sábado, 17 de setembro de 2011

Things Of Life 2 - Capítulo 5 - The acquaintanceship

Tom Kaulitz


Vir aqui pra casa da Nay foi ótimo pra mim, tanto por ter me livrado das loucuras da Rochele, quanto pela localização...como eu nunca tinha visto essa casa?..alias essa mansão né..eita casa grande e aquela piscina lá fora?! Amo aquela piscina. A casa fica mais perto do meu trabalho, mais perto da praia..meu refugio...quando me sinto mal, em menos de 10 minutos já estou na praia, e por lá fico o tempo que precisar pra me acalmar, botar as idéias no lugar, ou simplesmente chorar..chorar sozinho, sem que ninguém veja, ou pergunte sobre algo...sempre evito falar sobre minha vida na Alemanha.. a curiosidade deles é grande, claro, querer saber coisas sobre um pais diferente é normal, mas sempre que posso, fujo do assunto, das lembranças que me matam em silencio.


 O astral da casa é ótimo, ainda bem. Georg e eu nos damos super bem, quem vê pensa que a gente vive brigando, mas a gente só zoa um com o outro mesmo, virou rotina, parece que o conheço a anos, já o considero como um irmão pra mim, sempre que dá nós tocamos juntos em casa. Em falar em tocar, esses dias peguei o nerd...err o Gustav, estourando os ouvidos ao som de Metallica, confesso que fiquei boquiaberto, é..as aparências enganam, fiquei sabendo até que ele sabe tocar bateria, só nunca vi tal feito ainda, qualquer dia carrego ele lá pra escola de música e faço ele tocar pra ver se é verdade, aquela cara de engenheiro de museu que ele tem, ainda não me convenceu muito, apesar de que ele ta me ensinando a não confiar muito..alias NADA, nas aparências, ele com aquela carinha de santo...

-e aê Gustav?! –falei sentando ao seu lado na areia da praia e ele apenas assentiu em positivo com a cabeça sem desgrudar os olhos de seu livro. –ta lendo o que? –perguntei sem me importar em atrapalhá-lo.

-hum livro da faculdade.

-mais até aqui você é nerd Gustav, pelo amor...nesse sol de rachar, a água ali te chamando. –falei apontando o mar e ele deu um sorriso fechado. –MELHOR, as gatinhas te chamando. –falei arqueando as sobrancelhas.

-aham...gatinha...AONDE? –falou semicerrando os olhos.

-quer mesmo? –indaguei arqueando uma sobrancelha.

-CLARO!

-minha amiga Julinha, ta já chegando...LINDA, morena, olhos verdes cabelos longos e negros, cheia de curvas. –falei ‘fazendo’ as curvas com as mãos. -te apresento ela, trocamos uma idéia nós três, quando eu ver que você se entrosou eu vazo e o resto é com você, ok?! –falei assentindo em positivo e ele fez uma cara de ‘err não sei se consigo’. –solte o “Tom Kaulitz” que existe dentro de você, que vai ser moleza. –completei e ele sorrio largamente.

Logo Julinha chegou e fizemos todo o combinado, Gustav ficou com cara de criança que a mãe solta a mão na doceria quando a viu, por sorte ela adorou ele, o olhava com cara de ‘ain que graçinha’ e pra não rir, sai logo dali.


Ráá eu sou um cupido, fala sério, desde esse dia Gustav e Julinha estão no maior Love, o gordinho foi certeiro, ta pensando o que?! eu e todos da casa ficamos boquiabertos com tamanha rapidez que ele agarrou a moça ali na praia.
 
A cada dia que passava naquele lugar, me sentia melhor e mais familiarizado, nem de fazer faxina eu reclamava. Também né...fazer faxina com a Nay de shortinho jeans surrado e regatinha branca era o paraíso. Pena que a Carla só faz faxina no dia da folga dela, dia esse que EU trabalho. Imagina só essas duas delicinhas fazendo faxina comigo? Usando micro roupas? Ai sim me sentiria em um arem.

-eeei folgada, to me matando ali na sala e você some..ta fazendo o que? –falei alto indo em direção a cozinha segurando uma vassoura na mão. ‘ai se o Josh visse isso, ia me zoar tanto’ pensei rindo sozinho.

-to tomando um banho de ofuro aqui na panela. –disse Nay com cara de ‘dãã’ se virando pra me olhar.

-oba também que...nossa que cheiro bom é esse meu Deus? –falei chegando perto da panela. –ain é carne. –falei quase chorando.

-éé carne-de-panela, minha especialidade. –disse Nay com cara de capetinha.

-sua ruim, só tem nós dois aqui, porque não fez outra coisa? Porque me maltrata? Você sabe que eu sou vegetariano. –falei indignado assentindo em negativo e ela riu.

-ai Tom relaxa. –falou com uma cara fofa e pendendo a cabeça pro lado..como ela ficava linda quando fazia isso. –come hoje..só hoje? –falou na maior naturalidade.

-NÃO..não posso.

-pode sim. –semicerrou os olhos. –vegetariano é uma opção e não uma regra, opte por comer carne hoje. –falou rindo. ‘queria comer carne sim..dois tipos, alias’ pensei.

-nãããoo. –relutei. –você..você deveria era ter orgulho de mim por ser vegetariano e não querer me botar no mau caminho.

-mau caminho Toom? Bom caminho, delicioso. –falou toda manhosa e me percorreu um arrepio no corpo ‘puta que o pariu’ pensei indo pegar um copo d’agua pra apagar o fogo. –e na questão ‘orgulho’...sentiria orgulho se você parasse de fumar, isso sim. –falou arqueando uma sobrancelha e eu fiz bico de criança que levou chamada da mãe.

-é difícil. –falei dando tapinhas na mesa.

-já tentou?

-err..nnnão. –falei dando um risinho. –nunca tive um incentivo.

-eu te incentivo. –falou abrindo um sorrisão.

‘pena que não é o INCENTIVO que eu gostaria’ pensei rindo de lado e ela me repreendeu com um olhar fulminante. Engraçado que ela me conhecia tão bem, eu nem precisava abrir a boca e ela já brigava ou concordava comigo a base de olhares.

-hum podemos fazer assim..eu paro de fumar e VOCÊ vira vegetariana. –falei e ela arregalou os olhos. –é uma troca, dificuldades que um ajudara o outro a cumprir, e vai ser bom pros dois..pensa..alias aceita logo antes que eu desista de abandonar meu amigo de longa data. –falei me referindo ao cigarro e ela com as sobrancelhas arqueadas fazia a maior cara de duvida que já vi na vida, tive que rir.

-ain Tom. –ela choramingava olhando pra panela, me olhou por um booooom tempo ameaçando dizer algo. –aaaargh que ódiooo de você. –ela falou fechando a mão ameaçando um soco. –eu aceito. –falou entre os dentes, com dificuldade meio que querendo desistir. –aceito e te odeio por ser tão legal. –falou semicerrando os olhos e eu ri. –maaaas assim...isso vale a partir de amanha, porque eu fiz essa carne com todo amor e carinho e VOU COMEER com todo amor e carinho de despedida. –completou com cara de ‘nem venha negociar mais’.

-ta, e eu vou fumar.

-não vai não.

-vou sim! –exclamei arqueando as sobrancelhas.

-NÃO VAI NÃO....Tom eu AMO carne caramba. –falou incrédula. –e só vou parar de comer, porque eu quero o SEU BEM, quero que pare de fumar poxa. –falou fazendo um bico e eu baixei a cabeça.

-ta bom. –falei respirando fundo e ela abriu um lindo sorriso.

-vai uma carninha ai? –falou rindo.

–eeu queeroo. –murmurei quase que inaudível querendo rir. –sua ruim. –apertei o nariz dela e a puxei pra um abraço apertado. –te adoro sabia? –falei passando a mão em seus cabelos e dando um beijinho em sua cabeça.

-também te adoro, senhor calças largas. –ela falou me apertando mais forte.

Um mês se passou desde então, e confesso que me sinto muito melhor sem o cigarro, quanto a carne...ainda tenho vontade, quer dizer TEMOS, e sofremos juntos eu e Nay, mais ela diz que, só por me ver longe desse vicio, já vale a pena. Adoro essa menina.
 Gustav esta namorando a Julinha a mais de um mês, pô respeito esse garoto..fisgar a Julinha não é pra qualquer um não, aquela carinha de engenheiro de museu é só fachada.

Por: Grasiele

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