sábado, 14 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 12

Fomos até o meu estúdio e peguei os meus equipamentos, saímos da agência e fomos para o shopping. Quando chegamos, tínhamos seguranças à nossa espera, haviam fãs enlouquecidas do lado de fora do carro.

–Duda, acho melhor você tentar se disfarçar. –Bill sugeriu.

–E como eu vou fazer isso? Não tem como. -respondi nervosa.

–Pega o meu casaco. -Tom disse tirando o seu moletom gigante.

–Não precisa. -respondi indiferente.

–Por favor, é pro seu bem... Não queremos nenhuma fã maluca perseguindo você. –insistiu segurando o moletom em minha direção.

–Ok. –aceitei e vesti o moletom preto com detalhes em branco, que ficou enorme em mim. 


Estava me sentindo estranha com o capuz tapando meus cabelos, calçava um tênis azul, uma calça skinny azul-escuro e uma regata branca... A patinha feia perto dos rockstars. 

Tom desceu primeiro e abriu a porta do carona pra mim, logo desceram Bill, Gustav e Georg. Fiquei entre Bill e Tom, que pegaram em minhas mãos.


–Pronta Srta. Müller? -Tom me perguntou sorrindo.

–Espero que sim. -murmurei.

Eu estava nervo, nunca tinha escutado tantos gritos na minha vida! As fãs cochichavam e perguntavam quem era a "garota dos gêmeos”, um dos comentários mais leves que escutei, algumas me xingavam sem ao menos ter motivo e outras diziam que eu era uma grande sortuda. Entramos no shopping e aos poucos o tumulto foi diminuindo, os meninos tiraram fotos e deram autógrafos, e depois fomos almoçar... Eu e Gustav comemos pizza, enquanto os outros meninos comeram no Mc Donald's.


–Vocês não se cansam de comer hambúrguer? -perguntei surpresa.

–Não, nos acostumamos. –Georg respondeu dando de ombros.

–Eu não como hambúrguer, mas mesmo assim é muito gostoso. -Tom falou de boca cheia.

–Deve ser bom mesmo pra você comer tanto e, garoto, eu acabei de almoçar! Fecha a boca pra comer. –pedi fazendo cara de nojo.

–Não acho que eu coma tanto assim, eu preciso me alimentar pra recuperar as energias. -retrucou com um sorriso malicioso.

–Imagino... –fiz uma careta. -Não quero nem saber no que você gasta as suas energias.

–Na verdade o Tom não come sempre assim. –Bill comentou.

–Eu só como assim e ocasiões especiais. –Tom completou passando a língua pelos lábios.

–Alguma das suas peguétis está de aniversário e você resolveu presenteá-la? -perguntei ironicamente.

–Pra falar a verdade eu estava pensando em gastar as energias com você. –sorriu vitorioso.

–Vai sonhando garoto! -respondi rindo descontroladamente.

–Agora que já comemos, podíamos fazer compras né, gente? –Bill sugeriu batendo palminhas feito criança.

–Bill, você é pior que a Camila! J-E-S-U-S, me acuda. -comentei fingindo-me desesperada.

–Prometo não me exceder, Dudinha. -falou passando o braço pelo meus ombros.

Saímos da praça de alimentação e fomos para as lojas. Fizemos compras a tarde inteira, fotografei-os várias vezes e estávamos indo em direção à última loja: Colcci.


–Se não fosse pela Duda e a paciência que ela está tendo, eu já tinha te abandonado, Bill. –Georg suspirou. 

–Para de reclamar, até agora pouco estava aí rindo. -Bill resmungou.

–Por favor, me diz que essa é a última loja! -Tom implorou.

–É a última, Tom e depois daqui vamos cada um pra sua casa... –revirei os olhos e dirigi a palavra à Gustav. -A gente aproveita e leva a Mila.

–Ah, eu pensei que você ia lá pra casa, pra gente conferir o material! –havia desapontamento na voz de Tom. -Poderíamos fazer uma sessão extra. -me abraçou por trás.

–Você não se cansa de ouvir NÃO, hein? -perguntei me soltando dele.

–Uma hora você cansa. -respondeu dando de ombros.

–Pra você a vida é um sonho né garoto? –perguntei indignada. - Está na hora de acordar e cair na real... NÃO é NÃO e pronto, aceita que você não pode ter tudo o que quer. –suspirei. - A vida é como um jogo, ora se perde, ora se ganha. 

–Acontece que no meu jogo, eu dito as regras. –Tom disse em meu ouvido.

–Duda, vem me ajudar a escolher umas roupas aqui? –Bill pediu.

–Já estou indo meu anjo. -respondi enquanto deixava Tom para trás.


P. O. V. Tom Kaulitz


Ô garota difícil, pensa que vai escapar tão fácil assim de mim? Nem pensar! No meu jogo só tem um vencedor e sou eu... O Bill pode até tentar te proteger ou te roubar de mim, mas você vai ser minha! Nunca nenhuma resistiu à mim e você não vai ser a primeira.
P. O. V. Duda


Enquanto eu ajudava Bill a escolher peças de roupa, Gustav e Georg eram ajudados por Camila, e Tom estava separando algumas calças para experimentar.

–Duda, vem comigo no provador. –Bill pediu. -Preciso saber o que você vai achar das roupas no meu corpo. –falou naturalmente.

–Que? Como?-perguntei surpresa.

–Ah, você sabe que eu não vou te agarrar! Vem comigo. -Bill respondeu me puxando pela mão,entramos em um corredor com vários provadores vazios e seguimos até os últimos.

–Agora você fica aí, enquanto eu me troco. 

–Ok. -respondi.

Bill experimentou várias peças de roupa, em algumas vezes ficava sem camisa e devo confessar que, apesar de magro, ele tinha um corpo bonito e suas tatuagens lhe davam uma certa sensualidade. Tirei algumas fotos que ficaram ótimas e, após Bill voltar para o trocador para experimentar o último "look", ele me chamou.

–Duda, vem aqui por favor.

–Já vou. -respondi largando a câmera em cima de um banquinho que havia no provador à frente.

–O que você... que-quer? -gaguejei envergonhada, Bill estava apenas de boxer preta.

–Pega um número menor dessa calça pra mim?

–Bill, me desculpa por ter entrado assim... –pedi tapando os olhos com as mãos, minhas bochechas enrubesceram. 

–Assim como? Eu pedi pra você vir aqui, me desculpa se eu te fiz ficar envergonhada. -disse pegando minha mão.

Naquele exato momento passos percorrem o lugar e, em seguida, fomos surpreendidos por Tom, que nos olhava incrédulo.

–Aham, peguei vocês! Duda safada, comigo você não quer nada, mas com o meu irmão não perde tempo! –tagarelou mantendo seu rosto sério.

–Cala a boca Tom, nós... –Bill xingou, mas o seu gêmeo interrompeu.

–Vai me dizer que não é o que eu estou pensando? –Tom perguntou irônico.

–Com certeza não é, da sua cabeça só sai pensamento pervertido. -respodi tentando me acalmar.

–Vai dizer que estavam fazendo o que, então? 

–Não era nem pra eu te dar explicações, já que eu não te devo nada, mas se você quer saber... Eu entrei aqui porque o Bill ia me pedir pra pegar uma calça menor. -falei saindo do provador.

–Está explicado, então... -disse sarcástico. -Vê se não demora e vem me ajudar também. -pediu sorrindo maliciosamente.

Saí pra buscar a calça do Bill e deixei-os sozinhos no provador.



NO PROVADOR...


–Tom, você ficou maluco? Pra que chamar a Duda de safada, será que você só pensa com a cabeça de baixo? -Bill perguntou irritado.

–Você queria que eu pensasse o que? Vocês dois aqui sozinhos, você só de cueca... Se fosse eu com certeza estaria fazendo outra coisa.

–A questão é que eu não sou você e a Duda não é como nenhuma das garotas que você já pegou e pelo que eu percebo, nunca vai pegar. –o alto retrucou.

–Você tá duvidando ou isso é uma aposta?

–Aposto como você não consegue deixá-la apaixonada... O máximo que ela vai fazer é te dar uns beijos e vai enjoar. –riu debochado. -Ela não é pra você.

–Enjoar de mim? Ela vai me desejar assim como um cego deseja enxergar, você sabe como são as mulheres. –sorriu convencido. - Bem, se ela não é pra mim... É pra você? -perguntou desafiadoramente.

Se você quer saber, EU vou fazer ela feliz, pode ter certeza. -Bill deu ênfase ao "EU".

–É o que veremos.



Postado por: Alessandra

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