sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 19


 Você sempre facilita o meu trabalho.

No dia seguinte na escola. Monica continuava a falar das gravações da musica. Acho que ela nem tinha dormido essa noite. Apesar de estar com esse animo ela estava com olheiras. Ela chegou na sala e se sentou empolgada ao meu lado.

Monica: Iiiich biiin hieeeer, hiiinteeer diiir...
Mila: Haha. Engraçadinha.
Monica: Haaa, eu poderia quase dizer que essa musica foi feita pra mim.
Mila: Hahaha... daqui a pouco você vai dizer que a autoria da musica foi sua.
Monica: Olha, não seria má ideia..hahaha. O Bill bem que podia dividir essa autoria comigo.
Mila: Acho que não hein.
Monica: Quem liga né? Minha voz esta imortalizada e uma musica do Tokio Hotel.
Mila: Isso, fala só um pouquinho mais alto pra todo mundo saber logo de uma vez.
Ela se encolheu na cadeira e virou pra frente rindo.
Monica: Eu poderia dizer tambem que o Bill trabalha muito, mas o Tom sai pra dar rapidinhas enquanto nós fazemos o trabalho duro no estúdio.
Mila: Oooooooh, MONICA. Cala a boca.
Monica: Pensa que eu não percebi?
Mila: Ai cara, não me envergonha mais do que ele ja faz. Odiei ter feito aquilo la.
Monica: Aham, ta bom.
Eu cruzei os braços e virei pra frente irritada. Mas o dia ainda seria longo com os ataques de alegria de Monica. Na hora do recreio ela puxou assunto com umas meninas que eram fans de TH. Ela ficou perguntando sobre o novo album pra elas, que ninguem sabia nada sobre, porque eles estavam escondendo bem. Quando as meninas falavam alguma coisa ela olhava pra mim de longe e abria um bocão pra rir. Doida.
Ela só foi se acalmar mais tarde na hora da saída.
Minha tia parou com o carro perto de nós no estacionamento e eu entrei.
Angela: Mila, você se importa de ir em uma consulta que eu tenho agora no médico?
Mila: Haam, não tia. Tudo bem.

Nós fomos então pro tal médico. Chegando la, entramos na tal sala e minha tia se apresentou para uma moça na mesa.
Angela: Consulta com a ginecologista Andrea Fürste.
Eu que olhava para os quadros distraída, me virei com o olho arregalado em direção a moça na mesa. Quando reparei que elas não falavam comigo, eu fiquei parada sem me mexer um centimentro. Comecei a suar frio achando que havia sido pega em algum tipo de emboscada. "Minha tia me trouxe ao ginecologista para uma consulta surpresa comigo?". Não podia ser, ela jamais faria isso. E não havia porque ela me levar para uma consulta surpresa. Eu não escondia nada intensionalmente dela, ou que era uma menina rebelde que tinha relações sexuais com qualquer um. Ai meu Deus, era quase tudo isso. Agora que eu percebia.

A moça falou no telefone e depois pediu para minha tia entrar.
Angela: Você me espera aqui Mila?
Mila: Ham? Claro claro. Concerteza. - Falei quase desmaiando no sofá.
Eu me encolhi no sofá olhando para os lados pensando no quanto eu era idiota. Meu coração começou a se desacelerar, então me levantei e fui até o bebedouro pegar um copo de agua.
Meu telefone começou a tocar no bolso, eu puxei e era Tom me ligando.

Mila: Oi!

- Oi. Ja chegou em casa? Eu to no estúdio.

Mila: Eu to no ginecologista. - Falei despreocupada.

- O QUE? O que você ta fazendo no ginecologista?

Mila: Que isso? Calma, eu vim acompanhando minha tia. - Ele deu um suspiro no telefone.

- Oh Gott. Meu coração disparou agora. Não faça mais isso.

Mila: Porque? Acho que eu vim fazer algum tipo de exame pra saber se estou gravida?

- Mas é claro, você me pegou desprevenido agora. E já que você esta ai poderia pedir algum anticoncepcional pra médica.

Mila: HAM? Ta loco? Eu to com a minha tia. O que ela vai pensar se eu pedir um anticoncepcional pra mim?

- Isso me preocupou agora. A gente não usa sempre camisinha.

Mila: Mesmo? Veio pensar nisso agora?

- A verdade é que na hora eu me esqueço. Eu não devia fazer isso.

Mila: Eu faço você esquecer é? - Ele riu e depois suspirou fundo.

- Você me tira do sério, sabia? Eu preciso conversar com você. Eeeu, vou dar uma saída mais tarde, eu passo na sua esquina la pelas 8.

Mila: Ai caramba, não sei se vou poder sair as 8.

- Da um jeito.

Ele desligou logo depois, me deixando com esse pepino nas mãos. Caramba, eu saia quase todos os dias sem explicação nenhuma para dar uma volta. Minha tia daqui a pouco poderia realmente planejar uma visita surpresa pra mim ao ginecologista.
Depois que voltamos pra casa, eu muito mais aliviada depois de sair do ginelicogista, e muito mais preocupada em arrumar uma desculpa para sair as 8. Fui pro quarto esperar a hora passar. Quase na hora eu desci para falar com minha tia.
Mila: Tia, eu precisava falar com a Monica, vou até a casa dela, tudo bem?
Angela: Mas você já não se falaram na escola hoje?
Mila: Sim, mas eu me lembrei de uma coisa...eee.
Monica: Liga pra ela!
Mila: Haaam!
Angela: Ok, tudo bem, pode ir, mas não volta tarde.
Eu dei um enorme beijo nela e sai pela porta bem rápido antes que ela mudasse de ideia. Eu sei que ela não iria me proibir de sair ou me impor regras, mas era melhor respeitar as que ainda não existiam, para ela não começar a ter de fazer isso.
Fui para a esquina e fiquei la esperando uns 5 minutos. Levei um susto quando Tom chegou, ele dobrou a esquina de repente me fazendo dar um pulo.
Entrei no carro e ele partiu.
Mila: Eu não posso meeesmo demorar. Já passa das 8 horas.
Tom: Eu só vou até o posto comprar cigarros.
Mila: Vocês estão trabalhando no estúdio?
Tom: Sim, desde cedo, provavelmente a gente vai ficar até amanha.
Mila: Ham!
Tom: Escuta. Aquilo que eu falei foi sério. Do anticoncepcional. Você tem de tomar.
Mila: Sim, mas eu não podia pedir a medica da minha tia, não é?
Tom: Eu vou pagar um médico pra você e você vai sozinha, ou vai com uma amiga.
Mila: Ai Deus. Minha tia não pode descobrir que eu estou tomando remédios.
Tom: Então esconda! - Falou ele decidido.
Como sempre curto e grosso quando decidia alguma coisa.

Quando chegamos no posto, ele parou o carro em uma parte escura do posto. Tirou rapidamente o sinto e veio pra cima de mim.
Tom: Vem ca.
Eu me aproximei, assim como ele, e nos beijamos. Suas mãos percorreram meu seios e minhas pernas. Ele olhou para baixo e sorriu.
Tom: Você sempre facilita o meu trabalho.
Falou olhando para minhas pernas amostra por causa da saia.
Mila: Mas aqui não, não podemos. Sério.
Ele me beijou novamente apertando forte minha vagina.
Tom: Eu já volto.
Ele saiu do carro e foi em direção a loja do posto. Eu fiquei no carro
olhando ele caminhar até a loja, de repente levei um susto com o celular que ele havia deixado no carro.
Eu olhei de cima para o aparelho que vibrava perto do painel e depois olhei para loja. Me aproximei e peguei o telefone. No visor aparecia um nome de uma garota. Jessica. Foi o suficiente para fazer meu sangue ferver. Eu apertei o botão de atender e coloquei no telefone no ouvido, mas não falei nada. A menina falou "alo", e deu alguns risinhos idiotas.

- Alo, alo? Tom? Você esta ouvindo, amor?

Eu apertei o celular e revirei os olhos querendo matar via linha telefónica essa vadia.

Mila: MORRA VADIA. - Gritei em alemão. Depois desliguei.

Joguei o telefone onde estava antes e cruzei os braços bufando de ódio. Tom saiu da lojinha e veio andando. Eu fui acompanhando com o olhar todos os passos dele, marrento e cheio de pose. Ele entrou e jogou a sacola em cima do painel eu mordi o lábio e tentei me segurar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog