sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 43

Ele se deitou ao meu lado exausto e respirando fundo. Eu me virei de lado e fiquei olhando para seu rosto que olhava para o teto. Ele virou a cabeça pra mim e me encarou tambem. Não dissemos e não fizemos absolutamente nada alem de nos olharmos. Pela primeira vez ele me permitia olhar pra ele dessa forma, sem medo.
Sem que eu esperasse, ele tocou meu rosto acariciando minha bochecha. Meu Deus como eu me enganava subestimando o que a gente vivia, reduzindo a atração sexual. O que sentíamos, como ele mesmo havia dito, era algo, maior, pior.
Mila: Você lembra do que você disse? Quando eu perguntei se era paixão o que você sentia por mim?
Tom: Lembro.
Mila: O que pode ser pior?
Tom: Você quer que eu de uma nome pra isso?
Mila: Pode ser.
Tom: Não sei como chamar.
Mila: O que você sente então?
Ele olhou pro teto novamente pensando. Eu esperava ansiosa pela resposta, eu poderia me aproveitar agora para extrair dele tudo que eu precisava ouvir.
Tom: Sinto como se eu não tivesse mais um coração. - Ele fez uma pausa. - Parece ser você batendo aqui dentro.
Eu gelei ao ouvir isso, fiquei paralisada tentando captar e entender o que isso significava.
Mila: Pensei que você me tivesse nas mãos.
Tom: Não, você me tem. E o mais ridículo é que, eu deixo, deixo isso acontecer, sinto prazer em ser esse idiota por sua causa.
Ele se sentou na cama e pegou o cigarro, acendendo logo depois.
Mila: Tudo isso é culpa minha então?
Tom: Não, é minha, você só dificulta.
Eu me sentei ao lado dele na cama e fiquei olhando ele tragar o cigarro. Me curvei até seu pescoço e comecei a beija lo. Ele tragou o cigarro mais uma vez fechando os olhos enquanto eu o beijava, e depois o colocou no cinzeiro. Ao se virar pra mim, ele olhou para os meus seios depois me encarou novamente.
Tom: Eu preciso tomar um banho, vem comigo.

Ele me puxou pela mão até o banheiro que ficava no quarto mesmo. Ele abriu o chuveiro e depois de entrar no box me chamou. A agua quente o molhou primeiro, depois a mim, encharcando meu cabelo.
Ele me virou de costas, e depois de afastar meu cabelo molhado das costas, ele começou a beijar minha nuca. Descendo pelas costas eles continuou se abaixando até beijar meu corpo inteiro até em baixo.
Quando ele subiu novamente, eu me virei pra ele. Olhando pro seu rosto molhado e seus olhos me olhando daquela forma, me lembrei de alguns anos atrás. Tentei buscar na minha cabeça o que eu me lembrava do Tom Kaulitz de 16, 17 anos, quando eu havia conhecido a banda. Eu nunca havia me lembrado de dizer algo sobre isso a Tom, até agora.

Mila: Ééé, eu queria te falar uma coisa, importante.
Tom: Muito importante? - Ele falou rindo e beijando minha boca.
Mila: Na verdade não muito, quer dizer, pra mim nunca teve muita relevância.
Tom: Fala!
Mila: Eu já sabia quem você era antes de te conhecer, eu fui fan da sua banda.
Ele afastou o rosto para me olhar.
Tom: Foi? E porque deixou de ser?
Mila: Não deixei de ser na verdade, eu só não dava muita bola.
Tom: Quem era o seu favorito?
Mila: Hahaha, ta brincando que você não se importa?
Tom: Porque eu me importaria? Ha essa altura do campeonato? Você já esta nua, dentro do meu banheiro, já provou do meu corpinho, o que eu vou fazer?
Mila: Hahahaha, não pode fazer nada mesmo.
Tom: Responde o que eu te perguntei.
Mila: O que?
Tom: Quem era o seu favorito?
Mila: Haha, você acha que era você?
Tom: E não era?
Eu fiquei olhando ele dar aquele sorrisinho convencido esperando a minha resposta, eu comecei a rir.
Mila: Ok, era, mas..
Tom: Hahaha, claro que era, você já sabia que eu era irresistível, inevitável, eu já sabia.
Mila: Meu Deus, você é tão convencido.
Tom: Vem ca.

Ridiculamente ele vinha pra cima de mim me pegando pelo pescoço e me beijando, digo ridículo porque eu era tão ridícula, ele com sua atitude de posse sobre mim, e eu aqui adorando isso. Mas eu adorava saber que ele sabia, que eu era dele.
Eu o afastei o encostando na parede de azulejos, me abaixei beijando seu peito, os contornos da sua barriga, chegando na sua cintura ele me segurou pelo cabelo me fazendo parar.
Eu comecei a chupa lo, o fazendo gemer intensamente quando eu sugava a cabeça do seu pau e depois brincava com a minha língua em torno dele.
Ele me levantou me segurando pelo braço e me jogou de costas contra parede, me imprensou me penetrando rapidamente. Apoiei minhas mãos na parede e empinei meu traseiro que ele puxava contra ele com força chegando a me provocar dor.
Eu gemia quase implorando para ele parar.
Tom: Ta machucando?
Mila: Ta, mas pode machucar.
Ele tirou um pouco de dentro de mim e ficou brincando de esfregar seu membro na minha entrada, eu fechei os olhos encostando minha testa na parede.
Tom: Ta bom assim?
Mila:Não para, continua.
Ele voltou a me penetrar voltando a mesma velocidade de antes, eu continuava com minha a testa encostada no azulejo quase delirando de tanto prazer enquanto ele gozava. Exausto e ofegante ele puxou meu rosto de lado e me chupou a língua.

Quando saímos do chuveiro, ele me enrolou junto dele na única toalha que havia e veio me trazendo pra cama. Eu puxei a toalha dele e o empurrei pra cama, ele caiu de frente pra mim sorrindo daquele jeito que me deixava louca. Eu ainda segurando a toalha a joguei em cima dele que a pegou e logo depois a jogou no chão.
Tom: Hey, sobe, aqui sobe. Ele apontou pro seu colo.
Eu subi correndo em cima da cama e me preparei para sentar, ele rindo pediu que eu parasse.
Tom: Não, não, espera, eu tava brincando, me da um tempo, se não eu não aguento.
Mila:Eu sabia que você não iria aguentar.
Tom: Sabia é?
Ele me segurou me jogando deitada no colchão e deitando por cima de mim. Nossos corpos ainda estavam molhados do banho, molhando as cobertas. Eu o empurrei e entrei por debaixo do cobertor, ele veio comigo.
Mila: Eu to com frio.
Tom: Vem aqui.
Ele me abraçou por debaixo do cobertor e me apertou contra seu peito, acho que esse estava sendo o momento mais "romântico" que nós vivíamos, ele me esquentando do frio, como todo casal ficava, de conchinha na cama. Suas pernas roçavam nas minhas e sua cintura no meu traseiro.
Mila: Tom, posso te perguntar uma coisa?
Tom: Pergunta.
Mila: Quando você sai com essas outras garotas, o que você faz?
Tom: Ham? Como assim o que eu faço?
Mila: Eu queria saber exatamente o que, você não me pergunta do Peter? Então, eu quero saber tambem.
Tom: O que isso importa?
Mila: Eu quero saber caramba, você leva essas garotas pra um motel, transa no carro, como é?
Tom: Eu não vou te contar isso.
Mila: E porque não?
Tom: Qual o prazer que você tem em saber o que eu faço com as garotas que eu saio?
Mila: Ainda sai?
Tom: Ai caramba, essa conversa ta indo pra direção errada, eu não vou falar e pronto.
Mila: Eu falo o que você queria saber sobre eu e o Peter.
Tom: Eu não quero saber nada. Esquece isso.
Ele falou irritado, jogou a coberta que o cobria para o meu lado e se levantou.
Mila: Porque ta irritado? Eu que deveria estar, não você. Eu não vivo transando com todos os garotos que eu vejo por ai.
Tom: Você ta afim de me provocar não é, mas que mania.
Mila: Ok, mas eu estou certa, você só tem o Peter pra se preocupar, deveria ficar mais tranquilo.
Tom: Cala boca.
Mila: Vem calar.
Ele parou no meio do quarto me olhando feio. Eu o encarei mostrando nem um pouco de intimidação. Tirei a coberta de cima de mim e me deitei novamente olhando pra ele. Ele riu e depois olhou pra baixo.
Ele veio devagar na minha direção e me segurou pela perna que ele puxou pra beirada da cama.
Mila: Aaai, assim você me machuca.
Tom: Você não presta, sabia?
Mila: Vem aqui, vem.

Abri minhas pernas o provocando, ele olhou entre elas, depois se apoiando no meu joelho ele se deitou por cima de mim. Enrosquei meus braços em volta do seu pescoço deixando ele deslizar devagar pra dentro de mim. Respirando perto da minha boca, ele começou a gemer me olhando nos olhos.
Tom: Você ta tão molhadinha.
Eu revirei os olhos, não sei como consegui corar ao ouvir, eu raramente ficava constrangida com essas coisas "sujas" que ele dizia.
Ele mordia o lábio entre uma metida e outra, eu amava olhar pra ele quando via o prazer em seus olhos, desejo que sentia por mim.

Quando consegui alcançar suas costas, finquei minhas unhas com força, ele gemeu de dor e me olhou rindo.
Tom: Maluca.
Eu ri da cara de assustado dele, continuei deslizando minhas unhas pela suas costas.No seu braço que ele apoiava no colchão perto do meu rosto, pude ver que seus pelos estavam arrepiados. Fiquei coçando de leve suas costas enquanto ele continuava a se movimentar, indo e vindo.
Tom: Isso, coça mais um pouco.
Mila: Aqui tambem ta coçando.
Tom: Onde? - Ele falou rindo.
Mila: Aqui dentro.
Ele meteu com força me provocando um grito, eu fechei os olhos tentando aguentar.
Tom: Assim ta bom?
Mila: Mais fundo.
Ele novamente meteu com força fazendo a cama andar para trás, eu gritei novamente, mas tentei me segurar, eu comecei a gargalhar por causa da brincadeira, ele tambem.
Tom: Sua pervertida. - Ele falou rindo.

Caindo por cima de mim, ele voltou a me beijar com nossas línguas brincando uma com a outra. Seu gemido começou a ficar mais intenso, ainda respirando e gemendo na minha boca, ele gozou. Seu corpo deitou sobre o meu exausto e pingando suor, assim como o meu.
Seu membro ainda pulsava dentro de mim, relaxando aos poucos. Ele afogou o rosto no colchão ofegante, depois voltou o rosto de frente para o meu.
Tom: Pode dizer, minha cama é resistente ou não é?
Mila: Hahaha. Muito resistente.

Ele saiu devagar de dentro de mim, e enquanto ele saia, agora eu sentia que começava a arder por dentro. Eu fiz cara de dor, e ele percebeu.
Tom: O que foi?
Mila: Ta ardendo um pouquinho.
Tom: É? Me espera de baixo do cobertor.
Ele foi até o banheiro enquanto eu ia para a cabeceira e me cobria. Quando ele voltou, foi entrando pela lateral por debaixo das cobertas.
Eu fiquei rindo ver ele animadamente se cobrir inteiro. Por de baixo, senti ele afastar minhas pernas com as mãos.
Mila: Hey, o que você vai fa...aaaahn.
Ele chupou alguma coisa la em baixo e depois assoprou, eu quase desmaiei ao sentir seu hálito entre minhas pernas, em algum lugar que eu não conseguia identificar muito bem, porque tudo la em baixo parecia ainda estar dormente.
Segurando nas minhas coxas, ele continuava brincando com sua língua, eu apertava com tanta força o travesseiro que poderia rasga lo somente com dois dedos.
Mila: Para, para. - Tentei falar enquanto gemia.
Ele levantou a coberta me olhando. Ao levantar a coberta, eu olhei para ele, que ainda limpava o canto da boca com a língua.
Tom: O que aconteceu?
Mila: Chega, para, deita aqui, ou eu te mato daqui a pouco.
Ele saiu do meio das minhas pernas e se deitou ao meu lado, me abraçando por trás ele colou seu rosto no meu.
Tom: Desculpa, minha língua é um pouco descontrolada. - Ele falou rindo.
Mila: Hahaha, percebi, ok.

Depois de relaxar no colchão, foi que percebi o quanto o meu corpo estava cansado, meus músculos, daqui algumas horas, concerteza começariam a doer, já era visível algumas marcas pelo o meu corpo.
Ficamos conversando besteiras e lembrando de algumas maluquices que fizemos até agora. Ele continuava abraçado comigo, com sua mão agarrada a minha, com seus dedos entrelaçados nos meus. As vezes parávamos de falar e nos beijamos, algumas vezes bem lentamente, explorado a boca um do outro, outras vezes com paixão, fazendo seu coração acelerar, eu conseguia sentir com seu peito grudado em minhas costas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog