiar de nada. Bill e eu caminhamos lentamente até a entrada, nos juntamos ao Tom instante antes de entrarmos no pequeno e confortável salão... A decoração estava como eu havia planejado: malhas pretas e pratas davam um ar moderno às paredes. Havia um pequeno bar com banquetas à sua volta, puffs brancos por toda a parte, pequenas mesas colocadas pelo salão, uma “mesa” onde estava o DJ, a pista de dança no meio do salão e uma mesa cumprida ao fundo onde estavam os mais variados tipos de doces.


–Bem, meninos, podem tirar as vendas. -avisei.

–Uau. -Bill comentou ao avistar a decoração e seus olhos brilhava,.

–Noossa. -Tom comentou ficando boquiaberto.

–Feliz aniversário, meus amores. -desejei e beijei as bochechas de ambos os gêmeos.

–Meus filhos amados, feliz aniversário! -Simone desejou seguindo na direção dos filhos e abraçou-os.


Deixei-os nos braços de Simone e fui andando até o bar, onde me sentei em uma das banquetas e fiquei observando a festa... Estava tudo como eu havia planejado, estavam presentes poucos convidados, pois não seria uma festa grande, a maioria eram familiares próximos, amigos e o pessoal da equipe de staffs da banda.
Pedi um Martini ao barman e logo Camila se juntou a mim com um sorriso gigante no rosto.


–Que foi Camila? -perguntei sorrindo e ela me encarou com dúvida. - Porque essa cara de abobada? Digo, porque essa felicidade toda?

–Ah, como você me ama, hein! -fez bico e girou os olhos. - É que eu tenho uma notícia pra te dar...

–Mas então conta! –pedi e minha amiga balançou a cabeça negativamente. - Ah, por favor, não seja má, você sabe que sou curiosa!

–Eu conto, mas não aqui e não agora. –respondeu por fim.

–Tudo bem, você que sabe. -dei de ombros e o barman entregou-me a bebida.

–Sabe que horas são? Você vai entrar em coma alcoólico qualquer hora. -Camila me repreendeu.

–O que é que tem à ver as horas com a bebida? -perguntei rindo.

–O que tem é que você nem almoçou. -Camila respondeu bufando.

–Ah, é só uma dose pequena e daqui a pouco os garçons começam a servir aperitivos. -fiz bico e tomei um gole do Martini. -Quer? -ofereci.

–Não, obrigada.

–Ih, o que você tem pra ficar negando bebida, hein? -perguntei desconfiada.

–Nada... Eu só não estou com vontade! –murmurou em resposta. -O que achou do salão? -desconversou.

–Ficou perfeito! -sorri.

–Viu só como os meninos ficaram felizes? Parecem duas crianças! –comentou rindo e apontando na direção dos gêmeos.

–É tão bom poder vê-los felizes...

–Aham, achamos você. -Bill interrompeu a conversa.

–E já está bebendo? Uh, você definitivamente faz o meu tipo, gostosa. -Tom disse rindo e colocando o braço sobre meus ombros.

–Tom, querido, não se anima muito. -falei séria.

–Má. -fez bico.

–Quer dizer que foi você que planejou essa festa surpresa pra nós? -Bill perguntou sorrindo.

–Em parte sim. -respondi.

–Foi ela sim! -Camila se intrometeu. - Ela planejou tudo sozinha.

–Mas você e os meninos me ajudaram. –protestei.

–Quer dizer então que vocês três nos enganaram o tempo inteiro? -Tom perguntou olhando sério pra Camila. -E você apronta mesmo estando longe. -disse olhando em minha direção ostentando um sorriso divertido.

–Ah, foi por uma boa causa, Tom. -Camila defendeu-se.

–Tudo bem, cunhadinha. -sorriu.

–Ahm, você tem uma irmã, Camila? -perguntei irônica fazendo ela e Bill rirem.

–Não que eu saiba. -respondeu e Tom nos olhou com raiva.

–Vem Bill, vamos dançar. -puxei-o comigo e deixei Tom a ver navios como naquela vez na boate.


Fomos pro meio da pista, o DJ colocou Sweet Dreams da Beyoncé.


–Eu amo essa música. -comentei puxando Bill pra dançar comigo.


Dançávamos em sincronia, como se fôssemos um só.


My guilty pleasure I ain't goin' nowhere
Meu prazer secreto, eu não vou a lugar nenhum

Baby, long as you're hereQuerida, enquanto você estiver aqui

I'll be floating on air
Eu estarei flutuando no ar

You can be a sweet dream or a beautiful nightmare

Você pode ser meu doce sonho ou um lindo pesadelo

Either way, I don't wanna wake up from you
De qualquer jeito, eu não quero acordar de você

P. O. V. Bill Kaulitz

Eu não sabia o quanto poderia aguentar, a tinha em meus braços, estava sentindo seu corpo colado ao meu, sua respiração juntava-se à minha e podia ver seus lábios movimentarem-se à cada verso da música. Seria aquele o momento certo pra falar à ela o que eu sentia?

P. O. V. Duda

–Duda, eu preciso falar com você. -Bill sussurrou no meu ouvido.

–Pode falar, o que foi? -perguntei encarando-o.

–É que...

Postado por: Grasiele

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