sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life 2 - Capítulo 19 - Confused

Tom Kaulitz

Algumas semanas se passaram depois daquele dia conturbado, e com isso datas foram comemoradas. Gustav e Julinha completaram..não sei quantos meses de namoro, Gustav preparou uma festinha surpresa aqui na casa..mas quem ficou de queixo caído foi ele, assim que viu a bateria que Julinha comprou pra ele de presente..e que bateria, até eu fiquei de queixo caído. As surpresas não acabaram por ai...a festa rolava a todo vapor na sala e quintal e eu sem querer, peguei Bill e Carla aos beijos no corredor...é, agora sei porque Bill nem tocou no assunto sobre voltar pra casa, e porque Georg vive emburrado pelos cantos..perdeu meu amigo, mas vai ai um consolo...perdeu pra um Kaulitz, é mais digno do que perder pra qualquer um.

Agora com a bateria de Gustav na área, nossas “reuniões de fim de noite” ficaram mais animadas, e dou graças a Deus por não ter mais que ouvir o Gustav batucar panelas pra não se sentir excluído quando eu e Georg tocávamos e Bill chegou pra completar cantando, o que até Nay fazia as vezes, ela canta bem, mas é marrenta e só canta quando estava com vontade. Chata, linda!

Carla e Mel ficam só olhando e batendo palmas, não se arriscavam nem a cantarolar nada. Mel..a minha relação com ela depois daquele dia por incrível que pareça ficou mais tranqüila, mais amigável...eu resolvi dar um tempo nas investidas, sei lá, eu havia ficado muito atordoado, e não estava gostando nada disso, então meio que começamos do zero..conversávamos civilizadamente, sem muitas gracinhas ou grandes aproximidades, o que nem por isso estava me deixando completamente bem, ou simplesmente a vontade com tudo isso, fora que pra completar a Nay tava me maltratando...desse jeito fica difícil:


-Nay fala sério, só você pra me deixar com tesão, usando uma lingerie bege. –falei entrando em seu quarto depois de educadamente bater na porta..é, aprendi!

-besta! –disse Nay entre risos apenas de shortinho jeans e sutiã enquanto encarava o espelho ajustando o fecho frontal de seu sutiã.

-vai aonde toda cheirosa? –falei dando um beijinho em seu pescoço a fazendo se encolher de leve.

-voou na casa da Lary fazer um trabalho da facul. –respondeu concentrada no cós de seu short enquanto eu me concentrava na imagem de seu corpo refletida no espelho.

-não seria melhor ficar aqui pra nós fazermos um trabalho mais divertido? –propus a abraçando por trás e a fitando por cima de seus ombros pelo reflexo do espelho, a vendo sorrir de lado e se dirigir ao meu ouvido, me arrepiando com sua respiração tão próxima.

-não. –ela sussurrou em meu ouvido.

-NÃO? –indaguei boquiaberto me fingindo indignado a fazendo rir mais.

-é...eu preciso muito da nota desse trabalho da facul. –ela falou se virando pra mim e semicerrando os olhos continuou. –e convenhamos que nesse “trabalho” que você propôs...a minha nota é sempre a melhor. –concluiu falhando por um segundo minha respiração.

-propus exatamente por isso. –falei quase inaudível enquanto a puxava para um beijo calmo a pressionando contra a penteadeira aprofundando o beijo...tava tudo muito quente e ótimo até que fiz menção de abaixar a alça de seu sutiã e fui empurrado com um certo esforço.

-Naaay. –protestei tentando recuperar o fôlego enquanto ela escapava de meus braços.

-o trabalho me espera. –ela disse vestindo rápido uma regatinha branca que não sei aonde ela achou essa maldita.

-e eu? –falei abrindo os braços indignado. –vai me deixar assim? Na mão? –falei a vendo se aproximar novamente, e me dando um demorado selinho, Nay pegou minha mão e junto a sua a pousou em cima de minhas partes intimas por cima de minhas calças...se dirigiu ao meu ouvido e sussurrou:

-literalmente. –logo saindo do quarto correndo e rindo.

-aaah filha da mãe. –falei incrédulo fitando a porta.





E assim segui meus seguintes dias, atordoado, confuso e maltratado.

A noite estava totalmente agradável, fazia bastante calor, e todos nós resolvemos ficar na piscina nos divertindo e jogando conversa fora.  Já eram 22:30 quando todos resolveram sair da piscina, eu optei por ficar mais um pouco, fazia um tempo que eu não ficava sozinho, na companhia de meus pensamentos..e pelo jeito, iria ficar mais um tempo, pois senti alguém se aproximando:

-Tom?! –Nay disse quase que inaudível se aproximando de mim.

-oi. –falei no mesmo tom, abrindo um sorrisinho de lado.

-como é que está meu paciente? –ela disse envolvendo os braços em meus quadris e eu abracei seus ombros.

-indo. –falei depositando um beijinho em sua testa.

-indo bem, ou mal? –ela disse enrugando o nariz me fazendo rir enquanto roçava a ponta de meu nariz do dela.

 -não sei. –falei num sopro fraco olhando para baixo enquanto colava minha testa na sua, ficando um pouco em silencio.

 –confuso. –falamos juntos rindo em seguida logo ficando em silencio de novo.

Nay depositou um beijo carinhoso e molhado em minha bochecha e deitou a cabeça em meu peito enquanto ajeitava os braços em minha volta me fazendo automaticamente a abraçar mais forte.

 –ela mexeu com você né? –Nay disse quebrando o silencio enquanto com uma das mãos, despejava água em meu braço, o acariciando em seguida.

-não sei.-respondi fitando o nada.

-mexeu. –afirmou respirando fundo. –mexeu e você ta com medo de assumir isso pra si mesmo...bobo.

-Nay eu.... – falei respirando pesadamente. -não sei, eu to muito confuso cara...com tudo, tudo.

-porque Tom? pra que?....que mal a em estar gostando de alguém de novo? –disse se afastando pra me encarar.

-Nay eu não sei se to gostando, ou se... –falei dando de ombros. -sei lá....droga.

-bobo. –ela falou rindo.

-Nay. –a repreendi tentando não rir também.

-ta parecendo um pré-adolescente, Tom. –falou assentindo em negativo.

-e você ta falando como se fosse fácil. –falei sério.

-é a função de um psicólogo. –ela disse seria assentindo em positivo me fazendo rir involuntariamente.

-chata. –falei a puxando pra mais um abraço e depositando um beijo em sua cabeça.

 -vai..atrás dela. –Nay falou com a voz fraca.

-não. –falei de imediato. –eu preciso de um tempo...pra pensar, pra tentar entender tudo. –preciso saber o que eu realmente quero. –falei respirando pesadamente.

-você que sabe. –falou depois de um tempo. –e sabe que pode sempre contar comigo não é?!

-sempre. –sussurrei com a cabeça encostada na sua. –consultas grátis é o que há. –falei quebrando um silencio que pretendia se formar, a fazendo rir.

-olha que um dia eu vou cobrar hein.

-pode cobrar o que quiser...tudo pra ter você sempre comigo. –falei a sentindo me abraçar mais forte.

-te amo sabia?

-sabia. –falei convencido levando um tapa em seguida. –eu também...minha linda.

Por: Grasiele

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