sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life 2 - Capítulo 23 - Making Myself Clear / Festival



Tom Kaulitz

Como sou idiota, imbecil, e todos os insultos que agora esqueci, não acredito que perdi tanto tempo, que demorei tanto pra enxergar que, o que sentia por ela não era só carinho, não era só amizade..e pior, que cheguei a achar que tava apaixonado por outra. Burro!  Confundi tudo, MISTUREI tudo, essa é a palavra certa...cheguei ao ponto de achar que assim como a Bia chegou em minha vida, a Mel havia chegado também. Idiota! Pura ilusão, pura idiotice da minha parte...ninguém será como a Bia, ninguém! E tudo o que achava estar sentindo pela Mel, eram apenas lembranças de um sentimento bom...atração física também..mas não era amor, era apenas uma peça pregada pelo meu inconformismo pela perda do meu amor. E além de burro, sou um filho da puta mesmo, foi preciso magoar a garota, pra perceber o que eu realmente queria. Imbecil! Mas isso eu vejo depois, estou atordoado demais pra bolar desculpas ou qualquer outra coisa, e apesar de tudo isso, por incrível que pareça, estou feliz, aliviado..aliviado por finalmente chegar em uma conclusão, chegar a resposta do que tanto me questionei esses últimos tempos. O que ta acontecendo comigo? Eu estou amando! amando de novo, algo que pensei que nunca mais aconteceria, algo que me recusava sentir de novo por alguém...mas seria idiotice da minha parte não amá-la, pra ser mais preciso, IMPOSSIVEL...eu só não estava entendendo a profundidade da coisa, não estava enxergando que a cada dia que passava, meu sentimento por ela aumentava, sentimento esse que ultrapassava a amizade, a cumplicidade...era amor.

Sai do quarto de Mel um tanto desnorteado com o tsunami de conclusões que invadiam minha mente, mas ao ver em minha frente a resposta de tudo...sem esperar mais um segundo, resolvi agir.


-Nay. –falei um tanto alterado assustando Nay que havia acabado de subir as escadas.

-Tom. –ela respondeu no mesmo tom de voz e um semblante divertido vindo em minha direção. –menino você ainda ta todo molhado, pensei que já tivesse tomado banho.

-Nay. –falei segurando forte sua mão.

-que foi? –falou estranhando minha atitude.

-eu preciso falar com você, eu preciso saber, preciso muito saber se sou só eu, se é diferente pra você..se.. –falava segurando seu rosto a deixando assustada.

-saber o que? –indagou aflita franzindo a testa.

-você lembra? –falei tentando controlar a respiração e falar com mais calma, sem muito sucesso. –lembra, o que você me disse lá na piscina, na nossa ultima conversa, no final da conversa, lembra?

Sua expressão aflita se transformou em...tristeza? e seus lábios tentavam formar em vão uma resposta.

-eu digo. –falei aproximando mais nossos rostos.  -eu te amo...foi o que você disse, eu te amo..não foi?

-foi. –me respondeu em um sopro fraco assentindo em positivo. –mas.p...Tom...

-e eu respondi o mesmo, não foi?

-é...pra que isso Tom? porque você ta fazendo isso? comigo –sussurrou a ultima palavra quase que inaudível com os olhos marejados.

-porque eu me enganei. –falei olhando pra baixo. –porque eu sou um burro e ainda não havia percebido que não te amo, não como...

-eu sei. –Nay soprou já caindo no choro.

-não, não sabe...Nay. –falei levantando seu rosto com minha mão. –eu não te amo só como amiga, eu quero você...por completo.

-que? –franziu a testa.

-eu te amo. –falei olhando fixamente em seus olhos.

-mas e a Mel?

-a Nay..eu amo a Nay, a Mel foi uma ilusão. –falei assentindo em negativo.

-eu achei que você era minha ilusão. –disse dando um sorriso fraco enquanto lagrimas teimosas ainda escorriam por seu rosto.

-a ilusão perdeu a vez em nossas vidas depois de um baita esbarrão em uma certa boate. –falei rindo a fazendo ir também, logo formando um rápido silencio. -....uma vez eu disse que você não existia. –falei mexendo em uma mexa de seu cabelo. –acho que foi meu inconsciente lutando contra o fato de que a minha chance de amar de novo estava bem na minha frente. –falava tendo meus pulsos segurados por Nay, enquanto eu mantinha as mãos em seu rosto. –e eu quero ser um filho da puta se deixar essa chance escapar.

-tadinha da minha sogra. –Nay sussurrou enrugando o nariz. –não vou deixar que desonrem o nome dela. –sussurrou me puxando pra mais perto.

-não? –indaguei no mesmo tom, roçando meu nariz no seu, ambos de olhos fechados.

-não. –falou acariciando meu rosto.

-porque?

-porque eu te amo!

-eu sabia. –falei dando um risinho.

-idiota. –falou me dando um tapinha.

-SEU, idiota. –falei acabando com a pequena distancia que havia entre nossos lábios, iniciando um beijo tranqüilo e apaixonado.

***************************

No outro dia acordei decidido a ir falar com a Mel...eu estava muito feliz por ter me entendido de vez com Nay, mas não podia deixar a situação com Mel do jeito que estava, eu lhe devia um baita pedido de desculpas, e seria a primeira coisa que iria fazer, mas fui surpreendido com a noticia de que Mel  havia arrumado suas coisas e ido ao aeroporto pegar o primeiro vôo de volta para Chicago.

Em menos de 20 minutos eu estava lá, e com muita sorte cheguei a tempo de achá-la na sala de espera com Georg, que logo nos deixou a sós para conversarmos. Nossa conversa foi longa, tensa, me senti muito mal por vê-la daquele jeito, mas no fim deu tudo certo....na medida do possível. Vontade de me matar ela não tinha mais..talvez no fundo ela ainda quisesse, me torturar com uma faca afiada, eu entendo...mas meus mil pedidos de sinceras desculpas, foram feitos e aceitos com um sorriso fofo e um abraço apertado.

Tentei convencer Mel a ficar, pelo menos até depois do festival, mas ela disse que precisava desse tempo só pra ela e que além do mais havia recebido uma proposta de emprego em Chicago e ainda não havia nos contado...até soltou uma piadinha como nos velhos tempos,  aproveitando que havíamos nos entendido “só quis ficar com você porque eu ia embora no outro dia...e claro, porque eu estava bêbada, porque quando estou sóbria tenho bom gosto” disse com cara de ‘se enxerga Tom’. Abusada! Meu queixo foi parar no joelho e meus olhos se arregalaram ao ouvir tamanho absurdo “PORRA” a única coisa que consegui falar antes de cairmos na risada e assim ficamos conversando com Georg que havia voltado, até seu avião chegar.

***************************

E finalmente é chegado o grande dia do festival. Ou seja. Nervos a flor da pele. Já acordei bem...bem mal, uma vontade de vomitar, uma tremedeira ridícula dos infernos, falta de ar e uma ansiedade que não cabia em mim. Eu estava tão tranqüilo nos dias anteriores, porque eu to assim agora? Até parece que eu nunca me apresentei.
Nay fez pra mim, um de seus chás horríveis de não sei o que lá, que por incrível que pareça sempre funciona, então agora só me resta a ansiedade e um pouquinho de tremedeira básica.
Bill ganhou uma massagem relaxante de Carla pra ver se acalmava também. Resultado, caiu em sono profundo e agora ta todo atordoado se arrumando atrasado.
Georg ta o dia todo andando pra lá e pra cá esfregando as mãos..to já pra descer a mão na cara dele pra ver se ele fica quieto, to começando a ficar nervoso de novo.
Gustav ta trancado o dia todo no quarto com a Julinha...não quero nem saber o porque.
Josh saiu cedo pra arrumar as suas coisas pra festa que vai haver depois do resultado das bandas.
A hora ta passando e nossa apresentação chegando cada vez mais perto...acho que estou me acalmando.

***************************

O festival começou, 3 bandas das 7 concorrente já se apresentaram, nós seremos a penúltima banda...não sei se isso é bom ou ruim,as vezes acho que se fossemos os 1° já estaríamos tranqüilos agora...ou não.

-20 minutos pra entrar. –o cara responsável por organizar as bandas disse em voz alta chamando a atenção de todos que estavam no camarim.

Pude ouvir murmurinhos dos presentes, mas nenhuma palavra inteira saía perceptível aos meus ouvidos depois de “20 minutos pra entrar”...eu que estava até então mais tranqüilo e distraído com a história que Georg contava pra nos distrair, ao ouvir esta frase entrei em uma espécie de pânico, agonia e uma falta de ar insuportável.

-eu vou... –falei meio desnorteado me levantando sem conseguir terminar a frase, apontando pra porta e deixando todos com cara de interrogação.

Sai corredor a fora a procura de ar, a procura de um refugio. -malditas lembranças. –sussurrava pra mim mesmo com os punhos fechados, logo encontrando uma porta que dava acesso a parte de trás da estrutura do palco, me sentei na beirada do pequeno espaço que tinha do palanque e me encostei na parede finalmente conseguindo encher meus pulmões de ar, e joguei a cabeça pra trás de olhos fechados.

-eu não vou conseguir, eu não vou conseguir. –pensava assentindo em negativo enquanto meu coração parecia querer sair pela boca a qualquer momento.

Eu já temia isso, mas achei que iria conseguir me controlar na hora, eu sabia..sabia que todas as lembranças daquele festival em Berlim viriam a tona, sabia que ficaria angustiado, mas não sabia que iria doer tanto, que cada detalhe angustiante que passei antes e durante aquele show, viria assim tão claro em minha mente. Porra, eu não posso deixar eles na mão. E a cada pensamento que vinha em minha mente, sobre a situação de agora, vinha acompanhado das malditas lembranças daquele dia.

-droga. –falei entre os dentes batendo a mão em minha perna com os olhos fechados, mas os abri assim que senti uma delicada mão encobrir a minha.

-calma. –Nay sussurrou entrelaçando seu dedos nos meus.
-desculpa eu...

-eu sei que é difícil Tom....eu sei. –Nay falou cautelosa.

-não pensei que iria ser tão ruim. –falei franzindo a testa fitando o longo caminho de areia da praia. –não achei que iria me sentir tão mal assim...é uma sensação horrível, você não faz idéia. –falei mordendo forte meu lábio enquanto olhava pra cima na tentativa de conter um choro.

-eu sei que é ruim...mas você não esta mais sozinho nessa Tom, eu estou do seu lado...sempre. –Nay falou me puxando de lado, de modo que eu ficasse na sua frente e ela me envolvesse com seus braços. –sempre...e vai dar tudo certo, viu?! –completou me abraçando forte e depositando um beijo em meu ombro.

Me permiti chorar amparado em seus braços por uns bons minutos, e a mistura do choro, o vento fresco que fazia aquela tarde e os afagos que recebia ali de Nay, foram como um calmante, me deixando mais leve e sereno pra tomar a decisão correta.


***************************

-prontos?! Vocês são os próximos. –disse o organizador entrando mais uma vez no camarim enquanto eu arrumava a alça da minha guitarra e Georg eufórico empurrava Gustav que estava em sua frente.

Respirei fundo e antes de sair do camarim dei uma ultima olhada em Nay que mesmo sem som pronunciou um “eu te amo” pra mim “eu já sabia” falei da mesma forma fazendo Nay rir e me mostrar a língua, “eu também” falei antes de sair.

Enquanto um carinha branquelo de cabelo estranho anunciava a nossa banda, consegui me esticar e dar uma olhada no local, a praia estava lotada, as pessoas gritavam ansiosas pela próxima apresentação, e o sol parecia ter se intensificado, ou poderia ser só o nervosismo mesmo, mas o fato era que eu estava cozinhando naquelas roupas.

Gustav dava pulinhos aflitos e chacoalhava as baquetas, enquanto Georg inspirava e respirava pesadamente, Bill tentava dar um ultimo retoque em seu moicano e eu me abanava de todas as maneiras possíveis. “não pode ser só nervosismo, é a porra desse sol mesm...” pensei sendo interrompido por um grito vindo do branquelo:TOKIO HOTEEEEEL! E vários gritos em seguida.

-BOA SORTE! –gritou Josh aparecendo do nada enquanto nos dirigíamos ao palco. –to muito orgulhoso de você, veado. –disse dando um soco no meu braço antes que eu entrasse.

-calma, ainda nem arrasei. –falei lhe dando um sorriso o vendo rir e assentir em negativo.


Ao pisar no palco a merda do calor se intensificou ainda mais e minhas mãos perderam a estabilidade, segurei firme a guitarra e respirei fundo tentando me controlar enquanto ouvia a contagem feita pelas baquetas de Gustav, logo eu estava tocando os primeiros acordes de Attention, e como em um passe de mágica. Tah, essa expressão foi meio gay, eu sei, mas realmente como se fosse mágica, todo aquele pavor sumiu, e a musica fluiu da melhor maneira possível.


I'm trying to tell you
I'm trying to know you
I'm dying to show you
Fighting to get you

Soon as you got me
You go and drop me
It's cool when you burn me
I love how you hurt me

Oh no
I'll never let you go
Oh no
I hate that i need you so........



Eu estava leve, parecia que absolutamente tudo havia sido apagado da minha mente naquele momento, a banda estava em uma sincronia perfeita, Bill interagia com o publico como nos velhos tempos, Georg agia como se já estivesse super acostumado com situações como essa e Gustav totalmente imerso as suas batidas, enquanto eu observava tudo aquilo com uma paz imensa, eu amava aquilo, sempre amei, só havia me esquecido...propositalmente, o quanto aquilo era importante pra mim.


I'm standing in the pain
That's smothering me
It's more becoming my own blood
You can't you see
That I'm starving for your love
And I need attention
Or I'm gonna die

It's not what you said
It's the way you say it
It's not what you did
It's the way you do it
Sick and tired of needing your affection
I chose to be lonely
Than live without your attention
Attention



Completei o ultimo acorde, e soltei um suspiro aliviado, junto de um imenso sorriso, assim como os demais da banda, enquanto a platéia ia a loucura..sinceramente não sei se eles são educados e fizeram isso com todas as bandas, já que eu não vim bisbilhotar a apresentação de nenhuma, ou se eles gostaram mesmo...to achando que sim, já que um couro se formou gritando alto “Tokio Hotel, Tokio Hotel”...puta que o pariu, como isso é bom, como consegui me esquecer de toda essa sensação.





***************************

Chegamos no camarim e todos estavam completamente eufóricos, todos queriam falar ao mesmo tempo, e riam como idiotas e eu do calor comecei a sentir até frio. Georg com um sorriso de orelha a orelha dizia que ganhando ou não, era isso que ele queria pra ele. A musica! Tendo sua opinião compartilhada pelos demais da banda. Gustav era bajulado por Julinha e Bill por Carla...Nay não sabia se me abanava ou se me esquentava, já que parecia que eu estava na menopausa.

-to muito, muito, muito orgulhosa de você. –Nay disse com seus braços em volta de meu pescoço.

-e olha que nem ganhamos ainda. –brinquei dando um sorriso meio envergonhado.

-a partir do momento em que você subiu naquele palco, você já era um vencedor..não tenha duvidas. –concluiu fazendo carinho em meu rosto e eu a puxei para um beijo.

A ultima banda se apresentou e Josh assumiu as pick ups, dando um gostinho de como seria a festa depois da premiação. O sol já estava indo embora quando finalmente todas as bandas subiram ao palco para o anuncio da banda vencedora.

O branquelo de cabelo esquisito falava e falava e eu não entendia nada, não conseguia me concentrar, apenas balançava o pé compulsivamente enquanto olhava para o chão.

Tanta coisa estava passando por minha cabeça, basicamente um filme de tudo que aconteceu comigo depois que vim pra Austrália, de tudo que eu jamais achei que conseguiria superar e hoje estou aqui...de novo em um festival e extremamente feliz, como jamais achei que conseguiria de novo.

-e o premio de 50.000 dólares e um contrato com a gravadora Universal Music, vai para... –disse o branquelo me tirando de meus devaneios junto de um cutucão de Georg enquanto meu coração ficava extremamente acelerado. -......TOKIO HOTEL!

Gritos surgiram de todos os lados enquanto eu e os garotos não sabíamos se nos abraçávamos, pulávamos ou simplesmente soltávamos todos os palavrões que vinham em mente...resolvemos então fazer tudo ao mesmo tempo.

Recebemos um troféu e um cheque gigante surgiu no palco, como naqueles programas bobos, e eu riria da cena se não estivesse tão atordoado, mal consegui agradecer assim como Georg e Gustav que disseram poucas palavras, já Bill...esse matou as saudades de tagarelar em discursos de agradecimento.




***************************

A festa pós premiação estava fervendo, a praia completamente lotada dançava ao som das pick ups de Josh, ele manda muito bem nisso aí, nunca tinha o visto atuar nessa área, depois tenho que ir parabenizar esse veado.

Gustav, Julinha, Bill e Carla, eram os casais mais grudentos daquele lugar, tanto faz se a praia estivesse cheia ou vazia, eles ocupariam o mesmo pequeno espaço, se amassando sem parar. Georg já estava curtindo os ‘louros da fama’ rodeado de mulheres querendo um pouco de atenção. O sol já havia sumido mas o calor continuava forte, eu devo estar doente, emocionado, sei lá...e Nay? É exatamente isso que estava pensando agora. Cadê a Nay? Melhor ir procurar, antes que alguém Zé mané venha com graça pra cima dela.

Sai andando rápido e meio aéreo enquanto tentava a achar no meio da multidão quando de repente levei um puta esbarrão no braço:
-oooow olha por ond... –falei cortando a frase ao ver que me esbarrei em quem eu procurava.

-nossa que revolta. –Nay disse arqueando uma sobrancelha. -só pode ter levado um pé na bunda. –concluiu debochada exatamente como no dia que nos conhecemos, me segurei pra não rir e conseguir continuar a cena.

 -eu lá sou homem de levar pé na bunda?...Eu posso ser idiota, cafajeste, e um bobo apaixonado, mas não levo pé na bunda........levo? –perguntei fazendo um bico a vendo imitar o meu gesto.

-não. –Nay sussurrou puxando meu rosto pra perto do seu e eu me adiantei lhe dando um beijo calmo, logo separando nossos lábios, lhe depositei um beijo na bochecha antes de lhe abraçar forte.

-sabe qual foi o meu maior premio essa noite? –perguntei num sussurro enquanto desmanchava o nosso abraço e Nay apenas assentiu em negativo. -não foi o cheque, o contrato, ou a superação do meu trauma...foi simplesmente ter você do meu lado. –falei recebendo um sorrisinho envergonhado e emocionado como reação. –quando eu achava que nada mais faria algum sentido pra mim, você apareceu...você tem o dom de fazer tudo ao meu redor ficar melhor...você é o meu melhor, a melhor coisa que podia ter me acontecido Nay. –falei segurando seu rosto vendo uma lagrima escorrer pelo mesmo.

-e você é o meu. –Nay disse encostando sua testa na minha.

-eu te amo....muito! –concluímos juntos.

FIM!


Por: Grasiele | Fonte: x

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog