sábado, 3 de novembro de 2012

Apenas - Capítulo 1


Eu havia saído tarde naquele dia, era aula de ciências e como nossa feira cultural seria dali a dois dias, tínhamos que aproveitar o máximo de tempo que podíamos ficar na escola.
–Está tarde, já passa das dez da noite, tem certeza que não quer uma carona Carol?
Olhei em volta procurando a dona da voz aguda que havia falado comigo.
–Hey surda, aqui!-ouvi novamente a voz, e então me virei.
–Oi Marie-sussurrei para a garota a minha frente.
–Não quer uma carona mana?- perguntou balançando a chave de seu carro em minha frente. Porque irmãs mais velhas têm de ser tão esnobes com as coisas que ganham?
–Não, obrigada. Prefiro ir andando para aproveitar a bela noite que está fazendo-sorri falsa.
–Ah sim- olhou para o alto, analisando o céu - Só cuidado com a chuva.
E então ela se foi juntamente com sua trupe, no carro novo.
–O que!?- exaltei-me.
Ah que ótimo, agora eu estou parada em frente à escola, sozinha, e a chuva está ameaçando cair.
Cansada por passar muito tempo na escola e frustrada por saber que me molharia dali a algum tempo, passei a andar em direção a minha casa.
E essa foi mais uma vez que me arrependi de ter um orgulho imenso, ter rejeitado a carona da minha irmã realmente não tinha sido uma boa escolha. Mas agora já estava feito.
Senti uma gota cair em meu braço. E logo mais outra e outra. Pronto, agora a tempestade estava formada.
Eu e a chuva. A chuva e eu. Olhei ao redor e só confirmei o que eu já tinha ideia, eu estava sozinha, andando na chuva, completamente molhada, com maquiagem borrada.
As gotas caiam fortes, impedindo minha tentativa de reconhecer a rua em que estava, talvez essa seja aquela que tem uma sorveteria ou aquela que tem uma casa de recepções, ou talvez aquela...
–Quer uma carona?
Olhei para o lado. Um homem de mais ou menos vinte anos com tranças negras, pequenos alargadores na orelha e com um piercing no lábio esquerdo me olhava de cima abaixo.
É nessas horas que eu penso o que a diretora de uma escola católica tem na cabeça para colocar um uniforme com saia de pregas, meias brancas que vão até o joelho, sapatilhas de salto preta e uma blusa branca praticamente transparentes nas meninas. E depois ela ainda reclama que os meninos é que são safados por olhar para nós com outros olhos...
–Você quer uma carona?- perguntou novamente, já sem paciência.
Assenti com a cabeça. É nessa hora que o discurso da mamãe sobre não falar com estranhos pode valer sua vida. Será que ele era um estuprador?
Foi então que eu o reconheci. Tom Kaulitz estava na minha frente, me oferecendo uma carona. Ele, o meu ídolo. A pessoa que eu pensei jamais encontrar. Era ele! Mas como está diferente...Ontem ele estava com dreads e com a joia do piercing prata, agora está mais...sexy.
–Entra- destravou a porta do carona para que eu entrasse.
–Obrigada- agradeci assim que adentrei o carro que eu tanto via por fotos.
Tom deu partida no carro.
–Eu sou Tom- falou, dando a famosa mexida no piercing que eu já conhecia tão bem.
–Carol-sorri tímida-Para onde estamos indo?
–Assim que eu vi você pensei em um local muito interessante- me olhou malicioso, e deu um meio sorriso- É para lá que estamos indo.
Dito isso, acelerou o carro e dobrou em uma rua que levava a um sentido contrário da minha casa. Mas eu não liguei, eu estava no carro com Tom Kaulitz e era isso que importava.
(...)
–O que você acha?-perguntou-me Tom assim que entramos no quarto do motel.
Eu já sabia que ele me levaria para o motel, percebi que esse era seu objetivo quando me olhou maliciosamente.
–É...lindo.
O quarto tinha uma cama enorme , com edredons na cor vermelha e branca ,na verdade toda sua decoração era nessas cores. E tinha um cheiro de morango.
Olhei ao redor.
Tom estava ali, a sós comigo. Me olhava com um leve sorriso, enquanto o nervosismo me tomava, eu ainda era virgem, e ele não sabia disso. Eu estava com medo.
Andei até onde ele estava, aparentando uma calma que não existia em mim naquele momento, o Kaulitz me olhou e sorriu. Tentei sorrir de volta, mas acho que não saiu muito certo. O nervosismo e a incerteza da decepção, por parte dele, bloqueavam qualquer reação minha, por melhor ou pior que fosse.
–O que viemos fazer aqui?
O garoto de tranças bufou divertido.
–Até parece que você não sabe- finalizou com um sorriso de canto -Eu sei que você me quer-sussurrou em meu ouvido. Estremeci.
–Eu sou virgem!
–Eu sei-segurou o riso. Olhei-o envergonhada.
Eu não sabia o que dizer ou o que fazer, então esperei que ele quebrasse o silêncio tenso que havia.
–Não é preciso ficar com vergonha, Carol. Você está com medo?
Ela alisou as minhas costas esperando minha resposta, como se pedisse um abraço, e aquilo, aquele pequeno toque foi o suficiente pra meu sangue fluir com mais rapidez e me trazer adoráveis contrações. Eu simplesmente agi sem pensar.
Tomada por um impulso, me coloquei na meia ponta dos pés, inclinei minha cabeça em sua direção e beijei sua boca, um beijo forte tão quente como eu me senti naquele momento, com a minha língua e dentes brincando em seus lábios, eu mostrei o quanto o desejava. Eu gemia baixinho quando mordia e puxava seus lábios levemente e então eu soube que ele estava tão desejoso e excitado quanto eu. Porque no fundo eu ainda tinha duvidas de que ele me quisesse.
Ele me recebeu meio sem jeito, acho que pela surpresa ou pela tensão que passamos ainda a pouco, e envolveu as mãos em minha cintura, já por dentro de blusa.
Desgrudei nossas bocas e abaixei meu rosto enterrando-o em seu peito, sorrindo envergonhada.
–Hey Carol, calma- falou retirando suas mãos debaixo da minha blusa.
Tom pegou meu rosto com as duas mãos e o levantou, fazendo-me olha-lo profundamente. Inclinou-se devagar sobre mim, e enquanto fechava os olhos para captura-los novamente, eu fechava os meus.
Deixei que nossos lábios finalmente se encontrassem e devagar comecei a mover os meus lábios contra os dele, senti sua língua lasciva tocando a ponta da minha e um choquinho percorreu todo meu corpo, era muito bom aquilo!
Foi mais forte e firme do que o das vezes anteriores e mais quente. Eu não sei por quanto tempo o beijei, mas quando finalmente nos afastamos ambos arfávamos forte, as mãos dele estavam em minha cintura e eu simplesmente movi o meu rosto para o lado roçando a minha bochecha contra a dele, era tão bom senti ele contra a minha pele! Ainda não havia caído a ficha de que quem estava lá era Tom Kaulitz. Não era meu vizinho, o meu primeiro paquera ou o meu namorado.
Lembrei de Sam, ele não merecia aquilo. Eu sentia que ele não era o cara certo para mim, então isso pode ser apenas o que eu preciso para terminar o meu namoro. Ou talvez ele nunca saiba de nada.
As mãos de Tom apertavam possessivamente os meus quadris de encontro a si. Eu estava inebriada em descobrir o quão delicioso é estar com ele. Meu coração pulsa mais forte, bobeia de tal forma que sinto a velocidade do sangue nas veias de meu corpo. Enquanto eu esfregava meu rosto contra o dele, ele capturou os meus lábios e nos beijamos mais uma vez.
Senti suas mãos fortes, escorregando até o meu quadril e apertá-lo, fazendo-me ficar excitada. O beijo dele era tão firme que me fez sentir novamente uma sensação que eu só senti no meu primeiro beijo.
Eu estava precisando desta sensação, as mudanças de humor e os problemas da semana e da minha vida haviam me deixado muito sensível, aflita, magoada e pensativa em tudo que acontecia e acontece. Eu precisava sentir-me desejada.
Então senti as mãos dele nas minhas coxas e instintivamente afastei-me para que ele me ousasse como sabe. Tom continuou até alcançar a minha virilha por baixo da saia, massageou-me ainda por cima da calcinha me fazendo gemer baixinho contra sua boca, os dedos dele arrastaram a minha saia para baixo, e eu senti os seus dedos firmes e rápidos fazendo delirar instantaneamente, massageando-me o grelo... Enquanto eu gemia e arfava.
O que acabara de acontecer fora novo para mim. De repente, nos vi em um silêncio de entrega de cumplicidade, como se estivéssemos fazendo escondido de algo ou de alguém. Uma entrega minha sem premeditação, sem falas, sem explicação. Naquele momento nem eu mesma acreditei que estava me entregando tão fácil. Mas ele era Tom Kaulitz, não tinha como resistir.
Após alguns segundos ele parou, sua respiração acelerada denunciava seu estado e me deixava segura para ir em frente e explorar onde ou o que eu quisesse. Eu tive certeza disto.
Tom beijou-me a boca com intensidade e desejo. Resisti alguns momentos, mas depois me entreguei, abraçando-o e beijando de volta. Sua roupa mesmo que pesada me permitia sentir todo o calor do seu corpo. Suas mãos passeavam por meu corpo enquanto nossas línguas se encontravam dentro das nossas bocas. Ainda por um momento a mais, tentei resistir novamente, parando de o beijar, e olhando para baixo, presa no seu abraço, disse:
– Não. A gente não pode fazer isso. Eu não posso fazer isso. Eu quero, mas não posso. Eu tenho que ir para casa. O que minha mãe vai pensar se eu chegar tarde em casa? Não posso, não...
Ele me calou, mas levantando meu queixo e me fazendo olhar nos seus olhos. Naquele momento nossas respirações se cruzavam, como em uma cena romântica. E sem que um ou outro tomasse a iniciativa, nos beijamos. Um beijo doce e suave. Os dois entregues um aos braços do outro. Eu acariciava seu rosto, como que se quisesse que aquele momento jamais acabasse, e de fato era isso que eu queria. Ele percorria meu corpo inteiro com as mãos, até chegar a minha bunda, que apertou de leve. Gemi suave enquanto o beijava, deixando que ele me tomasse por completo.
Devagar foi levantando minha blusa. Continuou a passear com suas mãos pelo meu corpo agora seminu, enquanto se incumbia de tirar sua roupa. Não demorou muito para que ele já estivesse apenas de calça, enquanto beijava-me o corpo suavemente, sentindo cada pedaço meu em sua boca. Eu respirava ofegante recebendo suas carícias cada vez mais envolventes e maliciosas.
Sua boca pairou sobre um de meus seios, e me olhando, começou a retirar meu soutien e passar a boca por cima de um de meus mamilos já rígidos. Eu acariciando sua cabeça gemia baixinho, me entregando cada vez mais. Sua calça já se mostrava bem cheia, com seu membro duro e pulsante. Quando encheu sua boca com um de meus seios, me se soltei completamente, acariciando-o e o chamando de gostoso. Sua boca sugava meu seio com vontade, enquanto eu gemia, pedindo por mais e mais.
Depois de um tempo, ele gentilmente me empurrou para a cama, e caminhando de forma sinuosa e provocante, se colocou por cima de mim.
Sem que eu deixasse tirar minha calcinha, me puxou para cima. O beijei novamente, e no meio do beijo, me abaixei na sua frente e fui à sua direção, acariciando suas pernas até chegar ao zipper da sua calça. O acariciando o pau inteiro, abri o zipper e contemplei o volume entre as pernas de Tom. Comecei a beijar e molhar toda a sua cueca de saliva. Com cuidado, o mordia de leve, enquanto eu o “prendia” na cama.
Depois de bastante brincar com Tom por cima de sua cueca, soltei sua intimidade da prisão de pano. O meu ídolo me olhava lascivo e penetrante, então começou a puxar sua calça e a cueca, ficando completamente nu. Olhando-o, virei de costas, e dançando devagar, me insinuando, abaixei minha calcinha até o chão, permitindo a ele ver minhas partes intimas. Há essa hora eu com certeza estava fora de mim, se o mundo por fora daquele quarto de hotel acabasse, eu não ligaria, porque eu estava com quem sempre sonhei estar.
Tom, na cama, apenas observava a cena, enquanto sorrindo, me chamava para me sentar em seu colo.
Coloquei a camisinha em seu membro.
Ajeitou sua intimidade na minha entrada enquanto fui me sentando devagarinho, deixando com que ele entrasse quente, invadindo minha gruta molhada. Ele me olhava nos olhos, enquanto eu escondia minha felicidade por tê-lo em mim, com um aperto tremendo de olhos, expressando dor.
Ficamos um pouco parados, enquanto eu relaxava. Minutos depois eu delirava sentindo ele me apertando deliciosamente. Enquanto rebolava em seu colo, ele massageava meus seios, beijava-me o pescoço, a boca. Tom me pegou pela cintura me fazendo subir e descer mais. Eu já começava a gemer alto, rebolava, beijava o homem. Completamente solta, me insinuava para Tom enquanto rebolava em seu colo. Ele não perdia um mínimo pedaço de meu corpo, o acariciando por completo. Brincando um pouco comigo, passou a mão pelo meu grelo, enquanto rebolava.
Ele beijou-me forte a boca.
Eu sorria como louca enquanto nossas cinturas se chocavam. Senti minha intimidade se contraindo um pouco, apertando o membro de Tom.
–Ah Carol-disse em forma de arfadas.
Meu corpo se desfaleceu um pouco, me fazendo apoiar os braços na cama. Tom não parava de me penetrar com força e vontade.
O Kaulitz se segurava como podia, mas o meu rebolado e os meus pulos deixavam a situação cada vez mais complicada. Eu já sentia seu pênis pulsando como louco dentro de minha intimidade quente, e sentia que o ápice chegaria cedo. O sex gott me juntou pelos seios, e me deitei sobre o seu corpo, rebolando em seu pau. Tentávamos nos beijar naquela posição deliciosa. Nossas línguas se encontravam no ar, enquanto nossas cinturas se chocavam abaixo.
Olhei para Tom, ele fechou os olhos e gozou. Cheguei ao ápice segundos depois.
Eu, extasiada ainda tinha a respiração ofegante. Sentada na cama sorria deliciosamente, olhando carinhosamente o meu ídolo. Depois disso ele me puxou para o seu lado, abraçando-me em forma de conchinha.
Eu sabia que na manhã seguinte, não encontraria Tom ao meu lado na cama, porque para ele não existia amor, só sexo. Apenas uma espécie de atração mutua entre dois corpos.
Para ele era apenas mais uma noite, para mim, era um sonho sendo realizado.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

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