sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life 2 - Capítulo 6 - Interruptions And Stories

Tom Kaulitz

A Nay virou uma grande amiga, mas mesmo assim não deixo de querer algo mais, afinal aquele corpo escultural que ela tem, me causa constantes arrepios. Ela é tão desprendida e cabeça aberta quanto eu, quando o assunto é pegação, só que não sei porque diabos, ela sempre me evita quando tento alguma coisa..nunca consegui nenhum beijinho daquela boquinha vermelha, acho isso sacanagem.
Hoje...como sempre, ela esta simplesmente linda, com uma sainha soltinha rosa, uma baby look cinza e um salto alto super fino. Ao som de I Know You Want Me do Pitbull, ela dança sem parar na pista com Carla, tão linda e empolgada quanto Nay, e essa música, convenhamos, parece que foi colocada só pra me provocar.
Ge também na pista, dança mais do que um Gogo Boy, quem vê assim, NUNCA vai dizer que ele é um dentista respeitado, mas é. Percebi desde que chegamos, os olhares de Ge em cima de Carla..sinto que ele quer um revive e ri sozinho no balcão do bar, com meus pensamentos, enquanto espero minha bebida.

Nay me contou que Georg e Carla já tiveram um romance a alguns anos atrás, mais não lembro porque resolveram terminar. O que não os impede de ainda ficarem de vez em quando sem nenhum tipo de compromisso, o que tenho certeza que vai rolar hoje, já que acabei de ver os dois entre risinhos, e Ge com o braço enroscado no pescoço de Carla, ambos sumindo entre a multidão.


Vendo Nay sozinha na pista, um sorriso malicioso brotou em meu rosto e fui rápido de encontro a ela, porque já tinha um bando de folgado babando e doido pra chegar na minha frente. Cheguei com calma e ficamos dançando juntos um tempo. Pensei que essa noite conseguiria finalmente, algo a mais com Nay, porém não conhecia esse lado tão teimoso dela.


Estávamos um pouco próximo a parede, onde a fui encaminhando conforme a dança, pra tentar algo pela milésima vez:


-não Tom. –ela sussurrou esquivando sua boca de perto da minha.

-porque? –respirei fundo decepcionado com mais uma falha.

-Tom. –ela começou procurando as palavras enquanto eu a ‘cercava’ com as mãos na parede. –é pecado. –ela falou gargalhando, tive que rir também. –agora é sério. –falou tentando parar de rir. –eu não quero compromisso Tom.

-nem eu. –falei arqueando minhas sobrancelhas.

-eu sei. –ela falou com cara de ‘te conheço safado’ e eu dei um risinho de lado. –mas..assim...não sei se já reparou, mas pelo fato de não querer me ligar a ninguém, eu só fico com quem eu não tenho contado, com quem não sou próxima...e você. –terminou fazendo uma carinha fofa. –você eu vejo todo dia, não rola Tom, pode estragar nossa amizade.

-aaaah Naaay, estraga nãããooo. –falei com cara de criança desesperada e ela esboçou um sorriso de lado.

-melhor assim Tom. –falou pegando em meu rosto, o que foi a gota d’água.

-melhor assim. –sussurrei indo rapidamente de encontro aos seus lábios sem lhe dar tempo a reação alguma, mordi seu lábio com vontade iniciando um beijo que foi interrompido por um bêbado infeliz, que tropeçou no vento e derrubou bebida na minha blusa e na minha calça.

-ooooopaaaah foi mal. –o carinha falou totalmente embriagado dando um tapão em meu ombro.

‘filho da puta’ pensei revoltado.

-ta, ta, VAZA. –falei fazendo sinal com a mão pra ele ir, enquanto olhava minha roupa.

-mancho mui... –disse Nay sendo interrompida por um puxão em seu braço, de uma amiga surgida do nada.

‘puta que o pariu hein, puta que o pariu’ pensei assentindo em negativo por mais uma interrupção, e vi Nay me olhando com cara de ‘ajudo ou vou?!’

-vai lá, pode ir. –falei com cara de ‘fazer o que?’ –vou pra casa tirar isso aqui. –falei com cara de cu  e ela fez um bico e foi saindo. –MAS NÃO PENSE QUE ESCAPOU. –falei alto enquanto a via indo, ela provavelmente ouviu, mas não disse nada, mas já está avisada.


********

Uma semana se passou, e a cada dia que passo aqui, gostaria que Bill estivesse aqui comigo também, sinto muita falta daquele magrelo..olha quem fala. Ele iria adorar ver ‘Jogos Mortais 6’ comendo pipoca aqui com a gente, e iria estar rindo comigo, da cara de nojo que o Georg está fazendo agora.


-vomita aqui não mano. –falei tacando pipoca nele que desviou mas não adiantou já que caiu pipoca no precioso cabelo dele o deixando meio desesperado sacudindo o cabelo me fazendo rir.

-AI CARALHO. –falei arregalando os olhos e me arrepiando inteiro ao ver uma barata enorme no chão da sala.

-o que? –falou Georg ainda sacudindo o cabelo.

‘puta que nojo mano, que nojo’ pensava sem conseguir tirar os olhos da barata que se movia lentamente mexendo aquelas anteninhas horrorosas pro meu lado.

-uma barata. –falei apontando pra ela que horrivelmente começava a subir no pé da mezinha de centro, fazendo com que eu e Georg ficássemos estáticos a olhando.

-puta que nojo. –disse Georg passando as mãos em seus braços arrepiados.

-mataê mano. –falei.

-mata você.

-você que ta mais perto.

-uurgh tenho nojo.

-tem é medo.

-TENHO NOJO.

-voooolteeeeei. –disse Nay com um copo de Coca. –que que foi? –falou nos olhando com cara de ponto de interrogação.

-mataê Nay. –falei.

-o que?

-a barata. –disse Georg.

-BARATAAAA CADEEEE??????? –disse Nay pulando no sofá. –maaaataaaaaa Geeeeeeee. –ela disse o empurrando pra fora do sofá, o fazendo se desesperar e voltando pro sofá encolhendo as pernas e eu tive uma crise de risos.

De repente a barata abriu as asas e voou no sofá fazendo todo mundo correr sacudindo a roupa, Nay gritava ‘maaaaaataaaaaaaaaaaa’ pulando pela sala, enquanto eu e Georg tentávamos chinelar a maldita que era rápida e escapava nos fazendo de idiotas. Acertei de raspão uma almofadada na barata que voou longe...mais precisamente na blusa do Georg que se desesperou começando a tirar a blusa e jogá-la na direção de Nay que deu pulinhos de susto, e um deles acabou pisando na barata, finalmente a matando.

-uuuurgh. –Nay disse com a maior cara de nojo. –run..se não é eu pra matar. –ela falou arrumando os cabelos e nos olhando com os olhos semicerrados. –seus imprestáveis. –ela disse nos tacando uma almofadada, jogou os cabelos e saiu andando.

‘isso eu tenho que contar pros meus netos’ pensei rindo e me jogando no sofá.

Por: Grasiele

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