sábado, 29 de setembro de 2012

Sempre Sua! - Capítulo 45 - Jumbie.


–Não preciso, eu não trabalho mais para ele.
–Não trabalha... Por que não trabalha mais para David?



Ele se afastou e uniu as sobrancelhas em expressão de espanto.



“Droga!” - eu me chinguei mentalmente.



Eu havia esquecido esse pequeno detalhe. Eu não tinha contado ao Bill sobre minha demissão, e pior, não havia contado o motivo que me levou a fazer o pedido.


E agora? Falava a verdade ou... E agora?


– Porque eu...

O interfone tocou na sala.

–Quem será? – eu perguntei, no fundo agradecendo pela intromissão.
–Eu atendo para você! – Bill disse inesperadamente.
–Você? – eu perguntei franzindo a testa.
–Sim, será que o porteiro vai identificar minha voz, será que ele ouve Tokio Hotel? – Bill brincou dando uma gargalhada seguindo para a sala.

E agora? Preciso pensar! - Pensei deitando na cama. O que eu diria a Bill, que desculpa eu daria, não queria falar a verdade, se eu contasse meus planos, ele ficaria bravo e o resto dos meses seria um inferno. Ele tentaria com toda certeza, mudá-los!

–Pare de ser covarde. – eu murmurei olhando o meu reflexo no espelho.

Não é ser covarde, só quero que ele tenha um lançamento de cd sem pensar... Sem pensar em nada além... Do lançamento! - Eu respondi em pensamentos.

Covarde e mentirosa! - Minha mente fazia o advogado do diabo. Daqui a pouco Bill voltaria e ainda não havia decidido o que dizer.


–Não sou... Eu não sou mentirosa! – Sim, covarde, eu era!– Eu coloquei o travesseiro na cabeça tentando dessa forma parar com esses pensamentos.

–Kate. – Eu fechei os olhos quando Bill me chamou. – Você tem visita.
–Visita? – Eu gritei do quarto para Bill.
–Sim, venha ver! – ele gritou impaciente da sala.

Levantei da cama cambaleando e em passos rápidos cheguei até a sala e quando vi a cena. Parei e abri a boca e a fechei, sem dizer nada.

–O que... O que é isso? – quando eu consegui falar algo, eu apenas gaguejei.
–Ele veio te visitar, quer dizer, ele vai morar aqui com você.
–Morar?
–Sim, ele é seu. – Bill disse.
–Meu?
–Kate pare de repetir o que eu digo e venha dar um abraço nele. – eu não consegui andar então ele me chamou novamente. – Venha, amor!

Quando meus pés desgrudaram do chão, eu caminhei até ele e a minha visita e estendi meus braços, tocando-o.

–Ele é lindo! - Eu o abracei e deixei sua pequena língua áspera e molhada lamber meu rosto.
–Acho que ele gosta de você. – Bill acariciou o filhote de Beagle miniatura que estava em meu colo.
–Acho que gosto dele também. – disse dando um beijo nos pêlos macios do cãozinho – Obrigada.
– Gostou mesmo dele? - Bill coçou a cabeça do pequeno animal e depois roçou seus lábios nos meus.
– Muito, muito, muito. – eu fechei os olhos e deixei que ele me beijasse suavemente, lentamente e carinhosamente.
– Três muito. São muitos muito! – ele sussurrou próximo aos meus lábios.
– Eu amei de verdade. – Eu o olhei para a bolinha de em minhas mãos e perguntei a Bill - Como vou chamá-lo?
Jumbie!
–Você já deu um nome para o meu cachorro? – eu perguntei franzindo a testa.
–Dei. – ele apenas disse sempre seguro de si.
–Uma atitude bem típica de Bill Kaulitz. – eu ergui a cabeça e fixei meu olhar no dele - Eu o amo.
Bill ergueu a cabeça com a expressão mais séria que já tinha visto estampada em seu rosto. Ele recuou um pouco e deixou nossos olhares se encontrarem por um longo tempo.

– Nunca deixe de me amar. – ele pediu inesperadamente.
–Por que esta dizendo isso? - Minha espinha fisgou. Será que ele sabia de alguma coisa?
–Apenas prometa.
– Nunca. – eu prometi - Eu sempre te amarei.
– Você é minha e sempre será... Para sempre.
– Sim, eu serei sempre sua!

Com calma, ele tirou Jumbie do meu colo, que já estava dormindo, colocou numa enorme almofada e com um único movimento, pegou-me em seus braços e me levou direto para o meu quarto.


...


– E sobre o emprego? – ele perguntou um longo tempo depois repentinamente passando os dedos em meus cabelos, eu tinha a cabeça deitada em seu peito e minhas unhas arranhavam-o de leve, quando ele perguntou sobre o emprego, eu parei os movimentos e pousei minha mão sobre seu peito nu.
–Eu apenas não quero mais, prefiro me dedicar às obras assistenciais.

Eu não menti, falei a verdade, apenas não inteira.

–Faz bem, isso não toma tanto o seu tempo. Espero que não faça mais o que fez no mês passado, ficar quase dois meses longe de mim – ele segurou minha mão e me abraçou forte - Não suportaria mais ficar tanto tempo longe de você - Bill levou minha mão até o seu rosto e beijou cada um dos meus dedos - Agora tem todo tempo pra mim e para Jumbie.

– Você é tão mandão, Bill.
– Você adora isso em mim.

Eu me calei por alguns segundos, depois levantei meu corpo da cama, e encostei nossos lábios, o beijei e depois respondi sincera:

– Talvez.

– Adoraria ficar o dia todo aqui com você - Bill levantou da cama olhando pra o relógio – Mas temos que terminar alguns ajustes para o lançamento e acho que ficaremos essa semana inteira para conseguir finalizar. – ele disse juntando suas roupas que estavam no chão - Não acredito que tudo esteja quase pronto para o lançamento.
–Os fãs adoraram Automatisch, vi alguns vídeos do evento da Nokia e isso ficou muito nítido! – ele sentou na beirada da cama e me olhou - Esse novo cd será um enorme sucesso.
–E agora com você ao meu lado em todos os lugares, nada pode ser mais perfeito. – ele afastou uma mecha de cabelo e a colocou atrás da minha orelha - Você inteira só para mim!
– Tem se mostrado cada vez mais pos­sessivo com o passar do tempo, precisa procurar um analista.
–Pare com isso, eu apenas estou marcando território, delimitando fronteiras para não virar bagunça.

Não pude deixar de sorrir.

–Sério! Você precisa de um analista, precisa tratar desse jeito possessivo e dessa sua mania estranha de querer colocar o nome Jumbie em tudo, isso chega à obsessão.
–Nosso filho chamará Jumbie. – ele disse fazendo-me virar bruscamente, acreditando realmente que aquilo seria possível. – É brincadeira.

Então foi a vez dele de sorrir.

– Pode ser. – ele afirmou - Mas temos que deixar essa consulta para próxima semana, infelizmente, só poderemos nos ver na segunda da outra semana. – Bill disse triste.

–Tudo bem, irei até a casa de Tia Abby, ela me ligou disse que esta na Alemanha.
Não mande beijos a ela. – Bill falou cínico.
–Será que um dia vocês vão se acertar?

Bill deu de ombros, levantou da cama, seguiu para o banheiro tomou um banho rápido, vestiu suas roupas, as mesma que ele chegou à minha casa a dois dias, deu-me um beijo na boca e antes pegou Jumbie da caminha e me entregou, dando um beijo no topo de sua cabeça peluda, para depois partir.

Olhei para o cãozinho em minhas mãos.

E agora?– eu pensei, se já não bastassem todos os meus problemas, eu tinha outro, pequenino, em mãos, o que eu faria com o pobre cão quando chegasse 2010? Outro ser que eu me apegaria e teria que deixar: triste e magoado.

Era impressão minha, ou tudo estava conspirando contra os meus planos?

...

–Oi, Tia! – eu beijei Abby nas duas bochechas quando entrei em sua casa – Você esta ótima.
–Pensei que nem me reconhecesse mais. – ela respondeu irônica como sempre segurando minha mão e dando leves tapinhas nela. – O que é isso em sua mão.
–Um cachorrinho. – eu o levantei para que ela o observasse melhor - ganhei do Bill.
–Hum... – ela disse com uma careta, minha tia não gostava de pessoas, quanto mais de animais - não o coloque no chão, não o quero fazendo xixi em meus tapetes persas.

Revirei os olhos, eu tinha sentido falta da minha tia, apesar de tudo.

– Você disse ao telefone que queria falar algo e me mostrar algo... Estou aqui!
–Vou para a Itália com Ferrero, vou deixar a Alemanha. – vendo meu semblante de surpresa ela completou - Eu sei, por mais que tenhamos nossas desavenças, fiquei triste também.
–Você é meu único parente.
– Kate, eu vou morar na Itália e não morrer. – ela disse com aquele jeito desapegado e frio de sempre.
–Eu sei, mas é que... – eu estava realmente triste e sentida com a partida dela.
– Dean me contou tudo a respeito de Bill, o porquê ele nunca te assumiu. Por que ele a abandonou e te deixou sofrer. – Tia Abby me cortou.

Eu a olhei por alguns instantes, que direito ele tinha para contar algo tão íntimo?

–Ele não deveria ter contato. – eu disse brava. – Ele jamais deveria ter contado sobre isso.
–Deveria sim. – a voz forte e grave soou na sala.
–Dean? – eu me virei o encontrando quase ao meu lado.
–Essa era a coisa que eu ia mostrar e que iria gostar. – Tia Abby sorriu para Dean.
–Você me traiu. – eu ignorei o sorriso dos dois e permaneci séria.
– Ele apenas queria lhe proteger, nunca quis fazer mal. – Dean defendeu Bill. – Não faça drama.
–Não sou de pedir perdão... Mas gostaria de pedir a ele pessoalmente. – Tia Abby pedindo perdão a Bill? O que estava acontecendo com o mundo? - E a você principalmente, por tudo o que eu disse sobre esse rapaz.
–O CD novo sai menos de um mês, ele esta super atarefado, preciso ligar para ele e marcar um dia.
–Sem problema. – ela levantou a mão – Se ele esta ocupado, não quero atrapalhar. Poupe-me desse sentimentalismo. Ficarei feliz se transmitir o recado a ele.

Eu sorri. Aquela era a Tia Abby.

–Pode deixar que eu transmitirei, ele ficará feliz em saber das suas desculpas.

–Também não precisa exagerar, sei que ele nunca gostou de mim. – ela revirou os olhos – O que fiz não foi certo e se ele fez pelo seu bem, merece meu respeito.

Minha tia me surpreendeu andando até onde eu estava, abriu seus braços e me confortou em num abraço gostoso. Apertou-me em seus braços e deu um demorado beijo no topo da cabeça.

–Ligue-me sempre que precisar – ela disse coma voz embargada, a primeira vez depois da morte dos meus pais – Cuide-se e lembre-se que eu te amo e mesmo com esse meu jeito, eu te quero muito bem.
Ela me afastou de seu corpo e continuou a dizer:
–Queria muito que seus pais tivessem aqui para ver a mulher inteligente, bonita e solidaria que você se tornou. – seus olhos brilharam e sua voz falhou – Tenho orgulho de você, minha querida.

E mais uma vez, me puxou para um abraço reconfortante.

–Eu te amo muito, Tia! - eu deitei minha cabeça em seu peito – Seja feliz!

Depois, minha tia afrouxou os braços e limpou as lágrimas e sorriu:

–Olha o que você me fez fazer! - ela brigou comigo – Borrei minha maquiagem. – discretamente secou as lágrimas - Fique com esse pedaço de mau caminho. – ela apontou para Dean - que tenho que resolver algumas pendências e amanhã quero os dois aqui para um almoço de despedida, não pense que vai se livrar de mim tão fácil.

Tia Abby, abraçou e beijou demoradamente Dean e quando passou por mim, apenas acariciou meu rosto. Ela saiu da casa, então fui até a enorme porta e a fechei, virando-me para Dean, dizendo:

–Não estou feliz que tenha contado a ela.

–Tarde demais para continuar com mentiras. – ele deu de ombros. – E por falar em mentiras, falou com ele sobre sua nova vida?
–Ainda não.
–Esta sendo covarde.
–Não estou não! - eu me defendi.
–Esta, sim!
–Não, não estou! – eu repeti elevando um pouco o tom de voz.
–E como você chama essa atitude que esta tendo? – Dean perguntou.
–Amor! – eu esbravejei – O mesmo amor que ele teve por mim, quando quis me proteger, eu estou fazendo o mesmo. Tenho certeza quando eu contar a ele, Bill vai entender.

–Se acha que ele reagirá bem, por que não conta a ele?
–Qual é Dean? – eu perguntei colocando as duas mãos na cintura. - Nada precisa se decidido ainda esse ano.
–Você não acha que basta de mentira?
–Não estou mentindo! – eu gritei dessa vez, nunca havia gritado com ele – não existe mentira. Apenas, não quero preocupá-lo com esse assunto sendo que ele tem milhões de coisas para pensar, decidir e se preocupar.
–Esta dizendo isso para tentar me convencer ou te convencer?
–Não quero convencer ninguém. – eu baixei minha voz - Bill esperou muito tempo por esse momento, ele sonhou com tudo isso, está eufórico, feliz e apreensivo com esse lançamento simultâneo de um cd em duas línguas. Por que eu atrapalharia com o meu problema. Por que eu estragaria tudo? – eu andei até a janela e olhei para o jardim – Na verdade... Nem sei mais o que vou fazer em 2010.
–Pensei que tinha decidido? – Dean perguntou.
–Eu também. – eu disse baixando a cabeça, confusa - Mas agora tem Jumbie.
–Esta dizendo que mudou toda sua vida por um cachorro que acabou de ganhar? – Dean sorriu sarcástico - Eu não acredito que...
–E se eu mudar, o que você tem a ver com isso?

Dean me olhou e desviou o olhar, eu bufei arrependida e tocando em seu braço, disse:

–Desculpa Dean! - eu acariciei seu braço devagar - Não vim aqui para falar sobre isso, não quero falar sobre isso... Não esse ano!
–Eu só quero o seu bem, eu te amo demais. – ele disse seco.
–Eu sei. - eu deitei minha cabeça em seu ombro - Sinto muito!
–Eu sei que sente. – ele beijou meus cabelos, se rendendo.
–Eu amo você. – eu o olhei pelo reflexo do vidro da janela.
–Eu também amo você – os olhos de Dean marejaram de lágrimas e ele segurou minha mão. – Muito mais do que devia.
–Desejo tanto que você encontre alguém. – eu suspirei ao dizer a ele.
–E eu desejo que você seja feliz, não vou dizer que eu esteja contente, pois queria que fosse comigo, ao meu lado.
–Não sei se isso será possível. – eu tinha que ser sincera com ele.
–Tudo bem, eu sou paciente. – ele respondeu segurando em meus braços, obrigando-me a encará-lo – Vou esperar, até quando tiver forças. – Dean apertou seus dedos em minha pele. – Não fico feliz em estar nessa posição, sempre no calcanhar dele, não me agrada ser sempre a segunda opção. Ficar esperando que ele erre ou que deixe cair uma migalha para que eu me alimente.
–Não fale assim.
– Quando resolvo me humilhar, fico dramático.– ele se aproximou.
–Você representa muito em minha vida. – eu fiz uma pausa e com um leve sorriso, continuei:

– É o meu melhor amigo e sempre será.

–É pouco e ainda estou disposto a lutar por mais e ninguém vai me fazer parar. – ele me olhou, depois desceu seus olhos azuis para meus lábios. - Ele não me venceu... Não ainda.

Dean enfiou os dedos entre meus cabelos, trouxe meu rosto para junto do seu, e uniu seus lábios nos meus. Foi um beijo rápido, suave e muito delicado como o pousar de uma borboleta sobre uma flor.

–Promete que qualquer coisa que precisar me chamara? – ele murmurou quando separamos nossos lábios.
–Não preciso prometer. – eu limpei o meu batom que havia ficado em seus lábios - Fique comigo hoje. Vamos almoçar juntos, ver um filme e nos curtir enquanto temos tempo.
–Não sei! – ele colocou as mãos nos bolsos da calça jeans. – Se ficar foi ficar tentado a te beijar de novo e de novo.
– Não quero que me beije novamente, mas quero que fique comigo! – eu brinquei lhe fazendo cócegas, tirando daquela forma toda tensão que pairava no ar. – Fique!
–Você venceu! – ele levantou os braços para o alto, em rendição. – Bill não ficará com ciúmes?
–Ficará e eu sei que isso te deixa feliz. - ele concordou abrindo um sorriso imenso, mostrando os dentes brancos e perfeitos.

Dean colocou seu braço em meus ombros e seguimos para fora da casa, primeiro fomos a um restaurante, depois ao cinema, no fim da tarde nos esbaldamos em uma sorveteria, no começo da noite fomos buscar Jumbie, que ficou com a governanta na casa da minha tia e por fim, comemos uma pizza em meu apartamento.

A pedido de Dean coloquei outro filme no DVD, nem havia passado da metade, ouvi a respiração profunda vindo do outro sofá, fui até meu quarto peguei uma coberta e com cuidado, o cobri.
Olhei para seu rosto bem feito, não pude evitar em correr meus dedos por ele, em um impulso eu me debrucei e encostei meus lábios em sua bochecha, ele não se moveu.

Uma dor aguda fisgou dentro do meu peito.

Dean era outra pessoa que eu teria que me afastar.

Cada nome que era acrescentado à lista, quanto mais ela aumentava, mais minhas certezas em seguir meus planos para 2010, diminuíam.

–Não posso voltar atrás! - eu murmurei olhando para Dean e depois para uma foto, de Bill e minha, no casamento de Simone e Gordon, colocado recentemente em um porta retrato. Andei até a grande janela da sala de estar, apoiando a cabeça contra o vidro frio, contemplei a paisagem noturna, a chuva fina caia. – Ou posso?
De repente algo se encostou ao meu pé, assustando-me, desci meus olhos e peguei Jumbie no colo, beijei sua cabeça macia e voltando meus olhos para a noite fria da Alemanha.
Permaneci perdida em minhas dúvidas por minutos, talvez por horas e quando o dia estava quase nascendo, passei por Dean que dormia tranquilo no imenso sofá, segui para o meu quarto, coloquei um pijama, me deitei e antes de fechar os olhos e cair num sono profundo, meu último pensamento foi:

Eu decidi.


...


Os últimos dias foram imensamente corridos para Bill, lotados de atividades, fotos, ensaios e entrevistas, mas depois de tanto tempo sem tê-lo, finalmente, o dia do nosso encontro, havia chegado.

Fechei o bracelete que Bill havia me dado, no exato momento quando a campainha do meu apartamento tocou, olhei no espelho mais duas vezes, depois do CD lançado, passado a tensão, a banda começaria a viajar para diversos países para divulgação.


Bill estava na porta do meu apartamento para viajarmos para a Itália, Tokio Hotel se apresentaria no MTV Coca-Cola Festival, depois da pequena apresentação da Nokia, era a segunda apresentação ao vivo, mas dessa vez, para um público bem maior.

A campainha tocou novamente.

–Estou indo! - eu grite da porta do quarto apressando meus passos. - Bill, você tem a chave da porta por que não usa... o... o... o que... – não conseguia formar uma frase diante da imagem parada na minha frente – Oh céus... que diabos fizeram com você?

Postado por: Grasiele

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