sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 7

Deixa eu te levar pra casa... pra minha casa?
  
Eu acordei pensativa hoje. Fiquei longos minutos olhando para o teto lembrando de ontem. Como será que ele estava agora? Onde estava agora?
Minha tia achando que eu não havia acordado, veio logo bater na porta.
Mila: Eu já acordei, obrigaaaada. - Gritei.

Quando cheguei na aula me sentei ao lado de Monica e me virei para frente. Olhei de rabo de olho para ela e percebi que ela me olhava.
Mila: O que foi Monica? Porque esta me olhado? Eu to de verde?
Ela olhou para ver se o professor estava destraido e abaixou no meu ouvido.
Monica: Porque você me perguntou ontem sobre eu ser fan de Tokio Hotel?
Mila: Ham? Porque? O que tem isso?
Monica: E queria saber se isso tem relação com eu ter visto você ontem saindo do carro do Tom Kaulitz.
Eu me virei pra ela com os olhos arregalados e sem palavras. Devo ter ficado tão vermelha que ela ficou constrangida por ter sido tão direta comigo.
Mila: O que você viu?
Monica: Eu já disse o que vi, eu moro a 3 ruas da sua, se esqueceu? Eu estava voltando do mercado e vi você sair correndo do carro dele.
Mila: Você não falou pra ninguém? Falou?
Monica: Claro que não. Cara, o que você tava fazendo la? Eu fiquei em choque quando vi aquilo. Eu sei que eles estão andando por la por causa das gravações do CD...
Mila: Monica, você tem que me prometer que não vai dizer nada a ninguém. Pelo amor de Deus.
O professor olhou para nós duas conversando na mesa.
Monica: Eu prometo, já disse. Depois você me conta, mas toma cuidado, aquilo é um vilarejo, todo mundo conhece todo mundo, e vão acabar vendo você com ele.

Eu suspirei e virei para frente. Mas que inferno, todo mundo iria acabar me vendo. Mas ela não ficou histérica como eu achei que iria ficar, era mais madura do que eu imaginava. Acho que eu poderia contar com ela.
Durante o nosso intervalo expliquei tudo o que havia acontecido. Ela escutava tudo bem atenta, preocupada. Eu percebi que ela não tinha intenção de contar a ninguem.

Monica: Ele ta atraído por você, sem duvida, muito atraído. Ficar dando voltas pelo bairro pra ver se te acha, não é normal Mila. Ta, ele é Tom Kaulitz, não pode ver um rabo de saia. Maaas, éééé... não sei.
Mila: Eu eu não quero que ele ache que eu vou estar sempre a disposição dele, de forma alguma.
Monica: Mas você não tem medo? Digo, do que pode acontecer, entre vocês dois? Você sabe...aquilo?
Mila: Você ta falando da..daquilo? - Eu fiz uma pausa. - Eu sou virgem Monica.
Ela ficou me olhando como se eu fosse um bichinho indefeso.
Monica: Haaam, éééé.
Mila: Esquece, não precisa dizer nada.

Quando voltei pra casa decidi colocar os primeiros deveres da semana em dia e fui para o meu quarto estudar. Me sentei na escrivaninha perto da janela e abri só um pouco a cortina. Fiquei com um olho no caderno e outro na rua.
Incrível como eu acertei o horário. La pelas 6 da tarde ele passou pela rua, eu fiquei olhando atrás da cortina até ele passar e entrar em outra rua.
Eu fiquei rindo e continuei a fazer os meus deveres. Menos de 5 minutos ele voltou a passar pela rua.

Mila: Ham? Isso é brincadeira não é?

Eu agora me empolguei e fiquei da janela observando. Ele não fazia ideia de onde eu poderia estar, não sabia qual era a casa que eu morava. Quando ele passou pela 4 vez eu decidi descer.
Sai, e fui caminhando pela esquerda. Eu não me aguentava de rir. Senti que um carro havia dobrado a rua la trás então olhei para checar, era ele vindo.
Ele começou a se aproximar de mim. Quando o carro parou do meu lado eu ainda estava rindo, ele abaixou o vidro.

Tom: Quer dar uma volta?
Eu olhei para os lados e pra ele novamente, então rapidamente entrei no carro. Ele arrancou rápido e seguiu a rua.
A tensão no carro era bem óbvia. Nossos corpos ficavam tensos quando estavam em um mesmo ambiente fechado.
Tom: Porque me deixou ontem daquele jeito?
Mila: Eu não podia continuar aqui, aquilo não iria dar certo.
Ele me olhou de cima abaixo, eu me encolhi no banco pela maneira que ele me olhou.
Mila: Você não mora aqui, certo?
Tom: Não, eu moro em outro bairro com meu irmão.
Nossa, agora que eu me lembrava do Bill, eu ainda não o havia visto por aqui.
Mila: E ele faz parte da banda com você.
Tom: Sim, faz. E você mora aqui?
Mila: Eu vim do Brasil. - Ele me olhou surpreso.
Tom: Do Brasil? Nossa. Bem longe hein. E o que veio fazer aqui?
Mila: Estudar, eu estou na casa da minha tia.

Falamos um pouco um sobre o outro. Parecia que a conversa havia o destraido, tirado um pouco da atenção exagerada que ele tinha no meu corpo. Mas logo voltamos a ficar em silêncio.
Ele suspirou e olhou para a janela ao lado.
Tom: Deixa eu te levar pra casa...pra minha casa?
Eu olhei pra ele sem saber o que dizer, vontade de dizer sim e desespero se misturavam na minha cabeça. Mas havia muito mais desespero no olhar dele do que no meu, eu acho.
Mila: Eu não posso ir tão longe...de casa.
Ele olhou pra frente e suspirou pensando em algo
Tom: Eu vou te levar pro estúdio então.
Ele deu quase que um cavalo de pau e entrou na primeira rua de retorno que viu e voltou.

Agora eu tinha me ferrado de vez. Eu estava morrendo de medo, eu sabia o que ele queria, o que queria fazer comigo quando chegássemos la. E eu não sabia o que fazer.
No caminho ele se lembrou de algo e puxou o celular do bolso esquerdo da calça.

Tom: Bill? Escuta, tem alguem ainda no estúdio?
Ele ficou ouvindo atentamente querendo saber logo.
Tom: Merda. Faz o seguinte, tira um Dave e o Heiko dai, porque eu preciso ir prai sozinho AGORA.
Eu conseguia ouvi a voz de Bill reclamando no telefone com ele.
Tom: É, é sim....caralho Bill não me faz pergunta difícil agora. Só faz isso. Daqui a pouco eu to chegando.
Ele desligou nervoso e depois olhou pra mim. Eu estava nervosa de morte agora. Olha o que ele estava fazendo só pra me levar sozinha pra la. Eu tremia no banco, mas o carro em movimento não deixava transparecer, graças a Deus.
Quando chegamos la não havia mais nenhum carro, alem do do Bill estacionado. Tom telefonou de novo para ele, que logo em seguida saiu pela porta da frente com uma bolsa.
Ele estava encapuzado assim como Tom, e escondia o cabelo comprido com um gorro.

Tom: E ai?
Tom falou pra ele na janela. Bill olhou pra mim e disse oi, eu respondi timidamente. Na verdade eu não sabia onde enfiar a cara. Ele concerteza sabia porque eu estava ali.
Bill: Eu falei que você queria testar algumas coisas sozinho comigo, ai eles concordaram.
Tom: Boa!
Bill: Eu to indo. Se cuida.

Tom riu para Bill que logo em seguida foi para o seu carro. Eu quase pedi ajuda pra ele.
Desci cambaleando do carro enquanto ele segurava a porta pra mim.
Depois de entrarmos ele trancou a porta e foi andando na minha frente para outro cómodo, onde tinha um sofá de coro preto, umas duas mesinhas pretas que ficavam no canto, e algumas caixas de som encostadas em outro canto.

Tom: Ta com sede?
Mila: Muita.
Tom: Vou pegar alguma coisa pra você.

O que me deixava mais nervosa, era que ele olhava faminto pra mim, todo tempo, e que todos os minutos até agora ao meu lado parecia estar sendo uma tortura, como estava sendo pra mim.
Ele voltou trazendo um copo de Coca Cola pra mim, que eu tomei inteiro em um gole só.
Depois me sentei no sofá. Ele se ajoelhou na minha frente tomando o copo da minha mão e colocando o de lado. Olhando nos meus olhos ele esfregou as mãos nas minhas pernas, subindo até minha virilha e descendo. Eu fechei os olhos e me segurei no braço do sofá.
Ele passou das mãos para a boca, e beijava com vontade minhas coxas, ele não foi delicado em nenhum momento, nenhum.
Em seguida ele foi me jogando para trás lentamente até me encostar no sofá, o beijo intenso continuou como no outro dia. Éramos assim antes dele estar dentro de mim, como animais brigando, não queria pensar o que ele poderia fazer comigo depois, ou eu com ele.
Dei a volta em seu pescoço firme com meus braços enquanto ele segurava minhas pernas em volta de sua cintura.
Eu queria deixar, deixar tudo que ele quisesse fazer comigo. Mas me lembrei de quem ele era e que ele talvez depois de uma noite comigo não olharia mais na minha cara.

Tom: Me mostra tudo que você tem, me mostra. - Ele falou gemendo no meu ouvido.

Ele continuou me beijando, e logo passou as mãos para abrir as calças dele. Eu decidi afasta lo. Na primeira tentativa, ele não se afastou, meu esforço foi em vão, na segunda, ele se afastou um pouco mas voltou a me segurar mais forte ainda.
Mila: Para Tom. Para, me solta. - Gritei.
Ele se afastou quase caindo no chão e eu encolhi as pernas pra cima do sofá.
Tom: O que foi?
Mila: Eu..eu preciso falar uma coisa.
Tom: Fala!
Ele parecia curioso para saber, e mais ansioso para continuar. Eu não fazia ideia de como dizer isso. Nem se deveria dizer, se é que eu tinha pretensão de continuar o que paramos.
Mila: Ok..eu...eu...eu tenho que te dizer que eu..nunca fiz isso.
Tom: Isso o que?
Mila: Eu nunca transei.
Ele relaxou o corpo e olhou sério pra minha cara, depois olhou pras minhas pernas sorrindo de leve, quase que imperceptivel.
Tom: Não se preocupa com isso, eu tento não te machucar...muito.
Mila: Você entendeu o que eu disse? Eu sou virgem.
Tom: Eu sei o que é uma virgem. - Ele falou me jogando devagar pra trás com seu corpo novamente e voltando a me beijar.

Mas o que? Ele não se importava de tirar minha virgindade? Mas eu me importava. Merda.
Ele pegou uma camisinha que estava no bolso e imediatamente me lembrei daquele dia no posto de gasolina. Era o que eu precisava, o ódio era o meu motor.

Ele tirou a camisa exibindo o peito e a barriga perfeitos, eu revirei os olhos. A camisinha ele deixou na mesinha do lado e depois se voltou pra mim. Eu estava sentada no sofá e ele de joelhos de frente pra mim. Ele me puxou pela mão para que eu viesse até ele, nossas bocas se juntaram e ele respirou quente na minha. Ergui meu braços para ele tirar minha blusa, suas mãos foram deslizando até meus seios que ele admirava feito um diamante, mas não deixei ele tirar o sutian.
Nossas mãos praticamente lutavam uma com as outras. Eu deixava ele me tocar aos poucos, e ele quase me batia ao tentar me tocar quando eu deixava que ele o fizesse. Quando ele tirou a calça eu recuei novamente. Ele pegou a camisinha e eu fiquei assistindo ele coloca la depressa eu sem membro ereto.
Com a mesma velocidade ele veio pra cima de mim levantando minha saia e abrindo minhas pernas.
Mila: Devagar, devagar Tom.

Ele bateu com força o punho no sofá ao meu lado e respirou fundo. Eu deixei que ele me penetrasse aos poucos. Logo no inicio eu pedi que ele parasse, ardeu com menos de um centímetro dentro de mim. Ele apertava minha cintura tão forte e suava tanto. Eu cai minha cabeça para tras e o deixei tentar novamente. Ele foi deslizando cada vez mais fundo.
Eu gemia de dor, e ele gemia comigo.

Tom: Posso ir mais fundo, posso? - Ele suplicava.
Mila: Calma, calma. Só mais um pouco.

Ele me penetrou mais fundo e a dor foi ainda maior, eu quase gritei agora, mas ele abafou meu grito com um beijo. Agora foi ele que teve de parar.
Tom: Eu não estou aguentando. - Falou quase implorando para que eu deixasse ele terminar. E eu parecia ter corrido uns 10 quilómetros em minutos. O corpo dele estava tão quente que minhas coxas estavão vermelhas e pingando suor.
Ele então continuou, indo e vindo devagar. Eu fechei os olhos tentando aguentar a dor.
Tom: Olhe pra mim. - Ele pediu.

Eu abri os olhos e o encarei. Seu olhar parecia o de um animal faminto saciando aos poucos sua fome, me fazendo arder. Eu o puxei para que me beijasse, mas ele então me puxou pro corpo dele juntando completamente nossos corpos. Ao sentir seu corpo quente no meu a dor não importou muito. Ele tirou meu sutian, que jogou em qualquer lugar e me segurou firme pelas costas flexionando meu corpo para cima e para baixo. Em seguida foi minha saia que ele arrancou pela cabeça mesmo, e jogou em um canto, nos deixando completamente sem roupa.
Sua cintura batia com força entre as minhas pernas, parecia ser tão dolorido o prazer que nós sentíamos, doía porque era limitado. Ele parecia querer me devorar.
Já no nosso limite ele gozou gemendo ainda mais auto, acabando com as minhas forças, foi diminuindo a velocidade aos poucos me apertando contra seu membro que pulsava ainda dentro de mim. Eu me joguei pra trás exausta e ele caiu por cima de mim beijando meu seio, cheirando meu colo, beijando cada pedacinho de pele que levava até minha boca, que ainda teve forças para lhe retribuir o beijo que me deixou ainda mais sem fôlego.
Eu ainda estava tonta olhando pro teto, quando me lembrei que já deveria ter passado horas desde que sai de casa.

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