sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 20



Ele foi para o banheiro e ligou a torneira da banheira, começando a enche la. Fui com ele e enquanto eu prendia meu cabelo com um elástico ele escovou os dentes.
Tom:Eu ainda estou com gosto de chantilly na boca.

Mila: Você adorou esse chantilly, né?
Tom: Sabia que eu nunca havia brincado com chantilly?
Mila: Mesmo?
Tom: Nunca tive muito tempo pra isso.

Eu tirava minha calcinha enquanto ele ainda falava, sem que eu percebesse, ele veio até mim, meencostando contra a parede do banheiro. Ele colocou sua mão sobre a minha que ainda segurava minha calcinha e desceu pelo meu quadril enquanto me beijava.
Foi inesperado, mas eu me acostumava mais e mais com esse jeito dele de sempre me beijar e me acariciar como um namorado, e me deixava menos insegura tambem.

Mila: Acho que estou perdendo o medo de você. - Falei com os olhos fechados.
Tom: Você tem medo de mim é?
Mila: Do que você esconde, sim.
Tom: Huum, aqui não tem nada escondido, pode pegar.
Ele colocou minha mão segurando em seu pau.
Mila: Você se anima rápido, não?
Tom: Eu já to morrendo de tesão. - Ele falou gemendo enquanto eu brincava com seu pau.
Mila: E eu preciso tomar banho.
Eu o empurrei e fui andando até a banheira, de frente para ele o chamando com o dedo. Ele respirou fundo querendo conitinuar onde estávamos, mas veio até mim.

A agua estava quente, muito quente, fazendo minha pele se arrepiar, mas estava boa assim. Eu me sentei, e quando pensei que ele sentaria na outra ponta, ele se sentou no meio das minhas pernas, encostando suas costas em meus seios. Eu o agarrei pelo pescoço o beijando no rosto, e a cada minuto mais satisfeita pela forma que ele se entregava.
Ele sorriu pela intensidade que eu o apertava, e beijou meu braço.
Ficamos em silencio por alguns segundos até ele falar.

Tom: Mila.
Mila: Hum?
Tom: Eu vou me afastar por algum tempo e...
Mila: Eu sei.
Tom: E...
Mila: Você acha que eu vou ficar com outra pessoa quando você não estiver aqui.
Ele respirou fundo sem responder a principio. E eu já sabia em que ponto ele queria chegar.
Tom: Eu não quero que isso aconteça, eu não quero que ninguém encoste em você...
Mila: Ninguém vai tocar em mim. - Falei baixo em seu ouvido.
Tom: Eu não quero ninguém, mais ninguém alem de você. - Ele se desencostou de mim e se virou para me olhar nos olhos. - Eu não quis desde que te vi naquela rua de patins pela primeira vez, tudo foi se transformando aos poucos e eu estou agora aqui, te implorando pra que seja minha, somente minha.

Eu fiquei sem palavras, o encarando sem saber como dizer algo, ele estava sem medo de dizer isso, eu via certeza em seu olhar.
Mila: Não me peça pra ser sua namorada, eu prefiro ser somente a sua garota.
Ele sorriu e lentamente voltou a se aproximar de mim, me jogando para trás e entrando no meio das minhas pernas com sua cintura.
Tom: Então você é a minha garota?
Mila: Uhuum. E você é o meu garoto?
Tom: Não, sou seu homem.
Mila: Hahaha.
Ele me beijou tão apaixonadamente que eu poderia desmaiar por ama lo tanto, havia sido a noite e o dia mais perfeitos ao lado dele. Eu poderia respirar o seu cheiro e beijar sua boca pra sempre, seu olhar e sua pele eram tudo que manteriam viva.
Ele puxou meu quadril tentando encaixar meu corpo ao seu.

Mila: Hey, hey, pode virar, nada de brincadeiras agora.

Ele bufou decepcionado e virou para frente, voltando a se sentar entre as minhas pernas. Eu peguei um vidro de sabonete liquido que estava ao lado e depois de colocar um pouco em minhas mãos esfreguei em seu peito, braços, pescoço e onde mais eu conseguia alcançar.

Tom: Mila, desculpa por ter te chamado de vadia naquela hora.
Mila: Tudo bem.
Tom: E pelas outras vezes tambem.
Mila: Algumas vez você me chamou de putinha, mas foi carinhosamente, ta me pedindo desculpas por isso tambem?
Tom: Hahaha, por essas vezes não.
Mila: Ok.
Tom: Tambem porque nessas vezes era bem isso que você parecia.
Mila: Haha, O QUE? - Lhe dei um soco no braço e ele riu.
Tom: Hahaha, calma, eu só estou dizendo que você sempre foi muito safadinha, se eu não tivesse sentido...que você era virgem naquele dia, eu duvidaria.
Mila: Hahahaha, você não cansa de ser ridículo.
Tom: E você não cansa de ser safad.
Ele se virou novamente voltando a entrar no meio de minhas pernas.
Mila: Oooolha o que você fala, se não vai ter de me pedir desculpas de novo, e eu sei que isso custa muito pra você.
Tom: É?
Mila: É.

Deixei ele fazer o que queria, encostando minha cabeça na beirada da banheira eu fechei os olhos e aos poucos levantei minhas pernas apoiando as nas bordas.
Mila: Ai meu Deus, a minha intenção era mesmo somente tomar um banho.
Tom: Vem ca que eu vou te dar um banho de muito prazer.
Mila: Hahahahaha, que horror.

Eu o segurei pelo rosto o fazendo me encarar, me doía o peito ver em seus olhos que ele era realmente apaixonado por mim, doía, pois eu sabia que jamais poderia viver sem olhar para ele e enxergar isso, era a melhor parte de olhar para ele e ver que me desejava como eu o desejava.
Ele se movimentava devagar, como se apenas me fizesse carinho. O som calmo da agua e o silencio que estávamos fazia meu coração bater tão forte. Eu tinha vontade de repetir seu nome, varias e varias vezes, só para ter certeza de que ele estava ali mesmo comigo.
Tom: Mila, Mila.
Ele repetiu gemendo baixo em meu ouvido, me fazendo rir pela coincidencia de pensamentos.
Mila: Me beija.
Ele veio beijando de minha orelha, passando pelo meu rosto, até chegar em minha boca com beijos delicados.
Mila: Para de me fazer me apaixonar por você. - Falei enquanto nos beijamos.
Tom: De jeito nenhum, eu preciso que você me ame cada vez mais.
Eu o olhei nos olhos, mas ele não chegou a me encarar, mantia a boca aberta, respirando ofegante enquanto gozava em mim.

Quando saímos da banheira, ele me enrolou na toalha quase me secando. Agora tudo parecia voltar a ficar estranho, porque definitivamente nos comportávamos como dois namorados, e percebíamos isso. E ele apesar de demonstrar gostar da situação ainda parecia sem geito com tudo.
Ele se vestiu bem mais rapidamente que eu, foi no armário e sem pensar muito pegou suas roupas.
Eu vesti minha calcinha e coloquei meu vestido que havia trazido. Preto do mesmo tecido do outro, mas com mangas longas. Eu sentia seu olhos passarem por mim enquanto ue me vestia, quando me abaixava quando aheitava o cabelo, eu me sentia explodindo por dentro.
Ele desceu para cozinha e eu fui acompanhando.

Tom: Quer tomar café ou almoçar?
Mila: Haha, eu queria somente um café.
Ele foi até a maquina e fez para nós dois, reparei que ele mexia com todo o cuidado.
Tom: Ok, se eu fizer alguma merda nessa maquina, Bill me mata.
Mila: É dele?
Tom: Sim, e é nova. Na outra eu sabia mexer, nessa eu ainda não sei porque ele não me deixa tocar nela, a outra ele diz que foi eu quem quebrou, aquele retardado.
Mila: Haha. Como vocês se amam.

Ele tomou o café junto comigo e não comeu nada tambem. Nos olhávamos as vezes um pouco envergonhados, sorrisos que pareciam de malicia as vezes. Quando conversávamos sobre outras coisas ele ficava mais a vontade. Apesar de a cada dia ficar mais a vontade quando o assunto era nós dois.
Ele se levantou levando a xícara para a pia, e quando me levantei fazendo o mesmo, ele não me deixou sair de onde eu estava. De mancinho pelas costas, ele me segurou pelo quadril esfregando sua cintura na minha.

Mila: Tooom, não começa, eu tenho que ir agora.
Ele deslizou suas mãos para debaixo do meu vestido, quando me apertou, foi mais forte do que eu esperava, eu cai para frente batendo com força minhas mãos na mesa.
Mila: Meu Deus, para com isso Tom.
Tom: É só uma ultima, bem rapidinho.
Mila: Não, não. - Eu olhei para trás e ele já desabotoava a calça. - Tom, para fecha isso, sério, chega.
Tom: Mas por queeee?
Mila: Porque eu já estou toda ardida, sossega, me leva pra casa.
Apesar do meu estado de excitação já ser bem alto e querer continuar, se eu deixasse, não conseguiria voltar para casa antes das dez da noite.
Eu passei minha mão pela frente da sua calça tocando seu pau.
Mila: Meu Deus, você já tá duro desse jeito, resolve isso.
Tom: Eu queria que você resolvesse pra mim.
Eu já estava na porta da sala, enquanto ele vinha atrás reclamando.
Mila: Ninguem mandou começar. Anda, vem.

Ele resmungou um pouco mas não me perturbou mais. No carro sua mão foi quase todo o caminho segurando em minha perna. Quando parávamos em algum sinal ele me olhava, as vezes eu o olhava apenas sorrindo, ele fazia bico esperando que eu o beijasse, eu o beijava e sua mão me apertava, onde antes me acariciava.
Eu olhava pela janela sorrindo, tentando disfarçar a felicidade.
Quando chegamos em frente ao meu prédio, ele tirou cinto, mas foi eu quem rapidamente fui até ele. Abri as pernas e me sentei em seu colo, ele surpreendido se encostou no banco. Eu o beijei com paixão sem deixa lo reagir. Ele me segurou firme pela cintura me abraçando e me beijando na mesma intensidade. Eu esperava apenas me despedir mesmo, mas o beijo me despertou de uma forma tão surpreendente, que comecei a gemer em seu colo roçando minha entrada em seu pau.

Tom: Menina, que isso? - Ele falou surpreso mas gostando.
Eu passei a beijar seu pescoço quase enlouquecendo com seu cheiro. Ele me segurou pelo traseiro e apertou om força.
Tom: Mila, Mila, eu vou acabar te comendo aqui, para com isso.
Eu realmente não sei o que deu em mim, saber que agora ele era inteiramente meu, havia me dado uma vontade loca de beija lo, e me esfregar nele como nunca fiz. Mas eu tive de me conter. Sai de seu colo com a mesma rapidez que me sentei nele e voltei para o meu banco pegando minha bolsa.
Ele me olhou com os olhos arregalados ofegando.
Tom: Você queria só se despedir? Muito obrigado, agora eu vou daqui em casa batendo punheta.
Mila: Hahaha, desculpa. Tchau.

O beijei pela ultima vez rapidamente, e sai do carro.
Olhei para ele uma ultima vez antes de fechar o portão, e ele ainda me olhava sorrindo de dentro do Audi.
Sem esperar me bateu uma vontade enorme de chorar, essa noite parecia ter sido uma semana inteira que passamos juntos. Eu só queria estar com ele novamente, nem que fosse somente para abraça lo e ficar nos seus braços o dia inteiro. Mas eu sabia que não seria sempre assim.
Depois que entrei batendo a porta de madeira do prédio só escutei o ronco do motor avisando que ele havia partido.

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