sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 14



Tom ligou o radio do carro, tocava uma música da Alicia Keys com a Beyonce. Eu comecei a cantar ditraida o fazendo me olhar de forma engraçada. Eu me virei pra ele continuando a cantar.

Mila: Say you love me, Say you love me. Then put it in a love song.
Say you need me, Say you need me. Then write it in a letter for me. Oh oh oh.


Tom: Oh Deus, Bill adora fazer isso pra me irritar.
Mila: Haha, mesmo?
Tom: Fica cantando musiquinhas e olhando pra minha cara.
Mila: Aham, fugindo da minha indireta.
Tom: Eu saquei sua indireta. - Ele me olhou sorrindo sarcasticamente.
Eu havia notado que em uma musica em especial, que eles haviam lançado junto do Humanoid, que a letra falava muito dos sentimentos que eu havia sentido por ele durante aquele tempo na Alemanha, Attention. O que mostrava que nós sentiamos exatamente a mesma coisa, porque a musica falava de sentimentos que vinham dele concerteza. Mas eu não iria comentar sobre isso, era melhor deixar assim.

Não muito depois chegamos na casa dele em West Hollywood, não muito longe de onde eu e Monica morávamos.
Pelo lado de fora, a casa parecia ser menor do que a de Hamburgo. Depois de passar pelo portão vi Bill parado na porta da casa, ai sim comecei a ficar nervosa, não esperava encontrar Bill aqui, eu sentia uma enorme vergonha dele.
Os cachorros ficaram loucos de felicidade dentro do carro ao vê lo se aproximar da porta de trás para abrir e solta los.
Mila: Porque você não disse que ele estaria em casa?
Tom: Calma, ele vai sair.
Mila: Eu morro de vergonha. Ai meu Deus, e eu ainda estou no carro dele. - Eu repetia para mim mesa baixinho.
Tom desceu e foi até Bill e os cachorros na parte de trás do carro, eu desci timidamente ainda, e fiquei observando os dois brincando com o cachorro.
Bill: Oi Mila.
Bill veio até mim, colocou a mão no meu ombro, e me deu dois beijinhos no rosto. Ele parcia alegre em me ver.
Mila: Oi Bill.
Bill: Já faz algum tempo, não?
Mila: Muito. - Falei sorrindo.
Bill Foi fechar o porta malas e sentiu o cheiro de xixi do cachorro.
Bill: Tom, você vai limpar.
Tom: Eu tenho que fazer isso agora?
Bill: Claro que sim, eu vou sair com o carro. - Ele falou indo em direção a porta. - Vem Mila, pode entrar.
Eu olhei para Tom que estava vermelho feito um pimentão, sem saber muito o que fazer, fui acompanhando Bill para dentro da casa. Eu não poderia estar mais sem jeito em uma situação. Bill me deixava com tanta vergonha, eu me sentia tão...tão impura perto dele. Primeiramente porque eu tinha certeza que ele me conhecia muito bem, até mais do que eu imaginava. Eu sempre ficava desconfortável na presença dele, porque Tom sempre falou muito pouco de Bill para mim, mas concerteza havia falado muito de mim para Bill.
Bill: Ta tudo bem?
Mila: Desculpa, ééé, o Tom não me disse que você estaria em casa.
Eu o olhei nos olhos, e conseguia notar a enorme semelhança que ele tinha com Tom, estava sem maquiagem com roupas simples o cabelo jogado para trás.

Bill: Desculpa porque? Você acha que eu me incomodo por Tom te trazer aqui?

Ele foi andando por um corredor, passando pelas escadas na lateral direita. Ele abriu a porta dos fundos e saímos para a parte externa da casa, onde havia uma piscina e alguns sofás.
Mila: É mais ou menos.
Bill: Mila, você sempre soube que eu nunca fui muito a favor da relação que o Tom tem com você, não tenho nada contra você, mas em como os dois levam essa relação, entende?
Ele se sentou, e eu me sentei tambem, de frente para ele.
Mila: Eu entendo, mas eu quero que você saiba que, nunca foi assim porque eu quis, mas porque eu sou tão...apaixonada pelo seu irmão que ignoro o que me faz sofrer.
Bill: Eu realmente espero que isso mude.
Me lembrei do telefonema que Tom atendeu, e que eu sabia que era Bill. PEnsei que não tinha o porque não perguntar, então perguntei.
Mila: Ele, não quis me dizer outro dia, o que conversou no telefone com você, ele estava comigo em um...motel, tive a impressão que era sobre mim. - Falei pausadamente com vergonha de mencionar "motel".
Ele me olhou apertando os olhos tentando se lembrar.
Bill: Ha sim. Eu só venho... lhe dando... alguns conselhos.
Mila: Hum, tem tido algum resultado?
Bill: Haaam, acho que sim.
Eu peguei uma almofada e a segurei olhando para o chão.
Mila: Eu, queria poder mudar as coisas, mas eu não me sinto segura em exigir muito do Tom.
Bill: Isso é um problema, geralmente a única pessoa que pode exigir muito dele é ele mesmo. E acho que ele esta tentando. Maaas, se você esta falando do que ele senti por você, se é isso que te deixa insegura. Ele é apaixonado por você, não como antes, acho que muito mais, a ponto de se abrir em alguns aspectos.

Eu olhei para Bill entusiasmada com o que ele dizia, eu adorava vê lo falando de nós dois, era a única pessoa que podia falar do Tom, que falava com clareza dele, e de um lado que eu não conhecia.
Mila: Huuum, ele não vai gostar de saber o que você esta me contando.
Bill: Ha concerteza não, ele esta la fora agora morrendo de raiva porque estou aqui conversando com você sozinho. - Eu não contive o riso pela forma engraçada que Bill falou.
Mila: Você confia em mim dessa forma? A ponto de expor seu irmão.
Ele apoiou os cotovelos nos joelhos e se inclinou para frente me olhando.
Bill: Mila, a quatro meses atrás, quando David, nosso produtor, sentou conosco, e falou da possibilidade de virmos morar aqui em Los Angeles, eu olhei para Tom, e soube exatamente em quem ele pensava. Foi quando eu prometi pra mim mesmo que faria de tudo para vê lo com a pessoa que ele amava.

Eu escutava atenta tudo que ele me dizia, e era tão inacreditavel que não parecia ser do Tom que eu conhecia do qual ele falava. Ele me contava isso tudo agora, porque tinha certeza que eu amava Tom, e ele a mim. Eu sorri para Bill com lagrimas nos olhos, depois dele me dar o mais amigável sorriso que eu já recebi.
Tom apareceu na porta, com minha bolsa nas mãos, e com uma expressão não muito boa no rosto.
Eu e Bill olhamos para ele que esperou Bill se levantar e sair de onde estava.

Tom: Você me paga. - Tom falou quando Bill estava mais perto dele. Bill ignorou a ameaça sorrindo.
Bill: Ok, eu vou sair, las pelas 4 eu volto e passo direto para o meu quarto, ok? Fiquem a vontade.
Mila: Você vai ficar todo esse tempo rodando com o carro?
Bill: Haha, eu não tenho pra onde ir, mas não me importo de rodar com o carro a noite toda, faço muito isso.
Bill se despediu nos dando tchau e saiu. Ele foi andando pelo corredor que levava até a porta, pegou um casaco e bateu a porta. Tom me olhou desconfiado, depois foi andando até um dos sofás e deixou minha bolsa encostada.
Mila: Obrigada.
Ele ainda me olhou desconfiado e não respondeu, eu sorria para ele, com as minhas mãos brincando com o primeiro botão de meu vestido. Devagar e ainda me olhando, ele se sentou no sofá abrindo os braços e os apoiando no encosto.
Tom: Não vou perguntar o que ele disse. - Ele falou adivinhando que eu não diria nada mesmo.
Mila: Que bom, porque eu não iria dizer mesmo.
Tom: Vingativa. - Eu gargalhei.
Mila: Vocês estava me devendo essa.
Ele sorriu abaixando a cabeça e respirando fundo. Eu ainda não sai de onde estava, com as mãos ainda ameaçando abrir meu vestido, ele já começava a ficar ansioso, batendo os pés no chão.
Tom: Quando vai me mostrar o que ta escondendo?
Mila: Eeeu? Escondendo?
Eu abri o primeiro botão do vestido, mas ainda não deixava nada a mostra, somente um pedaço da minha pele. Ele mordeu o lábio observando, brincando com o piercing enquanto eu me aproximava. Quando encostei minhas pernas nas dele, ele desencostou do sofá as tocando, subindo as mãos até minha virilha ele percebeu a cinta liga.
Tom: Huuuum, eu sabia.
Eu tirei suas mãos que apertavam minhas coxas e o empurrei para trás. Ele se encostou novamente me observando. Agora fui desabotoando devagar os botões, deixando aos poucos o corpete a mostra.
Tom: Se você for mais lentamente que isso, eu vou acabar gozando.
Eu parei de desabotoar o vestido e com minhas pernas abri mais as dele ficando ainda mais perto. Ele riu apertando a lateral de sua calça, agoniado para que eu continuasse.

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