sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 10


                  Então o que você vê quando olha pra mim?

Ele olhou em volta depois olhou para minhas pernas a mostra pela saia. Eu o puxei pela mão para subirmos pro quarto, ele me puxou contra o peito me arrancando um beijo obsceno.
Nós subimos imediatamente depois disso. Fechei a porta, e enquanto eu acendia os abajours do quarto ele se sentou na cadeira da minha mesa de estudos virado para minha cama. Eu em sentei na cama e olhei pra ele. Que apoiava o braço na cadeira e com um dos dedos brincava com seu piercing.

Tom: Vem ca! - Ele falou sem tirar os olhos de mim.
Eu me levantei e fui até ele, que me virou de costas e me sentou em seu colo, encaixando bem sua cintura com o meu traseiro.
Suas mãos passaram da minha cintura para o meu pescoço segurando meu cabelo. Seus lábios brincavam com a minha nuca. Aquele suspiro quente parecia sempre arder mais e mais a cada dia.
Eu comecei a gemer com seu toque, um gemido que parecia sair de mim sem minha permissão. E ele gemia ao ver que eu sentia prazer com suas mãos, que passaram pro meio das minhas pernas. Ele esfregou a mão com vontade no meu clitóris me fazendo delirar, joguei minha cabeça para trás e deixei que ele continuasse com a caricia. Tentou me penetrar com um dos dedos, mas ainda doía qualquer coisa que me penetrasse com força. Eu gemi de dor.

Tom: Calma...calma. - Falou sussurrando no meu ouvido.
Ele me levantou de seu colo me lavando para minha cama de solteiro. Me deitei de frente pra ele que rapidamente tirou minha calcinha. Apertou minha coxa antes de continuar a me despir, parecia uma criança desembrulhando seu brinquedo novo.
Eu fui sultimente me arrastando para trás enquanto ele agora se despia, ele me olhou sorrindo como se me avisasse "você não vai fugir". Nem se eu quisesse.

Ele antes de jogar a calça para um lado retirou uma camisinha de seu bolso e se preparou para coloca la. Ele ainda de joelhos de frente para mim a colocou e veio devagar até mim. Ele curvou minhas pernas para que eu me posicionasse melhor. Eu me segurei na cabeceira da cama, com medo que doesse novamente. Tom me penetrou ao poucos, e continuava doendo. Ele olhava minha expressão de dor mas continuava indo mais fundo. Os movimentos de vai vêm ficavam mais intensos, e tudo que eu conseguia sentir era dor misturada com um enorme prazer.
Seu corpo caiu por cima do meu, e sua boca beijava com fervor meu pescoço e meus seios. Tom segurou minhas mãos na cabeceira e começou a meter com ainda mais força. Nossos gemidos ecoavam pelo quarto, eu quase gritava na verdade. Toda minha virilha já estava dormente, eu sabia pouco de orgasmos e coisas do tipo, mas concerteza já havia tido dezenas deles em 10 minutos.
Eu continuava segurando firme a cabeceira da minha cama, Tom começou a diminuir o ritmo.

Tom: Para de se mexer um pouco, para, para.
Eu relaxei o corpo enquanto ele mexendo o piercing com a língua me olhava de cima, completamente suado e ofegante. Continuando ele me segurou pela cintura me levantando da cama.

Tom: Vira, quero fuder você assim.
Eu me posicionei de quatro na cama, e ele continuou, me penetrando com novamente, suas mãos roçavam meu clitores enquanto eu delirava, quase desmaiava de prazer.
Com suas mãos ele quase me suspendia da cama ao me puxar contra seu membro que me penetrava com vontade.
Já no nosso limite, Tom me puxou de costas contra seu peito, me apertando forte contra seu corpo quente. Abaixou meu corpo novamente e gozou me apertando mais uma vez pela cintura já marcada por suas mãos fortes. Eu deitei de bruços na cama acompanhada por ele que se deitou em cima de mim me beijando o pescoço. Eu fechei os olhos exausta e deixei que ele me beijasse fazendo cocegas na minha nuca, ele sorriu ao me arrepiar.

Tom: Hoje eu machuquei você?
Mila: Muito. - Eu ri.
Tom: Desculpa, mas eu não me arrependo.
Mila: Você gosta de me machucar não é?
Tom: Admito que é gostoso.
Estávamos deitados olhando um para o outro, perto demais do olhar um do outro, mas isso logo o incomodou, foi o que eu percebi. Ele se levantou e pegou seu maço de cigarros.

Tom: Se importa? - Falou levantando o cigarro.
Mila: Não!
Ele acendeu o cigarro e tragou com prazer olhando pela brecha da janela a rua. Eu continuei deitada na cama olhando o se movimentar nu pelo meu quarto. Reparava em cada detalhe do seu corpo perfeito. Nos braços firmes, nas mãos sujas de me tocar, no peito lisinho, a barriga de contornos perfeitos.

Ele voltou a se sentar na minha cadeira e olhou pra mim.
Tom: Você vai ficar aqui, na Alemanha por muito tempo?
Mila: Eu não vou voltar pra casa, não é o que eu quero, se não ficar aqui vou para outro lugar depois de me formar.
Tom: Huum.
Mila: Porque? Vai sentir a minha falta? Achei que só sexo bastasse pra você.
Tom: Não é isso que eu vejo quando olho pra você.
Mila: Então o que você ver quando olha pra mim?
Tom: Nos seus olhos eu vejo má intenções, e no seu corpo, armadilhas.

Sua feição ao dizer essas palavras mudou completamente, passou de determinada a perdida. Eu o fitei intrigada com o que ele queria dizer. Não me disse que sentiria minha falta, tambem não disse que era somente meu corpo que o interessava. Mas algo, ou isso que despertava nosso desejo era perigoso, e ele havia visto desde o inicio.

Tom: Se toca pra mim.

Eu atendi seu pedido, e ainda deitada em minha cama me virei de frente para ele, que continuava sentado na cadeira observando todos os meus movimentos. Em deitei abrindo as pernas na sua direção e deslizando as mãos por todo o meu corpo até meu clitores e logo depois me penetrando com o dedo.
Ele assistia se tocando tambem, se masturbando ao me ver gemer para ele.

Tom: Vem aqui, vem.
Me levantei e fui andando calmamente em sua direção, ele me segurou pela mão e me puxou para sentar em seu colo. Abri minhas pernas e me sentei, engolindo todo seu membro ereto, ele deu um gemido alto e me agarrou pela cintura me prendendo ao seu corpo. Eu comecei a me mexer lentamente mas ele me segurou me impedindo de continuar.

Tom: Eu não vou aguentar isso por muito tempo. - Eu ri.
Mila: Você queria que eu desce um jeito em você não foi?

Ele somente me olhou com desejo e continuou a me movimentar com suas mãos, pra cima e para baixo. Em segundos eu já estava pulando em seu colo ardendo com ele dentro de mim. Essa estava sendo a melhor noite da minha vida, eu me entregava sem medo.
Encostamos nossas cabeças e ficamos assistindo nossas cinturas se chocarem logo abaixo, ele gemia tão intensamente, me tocando com tanta paixão que parecia ser nossa ultima noite juntos.
Nós estávamos concentrados um no outro quando ouvimos a companhia da porta tocar. Paramos imediatamente levando um susto. Me segurei em seu pescoço sem saber o que fazer.
Mila: Não, não é possível. Não é possível, minha tia não voltaria agora.
Tom: Quem pode ser alem dela?
Mila: Não sei, eu tenho que atender. Falei me levantando.
Tom: Não..nããão. - Tom tentou me segurar.
Mila: Coloca a roupa Tom.

Eu coloquei qualquer coisa que achei jogada no meu quarto e desci para abrir. Olhei para trás e Tom descia atrás de mim. Ai caramba.
Ele ficou atrás da porta do armário de casacos enquanto eu fui abrir a porta. Quase surtei quando vi quem era.
Mila: Peter? Peter? O que você quer?
Peter: Desculpa, eu te acordei? Você já tinha ido dormir?
Mila: Sim, quer dizer não, quer dizer, eu estava indo.
Peter: Ha me desculpa, é que..ééé. Eu fiquei sabendo que você iria ficar sozinha hoje eee..achei que você poderia querer companhia....

Merda. Tom escutava tudo de trás da porta, eu estava nervosa de morte.

Mila: É eu to sozinha sim mas, eu acho que minha tia poderia não gostar que você viesse aqui comigo sozinha em casa, Peter.
Peter: Ha não, ela quem me disse que eu poderia passar aqui.
Mila: Ha foi? - Falei sem graça. - Ha mas eu já estava deitada de qualquer forma.
Peter: O que é isso? Ele apontou para o meu pescoço.
Mila: O que?
Peter: Tem uma marca enorme no seu pescoço.
Mila: Haam, eu..eu..me machuquei. Ééé Peter, acho melhor você ir.
Peter: Haam, ok, eu não queria incomodar, amanha a gente se fala. tchau.
Mila: Ta, tchau!

Assim que me virei fechando a porta Tom saiu de onde estava.
Tom: Quem é ele?
Mila: Ninguem, só meu vizinho.
Tom: Vizinho que tem permissão para vir na sua casa quando você estiver sozinha?
Eu me virei para ele antes de subir novamente a escada estranhado essa reação.
Mila: Ham? Ta loco?
Eu não estava acreditando que essa reação tinha alguma coisa haver com ciumes.
Tom: Loco porque? É seu namoradinho?
Mila: Não, ele não é.
Ele aumentou o tom da voz dessa ultima vez, eu então preferi ignorar. Não respondi e virei as costas subindo para o quarto.
Ele havia ficado com raiva, e apesar de ter ignorado para ele,eu tinha amado a reação que ele teve.
Entrei no quarto, ele veio logo atrás. Eu fui para frente do espelho que mostrava todo meu corpo e comecei a me despir novamente. Ele se sentou na cama encostando na cabeceira e ficou me olhando.
Quando eu já estava nua, o encarei através do espelho, eu sorri. Mas ele continuou com a mesma feição irritada.
Voltei para cama e subi lentamente em seu colo, abrindo as pernas e esfregando meus seios em seu peito nu. Ele olhou para o lado fingindo indiferença. Se algo o havia machucado, iria continuar, eu faria questão. Porque isso poderia incomoda lo? Se ele possivelmente fazia pior? Eu não havia feito nada. Injusto.
Mila: Vamos continuar?
Eu o beijei o pescoço, consegui escutar um suspiro. Continuei com beijos mais intensos, ele agora gemeu.
Voltei minha atenção para sua calça aberta e comecei a tira la. Ele me suspendeu e a tirou de vez. Quando eu pensava continuar em seu colo ele me jogou com força contra o colchão e entrou entre minhas pernas. Eu fiquei assustada, mas ver ódio no seus olhos me fazia sentir muito mais prazer do que antes. Ele iria me machucar com prazer agora.
Se segurando na cabeceira ele começou a me penetrar com toda a vontade e força que tinha. Pensei que a cama quebraria a qualquer momento. Ele apertava os lábios para não deixar escapar nenhum gemido, enquanto eu quase gritava em baixo dele.

Mila: Sem camisinha? - Falei o encarando enquanto ele metia.
Ele fechou os olhos parecendo ter ficado com ódio por ter esquecido, mas depois me olhou como se não se importasse. Antes, na cadeira, nós já tínhamos esquecido tambem. Eu sorri e isso o irritou ainda mais. Rapidamente ele me puxou do colchão e me encostou de joelhos e de costas pra ele, apoiando minhas mãos na cabeceira eu empinei me traseiro e o deixei continuar.
Ele demorou mais dessa vez, 20 minutos depois ele gozou. Me deu um chupão no pescoço e se levantou da cama pegando outro cigarro e acendendo. Depois foi pegando peça por peça de suas roupas jogadas pelo chão.

Mila: Você já vai?
Tom: Já passa da meia noite.
Mila: Meu Deus, ja?
Eu tambem peguei minhas roupas do chão, vesti somente minha calcinha e meu sutian e desci com ele até a porta.
Antes de sair ele me encostou na parede e beijou devagar, delicadamente. Suas mãos apertavam minha bunda, eu segurei a dele tambem por cima do jeans largo. Ele sorria ao me beijar.
Tom: Tchau! - Falou se despedindo.
Mila: Gostou da minha casa?
Tom: Gostei do seu quarto. - Abaixei a cabeça rindo e ele sorriu de volta. Depois acenou com a cabeça e saiu pela porta.

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