sábado, 14 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 17

–Desculpa, eu pensei que você não se importasse. –deu de ombros. - Mas então vamos começar de novo. –disse indo até a porta, abriu-a e me indicou a saída.

–Ah, agora você quer que eu vá embora? -olhei-o incrédula.

–Eu quero que você saia e bata na porta de novo, entendeu? -disse fazendo uma "demonstração".

–Garoto, você tem problemas sérios. –revirei os olhos segurando o riso e saí da casa.

Tom fechou a porta e eu toquei a campainha, a porta foi aberta e lá estava ele com um sorriso largo no rosto.

–Oi Duda, entra. -convidou beijando minha bochecha.

–Oi, Tom.

–Então, como você está?

–Bem e você?

–Melhor agora... -respondeu mordendo os lábios.

–Não muda nunca mesmo! -bufei.

–Vai me dizer que não gosta? -perguntou aproximando-se cada vez mais do meu corpo.

–E se eu disser que não? -sussurrei em seu ouvido, provocando-o.

–Você estaria mentindo descaradamente. -respondeu mordendo minha orelha.

–Você é muito convencido, garoto. -falei com um sorriso malicioso.

–Duda, não me provoca...

–E porque não? O que você vai fazer? -perguntei contornando o abdômen dele com o dedo indicador.

Queria provocá-lo, fazendo-o sentir um desejo incontrolável de me ter em seus braços e aquela seria uma oportunidade ótima. Eu me despediria dele de uma maneira inesquecível, tentando deixar um gostinho de quero mais e com certeza eu conseguiria... Quanto mais eu me aproximava dele, mais o sentia estremecer.

–Você sabe muito bem do que eu sou capaz. -sussurrou puxando-me para um beijo intenso.

Nossas línguas dançavam em um ritmo frenético, nossos corpos estavam colados e nossas respirações ofegantes... Tom começou a passar suas mãos pelas minhas coxas a fim de levantar meu vestido e recuei.

–Rápido demais. -ri indo em direção às escadas.

–Porquê você sempre faz isso? –sua voz soou rouca e falha devido à sua respiração descompassada.

–Não sei do que você está falando. -respondi fingindo-me inocentemente.

Subi a escada deixando-o sozinho na sala e fui procurar os outros meninos. Todos estavam no quarto do Bill... Gustav sentado em uma cadeira com Camila em seu colo, Georg sentado em um puff preto e Bill deitado na cama com os olhos fechados. 
Olhei para os três que estavam conversando e fiz um sinal para que continuassem normalmente correndo em seguida na direção da cama e pulando em cima de Bill.


–AHHHHHH! –ele gritou assustado.

–Hahaha. -eu ria freneticamente.- Oi tentação, vim te pegar. -falei o fazendo rir. 

–Eu pensei que você tinha se esquecido da gente. -falou fazendo bico.

–Ah, eu não me esqueceria de vocês. -beijei-o na bochecha.

–E o Tom, onde está? Você por um acaso não fez nada com ele, né? -Camila perguntou me aborrecendo.

–Eu o deixei na sala e não fiz nada de mais com ele. 

–Nada de mais, sei. –comentou sarcástica. -No máximo uma provocadinha, uns beijinhos... –debochou.

–Arg, Camila! Não enche tá legal? –bufei revirando os olhos.

–Não precisa ficar nervosinha, ninguém vai brigar com você por causa disso. –Camila comentou olhando para Bill.

–Mas eu vou brigar com você se continuar falando o que não sabe. -respondi jogando-lhe uma almofada.

–Vão parar vocês duas? Se não pararem não contaremos pra onde vamos. –Georg interviu.

–Desculpa Ge. -pedi jogando-lhe um beijo.

–Beijo pra mim? -Tom perguntou entrando no quarto.

–Não Tom, é pra mim. –Georg apressou-se a responder. - E a propósito Duda, vou pensar no seu caso.

–Que caso? -Tom perguntou me encarando com curiosidade.

–Não é nada de mais. 

–Então, qual o destino de vocês? -Camila perguntou curiosa.

–França! -Bill respondeu eufórico.

–Eu não acredito! -falei batendo palminhas como uma criança que acabou de ganhar o melhor presente de natal.

–Nem eu... –Georg suspirou. -Prometo que nossa lua-de-mel será em Paris. –brincou recebendo olhares dos gêmeos.

–Ah Ge, você é o melhor noivo do mundo. –entrei na brincadeira e corri na direção dele.

–Eu sei, eu sei. –sorriu convencido.

–E eu, fico como? –Bill perguntou fazendo bico.

–Calma gente, eu sou só uma, mas acho que consigo dar conta de dois homens. -respondi calmamente voltando a me sentar na cama.

–Dois? Mas e eu? –Tom perguntou indignado.

–Ah Tom, você é o renegado. –Georg respondeu juntando-se a mim e ao Bill.

–Vocês dois são muito egoístas. -murmurei.

–Tá bom, já que eu sou um irmão muito bonzinho vou deixar você fazer parte deste relacionamento. -Bill gesticulou com as mãos.

–Você é o melhor irmão que eu tenho. –Tom elogiou andando até à cama.

–Claro, eu sou o único que você tem. -Bill revirou os olhos.

–E minha opinião não conta? -perguntei fazendo bico.

–Não. -Tom respondeu se atirando em cima de mim.

–Hey, não abusa da sorte. -reclamei.

–Claro que não, só de você. –riu mexendo no seu piercing de maneira provocante.

–E isso virou uma suruba Gustav, vamos sair daqui antes que nos envolvam nessa pouca vergonha. -Camila fingiu-se revoltada.

–Ah Mila, sempre tem espaço pra mais um! –Georg comentou.

–Vocês me assustam à vezes. -Camila resmungou fazendo todos rirem.

–Duas gatinhas e quatro leões... Isso não vai prestar. –Gustav gargalhou se atirando na cama também.

–Até você Gustav? Esse mundo está perdido mesmo!-Camila riu fazendo bico.

–Para de fingir que não gostou da ideia e vem logo pra cá. -falei séria.

–Não é má ideia, desde que o Tom não fique me bulinando. -impôs com as mãos na cintura.

–Pra quê vou querer agarrar você se tem algo muito mais interessante embaixo de mim? –Tom perguntou debochado recebendo um tapa meu em seu braço e Camila se juntou à nós na cama.

–Espero que sua cama seja forte Bill. -murmurei rindo.

–Se quebrar eu durmo na sua casa. 

–Gente... –Camila suspirou.

–O que? -perguntamos em uníssono.

–Eu acho que já está na hora...

–É mesmo! –a voz de Gustav soou triste.

Todos se levantaram da cama e saíram do quarto, restando apenas eu e Tom.


–Tom, dá pra sair de cima de mim?

–Posso sair sem dar?

–Pode. – não segurando o riso.

–Mas eu quero dar. -disse me fitando.

–Tom, eu sinto muito, mas não é pra mim que você tem que dar. -debochei.

–É sim. -contrariou.

–Ok, me dá logo o que você quer dar e sai de cima de mim.

Eu estava esperando qualquer coisa pervertida daquele ser malicioso...



Postado por: Alessandra

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