sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 42



 Quando entrei no quarto, vi de frente uma cama de casal, toda de madeira clara e alta. Quando me virei, a parede de frente para a cama era toda grafitada. E do outro lado da cama perto da janela, havia vários ténis jogados no chão.
Ele deixou o quarto a meia luz, tirou algumas peças de roupas que estavam jogadas em cima da cama.
Eu ainda olhava em volta, quando Tom de repente me deu um puxão vindo de não sei la onde.

Mila: Ai meu Deus. Não precisa me dar esse tranco.

Ele me abraçou pela cintura e me dava chupões no pescoço que estava me deixando fora mim. Eu tentei me erguer mas ele me puxava pela cintura fazendo meu corpo cair para trás. Ele me apertava contra sua cintura me fazendo gemer, ele tambem gemia.
Eu puxei seu rosto pro meu, e o beijei, ele me segurou pelo pescoço me beijando enlouquecidamente.
Foi me arrastando até a cama e me soltou me jogando no colchão. Ele parecia não querer perder mesmo tempo. Em seguida ele tirou a camisa e jogou no chão. Eu estava com as pernas um pouco recolhidas, antes de voltar a se jogar em cima de mim, ele me puxou pelas pernas me arrastando pelo colchão até a beirada da cama.
Mila: Ta com pressa? - Ele me olhou mordendo a língua.
Tom: Muita. A gente tem pouco tempo.
Mila: Eu vou ficar até amanha.
Ele me encarou rindo mas não disse nada. Como assim? Foi isso que eu entendi? Ele queria fazer o que comigo até amanha?

Antes de subir na cama, ele veio subindo beijando minhas pernas, continuou passando pela minha virilha, minha barriga e chegando ao meu pescoço.
Ele se afastou novamente para poder tirar a calça e todo o resto.
Tom: Tira, tira tudo.

Ele ficou completamente nu na minha frente, e depois apressadamente me ajudou a tirar tudo tambem. Depois que tirei minha saia, ele puxou minha calcinha, a ultima peça que restava.
Ao me apertar forte nas coxas, ele suspirou fundo me olhando nua na cama, me admirando, não tinha como eu não me sentir bem com isso. Eu nunca tinha ficado tão nervosa em fazer isso com ele, tinha um clima diferente nós estávamos em um lugar tão pessoal, diferente das outras vezes.
Ele se esticou até uma gaveta ainda me segurando pela perna e pegou uma camisinha. Ele colocou de frente pra mim depois se apoiou no colchão ficando em cima de mim. Eu me contrai um pouco, mas ele suspendeu minha perna e depois me penetrou. Eu me segurei no colchão gemendo ao mesmo tempo que ele. Uma das suas mãos segurou a minha apertando com força, enquanto ele se movimentava indo e vindo de dentro de mim.
Ele segurou minhas pernas me puxando contra seu membro. Me surpreendi com o quanto eu estava elástica, ele abria minhas pernas para admirar sua cintura entre elas. E eu quase morrendo de prazer no colchão.
Tom: Mais alto, geme mais alto, aqui você pode gritar. - Ele falou me encarando.
Ele meteu com força fazendo meu corpo ir para trás em cima do colchão, eu quase gritava, e ele satisfeito gemia tambem.
Eu ergui minha cabeça olhando para o teto, ele caiu por cima de mim me chupando os seios, segurei em sua cabeça passando os dedos entre as tranças que caiam sobre minha barriga.
Ele estava se entregando de uma forma tão intensa pra mim, que até me assustava.
Seu corpo me invadia por completo, roubando minhas forças.
Eu peguei na bunda dele e apertei, com as duas mãos. Ele me olhou rindo e gemendo ao mesmo tempo, gemer e sorrir ao mesmo tempo era covardia, não sei o que me excitava mais, depois continuou a beijar meu pescoço.
Ele pingava suor em cima de mim, depois ele voltou a ficar de joelhos e aumentando a velocidade meteu até gozar. Ele voltou a cair por cima de mim novamente ofegando no meu ouvido, e eu no dele, tentando recuperar minhas forças.

Ele me beijou de uma forma suave, depois caiu deitado do meu lado. Tirou a camisinha e depois de dar um nó nela ele jogou no chão. Se esticou até a mesinha ao lado e pegou um cigarro. Eu me virei de bruços e continuei deitada. Ele se encostou na cabeceira sentado e ao tragar me olhava nua deitada na cama, e eu olhava pra ele.

Mila: Você já trouxe alguma garota pra ca? - Ele me olhou sorrindo.
Tom: Não, Bill não gosta.
Mila: E comigo ele não se importou?
Tom: Não.
Mila: E porque não? - Ele respirou fundo um pouco irritado com a minha insistência, mas sorriu depois.
Tom: Porque, ele já conhece você, e acha você legal, enfim.
Mila: E você, o que você acha?
Tom: Sobre você?
Mila: É ué.
Tom: Eu acho que você merecia minha confiança.
Mila: Se eu fosse você não confiaria tanto.
Tom: Isso quer dizer o que?
Mila: Imagina! Bom, eu não estou interessada em roubar seus ténis e guitarras.
Tom: Se você fala de fidelidade, nós dois sabemos muito bem que não somos muito bom nisso.
Mila: Você concerteza não. Apesar que você deva se preocupar mais com o Peter do que imagina.
Tom: Chega com a brincadeira.
Mila: O que eu to fazendo? Você sabe muito bem que não adianta ficar com ódio dele. Sim eu vou continuar ficando com ele, até quando eu achar que deva, você não pode fazer nada em relação a isso.
Ele não respondeu mais, sabendo que se respondesse eu continuaria a falar de Peter. Ele se concentrou no cigarro ignorando o assunto e não olhou mais pra mim.
Eu dobrei os joelhos pra cima e fique balançando meus pés, ainda olhando pra ele. Eu empinei meu traseiro como se me espreguiçasse no colchão, ele voltou a me olhar sério mantendo a atenção no meu corpo.

Tom: Vem ca.
Mila: Vem aqui me pegar.
Ele apagou o cigarro na mesinha ao lado depois voltou a me encarar. Esperando que eu me distraisse. Sem que eu esperasse ele voou para cima de mim pra tentar me segurar, eu pulei do colchão e consegui escapar pelo outro lado.
Mila: O que foi? Não consegue me pegar? - Ele riu ofegando.

Ele correu pelo outro lado da cama tentando me cercar, eu ameacei correr para o outro lado, ele então pulou por cima da cama e correu atrás de mim. Eu só consegui dar alguns passos, ele me agarrou pelas costas segurando minha cintura e me jogou com força contra a comoda que ficava abaixo do espelho pendurado na parede. Eu cai por cima dela apoiando minhas mãos, tentei me erguer novamente mas ele forçou minha coluna pra frente para que eu me debruçasse sobre o móvel de madeira.
Tom: Não me provoca, escutou?
Ele desceu as mãos pelo meio das minhas pernas e me puxou contra ele, eu continuava debruçada sentindo ele me tocar. Ele deslizou as mãos dos meus seios até descer novamente para minha cintura, depois me puxou novamente mas agora senti ele deslizando devagar pra dentro de mim, eu quase desmaiei em cima da comoda, relaxei meu corpo e deixei ele meter do jeito que queria.

Eu sentia que ele havia ficado mesmo com ódio da minha provocação. Sua cintura batia com força contra meu traseiro, fazendo meu corpo se inclinar para frente, e a comoda bater contra parede fazendo barulho.
Ele suspendeu minha cabeça me puxando de leve pelo cabelo, me fazendo olhar pelo espelho. Eu o encarei e ele me encarava de volta mordendo o lábio atravez do espelho.
Eu segurei em sua mão que apertava meu quadril, fechei os olhos tentando aguentar sem desmaiar, porque doia quando ele entrava com força.
Ele puxou meu corpo contra seu peito e com as mãos me tocava de frente para o espelho, sua boca gemia em meu ouvido e me encarava pelo espelho, eu fechei os olhos deixando ele me comandar.
Em seguida ele foi me puxando até a cama e me jogou de bruços em cima do colchão. Ele deitou por cima de mim me penetrando novamente.
Tom: Ta gostando? Ou ta machucando?
Mila: Os dois.
Eu rebolei um pouco fazendo ele gemer. Ele parou de se mexer dentro de mim deixando que eu me movimentasse sozinha.
Tom: Como faz isso comigo?
Mila: O que?
Tom: Me deixar maluco. - Sussurrou no meu ouvido.
Mila: Juro que não é a minha intenção.
Ele me virou de frente, e ao me ver sorrindo, sorriu tambem, seus olhos olhavam intensamente pra mim. Eu rocei minhas pernas suavemente em volta da sua cintura o acariciando. Ele voltou a se mexer, entrando e saindo de dentro de mim, respirando seu desejo na minha boca.
Mila: Você tambem me deixa maluca.
Tom: Huuuum, é bom saber disso. - Ele falou sussurrando na minha boca. - Mais o que?
Mila: Eu fico molhada só de pensar nas suas mãos me tocando, na sua boca me lambendo, do seu pau deslizando dentro de mim.
Ele gemeu aumentando a velocidade aos poucos, logo depois ele gozou relaxando o corpo sobre meu. Sua boca ofegando me roubou um beijo, e assim ficamos, lentamente nos beijando.

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