sábado, 3 de agosto de 2013

Apenas Você - Capítulo 28

Duas semanas havia se passado desde a noite em que o Namur foi preso. Estava na casa do Tom, ele sentado e eu deitada apoiando a cabeça em seu colo enquanto ele acariciava meus cabelos. Levantei-me rapidamente e encarei o Tom ao ouvir os gritos vindos do interior da casa...
- Então faz sozinho! -Sam gritava, em seguida ouvimos o barulho de algo de vidro cair no chão e espatifar-se.
- Samantha! -Bill gritou e em seguida, Sam passou pela sala como um furacão, batendo a porta com força.
- Bill? -Tom levantou do sofá e foi atrás do irmão mais novo, caminhei pra fora da casa indo atrás da Sam.
Há alguns dias Bill e Sam estava brigando e nenhum dos dois dizia o motivo daquele desentendimento todo. Numa hora discutiam por qualquer motivo, na outra estavam abraçados, como se nada tivesse acontecido, era estranho.
Avistei a Sam sentada embaixo de uma árvore no jardim dos Kaulitz, me aproximei e sentei-me ao seu lado.
- O que está acontecendo? -perguntei, ela me encarou com os olhos cheios de lágrimas e voltou a baixar a cabeça. - Se não quiser contar, tudo bem... Só acho estranho vocês começarem a brigar de uma hora pra outra. Formam um casal lindo, deveriam conversar os dois e tentar resolver essa situação.
- Não quero conversar. -disse seca.
Odeio garotas frescas e mimadas, a Sam deveria perceber que já é uma adulta, o que ela quer? Que o Bill implore por ela e faça todos os seus gostos? Agora, vire-se sozinha, não vou mais mexer um músculo para ajudá-la. Levantei-me de junto dela e voltei pra dentro de casa.

[Tom]

Cheguei à cozinha, onde o Bill estava e fiquei o observando limpar os cacos de vidro espalhados pelo chão, com a cara emburrada, terminou de limpar e me encarou.
- O que está acontecendo? -perguntei.
- Nada. -pegou o chocolate em pó em cima da mesa e o guardou no armário.
- Como nada, Bill? Você e a Sam andam discutindo, um brigando com o outro. -ele revirou os olhos e puxou uma cadeira para se sentar.
- Isso só interessa a mim e a ela, não acha? -disse erguendo uma das sobrancelhas.
- E eu sou obrigado a ver o meu irmão chateado por uma mulher que não está nem aí pra você? Numa hora está feliz com ela na outra começa aquela gritaria, cada um vai pro lado e...
- Desculpa. -Bill baixou a cabeça e começou a chorar silenciosamente.
- Se não está dando certo, pra que continuar com isso? Olha, é minha opinião, conversa com ela e se não chegarem a um acordo ou sei lá... Termina isso logo. -levantei e toquei no ombro de Bill. - Agora, bola pra frente, resolve logo isso.
- Tem razão. -ele disse, levantou e me deu um abraço.

Dias depois...

O problema do Bill era a Sam, ela queria que tudo fosse do jeito dela, enquanto ele queria que fosse do jeito dos dois, isso era inaceitável para a Sam; foi o que o Bill me disse depois de terminar com ela.
- Tom, vem logo. -gritou o Gustav.
- Já não se pode nem almoçar direito nessa casa. -pensei, engoli o resto da comida e corri pra sair de casa.
- Tom, ou você vem ou vamos embora sem você e com a sua gata. -gritou o Georg.
- Pronto, já estou aqui. -disse saindo de casa.
- Viu? É só falar na Danny que ele vem. -o Georg disse, rindo.
- Boa, já sei como acordar ele de manhã. -disse o Bill divertido.
- Eu acordo ele. -Danny disse se aproximando de mim
- Uhh... -gritaram todos, esse povo me ama.
Danny me abraçou e nos beijamos. Estávamos indo viajar, passar as férias na praia com as pessoas que te fazem feliz, é o máximo.
- Sem tempo pra namorar, Tom. Estamos atrasados. -Gustav já estava dentro de um dos carros e começou a buzinar.
Revirei os olhos e puxei a Sam pro outro carro, Georg veio conosco e com a namorada dele, eu iria dirigindo. No outro carro foi o Gustav e o Bill com duas “amigas” deles. E partimos rumo à felicidade...

“Nunca me imaginei assim, apenas com uma garota. O maldito desafio do Georg serviu pra alguma coisa, tenho do meu lado, uma mulher linda, amiga, que me ama de verdade.” - 
esse era o meu pensamento, enquanto mexia nos cabelos da Sam, deitada ao meu lado, na areia da praia. Era noite, a lua estava linda e roubava a atenção de qualquer um que passasse por alí.

“Nunca pensei que me apaixonaria pelo tal ‘fodão’. Tom me provou ser diferente, me provou que ele não era aquele ser que um dia vieram falar pra mim, acho que o que ele procurava, era alguém que o amasse de verdade, posso está errada, mas tenho certeza de que ele encontrou essa pessoa.” - 
estava deitada na areia da praia, ao lado do Tom, ele acariciava os meus cabelos, sorri enquanto observava a lua e sentia o toque de seus lábios quente na minha bochecha.

- Eu te amo. -sussurrou em meu ouvido, como se confessasse um segredo. Tom nunca havia me dito esta frase antes, talvez porque só agora tivesse certeza disso? Não importa, eu também o amo, do jeito que ele é.
- Eu também te amo. -disse no mesmo tom de voz. Apenas ouvi uma risada nasalada e ele me puxou pra um beijo, dessa vez, com amor.


FIM!

Fonte: x

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