sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 16



Subimos as escadas e fomos até o quarto nos beijando, com Tom ainda me carregando no colo, com minhas pernas em volta de sua cintura. Ele empurrou com o pé a porta e entramos em seu quarto, que pelo o que percebi enquanto Tom me levava para cama era pouco mobilhado, havia apenas a cama, uma poltrona e uma tv de plasma na parede. A cama era linda, enorme e alta em madeira antiga.
Ele me jogou na cama mas continuou em pé a minha frente, tirando apressadamente cada peça de roupa que vestia. Eu olhava pra ele rindo achando graça do seu desespero em se despir logo. Quando tirou sua ultima peça, a blusa, ele voou com as mãos até meus quadris puxando minha calcinha. Eu iria me levantar para tirar meu sutian, mas ele me deitou novamente entrando no meio das minhas pernas.

Tom: Deixa, deixa, depois você tira o resto.
Quando senti seu membro quente dentro de mim, gemidos foram inevitáveis, me deitei no colchão relaxando meu corpo.
Tom: Aaaaah, isso, abre, abre.
Abri minha pernas dobrando meus joelhos, que tocavam seus ombros, me olhando nos olhos ele se mexia pra frente e para trás me enlouquecendo. Quando ele caiu por cima de mim, antes ele somente apoiava seus braços na cama, eu o agarrei pelas costas e finquei minhas unhas o fazendo gemer de dor.
Tom: Aaahn, Milaaa, sua safada. - Ele me deu um tapa na lateral da minha coxa.

Eu fiquei rindo dele, descia minhas mãos até seu traseiro o apertando tambem com minhas unhas, mas com menos força. Ele afundou seu rosto em meu pescoço respirando seu halito quente no meu ouvido. Eu o apertei com mais força, ele então mordeu minha orelha.
Mila: Aaai.
Tom: Me provoca.
Ele gemeu parecendo sentir dor, depois parou de se mexer. Ele ergueu seu corpo novamente apoiando as mãos no colchão. Depois saiu de dentro de mim e fechando os olhos respirou fundo.
Tom: Vira.

Eu me virei me deitando no colchão, segurando em seu membro com movimentos ainda lentos, ele desabotoou meu corpete e se deitou por cima de mim de bruços na cama, depois de beijar minhas costas ele voltou a me penetrar. Sua boca gemia em meu ouvido me mostrando a intensidade do seu desejo.
Ele colocou a mão por debaixo de mim, e me puxando pela barriga ele me deixou de quatro na cama.

Tom: Eu preciso gozar. - Ele falou antes de voltar a se movimentar. - Se eu te machucar, avisa.
Mila: Uhum.
Ele me segurou forte pelo quadril voltando a se movimentar, chocando com rapidez sua cintura em meu traseiro, fazendo de meus gemidos quase gritos.
Tom: Isso, isso continua.
Me segurei no cobertor para não cair no colchão, a força de seus braços e de seu corpo dentro do meu me machucavam, mas eu gostava.
Fechei os olhos, apertando os bem esperando ele terminar, seu ultimo gemido foi intenso, junto com sua respiração que quase lhe faltava.
Ele diminuiu aos poucos os movimentos mas ainda me apertava, com seu pau gozando dentro de mim. Ele foi tirando aos poucos, esfregando a cabeça na minha entrada, senti seu liquido quente escorrer enquanto ele se esfregava em mim.

Me deitei virando de frente, ele foi até a mesinha ao lado e pegou um cigarro. Acendeu e me olhou nua na cama.
Tom: Porque tá tão vermelho? - Falou apontando pra minha vagina.
Mila: Brazilian wax, querido. - Ele riu.
Tom: Meu Deus, isso deve doer.
Mila: Muito.
Tom: Mas eu gosto assim.
Mila: Eu sei. - Ele sorriu novamente.

Eu me ajeitei na cama indo para a cabeceira e me cobrindo com o cobertor. Ele pegou um boxer em seu armário e o vestiu, eu fiquei olhando para ele, admirada com a forma dele se movimentar, o geito sexy de mexer com os braços tudo nele era apaixonante, nada era mais surreal do que estar de uma forma tão intima perto dele, me lembro que a unica vez que isso havia acontecido já fazia tanto tempo, na casa dele em Hamburgo.

Tom: Eu tenho que descer rapidinho, me espera aqui.

Ele se inclinou sobre mim na cama e me beijou, não somente um selinho, mas um beijo carinhoso.
Ele saiu pela porta me deixando sozinha em seu quarto. Encostei minha cabeça no travesseiro e virei para o lado. Perto da cama, no chão havia duas malas, eu levantei os olhos olhando para o lado direito, quando meu olhos passaram pela mesinha ao lado da cama, vi seu celular. Não pensei duas vezes em pegar e olhar, tenho certeza que ele faria o mesmo se achasse o meu largado.
Peguei rapidamente e escondi de baixo do lençol, olhei para porta aberta e morrendo de medo de ser descoberta, comecei a mexer com o lençol cobrindo.
Eu ia direto nas ligações feitas, mas quando vi primeiro a pasta de fotos não resisti. Abri, e as primeiras fotos que vi foram dos cachorros, havia fotos do Bill, da mãe e do padrasto, fotos que ele tirou de lugares de dentro do carro. Mas quando achei fotos minhas foi que fiquei em choque. Me sentei na cama tentando lembrar de quando era aquilo, que momento era.

Mila: Oh meu Deus, oh meu Deus. - Falei sem conseguir segurar o sorriso.
Eu olhei novamente para porta com medo que ele aparecesse. Analisando a foto, agora eu me lembrava como ele podia ter tirado a foto. Eram 4 fotos, que tenho certeza, ele havia tirado quando dormi na casa dele em Hamburgo. A primeira, ele havia tirado do meu rosto dormindo, provavelmente estava deitado a minha frente. A outra só me mostrava deitada na cama, com o cabelo caído sobre o travesseiro e coberta. A terceira, eu estava em outra posição, com as pernas descobertas, e cobria o rosto com o lençol. A ultima, ele havia tirado de nossas mãos entrelaçadas, eu provavelmente enquanto dormia agarrei sua mão e a prendi contra minha barriga, e ele fotografou esse momento.
Eu fiquei olhando as fotos completamente hipnotizada com o que descobria.

Mila: Eu não posso acreditar.
Vi a sombra dele no corredor e então joguei o celular em cima da mesinha e me deitei novamente fingindo dormir, foi a única coisa que pensei em fazer para não olhar para ele ter um ataque de riso de tanto nervoso.
Tom: Mila?
Mila: Huuum?
Tom: Hey não dorme, não. Ele se deitou atrás de mim pousando seu queixo em meu ombro.
Mila: Não estou dormindo, só descansando.
Tom: Eu preciso ir até ao supermercado comprar ração, era pra eu to ter comprado quando fui te pegar, mas esqueci. Se veste.
Eu cobri meu rosto com o lençol até a altura dos olhos e fiquei olhando para ele, não me aguentando de rir por debaixo.
Ele distraído pegava sua roupa no closet e não reparou.
Tom: Anda Mila. - Ele gritou la de dentro.
Mila: Tooo indooo.

Ainda de meias, catei meu sutian jogado no chão e o vesti, depois minha calcinha e desci para pegar meu vestido, que havia deixado la fora na varanda.
Eu ainda abotoava meu vestido, quando Tom apareceu no fundo do corredor me esperando com as chaves na mão. Ele havia colocado jeans, um moletom cinza e um gorro.
Saímos no carro dele. Ele estava descontraído, confortável ao meu lado. O mais engraçado é que vivíamos algumas situações de típicos namorados, mas ele parecia não perceber isso, ou percebia e não se importava. E agora ainda havia o que eu havia descobrido no seu celular, o que não me fazia parar de sorrir.

Tom: Porque ta com esse sorriso no rosto?
Mila: Porque não deveria? - Falei ainda sorrindo, e ele sorriu desconfiado, achando que eu estava escondendo alguma coisa.
Tom: Como foi la com o Mike? Você não me respondeu.
Mila: Haha, foi no ponto errado, não é por isso que estou sorrindo. E não estou escondendo nada de você. Tom.
Tom: Eu não falei nada.
Mila: Mas está pensando. E não vai começar a perguntar do Mike não, ta bom? Se não vamos brigar novamente.
Tom: Eu não quero brigar, só quero ver as coisas de forma clara. Você esteve com ele, e eu quero saber como foi.
Eu olhei para a cara dele agora um pouco mais séria.
Mila: Tom, agora não.
Ele virou para frente prestando a atenção na pista e não tocou mais no assunto.
Mila: Haaa, agora vai ficar com essa cara?
Eu me inclinei até seu banco lhe beijando o rosto.
Mila: Vai, vai?
Fiquei dando beijinhos estalados na sua bochecha, mas ele não sorria. Mordeu o lábio e olhava somente para frente.
Mila: Hey.
Tom: Estou dirigindo. - O carro parou em um sinal.
Eu virei seu rosto de frente pro meu, ele virou com os olhos baixos, olhando para minha boca. Eu o beijei delicadamente, ele retribuiu com beijos suaves tambem. Um pouco depois quando ainda nos beijamos, buzinaram para que ele andasse, o sinal havia aberto.
Ele parecendo preferir ignorar o assunto sobre Mike, seguiu sem perguntar mais nada sobre. Mas eu sabia que ele não tocaria no assunto pelo menos agora, ele não sossegaria até saber de tudo.

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