terça-feira, 12 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 64

Sai na ponta dos pés pelo jardim, ainda descalça. Bati na porta de Monica, e graças a Deus foi ela quem atendeu. Depois de olhar para minha cara assustada, ela olhou ara os meus pés.
Monica: Porque ta descalça? - Ela me olhou preocupada. - Não me diz que aconteceu alguma..
Mila: Não..não..a gente pode conversar aqui fora? Eu não quero entrar.
Monica: Ta! Mãe to aqui fora com a Mila. - Ela gritou para mãe depois saiu fechando a porta.
Eu a pixei pela mão e nos sentamos na cadeira de balanço na varanda.
Monica: Me explica o que aconteceu?
Mila: Não, não foi nada, eu to descalça porque tirei os patins e não queria entrar em casa para minha tia não ver que eu cheguei.
Monica: Você ta com o rosto inchado Mila, isso tem haver com o Tom não é?
Eu abaixei a cabeça respirando fundo.
Monica: Eu sabia, mas ele já voltou?
Mila: Eu acabei de vê lo no posto de gasolina, eu fui até la com o Peter.
Monica: Ai ai ai ai, não me diz que rolou pancadaria de novo?
Mila: Monica, ele estava com uma garota. - Monica arregalou os olhos.
Monica: O que?
Mila: Eu não sabia que ele tinha voltado, fui com Peter até o posto, e ele estava la, abastecendo o Audi com uma garota encostada no carro, toda cheia de pose esperando por ele.
Monica: Espera ai, ele voltou e não foi falar com você? Tava com outra garota?
Mila: Monica, eu não consegui ver mais nada na minha frente...
Eu comecei a chorar novamente, ela me abraçou em silencio. Depois expliquei como tudo havia acontecido, a reação de Tom, e que depois de tudo Peter havia me chamado para ir para Austria com ele.
Monica: Ai Mila, eu não sei o que dizer, eu não posso te aconselhar a ir, eu sou egoísta, você sabe, não quero ficar longe da minha melhor amiga, mas você quem tem de decidir.
Mila: Eu vou Monica, é o único jeito.
Monica: Você gosta do Peter tanto assim para ir morar junto dele em outro pais?
Mila: Não Monica, eu sou completamente apaixonada por aquele desgraçado do Tom, mas eu não posso ficar com ele, entende? Ou vai ser sempre assim. Quando eu vi ele com a garota, Monica, minha visão ficou turva, vem na minha cabeça tanta coisa, ele beijando ela, esfregando as mãos nela, eu chego até a ouvir a vadia gemendo, é incontrolável.

A mãe de Monica gritou da janela mandando Monica entrar.
Monica: Hum merda, eu preciso entrar, cara vai pra casa lava esse rosto, pensa direito no que fazer, ok?
Mila: Vou tentar.

Monica me abraçou novamente me apertando forte. Ela esperou eu sair pelo portão e depois entrou fechando a porta. Eu vim correndo pela rua dela até virar na minha, Eu parei quase levando um baque ao virar correndo e perceber que o Audi me esperava em frente a casa da minha tia, do outro lado da rua.
Eu engoli seco, comecei a tremer dos pés a cabeça, olhei para os lados, e então decidi atravessar a rua ainda afastada para a calçada da casa.
Me preparei para correr, mas percebi que não adiantaria, ele começou a abrir a porta. Antes dele sair completamente do carro, eu comecei a correr pela rua que continuava em vez de entrar na minha, escutei ele correr tambem, vindo atrás de mim. Eu não sabia para onde ir, ele conseguia correr bem mais rápido que eu, a rua deserta e molhada só dificultava a minha corrida, eu estava de meias, e ele de ténis.
Me enfiei no primeiro beco que vi, estava completamente escuro, e eu não consegui enxergar quase nada, olhei para tras e ele já quase me alcançava, eu gritei tentando correr mais, foi quando ele me alcançou.
Bati com força contra a parede de tijolos do beco, depois dele me puxar com violência e quase me derrubar no chão, com o impacto, seu corpo me imprensou na parede colando sua boca na minha, quase provocando um beijo, por causa da respiração falhando ele ofegou na minha boca, assim como eu na dele.

Mila: ME SOLTA...

Ele tapou minha boca abafando meus gritos, eu tentei chuta lo entre as pernas mas ele me apertou contra a parede me impedindo de mover as pernas.
Com uma mão ele tentava segurar meus gritos e com a outra prender minhas mãos, mas até então eu já havia lhe batido no rosto, no peito e dado socos em seu braço.
Tom: Isso, me bate, mostra que me odeia. - Ele falou com seus olhos colados aos meus.
Mila: Eu não quero explicações, e nem vou lhe dar nenhuma.
Tom: Eu vou tirar você da minha cabeça, te prometo isso. - Ele falou mordendo o lábio demonstrando ódio.
Mila: É o que tava tentando fazer?
Tom: O que você estava fazendo com o Peter la?
Mila: Não te interessa.
Tom: Mila, EU PRECISO saber. - Ele falou esmurrando a parede atras de mim.
Mila: Porque não me procurou, porque fez isso comigo?
Tom: Porque eu odeio amar você.

Ele baixou a cabeça quase soluçando, se isso tinha alguma haver com choro ou lágrimas escorrendo ele estava fazendo de tudo para se segurar.
Mila: Eu vou para Austria com Peter, isso é bom pra você?
Ele me encarou perturbado com a minha revelação.
Tom: Isso é pra me punir?
Mila: É pra me livrar de você.
Tom: Mentira, você me quer, quer ficar aqui, comigo.
Mila: E eu vou ganhar o que com isso?
Tom: Eu ganhei alguma coisa? Eu ganhei alguma coisa desde que te conheci?
Mila: Eu to cansada disso, cansada.
Ele apoiou a cabeça em seu braço que ele mantia contra a parede. Eu me movi para tentar passar por ele e ir embora.
Ele imediatamente levantou a cabeça e me segurou.
Tom: Aonde você vai?
Mila: Eu vou pra casa.
Tom: Não, me desculpa, por favor, fica comigo.
Mila: Me solta.
Ele colocou uma das mãos por debaixo da minha saia tocando meu quadril, eu as segurei impedindo que ele tirasse minha calcinha.
Tom: Mila, não, não faz isso.
Mila: Me solta, se não eu grito.
Tom: Você não vai sair daqui.

Eu o encarei com medo, mas tomei coragem para lutar, empurrei seu braços que me seguravam por baixo, mas ele não quis recuar, começamos a lutar contra as mãos um do outro. Ele determinado a me manter ali me empurrou novamente contra a parede tentando me beijar, eu virei a cara, mas sua boca me beijou o pescoço, ofegando no meu ouvido sugando meu cheiro.
Mila: Por favor me deixa sair daqui.
Suas mãos eram rápidas, enquanto eu me preocupava em não deixa lo me beijar, minha calcinha já havia descido até meu quadril e suas mãos me tocavam por baixo.

Eu fechei os olhos encostando minha cabeça na parede, quase desistindo de lutar, eu estava sem forças, o desejo tomava conta do meu corpo fazendo com que eu me rendesse. Ele percebendo que eu não conseguia lutar mais, se abaixou de frente para mim tirando minha calcinha, segurando em sua cabeça, eu olhei para cima fechando os olhos feliz por poder deixa lo me invadir.
Ele beijou minhas pernas e depois de subir minha saia, que foi parar acima da minha barriga, ele me chupou entre as pernas, me segurando pelo traseiro ele me puxava contra sua boca.
Eu o puxei pelo blusa e o aproximei da minha boca.

Mila: Eu odeio você.
Ele pegou minha mão e a colocou por dentro de sua calça.
Tom: Isso, aperta ele.
Ele aproximou sua boca da minha e me engoliu com um beijo, me rendi a sua boca, o movimento dos seus lábios nos meus me excitavam cada vez mais, sua língua mexendo junto da minha, me fazia querer lo de uma forma insuportável.
Ele parou de repente de me beijar me virando de costas e me jogando contra a parede novamente, rapidamente ele abaixou a calça e me puxou contra seu pau me penetrando, ele soltou gemido que ele tentou abafar encostando a boca nas minhas costas. Na segunda vez que ele me puxou contra ele, quase me levantou do chão. Eu gemia baixo antes mesmo dele começar a entrar e sair.
Ele começou a se movimentar rapidamente fazendo com que minha testa batesse na parede, no meio da escuridão nosso corpos se entregavam um ou outro, eu já não me perdoava por estar novamente deixando que ele me dominasse. E como sempre apesar de todas as ofensas e juras de ódio trocadas, cedíamos ao nosso desejo.
Ele não demorou muito, preocupado em saciar logo seu desejo, ele gozou me abraçando forte pela cintura colando minhas costas em seu peito. Tombei minha cabeça sobre seu ombro em êxtase. No meu ouvido ele ainda gemia propositalmente, para me mostrar que havia conseguido o que queria.

Tom: Gostosa.
Ele falou beijando meu pescoço, perto de meu ouvido. Eu agora voltava a me sentir culpada, por ter voltado ao ponto que eu deveria ter parado e não continuado.E me arrependia mais uma vez.

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