sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 10


 
Milhares de coisas passavam pela minha cabeça enquanto ele dirigia, vontade de bater nele, de gritar, de sair do carro em movimento. E eu não fazia ideia de para onde ele estava me levando, só agora eu pensava nisso.
Mila: Pra onde ta me levando?
Tom: Eu vou achar um lugar.
Mila: O que? Que lugar? Pra que?
Não muito depois ele entrou com o carro em um daqueles típicos motéis que qualquer um se hospeda. Sem me dizer um palavra se quer, ele pegou um quarto na entrada e seguiu com o carro.
Mila: Hey, hey, pode voltar com esse carro. - Ele me ignorou. - Tom, eu estou falando sério.
Quando saímos do carro percebi que era inútil argumentar, eu poderia correr, mas como eu era idiota, não, entrei no quarto com ele.
Eu entrei primeiro e ele logo bateu a porta a trancando.
Mila: Deixa eu sair.
Tom: Fica ai.
Ele falou apontando para cama onde eu já estava sentada. A forma controladora dele estava me assustando.
Mila: Você acha que tem esse direito? De me trazer pra um quarto e me trancar aqui?
Tom: Me chama de doente, mas não me chama de mentiroso.
Mila: Mesmo você não mentindo pra mim, que diferença faz? Eu não entendo mais o ponto que você quer chegar.
Tom: Você é ardilosa, Mila. O que eu faço é bem claro pra você, era o que eu sempre fiz, mas você age por debaixo dos panos, se faz de magoadinha, mas trepa com qualquer um pra...
Mila: Pra...pra o que?
Tom: Pra me ver desse jeito.
Mila: Eu não transei com ele, nos beijamos somente.
Ele respirou fundo e olhou para o lado fitando a parede. Seu telefone começou a tocar e calmamente ele o retirou do bolso e atendeu.
Tom: Fala! Sim, estou.
Ele ouvia alguem atentamente, parecia ser o Bill.
Tom: Estou tentando, você deixa?

Ele desligou o telefone e voltou a me olhar desconfiado. Eu me inclinei para trás apoiando minhas mãos no colchão, ele de pé a alguns metros, analisava cada movimento que eu fazia com meu corpo. A discussão eu sabia, não iria nos levar a lugar nenhum, e apesar da raiva que eu estava, faze lo amolecer aos poucos era o que mais gostava.
Eu olhei para minhas pernas e depois olhei para ele, seu olhar ainda estava entre elas.
Mila: Vem cá.
Ele pensou por alguns segundos, mas veio caminhando lentamente até mim. Encostando suas pernas nas minhas ele continuou sem fazer nada, somente olhava meus movimentos. Eu então abri suas pernas com a minha o alisando entre elas. Ele fechou os olhos respirando fundo, tombou a cabeça para tras soltando um suspiro.
Sua mão acariciou a perna que eu levantava e o tocava entre as pernas, quando sua mão chegou até a alto de minha coxa ele se inclinou me beijando.

Tom: Sabe qual é o seu problema? - Ele falou baixo.
Mila: Qual?
Falei lambendo o canto de sua boca o deixando confuso sem saber o que dizer.
Tom: Não sei, qual é..o seu..problema, mas sei qual é o meu problema.
Mila: Mesmo? - Falei continuando com os beijos.
Tom: Você é o meu problema.
Ele me deitou no colchão caindo por cima de mim. Continuei deitada enquanto ele arrancava sua blusa, depois foi a minha saia que ele puxou de uma vez só a jogando no chão, seguido pelos beijos que ele subiu dando pelas minhas pernas até chegar na minha calcinha.
Enquanto eu abria minha blusa, ele puxou minha calcinha rapidamente depois me ajudou com a blusa.
Tom: Tira tudo, tira. - Falou enquanto puxava minha blusa pela cabeça.
Quando tirei a ultima peça que restava, meu sutian, ele afundou seu rosto nos meus seios, os beijando, chupando, e me provocando com pequenas mordidas.

Ele se levantou para tirar a calça ficando de pé a minha frente, quase caiu ao tentar tira la rapidamente, sem tirar os olhos de mim nua na cama.
Depois de tirar a ultima peça que lhe restava ele sem lembrou de pegar uma camisinha que estava no bolso da calça. A colocou, e se enfiando entre minhas pernas se deitou por cima de mim me penetrando.
Devagar ele se movimentou umas três vezes antes de chocar com força sua cintura contra minha, me fazendo gritar e me contorcer no colchão, inclinei minha cabeça para traz gemendo, e fincando minhas unhas em seu braços.
Agora ele continuava o vai vem mais lentamente, acelerando aos poucos e aumentando seus gemidos ao ver o prazer que provocava em mim.
Tom: Fala que ta gostoso.
Mila: Muito gostoso.
Enrosquei minhas pernas em torno da sua cintura o prendendo contra meu peito. Ele parou de se mexer ofegando no meu ouvido, esperando sua concentração voltar para poder continuar. Ele segurou meu quadril apertando com força impedindo meus movimentos.
Tom: Para de se mexer, Mila.

Ele mantia sua boca próxima da minha mas não me beijava, eu o provocando, dava pequenas mordidas em seu lábio e em seu queixo.
Tom: Odeio quando você faz isso, ainda mais quando estou morrendo de raiva de você.
Mila: Você adora quando eu faço isso. - Ele sorriu mas logo voltou a ficar sério me olhando, daquele jeito intenso, com ódio ardendo nos seus olhos, mas paixão queimando em seu corpo.
Ele se afastou me virando de costas pra ele, me posicionei de quatro na cama apoiando meus braços e peito sob o colchão. Ele não não me puxou imediatamente, senti suas mãos deslizarem pelo meu traseiro, e sua boca morde lo.
Mila: Ai, ai.
Tom: Huuum. - Ele gemeu,
Eu fechei os olhou encostando minha testa no colchão quase suplicando para que ele continuasse.

Ele afastou minhas pernas, e voltou a me penetrar, continuando os movimentos. Somente sua cintura era suficiente para movimentar meu corpo mas suas mãos deslizavam pelos meus quadris queimando minha pele.
Seus gemidos começaram a ficar mais altos, segurei firme em sua mão que apertava meu quadril tentando faze lo diminuir o ritmo, eu estava exausta com a força que ele estava usando.
Percebi que ele já estava pronto para gozar, então relaxei meu corpo e fui dobrando meus joelhos. Depois de parar completamente de se mexer, ele esperou ainda dentro de mim, até recuperar o fôlego. Me deitei de bruços e ele caiu do meu lado olhando para o teto.

Mila: Eu preciso de agua.
Me levantei e fui até um pequena geladeira e peguei uma garrafa de agua. Ele acendeu um cigarro e continuou na mesma posição que estava jogando fumaça para o alto. Me sentei ao seu lado de frente para ele tomei um gole da agua.
Mila: O que o Bill queria naquela hora? - Ele me olhou.
Tom: Nada de importante.
Mila: Porque você parecia estar falando de nós dois.
Tom: Pois é.
Mila: Pois é o que?
Ele tocou meu joelho que encostava em sua barriga e o acariciou, ignorando o assunto. E eu fiquei o encarando esperando uma resposta, ele não aguentou e começou a rir.
Mila: O que foi? Ta rindo do que?
Tom: Eu não quero falar ué. - Falou colocando o cigarro em um cinzeiro.
Mila: Falar o que?
Ele me segurou pela cintura e colocou a cabeça no meu colo, eu estiquei as pernas deixando que ele beijasse minha barriga.
Mila: Tom, deixa de graça, o que você estava falando com o Bill no telefone? Era sobre mim?
Tom: Hum? Não, claro que não.
Eu dei um tapa na cabeça dele.
Tom: Aaai, porque ta me batendo?
Mila: Porque você ta mentindo?
Tom: Haa, Mila, relaxa.
Mila: Eu estou relaxada.
Tom: Que bom, então vem cá.

Ele tentou me deitar no colchão, mas eu não deixei. Ele mordeu o lábio parecendo cansado com a minha insistência. Depois se levantou indo em direção ao banheiro.
Mila: Isso mesmo, foge.
Tom: Huum, temos banheira aqui. - Ele falou me olhando da porta com aquele sorrisinho provocador. Eu ignorei.
Mila: Outra coisa, como você descobriu minha faculdade?
Tom: Huuuum..aquela garota que estuda com você me falou. - Ele falou alto de dentro do banheiro.
Mila: A tal de Vic que você comeu? - Ele gargalhou la de dentro, e eu me mordi de raiva.
Tom: Sim, Mila, ela mesma.
Mila: Como?
Tom: Na bar naquele dia da briga.
Ele saiu do banheiro e veio até a cama se deitando ao meu lado.
Mila: Você fez muito mau.
Tom: É, eu sabia que você queria manter o namoradinho em segredo.
Mila: Você não me conta o que eu quero saber, então tambem não te conto.
Tom: O que eu não contei?
Mila: O que eu perguntei sobre o Bill.
Tom: Haaa, não, esquece isso. - Ele falou se sentando na cama.
Mila: Ta bom, então.
Me levantei da cama pegando minhas roupas do chão.
Tom: Mila, para com isso.
Mila: Eu tenho que voltar pra casa e ainda dar uma explicação pro Mike.
Tom: Como é? Que explicação você tem de dar pra ele?
Mila: Que explicação? Eu estava com ele na porta da faculdade quando fui obrigada a te tirar dali por causa do seu escândalo.
Tom: Mesmo? E depois você ia pra onde com ele?
Mila: Não interessa.
Tom: Não interessa?
Ele se levantou da cama me segurando pelos braços não deixando que eu me vestisse. Eu só havia colocado minha calcinha, e ele ainda nú me prendia contra seu peito.

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