Cansada das explicações que ele dava, que sempre eram pra justificar quando me magoava, eu explodi de ódio.
Mila: Porra Tom, para de justificar a sua INCAPACIDADE de ser fiel dizendo que é por minha causa ta bom.
Tom: Eu nunca disse que seria fiel a você, não o tipo de fidelidade que você queria.
Mila: Ok, Tom.
Eu fui em direção a porta com a intenção de manda lo embora, mas ele veio atrás de mim, quando tentei abrir a porta me assustei com o empurrão que ele deu antes que eu percebesse que ele estava atrás de mim.
Com força, me pegou pelos braços e me arrastou até o sofá, caímos juntos, com seu corpo pesando em cima do meu, com seus olhos mostrando bem suas intenções, as mesmas que as minhas, mas que ainda era difícil eu me deixar levar.
A principio ele somente me olhou, meus olhos, minha boca, tocou meu cabelo, analisando cada parte que ele conhecia bem. E minha respiração acelerando conforme sentia seu toque, e seu corpo se esquentar ao se esfregar ao meu.
Olhei para sua boca, que tambem desejava a minha. Mas foi quando olhei em seus olhos foi que eu tive certeza, tudo que eu fazia a ele o confundia, o fazendo agir sempre da maneira errada. Seu olhar me mostrava que ele me amava, mas que ainda não desejava me amar.
Mila: A Monica vai chegar a qualquer momento. - Falei tentando olhar para os lados.
Tom: Você acha que eu vou fazer o que com você?
Eu não respondi mas o continuei encarando, ele abaixou sua cabeça encostando os lábios em meu peito e o beijou, que subia e descia sem parar por causa de minha respiração que se acelerava agora.
Apesar de mil pensamentos contraditórios passarem pela minha cabeça nesse momento, de deixar e não deixar acontecer, eu amava sentir isso, que não deveria estar com ele.
Novamente ele voltou a me encarar se aproximando de minha boca e me beijou, logo começamos a gemer ao nos beijar ansiando por mais, levantei minhas pernas deixando sua cintura roçar contra a minha mostrando bem o estado de excitação que ele já se encontrava, agarrei minhas mãos em seu traseiro o apertando contra mim, ele afastou seu peito de mim e apoiando os braços no sofá somente sua cintura se mexia entre minhas pernas. Me olhando de cima com os olhos ardendo de desejo ele respirava fundo, fechou os olhos depois caiu novamente por cima de mim me beijando.
Tom: Tira a roupa, tira.
Ele se levantou pra tirar a blusa, mas acabou caindo por cima de mim novamente, me fazendo rir, e ganhar aquele sorriso perfeito que ele tem.
Mila: Não, não tira tudo.
A principio ele não gostou muito da ideia, mas não tirou minha blusa, abriu minha calça, e a puxou com força quase me derrubando do sofá. Depois puxou minha calcinha me deixando somente com minha blusa. Se voltou para sua calça e depois de baixa la, se enfiou entre minhas pernas ainda de joelhos próximo do sofá, suas mãos me seguraram pelas pernas e com um movimento rápido com uma das mãos ele segurou em seu membro me penetrando.
Ergui minhas pernas facilitando que seu corpo ficasse mais junto ao meu.
Tom: Isso, geme pra mim, geme.
Cravei minhas unhas em seu traseiro provocando gemidos de dor em Tom, mas logo depois ele sorriu gostando, e sem parar os movimentos de vai em vem, seu corpo se entrelaçava ao meu, e eu delirava com suas mãos a me apertarem os quadris.
Entre os beijos e seus toques urgentes em minha pele ele gemia faminto, completamente tomado pelo desejo. Suas mãos naõ me tocavam com delicadeza, mas sempre me apertando contra ele, sugando meu cheiro, me mordendo nos ombros e meus seios.
Ele parou de me beijar de repente se erguendo e apoiando as mãos no sofá, ao lado de minhas pernas, inclinei as pernas quase a altura de seus ombros, ele voltou a atenção para o vai e vem de seu membro dentro de mim, observando minha virilha se contrair. A expressão em seu rosto era o que me provocava orgasmos contínuos, eu fechava os olhos para senti lo ainda mais fundo.
Tom: Hey, hey. - Eu abri os olhos. - Olha pra mim.
Eu comecei a rir de nervoso, mas ele continuou sério, mordendo seu lábio grosso, levantei meu braço o apoiando no encosto do sofá, ele então se apoiou tambem, segurando minha mão enquanto continuava a meter.
Olhei fundo em seus olhos, hipnotizada com seu olhar quente dirigido a mim, meu peito batendo acelerado junto do dele me fazia entender que era a ele que eu pertencia.
Mila: Me beija.
Sem pensar duas vezes ele jogou seu corpo em cima do meu e me beijou apaixonadamente, saindo da posição que estava, de joelhos e se deitando por cima de mim no sofá. Foi quando escutamos algem abrir a porta, mau tivemos tempo de pensar em alguma coisa, escutamos Monica gritar.
Monica: MILA?
Mila: Haaaaaaa!
Eu empurrei Tom, que caiu rolando no chão tentando se esconder, eu peguei o casaco que ele havia tirado e jogado em cima do sofá para tentar me cobrir. Monica se virou de costas quase enfiando a cara na porta da sala de tanta vergonha, tentei me levantar do sofá, mas pisei em Tom caído no chão tentando abotoar as calças.
Mila: Ai caramba.
Tom: Merda, merda.
Monica: Ok, Ok, eu to indo pro quarto.
Monica foi andando de lado, feito um caranguejo.
Monica: Quando vocês se vestirem me avisa.
Ela bateu a porta do quarto, então Tom pode se levantar, e eu pegar minha calcinha e minha calça. Enquanto eu em abaixava Tom me agarrou pro trás não deixando eu em vestir.
Tom: Não, não espera a gente não terminou.
Mila: Que mané esperar Tom, eu não vou terminar nada com a Monica no quarto.
Ele me segurou pelo meio das pernas me beijando o ombro e pescoço.
Mila: Para Tom...aaahn, para.
Eu vesti minha calcinha quase a tirando na verdade, eu o empurrei com meu traseiro o fazendo se afastar. Peguei seu casaco no sofá e o entreguei para que vestisse, mas ele estava tão relutante em se vestir que eu que tive de colocar, feito uma criança, ele estendeu os braços pra que eu o colocasse.
Depois corri para o quarto para chamar Monica. Ela saiu de la de dentro coma cara mais sem graça da face da terra, e eu não conseguia me manter séria, e voltei rindo até a sala a segurando pela mão. Tom estava em pé na sala, perto do sofá e assim como eu não conseguia se manter sério.
Tom: Oi Monica?
Monica: O..oi. - Monica falou com os olhos arregalados. - Quando tempo, não?
Tom: É mesmo. - Tom falou sem jeito com as mãos nos bolsos e dançando com o corpo de um lado para o outro.
Monica: E o Bill? Ta bem?
Tom: Sim, claro, muito bem.
Eu fui até perto da porta onde minha bolsa estava caída e a peguei a colocando na bancada da cozinha.
Mila: Éééé, Tom acho melhor...
Tom: É.. já estou indo.
Ele se despediu de Monica com um gesto e eu o acompanhei até a porta, enquanto eu abria, ele tentou falar algo em voz baixa, mas eu nem ao menos escutei.
Mila: Ham, o que?
Tom: Depois eu te ligo.
Mila: Ta bom.
Sem esperar, e eu ainda de cabeça um pouco baixa, ele me deu um beijo na boca de despedida meio de supetão, eu retribui sem jeito, mas adorei, apesar da situação, ele ter feito isso na frente de Monica, que não olhava muito mas viu ele me beijando.
Quando bati a porta olhei para Monica que agora ria.
Monica: Hahahahahaha, TA DE SACANAGEM?
Ela foi andando em direção a cozinha.
Mila: Puta que pariu Monica porque não demorou no shopping?
Monica: Espera, espera, eu preciso tomar agua.
Mila: Hein, porque não demorou mais um pouco?
Monica: E eu ia la imaginar que você iria trazer ele pra cá?
Meu telefone começou na tocar na bolsa me assustando, eu o peguei rapidamente e atendi.
Mila: Alo
- Caralho Mila, eu estava quase gozando, o que vou fazer agora?
Mila: Puta que pariu.
- Eu estou aqui no carro, desce por favor.
Mila: Tom, não da, usa, sei la...a mão.
Monica: Phuuuuuft - Monica engasgou com a agua e começou a rir.
- Usar a mão? Eu não quero usar a mão, sabia que isso pode me dar sérios problemas?
Mila: Eu sei que sim...haaaa Tom eu não vou ficar falando sobre ejaculação pelo telefone.
- Ai caramba, agora o Bill ta me ligando, eu tenho que ir pra casa.
Mila: Isso, vai e descabela la, ok?
- Haaa Mila.
Mila: Haaa, Tom.
Eu desliguei o telefone rindo, apesar de tambem ter preferido continuar o que não pudemos terminar, eu adorava vê lo em desespero.
Monica: Ele ta preocupado com o que?
Mila: Com o pau dele.
Monica: Hahahaha, se ele se preocupasse mesmo com o pau dele não teria tomado uma overdose de viagra.
Mila: Ha Monica.
Monica: Opa, desculpa.
Durante o tempo que passei nos Estados Unidos, acompanhei algumas noticias sobre a banda, uma delas, o acontecido com ele em Taiwan com os tais comprimidos azuis, na época, passei uma semana amaldiçoando ainda gostar dele, foi depois daquela história que tentei fechar os olhos para tudo que me incomodava vindo dele, não deu muito certo.
Monica: Ta tudo bem entre vocês dois, falou da tal de Vic pra ele?
Mila: Haaa, não, nunca esta tudo bem, e sim falei, e claro que ele não negou.
Expliquei a Monica toda a discussão que tivemos antes do momento em fomos pegos, todas as desculpas que ele ainda dava para fazer o que fazia quando não estava comigo.
Monica: Mas e ai, vai ficar por isso mesmo?
Olhei para Monica pensativa, mas tendo certeza que não deixaria barato.
Mila: Eu vou até o bar.
Monica: Que a Vic falou?
Mila: Sim, vou tentar de alguma forma descobrir quando ele vai la.
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