quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eight Numbers - Capítulo 8 - Shopping for me?!

No dia seguinte já ao abrir a loja, Bruh me fez ‘fazer um relatório’ dos dias anteriores, já que não tivemos tempo de conversar.

-cara, isso é surreal, porque vocês não se assumem logo? Ficam nesse joguinho doido?! –disse Bruh indignada.
-que assumir? Assumir o que? Ta doida. –falei brava. -agente não tem nada não, ele é que é um tarado. –completei.
-aaah ta, só ele...’que foi Tom ta com medo? ‘–Bruh falou tentando me imitar.
-foi brincadeira. –falei boquiaberta. - brincadeira idiota, impensada, eu sei, mais... –fui interrompida por Bruh.
-mais nada, vocês estão perdendo tempo cara, que coisa, isso deve ser no mínimo excitante pra vocês estarem nessa enrolação, ta na cara que nasceram um para o outro. –completa.
-aaain Bruh, para de falar asneiras, não te conto mais nada. –falei fazendo um bico de lado.
-você não é nem doida. –disse debochada. –até que esse “novela” ta divertida. –diz rindo e fazendo sinal de aspas no “novela” –não que eu concorde com a enrolação, mais ta engraçad... –Bruh foi interrompida por July.
-queridas, vocês não são pagas pra conversar. –disse July se aproximando.
-é, isso agente faz de graça. –Bruh disse de costas pra July, praticamente inaudível mais pude ler seus lábios, me segurei pra não rir.
-então né...deixa eu ir pro meu setor. –falei batendo uma palminha e saindo.


A loja estava bem tranqüila, então fiquei uns 7 minutos vagando pelos corredores de araras.


Moreeeena. –disse Tom chegando de repente, todo animado carimbando um beijo em minha bochecha.
-ai que susto! –falei me virando pra ele.
-nem vem, que eu sou bonito.  –brincou, falando nada mais que a verdade.
-mais então....falei com a azeda da July, que queria que você provasse umas roupas, porque você tem o perfil parecido com o de uma prima minha e queria escolher um presente pra ela e bla bla bla... que se você provasse seria mais fácil pra mi...
-mais que porra é essa menino? Do que é que você está falando? –o interrompi mais perdida do que filho da puta no Dia dos Pais.
-posso terminar?
-deve.
-com essa desculpa agente pode comprar roupas pra você, no seu horário de trabalho, mesmo, já q...
-comprar roupas pra mim? Pra que? –falei ainda não entendendo nada.
-ca-ram-ba...depois sou eu que interrompo né?....continuando...‘agente’.. . –falou apontando apenas pra ele. -...vai escolher seu look pra hoje a noite.
-hoje a noite? Tom, você bebeu?
-tadinha, tão nova, tão esclerosada. –falou assentindo negativamente com a cabeça e levando um tapa meu, em seu braço em seguida.  -você vai pro show da banda, esqueceu? –completou.
-bom...-falei me lembrando da conversa de ontem. –pra falar a verdade, achei que você tava zoando. –falei fazendo um bico e arqueando as sobrancelhas.
-que zoando, eu sou um homem sério. –disse me fazendo rir.
-ta, mais...EU TENHO roupa, não se preocupe.
-não quero saber. –disse me puxando pro setor feminino. –eu não sei mais o que comprar Luísa, ajuda um pobre coitado a conquistar mais um número. –disse desabafando.
Fiz um bico de lado o olhando com dó.
-mais Tooom..., não quero que compre nada pra mim, eu vou ficar com vergonha, não quer...
-não tem querer. –disse ainda me arrastando.
-é sério Tom, não quer... –insisti sendo interrompida novamente por Tom, ignorando minha suplica.
-o que acha desse vestid...não, vestido pra um show de rock, não deve ser lá muito confortável, apesar de que eu poderia ver suas pernas, né?! Você tem pernas? Só te vejo de calça social. –diz rindo e dialogando com sigo mesmo.
-eu to aqui sabia?! –falei indignada semicerrando os olhos.
-claro morena! –ele diz me ‘analisado’  e em seguida passando um olhar fixos nas araras e andando até elas.
Escolheu varias roupas, calças e blusinhas lindas, pediu minha opinião só em algumas...folgado, até parece que vou levá-las.
-prova esse aqui. –Tom pediu fazendo cara de anjo, me entregando um corpete.
-Tom, eu não quero que compre nada pra mim, seu teimoso. –falei franzindo a testa.
-eu já falei que é uma desfeita muito grande, recusar um presente, sua teimosa.
-é...eu já ouvi isso antes, e olha onde chegamos. –falei abrindo os braços.
-vai lá, vai. –diz me virando e empurrando pro provador. –to esperando aqui. -disse sentando no sofá.
-taa, né. –falei indo contrariada e analisando o corpete escolhido. Ele era realmente lindo, mas não era muito a minha cara, era ‘fatal’ demais...um decote enorme, que deixou meus seios 3x maiores,era  preto, com uma camada cinza escura, com detalhes pretos, que se entrelaçava na frente, por isso não precisei de ajuda para colocá-lo.


-pronto. –falei saindo arrumando meu cabelos, enquanto Tom me olhava boquiaberto.
-UAAAU –disse meio sem ar. -por isso essa demora! Você tirou uma costela é? –disse com os olhos arregalados.
-que??? –falei confusa.
-que-cintura-fina. –falou ainda boquiaberto.
-ai Tom, vai cagar. –falei sem graça.
-não, pode tirar, esse não!  –falou cruzando os braços e assentindo negativamente com a cabeça.
-porque não? –perguntei sem entender .
-porque todo mundo vai ficar olhando. –falou com cara de “é óbvio”  -ta muito gost...bonita... –falou fazendo “peitões” com as mãos ,me fazendo os cobrir imediatamente com meus cabelos.
 -mais...não quero que fiquem olhando, o Gustav, o Bill, O-GEORG. –falou arregalando os olhos lembrando de que seu amigo é tão tarado quanto ele.  –nããão, essa não...falou me jogando uma blusa mais folgada, depois de um verdadeiro piti, de expressões, como se fosse meu namorado.
-que ridículo Tom, eu vou com o que eu quis...


“Hab gehört, ich hätte die Allüren eines...”


fui interrompida por Sammy Deluxe..no toque de celular de Tom, enquanto o mesmo, procurava o celular em seus bolsos gigantescos.Assim que o encontrou, fez sinal com a mão me pedindo licença e foi atender.


-Lu, tenho que ir pro sound check. –disse Tom voltando. -escolhe uma dessas ou todas....menos o corpete...quer dizer. –fez uma pausa pra pensar. - se for usar comigo ai pode, mais só comigo. –diz sorrindo de lado. -mais tarde mando um motorista vir te buscar.
-ah não Tom, eu preciso ir pra casa, tomar banho me arrumar e tal, deixa que eu mesma vou, não se preocupe, Tchau.
-vai pra onde? –ele perguntou.
-pro show, tapado. –respondi.
-a onde? –insistiu.
-aaah...não sei, você ainda não falou. –falei inclinando a cabeça fazendo uma carinha fofa.
-ok..teimosa, sabe onde fica o Große Freiheit 36?
-perto da Reeperbahn? –falei arregalando os olhos.
-...é. –falou sorrindo. –você já foi lá? –perguntou debochando.
-CLARO QUE NÃO. –falei brava, já que aquela avenida era cheia de...’casa de tolerância’ como dizia minha tia.
-calma, to falando do Große Freiheit 36. –falou rindo.
-aaa bom...não. –falei pensativa. –só ouvi falar,mais o taxista saberá.–falei sorrindo.
-fazer o que né- disse fazendo um bico de lado. –bom, então quando chegar lá, vai ter um segurança meu na porta te esperando com o crachá te dando acesso vip ok?!
-uii que chique. –brinquei.
-ta pensando o que? Tratamento de senhorita Kaulitz é outra coisa. –falou abrindo os braços com cara de malandro.
Apenas dei um sorrisinho de lado com cara de “você não tem jeito mesmo”
–bom...vou indo. -disse me entregando seu cartão.
-Tom.
-Luísa.
-já falei que não quero que compre nada pra mim, que coisa! –falei brava.
-teimosa. –falou colocando o cartão em meu decote.
-abusado. –falei dando lhe tapas.
-gostosa. –falou me dando um selinho e saindo correndo.
-aaaaaaaargh. –falei tentando acertar um cabide nele, mais não consegui.

Postado Por: Grasiele

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