sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life - Capítulo 7 - At Parking

O dia foi calmo, e eu me sentia super leve, não, eu não emagreci , só estava mais relaxado por ter conseguido dar uns amassos na Bianca, o branquinha gostosa, e que geniozinho difícil, fala sério, não consigo descrever o quanto isso me excita.


O pessoal da banda almoçou todo junto como de costume, não contei nada a ninguém, eles me zoaram, não merecem saber, não agora.


Passamos a tarde fazendo a checagem de som, voltamos para o hotel para nos arrumar e voltamos para a casa de Shows para nos apresentar, o show foi curto, afinal não foi só da nossa banda e sim de varias, e fomos liberados do AfterShow, graças a Deus, não estava com muito saco pra isso, mesmo assim Josh ficou, foi ‘caçar tigresas pro tigrão” foi isso que ele disse, que podre esse negocio de tigrão, tive eu rir na hora.


Cheguei no hotel, tomei um banho bem demorado e relaxante, vesti minha cuequinha verde limão, uma bermuda preta e uma camiseta preta também, fui ligar para a recepção a fim de pedir algo para comer, mais o telefone não estava pegando.


-você é sortudo hein Tom, puta que o pariu.. –falei pra mim mesmo olhando o telefone mudo.

Eu estava com fome então o jeito foi descer e procurar uma alma viva que me ajudasse. Chegando lá em baixo um sorriso de pura malicia se esboçou espontaneamente em meu rosto ao ver Bianca distraída andando pela recepção com um vestidinho bege com rendinha, com aquelas pernas torneadas de fora,  um chinelinho, cabelos soltos e uma chave na mão.


-TAAH, a reunião do turno da noite foi com as Pussycat Dolls, né?! –falei me aproximando, e pelo silencio que estava minha voz saiu muito alta e a fez tremer de susto.

-ô infeliz, quer matar é? Então da um tiro que é mais rápido. –ela falou com a mão no coração.

-desculpa. –falei rindo pelo que ela disse.

-ta. –falou revirando os olhos. –tchau. –falou passando por mim.

-vai aonde? –falei andando atrás dela.

-no estacionamento. –respondeu ainda andando.

-posso ir junto?

-não.

-bom, só perguntei por educação, mais já que minha mãe diz que eu sou mal educado quando falo de boca cheia, vou ser mesmo mal educado e vou junto assim mesmo.

-não vai não.

-vou sim, porque ta bravinha assim hein?!

-nada Tom, não enche.

-ficou bravinha por causa do beijo é?! Mais você fez a mesma coisa.

-éé Tom, eu fiz, você fez e fim de história. –falou abrindo os braços e virando pra mim quando já estávamos no estacionamento.

-ah é assim?! –falei arqueando uma sobrancelha. –você simplesmente usa as pessoas. –falei com cara de indignado.

-assim como? Como você? –falou com cara de ‘chupa essa manga’ me deixando de inicio sem resposta.

-você nem me conhece garota, não sabe nada de mim, só o que ouve falar...

-o que você faz questão de destacar?! –me interrompeu arqueando as sobrancelhas.

-as pessoas mudam... –tentei continuar sendo interrompido por uma alta gargalhada.

-ai Tom, assim é sacanagem, minha barriga ta doendo. –falou ainda rindo e segurando na mesma.

–VOCÊ mudar? Assim? Do nada? A ta..prazer, Jessica Alba. –completou estendendo sua mão para mim.

-o delicia, o prazer é todo meu, sou seu fã sabia?! –falei a puxando pelo braço e apertando forte contra meu corpo, já que era pra brincar mesmo.

-me laaaarga. –falou pendendo o corpo pra trás e se esquivando de um beijo meu. –tinha esquecido desse detalhe. –falou dando uma risadinha meio desesperada me fazendo rir.

-OK! –falei dando um forte beijo em sua bochecha e a soltando. –olha... –falei respirando fundo enquanto ela se recompunha. –eu sei que minha fama não é lá de um moço de família..

-aaah de moço de família é sim. –falou assentindo com a cabeça em positivo. –moço de família.... aquele que pega, a prima, a tia, a sobrinha. –completou contando nos dedos me fazendo rir.

-para, também não é assim...o Bill nem filha tem. –falei com cara de ofendido a fazendo rir.

-maais, continuando, não se julga uma banda por notinhas de impressa né, e sim pelo som que ela faz.

-o que quis dizer com ‘o som que ela faz'? –perguntou com os olhos arregalados.

-vamos lá meu quarto que te mostro. –falei sorrindo de lado.

-aiiiii SAFADO, você não tem jeito, não tem conversa, tchau. –falou semicerrando os olhos e se virando.

-calma, to brincando. –falei segurando em seu braço.  –aaaaah você que começou eu hein. –falei bravo. –eu tava falando sério, dando um exemplo, foi você que levou pro lado ‘Tom Kaulitz da força’ sua danadinha. –falei assentindo em negativo enquanto ela contraia os lábios prendendo o riso. –o que eu quero dizer é que, não é porque eu tenho uma fama não lá muito boa que você tem que fugir de mim, eu não sou tarado, se eu fico com varias é porque elas querem, eu não obrigo ninguém, eu não sou esse monstro que você está pensando e parece que está querendo se vingar em nome de todas me maltratando desse jeito. –completei com carinha de dó.

-pelo amor de Deus, sem chantagem emocional ta?! –falou rindo. –eu não to querendo vingar ninguém, nem tenho cara de ‘a justiceira’. –falou fazendo aspas com as mãos. –só não resisto e adoro fazer os caras provarem de seu próprio veneno. –falou com a cara mais natural possível me fazendo arregalar os olhos.

-naja! –falei semicerrando os olhos com cara de ofendido a fazendo rir. –se aproveitando da minha inocência me bulinando e me deixando quando bem quer. –falei assentindo em negativo.

-vai dizer que não gosta?! –falou passando a mão por cima de meu abdômen, por cima da camisa, o que já foi o suficiente pra me arrepiar.
-cachorra. –falei rindo.

-bom, mais voltando a vida. –falou batendo uma palminha e se afastando. –deixa eu fazer logo o que vim fazer. –falou andando pelo estacionamento e eu atrás.

Andou por duas filas de carro e estendendo a mão com as Chávez destravou seu carro.

-uaaaw. –falei boquiaberto ao ver o farol do mesmo acendido e ela me voltou um olhar de ‘é foda né?!’

Era um Porsche preto com uns detalhes em dourado na roda.

-veio fazer o que mesmo? –falei ainda dando um confere no carro.

-eu vim dar. –falou me olhando profundamente enquanto abria a porta de trás do carro, me fazendo arregalar os olhos. –dar uma olhada pra ver se minha amiga derrubou a pulseira dela aqui, ou se perdeu em outro lugar. –falou gargalhando enquanto um bico se formava em minha boca.
Fiquei um tempo do lado de fora com os braços cruzados e olhando pros lados com cara de segurança, até que perdi a paciência e resolvi entrar.
-nossa, não achou a pulseira e resolveu fabricar outra, acertei?! -falei entrando a vendo abaixada procurando embaixo dos bancos da frente.



Por: Grasiele

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