sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 19

Depois de transarmos pela 3 vez, ele me levou para o quarto, junto a garrafa de vodka e o chantilly. Estávamos os dois sujos de chantilly, ele havia me sujado quase inteira, e ele se sujado se esfregando em mim.
Eu cai na cama morta de cansaço, e completamente mole por causa da bebida. Ele se deitou ao meu lado olhando para cima exausto tambem.

Tom: Eu poderia dormir por 3 dias inteiros.
Mila: Não, não dorme não.
Eu me apoiei no seu peito olhando seu rosto. Achei que ele fosse ficar desconfortável com a minha maneira de olhar para ele, mas não, ele me olhou de volta, parando seu olhar no meu, e acariciando minhas costas.
Tom: Fica aqui o final de semana todo, comigo.
Me deu um frio na barriga ao ouvir isso, e uma vontade de sorrir e rir sem controle de tanta felicidade. Não sei porque, mas isso pareceu soar como um pedido de namoro, só que mil vezes melhor.
Mila: Você ta loco? E o seu irmão?
Tom: O que tem ele? A gente não precisa sair do quarto.
Ok, ficar trancada com ele em um quarto por dois dias era mais que tentador.

Mila: Haha, nós dois trancados em um quarto por dois dias? isso não daria certo.
Tom: E por que não?
Mila: Porque acabaríamos brigando, ai sim um dos dois iria ter que sair correndo do quarto pra algo pior não acontecer.
Tom: Mas isso depende de você.
Mila: O que depende de mim?
Tom: Não me provocar, não usar suas artimanhas pra me fazer ciumes.
Mila: Hahahaha, eu já falei que isso esta na sua cabeça.
Tom: Você acha que me engana.
Mila: Nããão, tenho certeza.
Ele sorriu apesar de o assunto parecer sério.
Mila: Me diz uma coisa. Por que você sempre teve pavor de namoros, sérios?
Ele olhou para o alto respirando fundo, pensei que ele iria evitar o assunto.

Tom: Não é o medo ou a chatisse de ter alguem no meu pé, é o que o status de relacionamento impõe, entende? Eu poderia estar sempre com uma garota, por quem eu realmente fosse apaixonado, sem precisar encaixar o que eu tenho com ela em algum tipo de relacionamento, como namoro ou casamento. Eu sempre tive as minhas relações de uma noite, e quando eu estava com a garota era como se ela fosse a única, havia mais do que química Entende? Eu poderia me apaixonar? Claro, mas pela forma que eu vivo, isso nunca foi uma prioridade.

Eu estava me sentindo tão indefesa por dentro, ao vê lo falar assim de outras garotas, um ciumes que me doía o corpo todo.
Mila: Ata, as ultimas...aventuras tambem eram assim? Você se entregava dessa forma? - Ele sorriu.
Tom: Só existe uma aventura no momento, e todas as outras que tive durante essa, foram apenas erros.
Eu fiquei sem graça ao ouvir isso, com seus olhos me olhando diretamente.
Mila: Ok, ma seu fiquei com ciumes, ta bom?
Falei me levantando de seu peito, ele gargalhou me puxando para ele, eu cai sobre seu peito toda descabelada pelo tranco que ele me deu.
Tom: Haaa, meu Deus, como ela fica sentida.
Mila: Aaaaai, para de me sacudir eu já estou tonta o suficiente.
Tom: Vem ca.
Ele me segurou para que eu não saísse de onde eu estava, pegou a garrafa dando um longo gole e depois pegou o chantilly.
Mila: Ha não, você vai querer me sujar de novo com isso?
Tom: Eu limpo. - Ele me olhou sorrindo.

Eu me deitei enquanto ele se apoiava na minha barriga, ainda segurando o chantilly e antes de começar o que pretendia, ele beijou minha barriga carinhosamente. Eu toquei uma de suas tranças brincando com ela.
No bico do meu seio ele espremeu o chantilly, me fazendo rir porque fazia cocegas, ele riu tambem. Depois ele passou no outro, nos fazendo rir novamente feito dois idiotas, ou bêbados que era o caso.
Tom: Que delicia.
Sua língua brincou primeiro com o chantilly e logo depois chupou inteiramente o creme junto com meu seio. Em seguida ele passou para o outro, chupando meu seio, agora mais demoradamente.
Eu fiquei assistindo - o brincar com sua língua, concentrado e com os olhos abertos ele me encarava as vezes.
Mila: Ai ai, não mordeee.

O apertei pela cintura com minhas pernas o acariciando, tirando sua atenção de meus seios, agora ele espalhava chantilly pela minha perna, da minha coxa chegando até o joelho, depois até meu tornozelo. Eu olhava para o teto não acreditando naquilo, com prazer ele chupava todo aquele chantilly em cada parte do meu corpo.
Mila: Esse chantilly não esta te enjoando, não?
Tom: Que chantilly? Não é no chantilly que estou me concentrando.
Mila: Ok. - Falei rindo.

Eramos agora tão íntimos um do outro, que tudo que fazíamos entre quatro paredes parecia ser algo que só faríamos quando um estivesse com o outro, era nosso, uma intimidade única.
Eu o empurrei pelo peito o fazendo se sentar na cama, tomei o chantilly de sua mão e de joelhos, o sacudi o encarando, ele quase gargalhava de tão animado que ainda estava por causa do álcool.
Cobri seu pau com chantilly e depois de me levantar ficando de pé no colchão, me ajoelhei em cima dele, posicionando meu traseiro na altura de seu rosto, ele segurou firme em minhas coxas enquanto eu o chupava, e ele me chupava tambem.

Era louco como eu conseguia me deixar levar por ele sem medo, não tinha vergonha de deixa lo me ver da maneira como queria.
Ouvindo o som da sua boca me chupando meu estado de excitação aumentava chegava ao limite do insuportavel, o que me fazia querer engolir seu pau com a intensidade que eu o chupava.
Suas mãos me puxavam para trás, em um momento quase me fazendo cair para trás quando ele me segurou sugando minha entrada.

Me segurei em sua perna precisando parar, para poder rir ou então eu iria engasgar. Ele não parou de me chupar, eu segurei em seu pau enquanto sentia seu lábios quase me mordendo entre as pernas.
Eu ia continuar quando ele me empurrou para frente me jogando contra o colchão e caindo por cima de mim. Me beijando o pescoço, ele esfregava suas mãos pelas laterias do meu corpo.
Nesse momento falávamos pouco um com o outro, na verdade, não falávamos nada, apenas gemiamos e nos entregavamos sem medo algum, fazíamos o que tínhamos vontade, explorando cada centimentro dos nossos corpos.
Ele me virou de frente para ele, e entrando entre minhas pernas devagar, ele me penetrou aos poucos, com movimentos lentos, ele foi descendo seu corpo até o meu, aproximando seu peito do meu e colando sua boca a minha.
De repente sem perceber, estávamos sorrindo um para o outro, parecíamos um só. Ele colou seu rosto ao meu e com sua boca perto de meu ouvido ele falou.

Tom: Diz que me ama, diz.
Eu fechei os olhos, sentindo um pouco mais de sua respiração junto de seus gemidos ao meu ouvido.
Mila: Eu te amo, Tom Kaulitz.
Ele beijou minha orelha delicadamente e falou novamente ao meu ouvido.
Tom: Eu amo você, Mila Francis.

Lembro de pouca coisa depois disso, acordei nua na cama, com a coberta que me cobria até a altura da cintura, enquanto Tom estava tambem nú ao meu lado, deitado de bruços totalmente descoberto.
Acho que apagamos de cansaço depois da ultima vez que transamos, eu olhei em volta tentando pensar em alguma coisa, peguei seu celular e olhei no visor, eram duas da tarde.

Mila: Meu Deus.
Tentei encontrar alguma peça de roupa minha, ou até mesmo dele, mas não havia nada, porque havíamos deixado tudo lá em baixo.
Mila: Merda, merda. Como eu vou descer desse jeito?
A única coisa que me cobria era o lençol, então foi com ele mesmo que desci para pegar minhas coisas. Quando sai pela porta, pensei que Bill talvez já tivesse voltado, e se me visse desse jeito, ai mesmo que eu teria uma vergonha eterna dele.

Fui na ponta dos pés até a varanda, mas nem sinal de outra pessoa pela casa. Olhei em volta procurando, mas só depois que fui lembrar que meu vestido havia ficado na piscina. E continuava lá, junto da minha calcinha e as roupas de Tom. Os cachorros me olhavam do outro lado provavelmente achando graça da minha cara de idiota.
Eu tinha que pegar o vestido de alguma forma, mas estava frio para entrar na agua e não poderia entrar nua e correr o risco de alguem chegar de repente.

Mila: Ok, não tem outro jeito.

Eu olhei para os lados e ainda resistindo, larguei rapidamente o lençól no chão, e entrei na agua me segurando para não gritar por causa da agua fria. Peguei o vestido e corri nua até o sofá onde estavam as toalhas que haviamos largado lá essa noite. Torci a agua do vestido, e o deixei no braço do sofá.
Depois de me secar, peguei o lençol me enrolando novamente.
Peguei minha bolsa que havia deixado no sofá, e olhei para ver se havia trazido algo, e milagrosamente, havia outro vestido e uma calcinha. Vesti a calcinha somente e voltei para o quarto.

Tom ainda estava deitado na mesma posição dormindo. Eu então fui até o banheiro, e depois de escovar os dentes, voltei. Tirei o lençol e deixei minha bolsa no chão. Sua mão cobria seu rosto, me deitei sobre ele e beijei sua bochecha.

Mila: Boa tarde. - Falei em seu ouvido.

Ele somente resmungou se mexendo um pouco. Quando acariciei seu rosto com o meu, ele colocou seu braço por cima das minhas costas me acariciando, mas depois parou, ele voltou a dormir.
Mila: Haha, eu não acredito.
Me levantei de suas costas, e devagar fui lhe dando beijos do pescoço até chegar em seu traseiro. Quando lhe mordi, ele se contorceu dando um pulo do colchão.
Tom: O que você ta fazendo? - Ele me olhou ainda de bruços, eu levantei os olhos lhe provocando.
Mila: Estou mordendo o seu bumbum.
Tom: Huuum, não faz isso, eu mau consigo me mexer.
Ele deitou sua cabeça novamente fechando os olhos. Eu voltei a beija lo agora subindo até seu pescoço.
Mila: Eu preciso ir embora.
Tom: Huuum, por que?
Mila: Tenho que estudar esse final de semana.

Ele se mexeu um pouco, mas percebi que ele se incomodava por eu ter de ir embora tão cedo. Eu continuei deitado sobre ele esperando que ele despertasse. Ele abriu os olhos olhando em direção a janela. Eu acho que sabia bem o que ele pensava nessas horas, quando estava comigo e parava para olhar fixamente para algum outro lugar, eu sabia que ele estava procurando uma solução para alguma coisa.

Tom: Hoje é Sábado, você pode estudar no Domingo.
Mila: Haha, ta falando sério?
Tom: Eu não brinquei ontem quando falei que queria que você ficasse o final de semana inteiro aqui.
Mila: Eu não posso, Tom, o Bill mora aqui tambem.
Ele se mexeu tentando levantar, me levantei de suas costas e ele se virou ainda deitado pra mim.
Tom: Eu falei que a gente não precisa sair do quarto.
Eu olhei para ele sorrindo, não acreditando que ele queria mesmo fazer isso, ele falava de uma forma pratica, mas era a coisa mais romântica que ele me propunha a fazer.
Mila: Um final de semana inteiro trancados em um quarto?
Tom: Sim. - Ele sorriu.
Mila: Quem sabe outro final de semana.
Falei me levantando do colchão o deixando ainda deitado, derrotado por não conseguir me fazer ficar.
Tom: Ha Mila, semana que vem eu viajo pra América do Sul. Brasil, lembra?
Mila: Eu sei, mas o que eu posso fazer? Durante a semana a gente pode se encontrar, não?
Tom: Não sei, vou estar ocupado alguns dias.
Mila: Ok, eu preciso tomar um banho, eu to toda melada.
Apontei para o meu corpo o fazendo me olhar de cima abaixo.
Tom: Tá, vem cá que eu vou dar um banho em você.

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