terça-feira, 12 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 72

Quando chegamos no estúdio, ele não demorou muito a entrar e a me levar logo para a outra sala onde já havíamos nos encontrado tantas vezes.
Ele não acendeu a luz, somente um abajour ao lado do sofá, foi quando reparei que no chão havia um colchão confortável de casal, com travesseiros e almofadas.
Mila: Haha, Ta de brincadeira. - Falei apontando para o colchão.
Tom: Otima ideia né, pode falar.
Mila: Você quem trouxe?
Tom: Claro, não reconhece não? É o colchão da minha cama.
Eu ri do quanto esforçado ele estava sendo. Havia uma clima de romance no ar, que chegava a nos deixar desconfortável um com o outro.
Ele ficou em silencio me olhando da porta, eu estava ao lado do colchão esperando ele fazer alguma coisa, com o meu olhar eu o chamava para mais perto. Ele então veio calmamente até a mim, com aquele sorrisinho de canto de boca ele já tinha o suficiente para deixar maluca.
Ele colou seu corpo ao meu mas ainda não me tocando, eu me afastei me sentando no colchão, ele se abaixou junto comigo colando sua boca na minha, umidecendo meus lábios com sua língua. Eu me afastei insinuando uma fuga, ele foi se aproximando de joelhos e enquanto minhas pernas recuavam com suas mãos ele puxava minha calcinha.

Tom: Para de me olhar assim, ou eu não me responsabilizo pelos os meu atos a seguir.
Mila: Aaai, eu tenho muito medo de você.
Tom: Você sabe que é para ter.

Ele caiu por cima de mim beijando meu decote, quase me arrancando o peito fora, ele puxou meu sutian logo depois afundou seu rosto em meus seios, me beijando, me chupando.
Suas mãos me seguraram pelas costas, e ao se levantar, ele me puxou junto de sua boca que ainda me chupava, me dando um tranco na coluna.
Ainda me beijando ele tentava encontrar uma camisinha no bolso da calça, eu tentei ajuda lo, ele não parava de me beijar enquanto eu tentava achar a camisinha que estava na calça que ele ainda vestia.

Mila: Tom, para, espera, assim fica difícil. - Tentei falar, mas saiu mais gemidos do que palavras.

Ele tentou me ajudar a achar a camisinha, depois de pega la ele abriu e a colocou, com as calças ainda nos joelhos ele abriu minhas pernas se deitando por cima de mim, ele vinha devagar me provocando.
Antes de penetrar, ele colou seu rosto ao meu me assistindo gemer de prazer, ele fixou seus olhos nos meus enquanto deslizava lentamente para dentro de mim, seus gemidos acompanhavam os meus conforme mais fundo ele ia.
Tom: Aaaahn. - Agora ele falou voltando a boca para meu ouvido.
Ele ainda não se movia, pulsava dentro de mim até conseguir se concentrar. Lhe dei pequenas mordidas no queixo enquanto ele fechava os olhos respirando fundo e gemendo baixo.
Mila: Isso meu bem, devagar.
Ele começou a se movimentar, entrando e saindo a cada segundo mais rapidamente, suas mãos se entrelaçaram as minhas as colocando as contra o colchão.
A essa altura, acho que bem antes, eu já havia me esquecido de tudo e todos, somente Tom me tinha inteira, na minha pele, mente e coração.
Mila: Eu não sei se consigo ficar longe de você. - Falei o segurando pelo rosto, tentando prender sua atenção.
Ele me olhou com os olhos ardendo de prazer, ainda metendo fazendo meu corpo se arrastar pelo colchão.
Tom: Não...você não vai.
Eu o agarrei pelo traseiro cravando minhas unhas, ele gemeu alto apertando sua cintura entre minhas pernas, como se ainda não estivesse dentro de mim o suficiente.
Tom: Oh got, eu não vou aguentar por muito tempo.
Mila: Isso vai, mais forte.

Ele aumentou a velocidade provocando gemidos incontroláveis em mim, o agarrei pelo pescoço mantendo seu corpo suado ao meu, ao gozar ele gemeu ainda lambendo minha boca. Acho que ainda meio em transe ele soltou no meu ouvido.
Tom: Eu te amo.
Era primeira vez que eu ouvia ele dizer com todas as letras, não sei se deveria levar a sério devido ao seu estado de êxtase no momento.
Ele relaxou o corpo e continuou deitado sobre mim, me dando pequenos beijos na boca, no pescoço, queixo, orelha.
Mila: Quer que eu responda agora?
Tom: O que?
Mila: Eu te amo tambem.
Tom: Ha, você prestou atenção é?
Mila: Porque tem tanto medo de dizer "Eu te amo"?
Tom: Não é medo, só acho muito superficial, eu poderia dizer para qualquer uma "Eu te amo", como já fiz varias vezes, mas mostrar é uma coisa bem diferente.

Ele ainda não havia saído de cima de mim, como costumava fazer. Ele sempre se levantava pegava um cigarro e se sentava em outro lugar. Hoje parecia estar sem medo, sem medo de ficar perto de mim, de me amar, e de demonstrar isso. Seu corpo quente e pesado em cima do meu com sua pele tocando a minha.
Ele olhou para baixo percebendo que ainda estava de calças, e eu com minha saia levantada e minha blusa quase rasgada na verdade.

Tom: Tira isso.

Ele alevantou minha blusa a puxando pela minha cabeça, depois se levantou e enquanto eu tirava o sutian ele tirou a camisinha que acabamos de usar e depois tirou a calça.
Rapidamente ele se voltou para mim puxando minha saia e a retirando tambem. Estava delicado comigo, ele voltou a me beijar pelo tornozelo subindo pela minha perna até minha virilha, eu abri minhas pernas deixando que ele me chupasse. Ficamos em silencio, ouvindo somente com meus gemidos baixos e o som da sua língua se movimentando entre as minhas pernas.
Ele me agarrou pela coxa me chupando de uma forma que me enlouqueceu, eu me contorci gemendo alto, ele me apertou mais forte pelas pernas me mantendo ainda em sua boca.

Mila: Vem ca, vem ca.
Eu o puxei para cima de mim, eu abri minhas pernas e com seu corpo nú ele deitou por cima de mim me beijando.
Tom: Huuum.
Mila: O que foi?
Tom: Minha língua ta dormente. - Ele falou de um jeito estranho.
Mila: Hahahaha, tadinho.
Eu me virei o empurrando contra colchão, ele se deitou enquanto eu me abaixava. com minha mão segurei seu pau e comecei a chupa lo.
Tom: Aaaahn, Mila.

Ele tombou a cabeça para trás gemendo de prazer. Eu ainda não sabia muito bem como fazer isso, eu sugava sua cabeça feito um sorvete, e ele parecia gostar. Meu cabelo cai no meu rosto me atrapalhando, ele com suas mãos o segurou delicadamente me ajudando a continuar.
Tom: Mila, eu vou gozar.
Eu balancei a cabeça concordando, continuei chupando até ele gozar na minha boca, seu liquido quente escorria pelo canto da minha boca,e ele gemia ainda mais intensamente ao me assistir sugar até a ultima gota.
Eu me ergui indo deitar ao seu lado, ele estendeu os braços me puxando, com carinho ele me aconchegou junto ao seu peito. Depois de suspirar ele pareceu querer dizer algo.

Tom: Mila, não faz mais o que você fez.
Eu levantei a cabeça não entendendo sobre o que ele falava.
Mila: Do que você ta falando?
Tom: Daquele dia no beco, não...não diga que vai embora.
Mila: Eu não tinha escolha.
Tom: Claro que tinha, eu disse que queria ficar com você, que estava disposto a isso.
Mila: Tom, nós sabemos que não vamos poder continuar com isso....
Tom: La vem você com essa história.
Mila: Não, me escuta. Você daqui a pouco você vai começar a viajar pra promover o CD, vai ter a turnê que você disse que logo começa os ensaios. E eu? Eu vou pra faculdade vou passar meus porximos 4 anos longe de casa provavelmente de Hamburgo.
Tom: Você não vai pra Austria com aquele idiota, você não é lo...
Mila: Não, eu não sei o que vou fazer ainda.
Ele se levantou se sentando de frente para mim agora com o olhar determinado.
Tom: Eu juro que acabo com ele se ele conseguir te levar, eu não vou me importar em ir atrás dele no inferno pra fazer isso.
Mila: Para de dizer isso ta bom, não esquece que sou que decido, se eu for, é escolha minha, vai querer me matar tambem?
Tom: Eu não sei o que vou fazer. Não sei o que vou fazer quando não puder estar mais aqui, quando não puder estar sempre com você.

Eu me derretia ao ouvir isso, não havia nada no mundo que fosse melhor do que ouvir ele despejar sem medo o quanto precisava de mim.
Mila: Não vamos pensar nisso agora, por favor, fala de outra coisa.

Ele se deitou novamente comigo em seu braço, ele mantia a cabeça olhando para cima, com meu rosto perto do seu eu admirava seus traços perfeitos do seu rosto, as linhas delicadas de seu nariz, seus lábios grossos logo abaixo seu queixo, que eu adorava quando roçava em meu pescoço.
Tom: Me diz porque foi hoje em Köln, porque quis fazer aquilo?
Mila: A Monica me convenceu.
Eu ri sem graça, ele me olhou parecendo chateado, mas estava só brincando.
Mila: Ela apareceu cheia de argumentos do porque eu deveria ir te ver.
Tom: Então você não foi por vontade própria.
Mila: Enquanto ela tentava me convencer, eu já estava convencida do que queria fazer, ir até la e olhar pra você. Ela me dizia que deveria ir pelo menos para ter certeza se e gostava ainda de você.
Tom: E..
Mila: Eu te amo.
Ele me olhou parecendo satisfeito em ouvir, e ainda me olhando nos olhos ele me beijou. Engraçado porque eu não sentia necessidade nenhuma que ele me dissesse o mesmo, eu sabia que essa frase não significava nada pra ele, e até pra mim não significava nada depois de tudo que a gente já havia feito.

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