sábado, 3 de novembro de 2012

Our Weakness - Capítulo 1 - Fracos.


– Eu vi! Você acha que eu sou cego?! – Gritou extremamente nervoso.
Estávamos na sala de sua casa, o cenário mais que perfeito para mais uma discussão. Eu agradecia aos céus por Bill não estar aqui. Ele não merecia ver essa crise ciúmes do irmão mais velho dele.
– Viu o que Tom? Eu estava acertando o dia pra nós fazermos o trabalho, coisa normal entre alunos de escola! – Berrei de volta, vendo ele me olhar mais furioso. – Quantas vezes vou ter que te dizer que não aconteceu nada?!
– Não sei... Não sei – Tom balançava a cabeça, passando a mão sobre a nunca.
– Ah Tom vai se fude, você é maluco! – Apontei o dedo em seu peito, pois seu tamanho era desproporcional ao meu.
– Não me chame de maluco! – Reclamou baixinho. Parecia cansado. Ele estava cansado, tinha acabo de voltar de um concerto, eu queria acabar com aquela discussão mais o orgulho não deixava.
– Mais você é – Disse também abaixando a voz – Você quer brigar comigo, e sem motivos.
– Não é verdade! – Voltou a gritar. Então ele veio até a mim me segurando pelos ombros – Metade da sua escola dá em cima de você, mais mesmo você dá trela, joga conversinha, ao invés de se afastar, como todo pessoa comprometida faria, se não fosse dada como você.
– Isso é uma mentira, as suas fãs dão encima de você, toda hora, em qualquer lugar, a todo momento, e eu alguma vez já pedi pra você se afasta delas? Não né? Porque eu confio em você.
– Porque você não me ama – Sussurrou, largando meus ombros.
E talvez ele não tenha percebido, eu também se tivesse vendo com os olhos dele não iria perceber, porque a dor que eu senti ao ouvi-lo dizer essas palavras, se fazia presente só em mim, só eu que sentia o nó que se instalou na minha garganta, só eu que sentia o chão falhar sobre meus pés. Porque ele era meu tudo, e sem ele, eu era um nada.
– E se eu abrisse a boca pra meio mundo e dissesse que namoro Tom Kaulitz, seria uma prova suficiente para você? – Murmurei, sentindo minha voz embargada – Eu mudei minha vida por você, meus hábitos, meus horários, menti para as pessoas que amo, minha disponibilidade para você não tem limite, não te cobro nada, se isso não é amor, não sei a definição.
Ele me olhou, parecia mais alegre. Eu me odiava por amar tanto ele, o que era uma simples ficada, no final acabou ficando serio. Ele veio novamente na minha direção, agora me envolvendo em seus braços musculosos, que eu amava. Me pego no colo e sento no sofá.
– Você sabe que e-eu te amo-o né? – Apesar do tempo juntos, ele ainda tinha dificuldades com essa pequena palavra. – Você chegou, e se tornou o motivo de tudo na minha vida, você é a primeira pessoa que eu penso quando acordo, e é a ultima antes de eu dormir, é que você é muito ingênua, e quase sempre não percebe a malicia nas pessoas.
– Eu sei, desde o começo eu não fui capaz de ver a sua. – Soltei uma risadinha sendo acompanhada por Tom.
Ele selou nossos lábios, com um beijo que começou urgente, ousado, mais que no final ficou mais calmo. E como sabíamos aonde esses beijos iriam nos levar, fomos para seu quarto. Ele sorriu malicioso e eu retribui, sentindo em seguida seu percing arranhando a lateral da minha boca.
Nesse meio tempo eu tentava arrancar sua jaqueta. Ah, como essas roupas largas dele são um pouco inconvenientes as vezes, mais nada que um belo de um puxão não resolva.
– Senti sua falta... – ele sussurrou no meu ouvindo enquanto desabotoava os botoes da minha blusa apressadamente, mais mesmo assim eu pude sentir o toque de sua mão quente dele sobre minha pele. E enquanto desabotoava , tocava meus seios pouco a pouco.
– Eu também! – sorri finalmente conseguindo lhe tirar a jaqueta e a camisa. Nos deixando igual. Não pude deixar de admirar seu peitoral nu e perfeito enquanto ele parecia se exibir mais ainda. Ele era lindo e sabia muito bem disso.
Inverti as posições ficando agora eu por cima dele. Coloquei seu rosto entre minhas mãos, levando seus lábios novamente de encontro ao meu. Durante o beijo levei minha mão a sua calça desabotoando-a deslizei minha mão para dentro da mesma, sentindo todo ereto.
Beijei em seguida seu queixo, depois o abdomem, chegando por fim em seu membro ereto, e assim como sua calça tirei sua peça intima de modo bem lento. Deslizei minha mão sobre ele e o beijei com delicadeza. E me deliciei com seus roucos gemidos, que escapavam de sua garganta.
Tom não agüentando minha caricias me trouxe para junto de seu corpo novamente. Invertendo as posições mais uma vez. Tom tirou minha saia e junto minha calcinha, enquanto beijava cada milímetro as parte interna das minhas coxas. A sensação era ótima.
Ele foi subindo seus beijos, e enquanto beijava, afastou de leve minhas pernas, e sem me avisar, se introduziu dentro de mim, com um solavanco que me fez tremer com a dor e o prazer.


Cada movimento dele dentro de mim, era mágico, ele fazia com que eu me sentisse um vulcão, entrando em erupção em cada estocada. Nossas respirações eram descontroladas. Gemidos eram abafados com beijos. A cada nova penetração, uma sensação nova de prazer percorria meu corpo, fazendo o estremecer.
Mesmo com tudo isso, Tom me beijava com delicadeza, parecendo ler em meus olhos as sensações que seu corpo provocava no meu.
A lua ainda se fazia presente no céu, iluminando o quarto, me fazendo poder admirá-lo com mais clareza. Fiquei observando seu rosto, que estava bem próximo, e me dei conta de que era completamente apaixonada por ele.
O vento gelado que entrou pela janela, não era nada comparado aos nossos corpos que estavam quentes, queimando, ardendo em chamas, enquanto nos chegávamos ao ápice juntos.
Tom relaxou o corpo sobre o meu e depois me beijou mais calmamente. E devagarzinho ele saiu de dentro de mim, me arrancando um ultimo suspiro. Meu corpo protestava com o fim de tudo, mais estava cansado demais para contrariar.
Coloquei minhas pernas em torno de sua cintura, e Tom buscou pela minha mão, entrelaçando seus dedos longos nos meus. Pousou seus lábios na minha testa, apesar do fim, nossas respirações ainda eram descompassadas.
Ficamos deitados em silencio por longos minutos, e eu já sentia o sono chegar.
– Amor – Me chamou.
– Hum...
– Não esquece que eu te amo e muito – Sussurrou no meu ouvido.
– Eu nunca vou esquecer, esquecer que te amo, é a mesma coisa que esquecer de mim – Respondi – Mais porque está me falando isso?
– Eu tenho medo, que no meio dessas brigas, dos meus tempos foras, desse meu ciúme exagerado, você acabe se esquecendo. Mais eu prometo que enquanto eu estiver vivo, eu vou te lembrar.
– Então eu nunca vou esquecer – Finalizei, dando um selinho em seus lábios. – mais me responde, você me ama? – Lhe encarei. Ele parecia pensa.
– Amar é para os fracos – Respondeu por fim.
– E você é fraco?
– Muito.

Então eu poderia dormir, tranqüila e despreocupada, pois saberia que quando eu acordasse ele ainda estaria fraco por mim, amanha, ontem e sempre. Assim como eu estaria por ele.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog