sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life - Capítulo 8 - At Porsche

"Fiquei um tempo do lado de fora com os braços cruzados e olhando pros lados com cara de segurança, até que perdi a paciência e resolvi entrar.
-nossa, não achou a pulseira e resolveu fabricar outra, acertei?! -falei entrando a vendo abaixada procurando embaixo dos bancos da frente."



-não fala merda garoto. –falou tateando embaixo do banco.


-nossa, também te amo branquinha. –falei debochado sentando na ponta do banco de trás.


-achei uma coisa...uuurgh um cigarro, quem foi o infeliz?! –ela disse incrédula levantando e sentando no banco enquanto jogava o cigarro na lixeira do carro.


-você fuma né?! –ela falou ainda de costas pra mim e continuou sem esperar resposta. –dizem que quem fuma, perde o fôlego rápido. –comentou debochada.


-ráá...ah é?! –comecei semicerrando os olhos incrédulo, fechei a porta do carro e me aproximei mais. –paga pra ver! –desafiei perto de seu ouvido a fazendo virar rápido.


-nnnão  ôô prostituto de Berlim. –falou tentando me afastar.


-tem certeza??óó pra você é de graça hein. –falei entrando na piadinho do ‘prostituto’ pegando seus braços que estavam em meu peito tentando me afastar e o levantei um pouco a encostando na porta do carro. –e o fôlego que vai acabar aqui é o seu. –completei a fitando e ela soltou uma risadinha gostosa.


-convencido. –falou tentando se afastar novamente.


-é..eu sou um pouquinho. –falei rindo de canto. –mais tenho motivos pra isso. –sussurrei roçando os lábios em sua bochecha vendo seus pelinhos se arrepiarem.


-guarde seus motivos pra você. –falou tentando se esquivar.


-não sou egoísta. –falei beijando sua bochecha. –por que não assume logo que quer tanto quanto eu? –falei a fitando.


-rá e quem disse que eu quero?! –falou incrédula.


-seu corpo. –falei passando uma mão em sua coxa subindo por dentro de seu vestido a fazendo estremecer.


-te odeio. –ela falou num sussurro semicerrando os olhos.


-sei como é. –sussurrei puxando seus lábios numa mordida.  -também te odeio, por gostar tanto de você. –falei sério a fitando.


Ficamos imóveis nos fitando por um tempo. Ela tinha um olhar diferente, não mais aquele olhar safado de quem quer só provocar, ou com medo querendo fugir. Parece que minhas ultimas palavras a tocaram mesmo...e eram recíprocas.


Ela então se moveu, levando sua mão até meu rosto e fechando os olhos lentamente se aproximou selando nossos lábios iniciando um beijo calmo, suas mãos acompanhavam o movimento do meu rosto, desceu as mãos procurando o final de minha camiseta para livrar-se logo da mesma, sentia suas unhas me arranharem conforme o processo enquanto meu corpo estremecia de prazer, logo me ocupei em me livrar de minha bermuda, depois que o fiz, a peguei pela cintura a trazendo para meu colo, subi lentamente seu vestido acariciando sua pele macia sentindo cara curva de seu corpo perfeito.


Tirei seu vestido e um arreio percorreu minha espinha, deslizei minhas mãos em sua fina cintura, enquanto olhava hipnotizado tamanha perfeição. Seus seios fartos subiam rápido acompanhando sua respiração ofegante. A puxei para um beijo..um beijo quente enquanto eu procurava o fecho de seu sutiã, logo descobri que ficava na frente, o tirei e recebia mordidas em meus lábios conforme apertava seus seios com intensidade, ficamos nos amassando por um tempo, mas não agüentando mais, nos livramos das ultimas peças e a segurando pela cintura, a fiz deslizar sobre meu membro. Nossos movimento eram hora lentos, hora rápidos, eu apertava sua cintura enquanto mordia seu pescoço ouvindo seus gemidos...os gemidos mais sexy e excitantes que já ouvi na vida. Ela me abraçava forte e intensificava o beijo nos fazendo sentir bem o gosto um do outro, eu acariciei cada parte de seu corpo, arrepios percorriam meu corpo a cada toque, seus movimentos sensuais me faziam gemer..um gemido rouco e contido. O lugar estava pegando fogo e os vidros completamente embaçados, podia-se ouvir nossos gemidos ecoando no estacionamento vazio. Eu queria mesmo era ficar ali pra sempre, mas não agüentava mais de tanto prazer, então intensifiquei as investidas e assim chegamos ao clímax juntos.


-quem ta sem fôlego agora hein? –falei completamente ofegante. –além de mim. –completei soltando uma risada cansada.


-idiota. –ela sussurrou ofegante e abrindo um sorriso, se inclinou e me deu um beijo rápido, e eu a fiz deitar sobre mim, nos abraçamos, afastei seus cabelos suados do pescoço e das costas e fiquei fazendo carinho em suas costas.


-Bia. –falei baixo.


-hum? –murmurou.


-eu acho que. –parei sem saber continuar. –acho que to amando. –confessei sem graça.


-sério?! –falou levantando a cabeça pra me olhar. –acho que eu também. –falou fazendo uma caretinha preocupada me fazendo rir.


Me inclinei e a beijei carinhosamente por longos segundos.



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Três meses depois

-vou sentir falta de você garotão. –falei batendo no teto do porsche da Bia antes de entrar no mesmo.


-aaah se esse banco falasse...ele diria ‘UAAAAAAW TOM QUERO SER IGUAL A VOCÊ QUANDO CRESCER’. –falei sentado na ponta do mesmo.


-palhaço! –Bia falou gargalhando abaixada procurando algo embaixo dos bancos da frente.


-poxa foram tantas emoções aqui. –falei batendo no banco. –só não te proibi de vender esse carro porque ouvi as palavrinhas mágicas ‘vou trocar por um Lamborghini Gallardo’. -completei me inclinando no encosto do banco.  –fala sério, quero ter seu dinheiro quando crescer. –falei repousando minhas mãos na barriga.


-eu também quero cara...a Lamborghini me tirou tudo. –falou rindo ainda abaixada e me fazendo rir também. –bom..parece que não ficou nada. –falou levantando. –agora...


-agora vamos nos despedir com chave de ouro, do nosso primeiro ninho de amor. –falei fechando a porta do mesmo e indo pra cima dela.


-não Tom, tenho que ir entregar o carro logo. –ela falou rindo comigo já por cima a cercando.


-não, depois da despedida. –falei puxando seu lábio em uma mordida. Ela apenas sorrio e entrelaçou seus braços em meus pescoço enquanto iniciávamos um beijo quente e assim ficamos lá dentro um bom tempo relembrando nossa primeira vez.

Por: Grasiele

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