sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life 2 - Capítulo 18 - Is Not My Day

Tom Kaulitz

Um mês, UM MÊS se passou desde a chegada de Melanie aqui na casa, e nada, NADA rolou ainda...ê bichinha do mato mais difícil viu, achei que ela tinha dado uma balançada depois daquele dia no banheiro dela, mas ela se ‘equilibrou’ alguns minutos depois, ficando totalmente firme de seu “não” para cada aproximação que eu tentava fazer...é, já to começando a achar que tenho MESMO cara de ninfomaníaco/tarado/psicopata.

-Bom dia! –falei NORMALMENTE entrando na cozinha...fazendo não sei porque, Melanie que estava deixando algo na pia, dar um pulinho de susto. –louca. –falei comigo mesmo e praticamente inaudível.

-o que você disse? –Mel falou semicerrando os olhos.

-roupa...esqueci de mandar a minha pra lavanderia hoje. –falei indo em direção ao armário, ouvindo um ‘aah ta’ de Mel. Peguei um copo, e o bati na mesa fazendo assim algum barulho naquela casa tão silenciosa, e fazendo Mel dar mais um pulinho...essa menina ta devendo, só pode, pensei e segurei para não rir. –nossa...que silencio, só tem a gente aqui? –perguntei passando por ela pra pegar uma faca.

-é, só. –ela disse seca.

- caramba, to tão atrasado assim?! –me questionei olhando para a gaveta de talheres.

–se está tão atrasado assim, porque não vai logo?

-se está tão incomodada com a minha presença, porque não corre logo? –falei soltando um risinho sarcástico, logo completando. –antes que eu te ataque não é?!

-você não seria louco. –Mel disse também sorrindo debochada e olhando tranquilamente suas unhas encostada na mesa próxima a mim.

-não diria louco..quem sabe..tarado..não é o que você pensa de mim?!

- ninfomaníaco, eu diria.

-irresistível, eu diria.

-sonhador, eu diria. –ela falou gargalhando.

-sabe o que eu diria. –falei me virando e a encarando. -alias o que eu prevejo....

-uuuh. –ela disse me interrompendo com uma cara sarcástica de ‘que poderoso’.

-vai rindo. –falei a fitando profundamente e me aproximando mais. –não dou mais que alguns meses pra VOCÊ vir por conta própria até mim. –completei a vendo gargalhar.

-essa foi boa. –ela falou batendo palmas. -seus encantos não me causam efeito, Tom Kaulitz.

-ah não?! –falei rindo de canto e estreitando ainda mais nossa pequena distancia.

-Não! –Mel respondeu com rispidez me encarando.

-não é o que parece. -falei ainda a fitando e encostando nossos narizes e passando lentamente minha mão em sua fina cintura por cima da blusa, logo percebendo seus pelinhos se arrepiarem. –ou você esta com frio?! –falei soltando um riso fraco afastando meu rosto do seu e mordendo meu lábio. -...mas nesse calor? –sussurrei em seu ouvido fazendo-a se encolher pra lado oposto.

-é, tem razão. –ela disse respirando fundo e segurando meu braço. –você me causa efeito sim. –ela disse me encarando. –REPULSA! –falou ríspida tirando meu braço de sua cintura com força, logo me empurrando e saindo as pressas da cozinha, deixando um ser muito puto, para trás....EU!


A raiva e a frustração por levar mais um fora dela, estava me consumindo o dia inteiro, não consegui tomar meu café antes de ir para a escola de musica, e as malditas horas trancado na sala da mesma, não estava me ajudando nem um pouco..não sei como estava conseguindo explicar alguma coisa, as palavras saiam automaticamente sem serem processadas com calma. Será que as alunas estão entendendo alguma coisa hoje?...FODA-SE! Estava puto demais para me importar com qualquer coisa hoje.

Batia a caneta na mesa a uns..sei lá, 10 minutos, olhando para o nada, enquanto as alunas faziam um exercícios que passei...joguei o corpo pra trás enfurecido..e entediado me esparramando na cadeira quando parei meus olhos em Paula..uma das varias alunas que levam com sigo tatuado na testa a frase “daria tudo pra dar pra você, professor”.

Paula era linda, olhos azuis, cabelos longos e loiro escuro, um corpo cheio de belas curvas de deixar qualquer um louco, ainda mais com esses shortinhos e blusinhas que ela vem pras aulas...tão fáceis de tirar...mas mesmo assim, eu nunca quis nada, quer dizer..sempre me controlei muito bem, pois não quero encrenca no meu trabalho. Mas hoje, o pouco da sanidade que me restava...acabou de dizer tchau!


-PAULA! –a chamei com um tom de voz um tanto auto o que fez a sala inteira olhar. –preciso conversar com você sobre a sua matricula.
–falei levantando e a chamando com a mão. De onde tirei essa desculpa? Sei lá.


Paula veio com um olhar confuso que perdi de vista quando sai da sala sem a esperar, andei corredor a fora conferindo se o mesmo estava vazio, logo sentindo a presença de Paula se aproximar:


-o que foi professor? Não entendi, minhas mensalidades estão em di... –não a deixei terminar a puxando pelo braço e a prensando na parede a deixando um tanto asustada.

-eu sei,calma. –sussurrei a fitando com o rosto muito próximo ao seu. –não tenho nada pra reclamar de você...você é uma boa aluna. –falei a fitando agora com malicia. –mas será que, em tudo?

–sussurrei agora em seu ouvido ouvindo uma fraca risada de sua parte.
-só ensinando pra saber.

-então se esforce porque essa aula não terá segunda chamada. –falei a puxando pra dentro do banheiro feminino, que por sorte não havia ninguém. Amanha quando minha sanidade voltar agradecerei por isso.


Fechei a porta do banheiro com o pé enquanto nos beijávamos desesperadamente, a encostei na pia a fazendo se encolher um pouco com a temperatura gélida da mesma, muito diferente de nossos corpos naquele momento.

Minhas mãos passeavam por baixo de sua blusinha rosa, a levantando cada vez mais enquanto Paula agarrava forte em meu pescoço e vez ou outra, passava de leve suas unhas no local. Estava indo tudo muito bem, até que a imagem de um dos vários foras que recebi de Mel, me venho em mente, me deixando extremamente nervoso. Mordi com força o lábio inferior de Paula, como numa tentativa de afastar aquela imagem e me concentrar ali, ela soltou um gemido de dor e logo pude senti um gosto de sangue, como conseqüência da mordida.

-desculpa. –sussurrei ainda de olhos fechados, respirando descompassadamente e posando minha mão em seu rosto.

-vai ter que me compensar por isso. –ela disse me fazendo abrir os olhos e encontrar seu olhar perverso.

-é você que vai ter que provar ser capaz de tudo que você insinuava com o olhar nesses meses todos. –falei logo tendo meu lábio puxado em uma forte mordida, mas sem sangue dessa vez.



Logo os amassos recomeçaram e os beijos, chupões e mordidas se intensificavam a cada peça de roupa que era tirada de ambos...ver aquele shortinho jeans deslizar por aquelas coxas torneadas, fez meu dia valer a pena pela primeira vez desde que levantei da cama hoje. Paula pulou em meu colo entrelaçando as pernas em volta de meu quadril apenas de calcinha e sutiã, esse que foi tirado as pressas enquanto eu nos dirigia a caminho de uma das cabines do banheiro, afinal eu já estava me arriscando demais ali com aquela porta principal apenas encostada.

Devidamente trancados na cabine, tive minha boxer preta arrancada com os dentes por Paula. Sanidade? O que é isso? Eu não sei! Não depois de receber um dos olhares mais maliciosos que me lembro ter visto..e olha que já presenciei muitos.

Mas como hoje o dia nasceu pra tirar uma com a minha cara, mais uma vez..JUSTO AGORA, Mel surgiu em minha mente de novo, me deixando possesso, tanto que sem mal me dar conta, puxei Paula pelo braços com força, a trazendo para cima e tirando-lhe as pressas a única peça que lhe sobrava, e a penetrei sem aviso previu ou simplesmente gentileza, com a insana intenção de tirar a imagem de Mel de minha cabeça...senti a parede estremecer com tamanha foi a minha força que investir, tão forte quanto suas unhas cravando em minhas costas, afundei meu rosto em seu pescoço na tentativa de abafar os gemidos e com os olhos fechados bem forte tentava ‘bloquear’ meus pensamentos que teimavam em ir de encontro ao rosto de Mel.

Beijava Paula enlouquecidamente, tendo o beijo retribuído na mesma intensidade.
“maldita” pensava com raiva toda vez que Mel teimava em aparecer em minha mente e conseqüentemente investia mais, e mais forte quando isso acontecia, fazendo Paula morder sua própria mão para abafar os fortes gemidos, logo chegando ao clímax seguida por mim.

Paula me abraçou ofegante descansando seu corpo em mim, enquanto eu tentando controlar a respiração fitava a parede a minha frente...senti um leve beijo depositado em meu pescoço.

Se depois de uma transa tão intensa eu estava satisfeito?Não...não era ela que eu queria!
Por: Grasiele

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