sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 21

 
                     Eu queria saber se tenho alguma chance?
                                       - Acho que sim!


 Hoje depois da aula. Minha tia quis me levar de toda forma para jantamos na casa de Peter. Ela e a mãe de Peter haviam combinado de jantarem juntas. Na verdade minha tia iria ajudar a cozinhar o jantar junto dela. La pelas 6:30 nós fomos até a casa de Peter e Anne. Eu não pensei muito em tentar evitar Peter ou qualquer coisa do tipo. Não estava muito para conversas nem discussões.
Minha tia bateu na porta e logo Peter abriu. Eu fui a primeira que ele notou, mesmo estando atras de minha tia. Nós entramos, minha tia comprimentou Peter e logo foi falar com Anne na cozinha, eu passei por Peter, e sem tirar as mãos do bolso do casaco disse "Oi".
Peter: Oi, eu..eu, pensei que você não viesse.
Mila: Porque não?
Peter: Achei que estivesse com raiva de mim ainda.
Mila: Esquece aquilo ta bom.

Ele ficou mais animado com meu jeito mais hospitaleiro e foi para o sofá me chamando para sentar tambem. Ele ia começar a falar algo quando minha tia apareceu na sala.
Angela:Mila, Mila, querida, me faz um favor. Vai até la em casa rapidinho e pega uma caixinha de temperos que esta logo do lado do microndas na cozinha? Eu em esqueci de trazer.
Mila: Ha, ok!
Angela: Vai com ela Peter.
Ele olhou pra mim e eu olhei pra ele. O chamei com a cabeça e então fomos até la. Chegando na casa da minha tia, fui direto até a cozinha. Peter foi junto.
Eu fui ver se realmente a caixa de temperos estava ao lado do Microndas. Peter se encostou na mesa e ficou olhando.
Peter: Hey Mila. Posso te fazer uma pergunta?
Mila: Fala. - Falei procurando a caixinha que não estava onde minha tia havia dito.
Peter: Você ainda ta saindo com o Tom Kaulitz? - Eu senti meu peito comprimir ao ouvir o nome dele inteiro dessa forma.
Mila: Porque você quer saber isso Peter?
Peter: Eu queria saber...se...se eu tenho alguma chance.
Eu me virei pra ele e pensei bem no que eu deveria dizer. Seu olhar de sofredor apaixonado me fez amolecer um pouco.
Mila: Acho que sim.

Ele abaixou a cabeça rindo satisfeito com minha resposta. Eu peguei o tempero e fui me dirigindo a porta, ao passar por ele, ele me segurou delicadamente pelo braço. Eu deixei ele segurar.
Depois dele perceber que eu não reagiria negativamente, ele foi me puxando contra ele. Me virei lentamente permitindo que ele chegasse perto da minha boca.
Peter tocou meus lábios devagar, depois que eu comecei a retribuir o beijo ele passou a me beijar com toda vontade que tinha. Me encostei em seu peito e ficamos nos beijando. Eu pensava todo tempo em Tom, nele me assistindo agora. Querendo me matar de ódio. Foi quando peguei as mãos de Peter e coloquei mais abaixo na minha cintura. Ele gostou da minha decisão e me apertou mais contra ele.

Mila: Vem!

Eu o levei para o sofá, e sentados, voltamos a nos beijar. Logo ele caiu por cima de mim entrando no meio das minhas pernas. Eu não estava precisando fazer muito esforço para gostar daquilo, eu estava gostando mesmo.
Peter levantou minha blusa e começou a beijar minha barriga. Eu sentia um prazer enorme com aquilo. Enorme em saber que o atingiria, era isso que me excitava agora.
Deixei Peter levantar mais minha blusa e beijar meus seios. Ele aproveitava cada segundo que eu deixava ele me tocar e me beijar. Parecia uma criança em um parque de diversões.
Eu então me levantei do sofá e o levei pela mão para o meu quarto.
Peter: Mila, Mila. Tem certeza? Sua tia po..
Mila: Ela não vai se importar que agente demore um pouco.

Ele deixou que eu o levasse, e assim fizemos. Chegando no quarto ele se sentou na cama eu logo me sentei em seu colo e voltei a beija lo. Percebi que meu comportamento estava assustando ele. Mas eu não me importava, queria fazer logo isso.
Tirei minha blusa e meu sutian. Ele olhou para os meus seios não acreditando no que via. Com cautela ele colocou as mãos e apertou, depois beijou. Ele estava tentando ser delicado, mas eu não queria isso.
Eu sai de seu colo e o empurrei para cama, ele ao perceber que eu já tirava minha roupa, começou a tirar dele tambem. Peguei uma camisinha que eu tinha guardada na gaveta e dei a ele. Ele jogou a cueca longe e colocou o preservativo. Eu me deitei nervosa na cama e esperei ele vir. Ele ficou de joelhos primeiro depois se deitou em cima de mim me penetrando. Ele soltou um gemido alto que pareceu ser de dor, e depois começou a entrar e sair. Suspendi minhas pernas e ele então caiu por cima de mim beijando meu pescoço. Ele apertava os olhos ao sentir sem membro deslizando pra dentro de mim, os pelos dos seus braços estavam arrepiados.

Na minha cabeça, vinha flahs do Tom a cada instante que ele gemia, pensava na briga deles dois outro dia, nele aqui no meu quarto, aquele dia na boate. Cada segundo do ato que eu cometia agora, era de prazer em dobro.
Queria ser suja, imoral, uma vadia, como as que ele pegava por ai. Eu gemia de um jeito intencionalmente obsceno no ouvido de Peter, o fazendo delirar. Ele não conseguiu aguentar por muito tempo e depois de meter com força algumas vezes, ele gozou. Seu corpo sem forças caiu por cima do meu. Eu lhe dei um ultimo beijo e pedi logo que ele se levantasse.

Peter: Já? Eu to cansado.
Mila: Minha tia pode vir aqui. Vamos.
Joguei a roupa pra ele, e ele logo se vestiu meio atrapalhado. Me vesti tambem, peguei correndo a camisnha suja e joguei no fundo da lixeira. Eu desci correndo o segurando pela mão até porta.
Peter: Hey, hey. Espera. - Ele me segurou antes de sairmos.
Mila: O que foi?
Peter: O que isso quis dizer? O que aconteceu agora.
Mila: A gente transou Peter, isso que significa.
Peter: Só?
Mila: Vamos falar disso outra hora, ok?

Antes de sair corri para pegar o tempero e voltamos para casa de Peter. Durante toda noite depois do acontecido, tentei ignorar os olhares apaixonados dele pra mim. Eu me sentia um pouco culpada agora. Ele havia se comportado nesses últimos dias e não parecia querer arrumar brigas.

Quando fui dormir, tentei pensar o menos possível no que eu e Peter tínhamos feito. Na escola, eu nem cogitei a ideia de contar a Monica o que eu havia feito. Mas me questionava todo tempo do porque disso. Porque eu não contaria para ela que eu havia traído o garoto mau com o garoto bom? Havia traído? Mesmo? A quem eu devia essa traição? Meu namorado? Acho que não.
Na educação Fisica no banco da quadra sentei com Monica para assistir.
Monica: E ai? E o Tom?
Mila: O que tem ele?
Monica: Vocês vão se ver hoje?
Mila: Não. A gente não se fala desde Sábado.
Monica: E porque?
Mila: A gente discutiu.
Eu olhei para trás só por olhar, e uma menina da nossa sala ouvia atentamente nossa conversa. Assim que olhei estranho pra ela, ela disfarçou olhando para o jogo.
Mila: Caramba Monica, não fala o nome dele alto. Fala só "ele".

Imagina. Era só o que faltava, mais um telespectador pra minha vida dupla. Pior, uma fan da banda.
Monica: Ha sim claro, se escutam que você transa com Tom Kaulitz no banheiro do estudio do Tokio Hotel, enquanto EU gravo uma musica com o Bill Kaulitz, ia ficar bem feio pro teu lado.
Mila: Ham? Hahaha. Doida.
Monica: Haha, eu não podia perder essa oportunidade.

Depois da aula, eu fui pra casa com o celular na mão. Olhava sempre pra ver se ele de repente não me ligaria. Ele não ligou. E eu não gostava de ligar pra ele. Depois de tudo então, eu não poderia de forma alguma fazer isso.
Foi assim durante toda a semana. Eu não o vi passando pela rua, e nem na frente do estudio. Tudo passava pela a minha cabeça. Ele havia se cansado finalmente de mim, estava com outra melhor.
Eu passei todos esses dias na frente do estudio de patins para ver se via algo. Somente no Domingo eu passei novamente e vi Heiko mexendo no porta malas de um carro. Então tive a ideia de ir até falar com ele.

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