terça-feira, 12 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 57



 Rapidamente ele se levantou se deitando por cima de mim me beijando novamente, colocando todo o peso do seu corpo sobre o meu, o gosto do seu beijo completamente entregue tinha um gosto diferente agora. Nos beijamos e nos tocávamos ainda mais urgentemente do que antes, suas mãos me puxavam me segurando por debaixo das minhas coxas.
Ele retirou a camisinha que havia acabado de usar e a jogou no chão, imediatamente ele voltou a se jogar em cima de mim me penetrando.
Mila: Aaaaahn.
Gemi me contorcendo debaixo dele, jogando minha cabeça para trás.
Tom: Iiisso, quero sentir você quentinha assim.
Nosso gemidos era contínuos, sem parar.
Mila: Você podia ser um pouco mais carinhoso, não?
Tom: Esse é o carinho que eu sei fazer.
Eu ri revirando os olhos. Ele jogou novamente seu corpo em cima do meu para me beijar. Beijamos cada pedacinho do rosto do outro, suas mãos bagunçavam meu cabelo enquanto suas tranças se enrolavam no pescoço.

Distraídos com o ato e por causa dos gemidos, quase não escutei quando meu celular começou a tocar. Tom não parou de me beijar e não tirou as mãos do meu corpo enquanto eu tentava alcançar meu celular no bolso da calça jogada no chão.
Tom: Não atendi, não atendi.
Mila: Espera, espera, eu preciso atender, é minha tia.
Eu o segurei pelo pescoço o fazendo parar. Ele encostou a boca do meu ouvindo ofegando.

Mila: Oi tia, eu já estou voltando.
Tom percebendo que eu teria de sair correndo para casa, voltou a se mover entrando e saindo enquanto eu falava com minha tia. Continuei me segurando em seu pescoço fechando os olhos, mas era difícil manter a concentração.
Mila: Ok tia, ta....booooom, eu..eu não vou demorar.
Joguei o celular no chão e voltei minha atenção para ele que agora aumentava a velocidade. Ainda com a boca perto do meu ouvido, ele dava mordidas de leve na minha orelha enquanto metia.
Ao gozar ele me levantou do sofá me segurando pelas costas, ele se sentou na outra ponta do sofá comigo em seu colo.
Me agarrei novamente em seu pescoço, descansando meu corpo, fiquei agarrada a ele, e ele a mim, já não nos mexíamos mais, abraçávamos o corpo um do outro não querendo nos desgrudar.
Ele voltou sua boca para minha e me beijou, seus braços me envolviam pela cintura enquanto sua boca mostrava o que ele havia dito a alguns minutos, paixão.
Mila: Meu Deus, eu preciso ir. -
Falei parando de beija lo e me levantando de seu colo. ele continuou na mesma posição e olhou feito uma criança abandonada para seu membro.
Mila: O que foi? - Falei rindo.
Tom: Você podia voltar mais tarde, né?
Mila:Meu Deus, Tom, a gente acabou de transar, pela segunda vez hoje.
Tom: E dai?
Mila: Eu não posso voltar mais tarde, eu cheguei hoje de viagem.
Tom: Escuta, eu não vou mais ficar vindo sempre aqui.
Ele se levantou enquanto falava ficando de pé perto do sofá, e pegando a calça no chão.
Mila: Porque?
Eu falava olhando para ele e tentando me vestir catando as peças pelo chão.
Tom: As gravações já terminaram, faz duas semanas. E semana que vem eu vou com a banda pra África do Sul
Mila: Ham? Fazer o que?
Tom: A gente vai gravar o clip pro primeiro single la.
Mila: Mas já?
Tom: Já Mila.
Mila: Vai ficar quanto tempo la?
Tom: Eu ainda não sei.

Eu continuei me vestindo em silêncio. Ele ainda estava parado me olhando, não sei se esperava outra reação da minha parte.
Mila: O que foi?
Tom: Eu queria te pedir uma coisa, mais uma vez.
Eu parei de me vestir e olhei atenta para ele.
Mila: Pede.
Tom: Não quero que você se encontre mais com o Peter.
Eu respirei fundo e olhei para baixo, pensando no que dizer.
Mila: Você vai fazer o mesmo?
Tom: O que?
Mila: Deixar de sair com outras garotas.
Ele demorava para responder, não sei porque não queria declarar fidelidade a mim, ou talvez por não querer mentir.
Tom:Eu..não quero mentir para você.
Mila: Ha, eu sabia.
Continuei me vestindo, agora mais depressa.
Tom: Porque quer continuar vendo ele? Você gosta dele?
Mila: Gosto, você não gosta dessas garotas tambem? Cara, como você pode ser tão ridículo? Não pode me pedir que eu me afaste dele. Ele é meu vizinho, é meu amigo.
Tom:Com quem você transa.
Mila: E dai? Foram duas vezes, a segunda nem se quer terminamos por que você me ligou no meio.
Tom: Ok..ok..ok, chega.
Mila: O que foi? Não quer ouvir a verdade? Eu não vou mentir pra você. Eu quero o Peter perto de mim, e não, eu não tenho ido pra cama com ele. Mesmo que nós tenhamos brigado eu..
Tom: Brigaram porque?
Ele falou interessado, e só agora eu realmente me lembrava do porque não estar falando com Peter, e tambem que Tom não poderia saber, ou então arrumaria um jeito de arrebentar a cara de Peter.
Mila: Meu Deus, eu tenho que ir embora, não posso ficar mais.
Falei indo em direção a porta, e como eu esperava, ele não iria me deixar sair sem explicações.
Tom: Você não terminou de falar, o que aconteceu?
Mila:Nada.
Tom: Acho melhor você falar.
Mila: Eu não tenho nada pra te contar.
Tom: Você quer que eu soque o Peter até ele me dizer?
Ele falou me segurando pelo braço e me encarando seguro do que dizia. E claro que eu queria dizer, adorava provocar ciumes nele, vê lo irritado, violento. O que não me agradava era em quem e como ele descontava sua fúria, que sentia de mim.
Mila: Nós tivemos um desentendimento, não foi nada demais.
Tom: Porque? O que ele fez?
Mila: Como assim? O que ele fez? Ele não fez nada.
Eu ja estava literalmente contra parede, com Tom me cercando e me olhando nos olhos.
Mila: Ele foi estúpido comigo, só isso, eu não gostei e nós brigamos.
Ele continuou me encarando pensando em algo, que eu daria qualquer coisa para saber o que era.
Tom: Ele já tentou alguma coisa com você? Quando você não quis?
Mila: Ham? Do que você ta falando?
Tom: Você sabe do que eu to falando, não se faça de burra.
Mila:Você quer dizer me beijar a força?
Tom:Não, ele já te agarrou sem que você quisesse?
Eu mordi o lábio e fiz cara de quem não entendia o que ele estava dizendo. Merda.
Mila: Você não tem nada com isso.
Tom: Ok, e você não tem nada com a minha vida e com quem eu como ou deixo de comer.
Agora ele estava voltando a me irritar, eu comecei a bater o pé no chão e morder o lábio evitando olhar para ele, mas ele ainda me encarava esperando obter uma resposta que o satisfazesse.
Mila: O Peter outro dia, estava bêbado...e ele me agarrou no quintal dele, me beijou a força e tentou outras coisas...
Tom:Haaaa, eu sabia..
Mila:Mas ele não foi até o final, eu não deixei. Olha aqui, você não vai fazer nada com ele, olha pra mim.
Falei colocando o dedo na cara dele, que ele olhou sem demonstrar medo nenhum.
Tom:Você não ia me contar isso? Não queria me contar sobre a gravidez e o aborto, o que mais você esconde de mim?
Mila: Ha espera ai, eu não tenho que te contar nada, acha que eu sou o que? Sua esposa?
Tom: Não inventa não, ok? Se você me pergunta eu falo, eu poderia esconder o que eu faço quando não estou com você, você nunca saberia, mas não faço isso.
Mila: Merda, eu não quero discutir, tenho que voltar agora pra casa.
Tom: Espera.
Ele não me deixou sair de onde estava, encurralada entre seus braços apoiados contra parede.
Mila: O que?
Tom: Ele te machucou?
E novamente meu coração amolecia ao ver a preocupação dele comigo, seus olhos castanhos preocupados em saber se eu estava bem.
Mila: Não, não machucou.
Ele engoliu seco ainda depois olhou para o chão a nossa frente, ele claramente ficava desconfortável quando se mostrava carinhoso e preocupado comigo.
Ao voltar a me olhar, seus olhos deixavam escapar o que sentia, eu umideci meus lábios, não intencionalmente, mas seus olhos logo se voltaram para eles. Nessas horas que era inevitável negar o quanto éramos apaixonados, alguns segundos olhando para sua boca a centímetros da minha já era suficiente para me deixar sem ação, seus olhos hipnotizados pela minha tambem pareciam deixar seu corpo sem ação.
Quando seus lábios tocaram os meus ao me beijar, fechei os olhos, como sempre, esquecendo de tudo, acho que poderia ficar assim para sempre. Percebi que sua barba começava a crescer, ao roçar seu queixo no meu, senti algumas pontas me fazerem cocegas, mas logo sumiriam dali, ele nunca deixava crescer mais que isso.

Seu celular começou a tocar nos tirando do nosso mundinho, ele descolou sua boca da minha apertando os olhos irritado com a interrupção. O tirou do bolso e olhou no visor, era Bill ligando.
Mila: Eu preciso ir.
Tom: E eu preciso voltar.
O telefone ainda tocava, e ele ainda não havia atendido, eu sem dizer nada me dirigi a porta, quando eu ainda desviava de seus braços, ele me segurou me beijando novamente. A vontade de ficar e começar tudo novamente, até faze lo gozar dentro de mim, voltava, eu ficaria se pudesse, até onde pudesse.
Quando me afastei, sai logo pela porta sem olhar para ele, quando eu achava que poderia suportar estar perto dele sem ceder, era totalmente o contrario que acontecia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog