sábado, 14 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 13

Voltei ao provador sem a calça que Bill me pedira, o número que ele queria estava em falta. Bill e Tom pareciam discutir, mas ao me verem pararam imediatamente.

–Bill, não tem a calça que você queria. -falei fazendo bico.

–Não tem problema, acho que já experimentei roupas demais por hoje. Vou me vestir e espero você lá fora. -respondeu fechando a porta de sua cabine.

–Tom, o que aconteceu com ele? -perguntei preocupada.

–Nada. -respondeu tentando desviar o olhar.

–Sei... -murmurei desconfiada. -Talvez eu esteja ficando louca, mas quando eu cheguei vocês estavam discutindo e de repente pararam. -encarei-o.

–Hey, não me olha assim! É coisa de irmãos, não se preocupe com isso. -lançou-me um sorriso gentil. - Agora vem me ajudar? pediu segurando em minha mão e me levando até uma cabine vazia.

–Tom, você não vai fechar a porta? -perguntei vendo-o tirar a roupa.

–Qual o problema? Não tem ninguém aqui além de nós e você já viu o Bill quase nu... Você vai notar algumas diferenças.

–Ok. -ignorei seu comentário e segurei minha câmera.

–Você vai ficar só olhando? -perguntou mexendo no piercing.

–Co-como? -gaguejei nervosa.

–Você disse que ia tirar fotos lembra? Mas se quiser fazer outra coisa... -aproximou-se de mim sem camisa.

–Não, pode ficar ai! Já vou começar a tirar as fotos. -falei empurrando-o para dentro da cabine,

–É uma pena... -comentou.

Enquanto tirava as fotos, ficava observando o corpo de Tom. Ele era maravilhoso, seu corpo parecia esculpido com perfeição, seu abdômen bem definido, os braços musculosos e sua bunda era mais bonita que a minha [eu não sei porque tinha aqueles pensamentos, eu não podia contê-los]. Fui tirada do meu transe por Tom me chamando, parecia estar meio preso.

–Hey, Duda acorda! Eu sei que sou gostoso e que você quer ficar me admirando, mas vem aqui. -pediu com a pulseira do relógio presa à calça.

–Cala a boca e se for um truque seu, eu te mato. -avisei.

–Ok, mas vem logo.

Me aproximei dele e vi que ele estava mesmo preso e ajudei-o a se soltar.

–Tom, como você conseguiu fazer isso? -perguntei rindo.

–Eu estava distraído olhando você me fotografar... Vai ver foi isso. -respondeu me prensando contra a "parede" do provador.

–Tom, você se esqueceu do que eu disse?

–Não. -mordeu o lábio. -Por incrível que pareça, não foi de propósito mas, nada impede de eu me aproveitar a nossa aproximação pra... -respondeu com seus lábios próximos aos meus.

–Pra? -perguntei ficando ofegante.

–Te beijar. -sussurou iniciando um beijo, antes que eu pudesse impedir.

Era um beijo rápido, seus lábios forçavam-me à seguir seu ritmo desenfreado. Tentei soltar-me mas não conseguia, poiss ele era mais forte que eu. Sentia raiva por estar beijando aquele garoto irritante, autoritário e ao mesmo tempo tão, tão... Sexy?! Sabia que não conseguiria pará-lo e então esperei até que terminasse.


–Agora você está na minha e não pode mais sair. -sussurrou em meu ouvido e voltou a me beijar. 

–Se eu soubesse que seria tão bom e que você não tentaria me parar, teria beijado você antes. -sussurrou em meu ouvido.

–Acabou? -perguntei séria.

–Sim, mas se quiser mais...-respondeu moredendo minha orelha.

–Não vai ter mais, Tom.

–Isso quem decide sou eu. -sorriu divertido.

–Você não devia ter me beijado. 

–Ah, é? E porquê? -desafiadoramente.

–Porque vai se arrepender. -respondi e mordi seus lábios, que começaram a sangrar.

–Maluca. -xingou colocando a mão nos lábios.

–Isso não foi nada, da próxima vez você fica sem o seu "JUNIORZINHO". -falei apontando para suas calças.

Escapei dos seus braços e fui encontrar com o Bill, que estava segurando as compras e me esperando com os meninos e a Mila.


–Bill, me desculpa por demorar.

–Tudo bem. -suspirou e me puxou pra um abraço.

–Duda, você e o Tom sozinhos em um provador é um perigo. -Camila disse rindo.

–Não sei porque, você sabe que eu sei me controlar... E o Tom já teve o que merece. -respondi e todos olharam pra mim.

–O que você fez? -Bill perguntou em meu ouvido.

–Nada de mais. -falei inocentemente.

Bill apenas riu, Tom saiu do provador segurando as calças e com uma mão nos lábios. Não falou com ninguém, foi até o caixa e quando voltou saímos da loja.


–Tom, o que foi? -Bill perguntou abraçado à mim.

–Nada. -respondeu amargamente.

–Garotos, acho melhor eu pegar um táxi... Não tem como nós seis irmos no mesmo carro. -sugeri.

–A gente dá um jeito. -Tom disse parecendo irritado.

–Nein, nein! Deixa que eu vou com você. -Bill se dispôs.

–E quem vai levar suas compras? -Tom perguntou com os braços cruzados sobre o peito.

–Você, oras. -Bill deu de ombros.

–Ah, claro... -a voz de Tom soou sarcástica. -Está achando que meu carro é o que?

–Não quer levar, então não leva. -Bill agarrou as sacolas e me puxou com ele.

–Hey, Bill calma! São só roupas, caras, mas são só roupas.-falei tentando acalmá-lo.

–Certo, me desculpa, mas é que o Tom me tira do sério, é muito criança.

–Me dá as sacolas aqui, eu vou resolver isso. -pedi estendendo-lhe a mão.

–Duda, não precisa. -respondeu fazendo bico.



Postado por: Alessandra

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