quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eight Numbers - Capítulo 4 - Meu mico, mico meu

No dia seguinte, como de costume, não resistindo contei tudo pra Bruh.
-de onde você tirou essa idéia? –diz Bruh arqueando uma sobrancelha.
-não faço idéia, e já estou arrependida, devia ter negado e pront... –fui interrompida por Bruh.
-devia ter DADO e pronto...Luísa, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar e pra você caiu um Deus minha filha, aproveita. –falou segurando meus ombros e me olhando como uma maníaca.
-mais ele nem vai me ligar. –falei me afastando e abrindo os braços tipo ‘acorda’ -e se ligar...bom...se conseguir o numero..a...porque é que eu to discutindo isso...ele é um galinha, pra que vou dar corda, pra ele? Pra que eu dei corda pra ele? Isso é ridículo. –falei pra mim mesma, assentindo negativamente com a cabeça, feito uma louca.
-sim isso é ridículo, fica ai enrrolando um Deus daquele, isso é maldade...loucura... onde já se viu. –diz bruh, semicerrando os olhos.
-onde já se viu, onde já se viu...você lembra de quem estamos falando? TOM KAULITZ meu bem, o rapper putão...esqueceu é? –falei meio alterada. -ontem ele cismou comigo, amanha ele cisma...sei lá...com você. –completei já mais calma, citando um exemplo.
-ai Tom cisma comigo. –diz Bruh viajando com o olhar perdido e cara de tarada, enquanto eu a olhava assustada, revirando os olhos em seguida.
-Bom, a questão é que, com esse história de numero de telefone por £$ 4000 em meio a essa crise financeira. –falei rindo. -eu me livrei dele, pelo que parece. –falei dando de ombros tentando demonstrar, total desinteresse por ele, e alivio por tal feito, porém sem sucesso, não convencia nem a mim mesmo desse alivio.
Bruh me olhando assentio negativamente com a cabeça, dizendo em seguida.  -Deus da asas a cobra.
-bom deixa eu voltar lá pro setor de social, depois agente se fala. –completou batendo uma palminha e saindo em seguida me ‘jogando’ um beijo.
-ok. –falei dando um sorrisinho desanimado.
Fiquei um bom tempo olhando pro nada, feito uma louca, perdida em meus pensamentos, ‘meus porques’.
“Porque esse idiota cismou comigo? porque fica atrás de mim? Justo de mim? Porque eu to enrrolando ao invés de ter persistido no fora que eu dei?... Porque ele tinha que ser tão lindo?” –fiz um bico. “ Assim fica mais difícil né...DEUS” –olhei indignada pra cima. “e porque eu to perdendo meu tempo pensando nele?” –semicerrei os olhos. “ Nesse idiota, que deve estar atacando outra agora e nem vai aparecer...nem quero que apareça,” –dei de ombros. " melhor assim, melhor mesm..” –meus pensamentos foram interrompidos por um dedo cutucando minhas costas.

-com licença...poderia me mostrar umas blusas nesse estilo?! –disse Gustav  dando uma puxadinha na blusa que estava usando.
Ele usava uma camiseta do Metallica, bermuda preta tênis e um óculos super charmoso “ooooun ele é a pessoa mais fofa que já vi em toda minha vida” pensei com cara de retardada –claro por aqui. –falei saindo do transe ao ver sua cara de confuso.
Mostrei-lhe varias blusas e algumas calças, ele não provou nenhuma, apenas separava e ia olhando os preços, até que um cara segurando uma blusa e uma nota “provavelmente veio trocá-la” –pensei.  se aproximou de Gustav o atrapalhando na conta. Ele era alto, magro, com os cabelos presos feito um rabo de cavalo com alguns dreads brancos “Gustav, Bill...que isso?! Transferiram a reunião do TH do estúdio pra uma loja de roupas ” -pensei o olhando de lado, Bill assentio com a cabeça me cumprimentando, fiz o mesmo e continuei a ajudar Gustav a separar as roupas.
-Gustav, você por aqui. –disse Bill cumprimentando Gustav e ficando entre nós, porém mais pra trás.
-é...to fazendo umas comprinhas. –responde fazendo uma expressão de “lembra?!” para Bill que em seguida me olhou e sussurrou para Gustav quase que inaudível . –aah é ela?! Em seguida fazendo um bico e arqueando as sobrancelhas como que em um sinal de aprovação  –voltei minha ‘atenção’ pras roupas totalmente confusa, pensando “ela é eu?! mais eu o q..?” quando fui surpreendida por um apertão em meu bumbum.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAH MAIS OS KAULITZ SÃO UNS TARADOS MESMO HEEEEEEEEEEIN?! –gritei  meio que rodando a baiana chamando a atenção de todos que se encontravam no setor. –e assim me deparando com Bruh me olhando perplexa segurando o riso.
-a sua cachorra foi você. –sussurrei a olhando com cara de demônio e em seguida olhando pro Bill que estava em choque mais vermelho do que a blusa que estava em suas mãos enquanto Gustav ria da situação.
“meu Deus, por favor,  me leva a-go-ra” pensei afundando meus dedos nas roupas que segurava. -ai Bill...m me deslcupe...ai que vergonha, desculpa. –falei em seguida, sem olhá-lo, toda atrapalhada entregando as roupas nas mãos de Gustav, saindo em seguida , puxando Bruh comigo.
-O que é que deu em você, hein vaca alemã? –falei ainda tremendo e vermelha de vergonha.
-a culpa foi toda sua que se mexeu bem na hora que eu estava prestes a dar uma apalpada na bundinha do Bill....aposto que ele é falso magro, deve ser uma delicinha. –ela falou rindo e na maior naturalidade.
-você tem problema né?! –falei pasma.
-e mais uma vez fui broxada bem na hora. –resmunga ignorando meu comentário.
-você é louca FATO...vai lá mostrar pro Bill onde ficam mais modelos daquela blusa. –falei tentando dar um rumo na vida. -acho que ele veio trocar. -falei pra mim mesma. -e eu não vou ter mais coragem de olhar na cara dele e...
-e respira meu bem. –disse Bruh com os olhos arregalados.
-e vê se si controla sua tarada. –completei alterando a voz e apontando o dedo em sua direção enquanto me dirigia a Gustav novamente. Ele que pegando mais uma blusa perguntou. –já deu £$ 500,00?
–já passou. –respondi estranhando.
-hm....dane-se ele paga. –falou pra si mesmo dando de ombros.
-mais alguma coisa? –perguntei mais confusa ainda. Ele apenas assentio com a cabeça que não, fazendo um bico suuuper fofoo. 
-ok. –falei derretida com cara de retardada o encaminhando até o caixa e saindo do setor em seguida.
Estava andando pelos corredores de um dos setores até que fui cutucada por Gustav. “que mania chata” –pensei.
-oi. –falei oferecendo-lhe um sorriso.
-o numero. –falou batendo o dedo na nota fiscal.
-hum? –falei sem entender, ainda estava lesada pelo mico que paguei.
-o numero de telefone pro Tom. –falou pegando uma caneta no bolso.
“até tu brutos” pensei indignada semicerrando os olhos. -a mais quem comprou foi você...  –fui interrompida por Gustav.
-mais com o cartão do Tom. –falou abanando o cartão, batendo assim em meu nariz. –Opah..desculpa. –falou rindo enquanto eu esfregava meu nariz.
-ele não pode vir então pediu pra mim....ai vim né, gastar dinheiro alheio...e fazer um favor, claro. –completa com cara de “eu to rindo mais é sério”.
-hm. –falei fazendo um bico e pegando o papel pra anotar o numero. -ta aqui. –falei o entregando.
-ok linda, valeu...amanha ele ta de volta. –falou com um sorriso de lado em seguida acenando com a cabeça e indo embora.
“ooooun que fofinho...fofinho o cacete...homem é tudo igual mesmo aff” pensei fazendo cara de criança birrenta.

Postado Por: Grasiele

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