terça-feira, 12 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 69



 Marcus me jogou dentro de uma sala e trancou a porta, quando me virei Tom já estava la me esperando, do mesmo jeito que estava a alguns minutos atrás. Eu engolia seco sem parar. Ele me olhou sério, e assim ficamos por alguns segundos, somente nos olhado, admirando um ao outro.
Mila: Meu Deus, eu deve ter ficado maluca, não devia estar aqui.
Tom: Não, não, não vai embora.
Ele correu até mim esticando as mãos tentando me impedir, mas não chegou a me tocar.
Mila: Você continua maluco, não é?
Eu ainda não havia o encarado, estava evitando olhar para seu rosto e me esquecer de fugir dali. Mas somente seu cheiro na sala fechada já era o suficiente.
Tom: Se você veio até aqui tem de ter algum motivo, não veio somente pela Monica.
Mila: Como sabe que eu iria dizer que vim somente pela Monica?
Tom: Eu sabia que não, quando vi a Monica na mesa dos autógrafos eu pensei "Merda, ela tem de ter vindo".

Eu me encolhia encostada a porta por onde havia entrado o ouvindo falar, timidamente eu o encarava as vezes. Ele mantia distancia, acho que por medo de saber o quanto o que eu sentia por ele havia mudado, talvez por medo de rejeição, assim como eu, ele não se aproximou muito de onde eu estava.
Mila: Você tem noção do quanto é inrresponsavel? O que eu to fazendo? Eu não podia estar aqui, alem de ter prometido pra mim mesma não te ver mais, agora tem o Peter, nós estamos namorando, eu não quero magoa lo mais.
Ele olhou para o chão visivelmente magoado por ouvir isso.
Tom: E não acha que isso me magoa?
Mila: Quem somos nós para falarmos de magoar, Tom? Você não sabe o quanto me doeu ver você naquele dia no posto com aquela garota, você tinha voltado de viagem e não falou nada pra mim, não me ligou nem me procurou.
Tom: Eu já expliquei o porque, expliquei naquele dia no beco, no dia em que você disse que não nos veríamos mais. E eu continuo fazendo, porque não, ainda não te esqueci.
Mila: Não fala isso, ta bom, eu não quero ficar, eu não posso ficar. Você tem um show pra fazer, e eu não deveria estar aqui.
Me virei e tentei abrir a porta, foi quando ele perdeu o medo e voo na minha direção me impedindo de abrir porta. Eu em encolhi segurando a maçaneta. Quando me virei, ele já estava mais perto do que poderia estar, eu sabia que não resistiria.
Agora suas mãos me seguravam pelos braços, me apertando contra porta, todo tempo que eu havia tentado não olhar para ele agora era inevitável, eu estava sem ação.
Ele mantia seus olhos fixados nos meus. E tudo que eu achava que havia terminado, não havia, parecia estar apenas começando. Suas mãos passaram do meus braços para minha cintura, pois não precisa mais de utilizar de sua força física para me manter aqui.

Tom: Se não quisesse estar comigo aqui agora, não teria vindo.
Mila: Isso é errado.
Tom: Não, não é errado, você é minha.
Eu o segurei pelo colete preto que ele vestia e fechei o olhos abaixando minha cabeça, somente o som da sua respiração ofegante era o que eu ouvia na sala vazia. Eu o segurava tentando o manter afastado. Ele segurou minhas mãos tentando me impedir de resistir. Quando levantei novamente minha cabeça ele atacou minha boca, me beijando, eu enrosquei meus braços em volta de seu pescoço, e ele me segurou pelo rosto não deixando minha boca se afastar nenhum segundo da sua, caímos para trás batendo com força na porta, e nos beijando sem parar.
Durante o beijo suas mãos deslizavam por minhas curvas, ele queria me sentir nas suas mãos, e eu estava entregue novamente.
Mila: Eu só pensei em você, todo tempo, todo tempo.
Tom: Eu só pensava em trepar com você.
Ao terminar essa frase já tendíamos a tirar a roupa um do outro, mas eu tive de parar.
Mila: Tom, não, não, para, não podemos.
Tom: Eu preciso...não..não faz isso. - Ele falou ainda beijando meu pescoço.
Mila: Não...para. - Falei quase gemendo.
Tom: Escuta, me espera em Hamburgo, hoje a noite..eu vou sair daqui...
Mila: O que? Não..eu não vou te esperar em lugar algum.
Tom: Mila, eu volto ainda hoje, a noite. Eu te pego na sua esquina e te levo pra casa.
Mila: Pra sua casa? Ta loco? Eu não posso ir pra sua casa.
Tom: Merda, merda, eu te levo por estúdio então.
Mila: Tom, por favor, não me força a fazer isso.
Tom: Eu não estou te forçando a nada, você vai porque quer.
Ele me beijou novamente, como se fosse o que precisasse para me convencer a me encontrar com ele, ainda mais depois de toda a loucura que eu já havia feito hoje.
Mila: Tom, eu não posso mais mentir pro Peter.
Tom: Manda o Peter pro inferno, ou eu mesmo mando. Eu quero ele longe de você, você entendeu? Longe, não venha me pedir para não bater naquele filho da puta, porque eu vou fazer isso quando cruzar ele.
Mila: Para de dizer isso, para de querer socar o Peter porque ele esta comigo, isso não vai mudar nada
Tom: Claro que não, não vai mudar o fato que ele trepa com você todos os dias agora.
Ele se afastou de mim andando pela sala cuspindo fogo, depois de socar o punho umas três vezes contra sua mão, ele voltou para mim.
Mila: Vem aqui.
Ele encostou sua testa na minha novamente respirando na minha boca.
Tom: Eu tenho tentado pensar em outra coisa, Mila, eu tento imaginar que você não esta com ele, mas, eu sei que não tenho nem ao menos o direito de sentir ódio por ele tocar em você, mas eu tenho, o ódio toma conta de mim. Eu sei que fiz pior com você, mas eu fui idiota, nada daquilo me satisfazia, nada me preenchia, eu demorei pra perceber que nenhuma delas tiraria você da minha cabeça. Me perdoa.
Mila: O que eu faço com você, hein?
Ele me encarou parecendo cansado, por ter desabafado tanto, talvez.
Tom: Me encontra hoje a noite, eu vou te esperar.
Alguem bateu na porta chamando por Tom, provavelmente já era para ele ter voltado a muito tempo, mas ele não desviou o olhar do meu, esperando minha resposta.
Mila: Eu vou estar la.
Ele me bateu contra porta novamente me arrancando outro beijo. O homem continuou socando a porta atrás de nós, mas não dávamos a mínima enquanto nos beijamos. Eu estava louca para toca lo, sentir sua pele, coloquei minhas mãos por debaixo de sua blusa o abraçando e o apertando contra mim, ele me agarrou pelo traseiro gemendo ao me puxar contra ele tambem.

Tom: Huuum..huum., eu preciso ir, merda. - Ele falou ainda me beijando.
Mila: Vou ver você tocar hoje. - Ele sorriu.
Tom: Eu me lembro de quando você disse que queria me ver algum dia.
Mila: Foi.
Tom: Eu preciso ir.
Mila: Eu te vejo mais tarde.
Tom: Ok.
Ele falou com os olhos brilhando e sorrindo. O segurança ainda esmurrava a a porta e Tom ainda me beijava tentando se despedir.
Mila: Vai, vai.

Ele saiu correndo pela porta me deixando na sala. Tudo que havia acabado de acontecer era inacreditável, inacreditável, pela minha irresponsabilidade, pela dele, por eu não ter pensado em nada, eu iria encontra lo hoje a noite sem saber como faria isso.

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