sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 44



 Quando acordei, a luz do sol ainda não entrava pela janela, as cortinas estavam fechadas impedindo a luz de entrar. Eu olhei em volta, depois olhei para minha cintura, o braço de Tom me enroscava em um abraço. Dormimos abraçados. Eu tentei olhar para trás mas ele estava grudado em mim, me abraçando forte e me mantendo bem perto de seu peito nu, seu corpo nu. Fiquei um tempo olhando em volta e sentindo sua pele quente encostando na minha. Pela primeira vez eu sentia paz em estar com ele, todas as vezes que havíamos nos encontrado eram situações urgentes, ontem havia sido muito diferente. O que me deixava sempre com medo, porque apesar de sempre saber que no final sempre acabaríamos nos beijando e nos atracando feito dois animais, era sempre doloroso depois.
Eu me inclinei para olhar no relógio de pulso que ele havia deixado na mesinha ao lado, e ele então se mexeu suspirando e resmungando.

Mila: Caramba, 10 horas da manha.
Tom: Huuuum.
Mila: Tom, já são dez horas.
Tom: Ainda é ceeedo.
Ele falou sem tirar o braço de cima mim, e ainda me aproximando mais dele como seu eu fosse seu ursinho de pelúcia.
Mila: Ai caramba, eu não posso demorar pra voltar pra casa.
Tom: Porque? Você ta na casa da Monica, sua tia não vai se importar. - Ele falou ainda morrendo de sono.
Mila: Não, eu não estou na casa da Monica, e quanto mais eu demorar fora de casa, mais fácil fica pra ela descobrir onde eu estou.
Tom: Não.
Mila: Não o que?
Tom: Você não vai sair daqui agora.
Eu ri e relaxei novamente no colchão. Ele passou a mão que me abraçava na cintura pra debaixo do lençol e foi descendo. Depois de coloca la no meio das minha pernas, ele ficou brincando com o dedo na minha entrada. Logo eu comecei a sentir seu pénis se enrigecer me tocanto por tras, ele me puxou contra sua cintura me segurando por onde ele tocava.
Mila: Tom, Tom, espera.
Tom: O que foi?
Mila: A gente transou sem camisinha, de novo, a noite toda.
Ele relaxou o corpo e olhando pro teto preocupado falou.
Tom: Me desculpa, eu nunca penso nisso na hora.
Mila: A gente não pode se esquecer disso. Meu Deus, se eu ficar gravida de novo, eu não sei o que pode acontecer.
Tom: Quando eu for te levar pra casa, a gente passa em uma farmácia, eu compro aquela pílula do dia seguinte, não precisa de receita.
Mila: É verdade, eu não havia pensado nisso, a gente não pode esquecer, pelo amor de Deus, isso me deixou preocupada agora.
Tom: Huuum, ontem você não estava preocupada.
Mila: Mas agora eu estou, e muito.

Ele se levantou rapidamente e se esticou até a outra mesinha ao lado pegando uma camisinha, eu me virei de costas enquanto ele a colocava rapidamente, depois me puxou contra sua cintura me penetrando.
Tom: Aaaah, isso é muito bom. - Ele falou no meu ouvido.
Ele me segurou pela perna a erguendo para que eu me abrisse mais. Eu me segurei no travesseiro fechando os olhos deixando ele meter. Algumas de suas tranças caíram por cima de meu pescoço, seu rosto estava quase colado ao meu, eu então o segurei pela cabeça. Ele apertou seu rosto contra meu, beijando meu pescoço algumas vezes.
Puxei sua mão que me segurava pelo ventre e a apertei em meu seio, ele o segurou firme intensificando os movimentos.
Tom: Geme mais alto pra mim, geme.
Era facil gemer mais alto, e pra ele, era fácil provocar tais gemidos incontroláveis em mim. Ainda ardia a penetração por causa de ontem a noite. A cada metida que ele dava e me apertava pelo quadril eu sentia um calafrio.
Ele gozou fazendo seu gemido alto de prazer ecoar pelo quarto. Ele ainda me segurava contra seu corpo até parar completamente de se mexer dentro de mim.
Ele se afastou se levantando e se sentando na beirada da cama, eu me virei para olhar enquanto ele tirava a camisinha e ia até o banheiro.

Ele voltou do banheiro já vestindo um short de algodão, parou da porta e ficou me olhando.
Tom: Quer comer alguma coisa?
Mila: Uhum.
Ele ficou esperando eu me levantar, e me olhava enquanto eu procurava alguma peça de roupa. Eu vesti minha calcinha e minha blusa de alça que eu havia vestido por debaixo de minha blusa com mangas. Ele foi na minha frente até a cozinha, chegando la, ele foi até a geladeira.
Eu me encostei na bancada da pia enquanto ele mexia na geladeira do outro lado da mesa que dividia o espaço da cozinha.
Tom: Huuum, eu tenho yogurte, cereal, sorvete..
Mila: Sorvete, eu gosto de comer sorvete quando acordo.
Tom: Haha, mesmo? Ta bom.

Ele pegou o pote de sorvete de morango, e depois fechou a geladeira. Eu me sentei na bancada enquanto ele pegava uma colher na gaveta logo ao meu lado, depois ele abriu o pote se virando pra mim.
Ele se enfiou no meio das minhas pernas e depois de pegar um pouco do sorvete, me deu na boca, depois ele comeu um pouco da mesma colher.
Ele sorria feito um menino pra mim enquanto me dava o sorvete na boca. Depois de beijar meu ombro amostra, ele colocou um pouco do sorvete sobre a minha pele e lambeu. Quando seu rosto passava perto do meu eu lhe dei um beijo no canto da boca, ele se virou me beijando encostando minha cabeça no armário que ficava logo atrás. Eu dobrei meu joelho colocando minha perna em cima da bancada, ele deslizou a mão pela minha coxa a acariciando, subindo e descendo.

Tom: Você já esta de férias não é?
Mila: Uhum.
Tom: Você tinha falado algo sobre ir até o Brasil, sobre a sua mãe.
Mila: Sim, eu falei, mas eu não vou para o Brasil, não agora. Peter me cha...
Ele me encarou com atenção ao ouvir o nome de Peter. Droga, agora que eu havia começado, teria de continuar.
Tom: Peter...o que?
Mila: Ele havia me chamado para ir até a Áustria, pra casa de uma tia.
Tom:E...
Mila: E o que?
Tom: Você vai?
Eu olhei pra ele claramente intimidada pelo jeito que ele me olhava agora, esperando eu despejar tudo que eu ainda escondia dele.
Mila: Eu to pensando. - Falei pegando um pouco do sorvete e colocando a boca.
Tom: Eu não quero mais que ele chegue perto de você.
Ele colocou o pote de lado e apoiou as mãos na minhas pernas.
Mila: Porque?
Tom: Porque sim.
Mila: Ele é meu amigo.
Tom: Cacete Mila, ele não é seu amigo, ele não quer sua amizade, merda.
Mila: Porque você esta se alterando? Não pode me pedir para me afastar dele, nem de quem quer que seja.
Tom: Você sabe que ele não quer amizade com você, você não é idiota.
Mila: Digamos que eu saiba muito bem o que ele quer, e dai? E se mesmo assim eu não quiser me afastar?
Tom: Então é assim? Sabe porque eu fodo com cada garota que eu quero trepar? Exatamente por isso.
Isso sempre me dava um aperto no peito e uma vontade loca de bater nele, quando falava dessa forma de outras garotas.
Mila: Por isso o que? Porque eu transei com o Peter você sai transando com essas vagabundas que você cata em qualquer canto?
Tom: Você acha que deve se preocupar com todas essas garotas que eu nem se quer me lembro do nome? Enquanto você só fala no babaca do Peter?
Mila: Então é isso? Você tem medo que eu me apaixone pelo Peter? Que o deseje mais do que desejo você?
Ele saiu do meio das minhas pernas e se encostou na mesa que ficava logo a frente da bancada.
Tom: Você é apaixonada por mim?
Eu o fitei tentando pensar no que dizer, se eu respondesse a verdade, o que eu não queria, eu me enfraqueceria, se eu não quisesse responder, eu estaria admitindo que sim, e se dissesse que não, ele veria nos meus olhos a mentira.
Mila: O que você acha? Já que sabe tudo.
Tom: Eu nunca poderia responder por você, eu não consigo sentir que você é minha, você esta sempre escorrendo entre meus dedos.
Mila: Eu não vou deixar de ver o Peter.
Tom: Merda, você não me respondeu. - Ele falou levantando a voz, quase gritando.
Mila: Entenda uma coisa, ser apaixonada por você, no meu caso, não significa que eu estarei sempre aqui pra você.
Eu desci da bancada e fui em direção ao quarto, ele veio andando apressadamente atrás de mim.
Tom: O que você vai fazer?
Mila: Me leva pra casa, eu já devia ter voltado.
Tom: Você vai embora assim? Depois de tudo? Depois de ontem?
Mila: Você quer que eu faça o que?
Tom: Ok, foda se.

Ele jogou a roupa para se vestir em cima da cama e em seguida foi até o armário pegar um tenis.
Eu me vesti rapidamente sem olhar para ele ou prestar atenção no que ele fazia. Depois que me vesti fui em direção a porta aberta para sair. Ele voou em direção a porta e a bateu com toda força me impedindo de sair.

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