sábado, 3 de agosto de 2013

Apenas Você - Capítulo 21

Acordei com a Danny dormindo em meus braços, sorri ao observá-la. Olhei no relógio que se encontrava no criado-mudo ao lado da minha cama, eram dezenove horas e trinta minutos. Nós estávamos somente com um lençol branco cobrindo nossos corpos. Tentei sair da cama com cuidado para não acordá-la, mas quando me mexi Danny abriu os olhos, parecia um pouco assustada.
- Que horas são? -perguntou sentando-se rapidamente na cama.
- Dezenove e trinta. -não me contive em olhar aqueles belos seios que estava à mostra.
- Para de olhar, safado. -disse puxando o lençol e cobrindo os seios.
- Hum? -me fiz de inocente.
- Vem, vamos tomar banho. -disse deixando o lençol na cama e indo pro meu banheiro.
Vai entender as mulheres. No banheiro não aconteceu nada de mais, porque eu sofri ameaças, mas isso não vem ao caso agora.

[Danny]
Saímos do banho e eu quase dei a louca reclamando com o Tom que havia rasgado meus lingeries.
- Depois eu compro igual. -disse, vou cobrar.
Vesti meu short e minha camiseta.
- Agora vamos me levar em casa, preciso mudar de roupa, acho que minha mãe só chega bem mais tarde e o “velho” está lá. -disse saindo do quarto do Tom e ele veio logo atrás de mim.
- Você vai ficar em casa, sozinha, com aquele cara lá? -perguntou enquanto descíamos as escadas.
- Claro que não, eu vou dormir na casa da Sam, você me leva lá depois? -perguntei virando-se e dando um selinho nele.
- Dorme aqui comigo. -sorriu malicioso.
O Bill estava na sala nos olhando.
- Oi Bill. -acenei um pouco sem graça.
- Você vai dormir na casa da Sam hoje? -perguntou-me o Bill.
- Sim, quer que eu diga alguma coisa a ela? -perguntei.
- Avisa que eu vou amanhã na casa dela, precisamos conversar. Tentei ligar pra avisar, mas desde cedo o celular está sem área. -disse o Bill.
- Claro, eu aviso sim. -sorri e atravessei a sala, puxando o Tom, que encarava o irmão.
Saímos da casa dele e fomos em direção a minha, apenas as luzes externas estavam acesas.
- Será que ele saiu de casa? -perguntou o Tom, checando se o carro do Namur estava no jardim da minha casa.
- Não sei. -disse tirando a chave do bolso e abrindo a porta.
- O carro dele não está aqui. -disse o Tom, entramos em casa e eu acendi a luz da sala de estar.
Tom veio logo em seguida, fechando a porta.
- Ainda bem que aquela cruz não está. -suspirei aliviada. - Fica aqui enquanto eu subo pro meu quarto pra trocar de roupa e dar um jeito no meu cabelo. -falei.
- Tudo bem. -disse o Tom, ele está sendo tão paciente.
Subi pro meu quarto um pouco com medo, pensei que o Namur pudesse está escondido alí em cima... Vai saber. Entrei no quarto e troquei de roupa rapidamente, arrumei os cabelos, peguei uma bolsa com algumas coisas pra passar a noite na casa da Sam e uma jaqueta de couro preta. Ouvi umas vozes e desci as escadas devagar pra ver de quem eram.
- Mas ele me disse pra vir aqui hoje, nós combinamos de sair. -era uma voz feminina e irritante.
- Eu já disse, o Namur não está. -o Tom falou um pouco irritado batendo a porta, provavelmente na cara da mulher.
- Quem era? -Tom me olhou revirando os olhos, caminhei até ele.
- O Namur trai a sua mãe. -disse num sussurro.
- Mas que droga! -bufei. - Por que minha mãe não chega logo pra gente contar isso pra ela? Não precisa contar de mim basta ela saber dessa mulher que chegou procurando ele. -disse um tanto desesperava colocando os cabelos pra trás.
- Ela vai saber de tudo. Se você não contar, eu conto. -disse o Tom, eu o abracei.
- Me leva pra casa da Sam, preciso desabafar com uma amiga. -disse ainda abraçada a ele.
- Vamos. -disse um pouco desanimado.
Saímos de casa, tranquei a porta e não cheguei a ver a tal mulher que o Tom havia atendido alguns minutos antes. Entrei no carro do Tom junto com ele e fomos pra casa da Sam. Chegamos e ela já estava a minha espera. Abri a porta do carro para descer...
- Tchau amor. -disse pro Tom.
- Não vai me dar um beijo? -sabia que ele iria pedir.
Nos beijamos e Tom agarrou-me pela cintura, me puxando pra mais perto dele, dentro do carro.
- Calma. -sussurrei. Tom sorriu perversamente em resposta.
- Que horas venho te buscar amanhã? -Tom perguntou.
- Eu te ligo quando for. -sorri.
Desci do carro e fui encontrar a Sam que me aguardava feliz já do lado de fora da casa.

[Tom]
Deixei a Danny na casa da amiga e fui pra casa. Não era muito tarde, agora já deviam ser umas vinte umas horas. Entrei em casa e vi logo a cara sínica do Georg, o Gustav e o Bill estavam jogando vídeo-game. Ficaram me observando entrar em casa e sentar-me no sofá.
- O que foi? -perguntei olhando pra eles.
- Eles chegaram aqui depois que você subiu pro quarto com a Danny, eu não contei nada. Eles que ouviram a “movimentação” e estavam na cozinha quando você desceu as escadas e saiu com ela. -disse o Bill, eu olhei mortalmente pro Gustav e pro Georg que continuava com a cara sínica.
- Finalmente, Tom! -disse o cabelo de macarrão escorrido (lê-se: Georg) sorrindo perverso.
- O Tom tem muita sorte, consegue tudo o que quer. -disse o Gustav.
- Meus amigos, não sei por que não conheci essa mulher antes... -disse eu pensativo.
- E aí, não vai contar como foi? -perguntou o Georg, o Gustav e o Bill me olharam curiosos.
- Se fosse qualquer uma, eu fazia questão de contar até os mínimos detalhes. Sonhem que eu vou contar. -sorri.
- Então é sério mesmo. -disse o Georg pro Gustav.
- Pois é. -disse o Gustav.
Depois ficamos jogando e conversando, tiramos sarro da cara do Bill, o Gustav até imitou uma mulher grávida. É ótimo passar um tempo só com os amigos, se divertindo... 

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