sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 17

- Eu não pertenço a você.

- Não pertencemos a ninguem.

Assim que ele fechou a porta e trancou, deu uma olhada pela cortina la fora e se voltou pra mim. Antes de eu conseguir pensar, ele me pegou pela cintura e me puxou contra seu corpo me beijando a força.
Mila: Hey, o que você ta fazendo? Me solta.
Eu o empurrei, mas ele não quis me soltar.
Mila: E u não vim até aqui pra isso.
Tom: E você acha que eu vim pra que?
O sangue me subiu cabeça e eu não consegui me segurar. Sem pensar lhe dei um tapa na cara. Ele virou pro lado furioso depois de sentir minha bater em seu rosto, e partiu pra cima de mim segurando minhas mãos e me jogou no sofá da entrada.
Mila: Você esta me machucando. É tudo ódio de mim? - Falei ofegante.
Tom: Você me machuca mais - Ele falou com pesar no olhar.
Mila: Eu não pedi pra você bater nele.
Tom: Você acha que eu iria deixar ele falar daquele jeito comigo?
Mila: Você tem ideia da encrenca que podia ter se metido? E ainda me levando junto?
Tom: Eu sei o que eu fiz. E faria de novo.
Ele ainda segurava meus pulsos pro auto, apertando os sem perceber. Apesar de estar doendo um pouco, eu deixei.
Mila: O que você quer de mim hein?
Ele suspirou, depois foi soltando aos poucos os meus braços, mas ainda os segurava.
Tom: Só você! - Falou me olhando de cima a baixo.
Mila: Eu não pertenço a você.
Tom: Não pertencemos a ninguem.
Ele me beijou delicadamente me arrepiando todo corpo, umideceu meus lábios com a língua me provocando. Carinhosamente ele afastou o cabelo do meu rosto, que havia sido bagunçado pela brutalidade dele.
Tom:Tira a roupa pra mim.
Ele deixou que eu me levantasse, devagar, me afastei alguns metros. Ele se sentou todo largado no sofá, observando eu me afastar. Eu fiquei alguns metros dele. E em pé, devagar, comecei a desabotoar minha blusa. Meu nervosismo aumentou ao olhar pra ele, ele acompanhava com os olhos atentos cada movimento meu.
Eu joguei a blusa no chão, ameacei tirar meu sutian, mas passei as mãos pra minha calça. Ele riu mordendo o lábio.
Depois de ter tirado a calça, ele abriu a dele e começou a se masturbar me olhando. Eu me virei de costas e tirei o sutian jogando em cima dele. Só minha calcinha havia restado. Eu voltei na direção dele, subindo no sofá, ainda em pé, fui deslizando minha calcinha até cair em seu colo, enquanto ele acariciava minhas pernas. .
Ele me segurou pela cintura e me sentou em seu colo, seu membro ereto foi deslizando devagar pra dentro de mim provocando gemidos nos dois.
Tom: Aaahn, isso! Mexe pra mim.

Eu rebolava em seu colo sendo embalada por suas mãos que seguravam meus quadris. Meu corpo ia sedendo mais e mais, o joguei para trás, mas suas mãos rápidas me seguraram, e com sua boca ele beijava meu seios. Ele me puxou de volta e me deitou no sofá, deitando seu corpo suado por cima do meu ele continuou metendo.
Era difícil pensar em outra coisa com ele me olhando enquanto me penetrava. Eu queria senti lo mais e mais, assim, sujo, violento, sórdido. Assim era o que eu sentia por ele, era assim que ele era quando tocava em mim.
Nos beijamos com paixão e nos tocávamos feito dois pecadores. Ele esfregava suas mãos por cada parte do meu corpo, me machucando algumas vezes.
Suspendi minhas pernas, ele então as segurou e ficou assistindo seu pau entrando e saindo de dentro de mim.
Mila: Aahn continua, continua.
Tom: Geme pra mim, mais alto.
Ele meteu com mais força provocando gemidos ainda mais fortes de mim. Minhas forças já estavam no fim, minha virilha ardia com o roçar da dele. Depois dos gemidos de prazer agora vindo dele, seu corpo relaxou dentro do meu.
Suportei o peso de seu corpo exausto cair sobre o meu igualmente exausto. Passei minha mão em sua testa suada que pousava sobre meu peito. Ele levantou um pouco a cabeça e beijou meu seio. Eu o puxei para um beijo, ele estava completamente sem forças.
Tom: Não, não...para, você acabou comigo. Não consigo mexer um músculo do corpo.
Mila: É melhor mesmo, assim você não tem forças pra me segurar, eu tenho de voltar pra casa.
Eu mau terminava de falar e meu celular começou a tocar. Era minha tia ligando.
Mila: Ó, não falei.
Eu me sentei para atender o celular. Tom se sentou por trás de mim e enquanto eu falava ao telefone, acariciava meus seios e beijava meu pescoço.
Mila: Oi tia, eu já estou indo. Estou saindo agora.
Ela pediu que eu fosse logo e então desligou. Eu me vesti rapidamente e ele tambem, tinha de voltar logo. Na porta a gente se despediu.
Tom: Eu te levo la.
Mila: Não, não. Por favor. Vamos evitar! - Ele olhou pro lado não gostando da ideia.
Tom: Ok, vai.
Ele me deu um tapa na bunda antes de eu passar pela porta, da varanda eu retribui mostrando o dedo pra ele. Ele riu e falou algo que eu não consegui entender.
Voltei apressada pra casa, ainda distraída pensando no que havia acontecido minutos atrás no estudio. Quando ia chegando perto do portão de Peter ele saiu pra falar comigo. Eu parei no meio da calçada olhando feio pra ele.
Mila: Continua me vigiando é?
Peter: Não estava te vigiando, mas só assim eu consigo falar com você.
Mila: O que você quer?
Peter: Porque ta falando assim comigo? Ele tem tanta culpa quanto eu tenho. E você prefere defender ele a mim?
Mila: Defender ele? Não estou defendendo ninguem.
Peter: Não? Então porque ta me tratando como se eu fosse o errado da história? E você provavelmente tava com ele agora.
Mila: Isso não é da sua conta. E você é o lado errado da história sim. Se comportou feito um idiota ontem, agindo como se fosse meu namorado, e você não é.
Peter: É ele então?
Mila: Não, ele não é meu namoradinho, como você disse ontem. E você não tem nada com isso.
Peter: Porque você não me disse que gostava de alguem?
Mila: Porque eu não quis.
Peter: Ha claro, preferiu me enganar. Porque me beijou então?
Mila: Eu não estava enganando você, você que não desistia. Eu disse que éramos amigos e mais nada.
Peter: Mas é claro que você me quer somente como amigo. Você tem como namorado um guitarrista rico e famoso.
Mila: Ele não é meu namorado Peter.
Peter: É o que então? Você só vai pra cama com ele.
Mila: Cala boca Peter. Não te dei permissão pra falar assim comigo.
Eu o empurrei pra que ele saísse da minha frente e passei furiosa por ele. Ele me segurou pelo braço me fazendo parar, mas depois me soltou.
Peter: Me desculpa ta bom. Não queria te ofender. - Eu continuei o encarando furiosa. - Eu...eu gosto de você, mas do que deveria eu acho. Ver você com ele, ainda mais depois daquele beijo, me deixou furioso.
Ele estava sendo sincero. E quem eu era pra julgar o comportamento agressivo dele por causa de ciumes? Eu sabia o que era isso.
Mila: Peter..eu... não sei o que dizer. Porque tudo que eu disser pra te consolar você vai interpretar como uma chance. E eu não quero que o que aconteceu ontem se repita.

Ele parecia entender o que eu dizia agora. Eu deveria ficar despreocupada? Seria mais uma preocupação, e eu não sei qual me traria mais problemas, se Peter, ou Tom.

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