sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 15



Apoiei meus joelhos no sofá ficando logo acima de sua cintura, agora voltei a desabotoar o vestido mostrando o corpete preto que eu vestia, a forma como ele admirava meu corpo me excitava cada vez mais. Me desejando desesperadamente.
Tom: Eu não acredito nisso. - Suspirou.
Ele falou se aproximando, colocou as mãos por dentro do vestido aberto e puxou minha barriga para sua boca, a beijando. Ele me apertou contra sua boca respirando fundo.
Mila: Calma, calma. - Falei baixo.
Ele fez com que eu me levantasse tirando meus joelhos de cima do sofá e me virando de costas para ele. Deslizou suas mãos pelos meus ombros puxando meu vestido, que ele deixou caído no chão. Sua respiração ofegava ainda mais agora, me segurando pelo quadril ele beijava minhas costas até em baixo, e eu enlouquecendo aos poucos com a forma apaixonada que ele me tocava.
Eu sei que nunca conseguiria me livrar da sensação de sentir arrepios quando suas mãos tocavam meu corpo. Eu amava esse vicio que tinha nele.

Tom: Senta aqui.

Ele me virou novamente me sentando em seu colo, continuamos esfregando nossos corpos enquanto nos beijamos. Eu brincava de vai vem roçando minha entrada em seu pau.
O amasso que dávamos esquentava cada vez mais, acho que era a primeira vez que tínhamos uma prelimar tão demorada, ele queria explorar meu corpo, minha boca. Me esfregava em seu pau quase delirando.
Ele me segurou pelas costas com a intensão de me afastar um pouco para que ele pudesse abrir a calça. Em levantei ficando de joelhos mas ele ainda sim me beijava o pescoço, ainda com as mãos tentando desabotoar a calça fez com que eu me inclinasse para trás para beijar meus seios.

Tom: Haam, droga, porque você ainda não toma pilula. - Falou ainda me beijando o pescoço.
Mila: Eu já...tomo. - Depois que comecei a falar me arrependi de ter começado, mas eu sabia que teria de terminar. Ele, que beijava meu pescoço com paixão diminuiu o ritmo até parar, ele ainda respirava no meu pescoço quando falou.
Tom: Você já toma? - Eu fiquei em silêncio por alguns segundos, mesmo, aparentemente não significando nada demais, eu sabia que iriamos terminar discutindo.
Mila: Sim, eu tomo.
Suas mãos ainda me seguravam pela cintura, mas agora ele me encarava encostado ao sofá.
Tom: Porque não me disse? Espera ai, você já tomava antes de eu aparecer aqui?
Mila: Eu...
Tom: Espera ai, espera ai. - Falou me levantando de seu colo me segurando pelos braços. Me sentei no sofá enquanto ele se levantava e parava a alguns metros com as mãos na cintura.
Mila: O que foi Tom?
Tom: Quantas vezes eu pedi pra que você tomasse a porcaria do remédio, e você dizia não?
Mila: Você sabe o porque disso, todas a vezes que eu me encontrava com você nós acabávamos brigando, e eu não tinha a intenção de voltar a transar com você.
Tom: Haha, claro que tinha. E você não tomava mesmo assim.
Mila: A culpa é minha.
Tom: Foda se de quem era a culpa, você chegou a ficar gravida, merda. E agora você toma? E não é por minha causa, você já tomava antes de eu aparecer aqui
Mila: O que tem isso?
Tom: Porra, o que tem isso? Com ele você fez questão de tomar, trepava sem camisinha, pra ele meter sem preocupação, agora quando o idiota aqui pedia você não queria.
Mila: Eu sabia, eu sabia que alguma coisa iria acontecer.
Me levantei do sofá e peguei meu vestido caído no chão.
Tom: O que iria acontecer? Agora vai querer dizer que eu não tenho motivo pra ficar puto com você?
Mila: Não você não tem, na Alemanha a nossa relação nunca foi uma coisa permanente, quando a gente se encontrava eu nem sei se nos veríamos novamente. Com o Mike a diferença é que ele era meu namorado, tínhamos uma relação estável. Você entendeu?
Tom: Ham? Nós estávamos saindo a meses, e com esse idiota só umas semanas, e você nunca usou.
Mila: Não foram semanas, Tom, foram 5 meses.
Tom: Que seja.
Mila: Aaargh, mas que droga.
Eu calcei minha sapatilha, peguei minha bolsa e fui andando em direção a porta, com meu vestido ainda todo aberto.
Tom: Hey, aonde você vai?

O ignorei e fui andando pelo corredor até a porta da frente. Ele veio somente andando atrás de mim, mas eu sabia que ele não me deixaria sair pela porta.. Quando puxei a maçaneta, ele foi agressivo comigo, me pegou pelos braços e me jogou contra a parede. Eu gritei.
Mila: Aaaaai. O que foi? Vai me bater agora?
Tom: Cala a boca. - Ele falou com seus labios colados aos meus, mas não me beijava.
Mila: Porque você não deixa de ser tão neurótico?
Tom: E porque você não para de se comportar como uma vadia comigo?
Mila: Como é? Eu usar anticoncepcional porque estava namorando é ser vadia?
Tom: Deixa de ser fingida, você sabe que me atinge falando essas coisas, faz de proposito.
Mila: Não eu não faço, isso esta na sua cabeça.
Falei o encarando fundo nos olhos, decidida e quase gritando. Ele ficou em silêncio me olhando para ver como eu reagia ao senti lo me tocar por debaixo do meu vestido tentando de alguma forma, como semrpre fazia, me persuadir a baixar a guarda.

Mila: Porque ta apertando minha bunda se esta com raiva de mim?
Tom: Eu já trepei com você tantas vezes morrendo de raiva, querendo enforcar você.
Mila: Porque não me enforca em vez de apertar minha bunda?
Tom: Não, prefiro te apertar, você ta muito gostosa desse jeito.
Eu revirei os olhos e olhei para os lados, ele ainda me apertava pro trás pressionando sua cintura na minha.
Sua boca que estava bem próxima da minha tocou meus lábios, eu afastei minha cabeça não o deixando me beijar. Ele riu achando que era provocação minha, então tentou novamente. Quase mordendo meu lábio quando recuei novamente ele passou para o meu pescoço.
Mila: Me larga, Tom. - Falei empurrando seu corpo sem usar muita força.
Tom: Aaa, para, a gente pode continuar o que não terminamos na varanda. - Ele falou sussurrando.
Mila: Não depois de ter me chamado de vadia.
Tom: Não falei que você é uma vadia, falei que se comporta como uma.
Mila: É a mesma coisa.
Tom: Não, não é meu amor.
Ele voltou a tentar me beijar, ao puxar minha cintura novamente me esfregando contra a sua cintura, eu o empurrei no peito me afastando de sua boca, sua respiração acelerada se confundiam com gemidos, e eu, certa de não deixar acontecer, tentava afasta lo de todas as maneiras.
Mila: Isso não vai resolver as coisas, Tom. Para de agir feito um animal, e me tratar feito como uma vagabunda.
Tom: Você pode ser a vagabunda de qualquer um, então porque não pode ser a minha?

Agora havia sido o suficiente, eu endureci minha mão e com ódio lhe deu um tapa na cara, tão forte que fez minha mão arder, ele fechou os olhos se afastando e virando para o lado. Depois abriu os olhos me encarando furioso por causa do tapa. Rapidamente ele me jogou contra parede me encarando com os olhos vermelhos de ódio, mordendo o lábio ele respirou quente no meu rosto. Fiquei morrendo de medo, porque achei que ele estava a ponto de me bater mesmo, de despejar toda a raiva que sentia de mim. Mas não, ele se afastou, como se tivesse pensado duas fazer antes de fazer isso. Foi andando de volta a varanda.
Fechei meu vestido e depois de me acalmar, fui até a varanda. Ele havia deitado no sofá e acendido um cigarro, estava concentrado apesar de ainda demonstrar a raiva que sentia.
Me sentei no sofá de frente, mas ele não me olhou.

Mila: O que é tão difícil pra você, Tom? Eu gostaria de entender.
Tom: Admitir que me rendi a você, que perdi. Por mais que eu tenha dito milhares de coisas que demonstrassem isso, você ainda me deixa inseguro.
Mila: O que e faço pra te deixar inseguro? - Ele passou a mão na cabeça incomodado em ter de continuar a conversa.
Tom: Ok, eu não quero continuar com isso. - Pensei que ele finalmente iria dizer que não queria mais estar comigo, meu coração praticamente parou de bater.
Mila: Com o que? Falei baixo.
Tom: Dividir você. Isso simplismente não pode continuar. Saber que alguem te tocou, é mais doloroso que tortura física.
Meu coração voltava a bater, dando pulos de alegria quase saindo pela boca.
Tom: Agora me diz, o que você quer de mim?
Ele virou o pescoço encostando seu rosto na almofada.
Mila: No inicio, eu queria você somente pra mim, mas você não era só meu.
Tom: Você foi a única que me deixou sem forças, sem respostas, sem sanidade, sem controle do que eu sentia. Não acha que meu corpo somente era muito pouco comparado a isso tudo?
Mila: Pra mim saber que outra garota sentia o seu cheiro como eu sentia parecia tortura, não, muito mais doloroso que isso.

Ele me fitou sem resposta a principio, eu sorri o fazendo sorrir tambem, me levantei e fui lentamente até ele. Segurei meu vestido o levantando até meu quadril e me sentei em seu colo, com seus olhos me encarando, comecei a me movimentar rebolando.
Tom: Abre o vestido.
Desabotuei meu vestido novamente, mas não o tirei, deixei a mostra o corpete e continuei a me movimentar, ele segurou meus quadris e tambem se movimentava me fazendo subir e descer.
Tom: Você sabe como rebolar essa bunda, hein.
Mila: Sou brasileira, meu amor. - Falei sorrindo, ele sorriu tambem apertando os olhos que brilhavam. Depois se levantou me abraçando pela cintura e me beijando.
Tom: Não me tortura mais não, vem pro quarto comigo.
Ele se levantou do sofá comigo ainda em seu colo, me segurou por baixo e eu enrosquei minhas pernas em sua cintura. Ainda me beijando ele foi me levando para o seu quarto, comigo em seu colo.

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