sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life 2 - Capítulo 3 - Where Am I? Where I Go?

Tom Kaulitz


Acordei com raios de sol entrando por frestas da janela, coloquei a mão na cara me protegendo dessa claridão, que mesmo pouca, ardia meus olhos....e minha cabeça..ai minha cabeça ta me matando. Tirei a mão do rosto semicerrando os olhos me acostumando com a luz que invadia o quar...QUE QUARTO É ESSE?? –pensei comigo mesmo enquanto gelava. ‘espero que não tenha nenhuma baranga do outro lado da cama’ pensei contraindo os músculos do rosto antes de me virar. Me virei e por sorte...ou não, pois ela poderia estar no banheiro, sei lá, só sei que não havia ninguém, respirei aliviado e me esparramei na cama inteira, até que minha memória foi voltando aos poucos, me fazendo ter flashes da noite passada.


‘porra, não peguei ninguém’ pensei fazendo uma careta decepcionada.

Levantei da cama super incomodando, pois estava usando uma cueca que não era minha, ÓBVIO! Uma cueca branca, apertada sufocando minha bunda, eu puxava de um lado e ela me estuprava do outro.


-aaaaaaaaaaaargh. –resmunguei irritado e minha cabeça doeu.


Acendi a luz a procura das minhas roupas, logo as avistando em uma poltrona que havia no quarto, as vesti e sai do quarto. A casa estava aparentemente vazia, no longo corredor cheio de portas só havia eu e minha cara de ‘o mããe...onde eu to?!’. Achei um banheiro e entrei pra lavar meu rosto e aproveitar e escovar os dentes..não ia pegar escova alheia né?! afinal nem sei quem usa. -‘uurgh’ pensei comigo mesmo, e resolvi escovar os dentes com pasta e..meu dedo.


-gui ridigulo. –falei olhando pro espelho enquanto escovava os dentes daquela forma.

‘Escovei’ meus dentes e então desci pra procurar alguma alma viva ou ir embora, sei lá.. ‘como é mesmo o nome da morena?’ pensei comigo mesmo. ‘Daí..Tay..NAY’ lembrei e desci as escadas finalmente ouvindo vozes, passei por uma grande sala, cheia de pufes e dois sofás. ‘bonito aqui’ pensei enquanto ia ao encontro das vozes que se encontravam na cozinha.

-ora vejam só... Sean Paul finalmente acordou. –debochou a cópia do Axl Rose sentado na mesa.

-ráá. –falei seco.

-bom dia meu paciente pudim de cachaça.-disse Nay no fogão, se virando pra me olhar, apenas dei um sorrisinho nojentinho ‘povinho engraçadinho’ pensei torcendo o bico.

–mais essa casa ta muuuuitoo chique. –disse alto batendo uma palminha e minha cabeça doeu, era uma loira de estatura mediana, portando um belo par de seios que me fizeram acordar, tenho impressão de que já vi ela...Nay me olhava incrédula prendendo o riso enquanto eu secavaos peitos da loira, e eu percebendo desviei meu olhar meio sem graça. –é Axl Rose, Sean Paul aiaiai quero autógrafo. –completou a loira dando uma espécie de dançadinha.

-autografo uma facada no seu braço já já. –disse estressadinho a cópia do Axl  ‘pimenta no cu do outros é refresco’ pensei.

-ain Ge. –a loira disse rindo e passando a mão no braço ‘aaah era Ge’ pensei.

-senta aê pra tomar café. –disse o..Ge.

-pega Tom, fiz um café bem forte pra você desintoxicar de ontem. –disse Nay se aproximando com uma xícara.

-valeu. –falei a pegando. –puutz que veneno. –falei cuspindo o café de volta.

-mal agradecido. –Nay falou apontando o dedo no meu rosto.

-mal fazedora de café. –apontei na cara dela também enquanto os outros riam.

-folgado.

-enjoada.

-quer uns tapas? –falou semicerrando os olhos.

-quero um beijo. –falei fazendo bico e ela sorrio.

-é..vejo que já melhorou. –Nay falou com cara de ‘o safado voltou’ em seguida me dando um leve tapa na cabeça.

-aain. –resmunguei apertando as duas mãos na minha cabeça que estava latejando. –sua ruim. –falei ainda de cabeça baixa. –por falar em ‘ruim’....como você consegue usar uma cueca apertada dessa hein....Ge..?  -falei a puxando tentando respirar direito. –desse jeito meus futuros filhos nasceram achatados. –completei e todos riram.

-aain as cuequinhas do Ge são super sexy..tira a calça e da uma voltinha Tom, porque ontem não pude ver, você caiu na cama feito uma pedra. –Nay falou sorrindo sentada na cadeira e eu a olhei de cima, abaixo com cara de ‘eeu heein..tarada’.

-desfile, desfile, desfile. –Nay e a loira batiam palminhas enquanto pediam em coro.

-suuuucooo pra apagar o fogo das piriquitas. –disse Ge levantando a jarra de suco fazendo as meninas pararem com um bico enorme, eu apenas ri de lado enquanto pegava um copo.

-eeita, que horas são? –perguntei assustado. –aah não..hoje nã...não, hoje não tem. –falava pra mim mesmo.

-não tem o que, ô doido? –Nay falei com cara de interrogação.

-hoje não trabalho. –respondi.

-aah você trabalha, que bonito. –falou debochada.

-é infelizmente ainda não me pagam, apenas por ser bonito.

-meninoooo, ta perdendo tempo. –disse a loira batendo uma palminha ‘alguém fale o nome dela por favor’ pensei comigo mesmo. -vai pro bordel pra ver se não levanta uma boa grana, só por ser bonito. –completou nos fazendo rir.

-ai Carla, sua besta. –disse Nay ‘VA-LEU’ pensei.

-indecências a parte.... –disse Ge olhando Carla de canto de olho. –o trabalho me chama, infelizmente também não sou pago por ser bonito. –completou com cara de ‘que vida cruel’. –alias NOS CHAMA, borá Carla, toma logo esse café.

-calma chefinho o consultório não vai fugir. –Carla falou pegando uma torrada.

-consultório?  -perguntei. ‘de doidos?’ pensei.

-sim, o Ge é dentista e a Carla é secretária dele. –disse Nay.

-huum.

-e você? -indagou Ge.

-eu o que?

-sim o que? Faz o que?

-aaah, eu dou aula de guitarra. –falei me encostando no encosto da cadeira apoiando os braços com os dedos entrelaçados, na barriga.

-ain que legal. –disse Nay. –o Ge toca baixo, né Ge?! –indagou o olhando.

-é.. .mais assim..é só um hobby. –falou dando de ombros esboçando um sorriso de lado.

-sei como é, eu tinha um do X-men quando era moleque... –falei sendo interrompido por risos e um tapa de Nay no meu braço. -mais ai o cachorro do Bill comeu um pedaço, ficou horrível.–continuei minha história tentando não rir também.

-BEESTA. –disse Nay assentindo em negativo.

-o papo ta bom..mais agora temos que ir dona Carla. –Ge disse se levantando.

-ah eu também tenho que ir, se quiserem eu dou carona, tenho que ver..o que vou fazer, pra onde vou, sei lá. –falei me levantando.

-nossa e o pé na bunda foi tão grande assim que vai ter que sair de casa? –disse Ge.

-que pé....fofoqueira. –falei semicerrando os olhos para a Nay.

- eeei não chama ela de fofoqueira não... só eu posso chamá-la assim. –disse Ge fazendo Carla.

-eu não sou fofoqueira. –disse Nay semicerrando os olhos.

-e eu não levei pé na bunda..nem era um relacionamento. –falava assentindo em negativo. –mais não da mais pra ficar lá, não tem mais clima, e se alguém tem que sair, esse alguém sou eu, afinal cheguei depois. –conclui com cara de ‘fazer o que?!’

-verdade! –exclamou Carla olhando as unhas.

-bom..vamos? cadê minhas chaves mesmo? –falei fazendo um bico de lado analisando o local...e percebi uma troca de olhares entre os demais.

-já sabe pra onde ir? –disse Ge.

-hum..não. –eu realmente não fazia idéia.

-uma pensão talvez? –disse Carla.

-uma casa...uma espécie de..republica. –disse Nay.

-que isso? Uma charada essa hora da manha, pra um pobre moço morto de ressaca? –falei com cara de ‘falem logo o que querem’ os fazendo rir.

-bom..a proposta é a seguinte. –começou Ge. –te alugamos um quarto aqui na casa, com água e luz não precisa se preocupar, e sim ajudar nos afazeres da casa, como todos nós aqui o fazemos.

-todo mundo mora aqui? –falei com cara de interrogação.

-pensou o que? –disse Carla.

-sei lá..que você era uma daquelas vizinhas folgadas que vem tomar café na casa do chefe. –falei levando um tapa da mesma. –aaaai brincadeira loirinha. –falei passando a mão no braço enquanto os outros riam. –pra falar a verdade não pensei nada, minha cabeça ta doendo e não deixa....mas sobre a proposta...eu gostei. –falei rindo de lado.

Por: Grasiele

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