sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 32



 No Sábado a tarde eu combinei de dar uma volta com Peter. Apesar de não estar tão disposta para me divertir uma volta não iria fazer mau.
Hoje a tarde fazia um pouco de calor. O inverno havia acabado e a primavera estava esquentando mais o clima.
Peter passou na porta da minha casa. Ele me recebeu com um selinho, mas foi cauteloso. Eu não quis segurar na mão dele enquanto andávamos. Ele não forçou a nada.
Fomos para o parque que ficava perto do bairro. Sentamos em um banco e ficamos conversando. Eu tentava prestar atenção no que Peter falava, mas meu pensamento sempre fugia, e ficava imaginado o que Tom poderia estar fazendo agora.

Peter: Sério. Eu poderia te levar. Eu posso esperar você terminar o 2° ano.
Mila: Ha Peter, você não vai fazer isso. Eu não iria me mudar pra casa da sua tia na Áustria.
Peter: Ou então a gente podia alugar alguma coisa pra nós dois la. O que você acha?
Mila: Haha, morar junto? Quase um casamento?
Peter: Não, casar não, eu não quero casar, não tão cedo.
Mila: Que bom.
Peter: Então? O que você acha?
Mila: Peter, eu nem sei que faculdade eu vou fazer ainda. Ainda tenho que pensar em muita coisa.
Peter: Bom, problemas em se mudar pra la, por causa de nacionalidade não seria problema, né?
Mila: Não, eu tenho dupla nacionalidade por causa do meu pai. Meu avô era alemão. Eu então tambem tenho. Desde que nasci.
Peter: Então, sem problema.
Mila: Não era disso que eu estava falando. To falando de resolver o que eu quero fazer, não de problemas de passaporte.
Peter: Se fosse isso, ai eu fazia um esforço e me casava com você, ai você ganhava passaporte europeu.
Mila: Hahaha, graças a Deus eu não preciso.

Ele riu, me fazendo rir tambem. No meio disso, ele me puxou para me beijar. Eu, sei la, meio que por reflexo recuei um pouco. Estávamos na rua, e eu sempre tinha a impressão de que Tom poderia estar olhando. Mas isso não me importou.
Eu correspondi ao beijo, que não foi nada tímido. Eu recuei primeiro. E Peter satisfeito olhou pra mim.
Eu sei que essa pose de certinha não colava muito bem comigo. Mas Peter respeitava esses limites que eu exigia. Mas a questão, que eu achava bem estranho, era que com Tom, eu não me importava com limites, nem tinha medo.

Ficamos acho que perto de duas horas conversando no banco do parque. Algumas vezes nos beijamos outras ficávamos segurando na mão um do outro. Ele não falou nenhuma vez de Tom. Acho que pensava que não falar nele me fazia esquece lo. Ma isso não acontecia, infelizmente.
Depois do que aconteceu na Quinta, depois da nossa despedida, e da forma fria que ele se comportou comigo, eu pensava ainda mais nele, mais ainda de quando nós estávamos bem. Eu ficava procurando uma maneira de voltar la e provoca lo novamente, pra saber se havia se cansado de mim.

Já passava das 5 da tarde quando decidimos vir andando até em casa.
Peter: Huum, caramba, minha mãe pediu pra eu passar no mercado pra ela. Quer vir comigo?
Mila: Haaaam, voltar a rua toda? Vou pra casa.

Peter fez cara de rabugento. Ele me deu um selinho e depois voltou o caminho pra ir no mercado. Eu ainda tinha que andar duas ruas ate chegar em casa.

Eu ainda não tinha andando nem 10 metros quando um ronco de motor altíssimo e uma freiada brusca perto de mim me assustou.
Eu fiquei imóvel na calçada ao ver o Audi de Tom parar do meu lado da calçada. Ele saiu determinado de la de dentro e me agarrou pelo braço, eu não consegui agir.
Mila: Tom..Tom, o que você ta fazendo?
Nem em mil anos eu poderia imaginar ou prever uma coisa dessas.
Ele saiu me arrastando pela calçada e sem dizer nada, me jogou dentro do carro e deu partida. Eu fiquei olhando assustada pra ele sem saber o que dizer.
Mila: Pra onde você ta me levando?
Tom: Não sei.
Mila: Porque ta fazendo isso Tom? Mas que droga. Você não pode fazer isso.
Tom: Você ta mesmo com aquele idiota, não é?
Mila: Eu não estou acreditando nisso. Você não pode me desprezar em um dia e no outro fazer isso, maluco.
Tom: Eu não posso fazer isso? Merda. Eu não consegui dormir desde de anteontem. Por sua causa.
Mila: O que? A culpa foi minha? É sempre minha culpa.
Ele achou uma rua com um beco vazio e parou o carro. Ele tirou o cinto que o impedia de se aproximar de mim e me puxou me beijando. Eu instintivamente fui parar no seu colo. Ele me segurou pelo pescoço e me beijava sem parar. Tudo, tudo me fugiu da cabeça, até o mundo a minha volta. Eu roçava meu corpo no dele implorando pra ele entrar dentro de mim.

Tom: Eu tinha que te tocar de novo. Quase enlouqueci naquele dia por não ter feito isso.
Mila: Porque não o fez?
Tom: Você me deixa maluco, maluco. Eu não deveria estar aqui, deveria estar fugindo de você.
Mila: Não foge.
Tentávamos falar entre as pausas que dávamos entre os beijos. Ele me tocava com tanta urgência, me fazendo esquecer tudo e qualquer um. Eu levantei minha saia, e enquanto ele abria a calça rapidamente, eu tentei de alguma forma tirar minha calcinha. Em seguida me sentei no seu colo.
Ele gemeu auto me fazendo gemer sem controle tambem. Eu comecei a pular em seu colo, o fazendo delirar, jogando a cabeça pra trás e fechando os olhos. Eu o beijei o despertando do transe, ele me agarrou pelo pescoço e me chupou a língua.
Tom: Diz quem te come gostoso, diz. - Ele falou gemendo no meu ouvido.
Mila: Você.
Tom: Fala de novo.
Mila: Você me come gostoso.
Tom: Isso, isso, continua pulando.
Eu me inclinei para trás, e segurando minhas costas ele se curvou para beijar meus seios. Nos tocávamos e nos beijavamos sem nos importar com nada nem ninguem. Existia somente nós dois ali.
Eu passei meus braços em volta do encosto do banco prendendo seu pescoço. Gemendo no ouvido dele, eu continuava subindo e descendo.
Tom: Oh gott, me deixa gozar.

Ele soltou um gemido alto, ofegando na minha boca. Fui diminuindo o ritmo até parar. Ele deitou a cabeça pra trás tentando respirar. Suas mãos ainda me seguravam firma pelo quadril não me deixando sair. Fiquei dando pequenos beijos em seu pescoço suado, sua respiração ainda estava acelerada, ele voltou a cabeça pra mim encostando seu piercing perto da minha boca, que beijava seu queixo.
Encostei minha esta na dele, respirando na mesma velocidade que ele.
Mila: Eu não devia ter feito isso. - Ele se afastou do meu rosto e me olhou.
Tom: Não devia ter feito o que?
Mila: Ter permitido você fazer isso.
Tom: O que? Você ta dizendo isso por causa daquele babaca? Ta mesmo namorando com ele?
Mila: Sim, estou. - Falei me levantando de seu colo.
Tom: Foda se, eu não tenho nada com isso.
Mila: Sim, não tem nada com isso. Você tava me seguindo? Como me achou?
Tom: Não estava seguindo você. Não a muito tempo. Eu vi você entrando na rua com ele e vim atras.
Mila: Ai esperou ele ir embora pra fazer isso.
Tom: Claro que não, eu iria pegar você na frente dele, infelizmente aquele babaca fugiu antes.
Mila: Não fala assim. E para, ok? Eu já estava colocando na minha cabeça que você não queria mais olhar na minha cara. Porque veio atrás de mim?
Tom: O que? Você quer que eu diga o porque? Porque você me provoca. Foi naquele dia dizer que estava com o Peter porque me viu com a Chantelle.
Mila: Chantelle? Nossa, que nome feio. E não achei que o nome do Peter poderia te provocar tanto, pensei que só mostrar as minhas pernas bastasse.
Tom: Quando você transou com ele? Quando foi a ultima vez?
Mila: O que? Não vou te responder isso. E para de gritar comigo.

Eu abri a porta do carro e sai o deixando sozinho. Ele saiu correndo e antes de eu conseguir passar pelo Audi ele já estava me pegando pelo braço. Me empurrou com força contra a parede de tijolos cobertas por plantas.
Mila: Me solta. Me solta. - Ele tapou minha boca com a mão abafando meus gritos.
Tom: Fica quieta.
Eu o segurei pela bunda e apertei, depois puxei seu corpo contra o meu. E ele ainda com a mão na minha boca ficou me encarando a menos de 1 centímetro dos meus olhos. Aos poucos ele foi soltando a mão que me impedia de respirar. Eu estava rindo por debaixo dela, o fazendo rir de ódio de mim.

Tom: Sua putinha.

Ele deslizou suas mãos do meus braços até meu traseiro, e me apertando contra sua cintura ele me beijou praticamente me engolindo.
Minhas mãos deslizavam pelas suas costas por de baixo da camisa, que eu o arranhava de cima até em baixo.
Depois ele me segurou por baixo, entre minhas pernas massagiando minha entrada. Fazíamos isso em plena a luz do dia, em um beco cercada por casas de família.

Uma senhora nos viu no beco. Ela que concerteza não sabia quem era o Tom, começou a gritar para que nós parássemos de nos agarrar onde estávamos.

- Hey vocês, parem de fazer essas coisas na rua, bando de muleques safados, saiam daqui.

Tom riu e se afastou de mim olhando pra mulher.

Tom: Muito obrigado por me salvar senhora, eu quase fui estuprado agora.

A mulher mostrou o dedo para o Tom e desceu do muro. Eu me afastei de Tom e já estava quase perto da rua quando ele percebeu que eu tinha fugido.

Tom: Hey. Volta aqui.

Eu joguei o beijo pra ele e corri pra casa. E ele ficou de longe me olhando fugir.

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