Novamente o silencio falou por nós, porém ele não falava nada. Que
sentido tinha depois de anos, a gente se encontra, e ele vim pedir
desculpas? Que merda de surto de arrependimento foi esse? Ah! claro, as
drogas, elas que o encorajaram, porque eu nunca ouvi um pedido de
desculpas saindo daquele lábios, se bem que o pedido mixuruco dele não
tinha sentimentos, estava mais para '' agora estou tirando um fardo das
minhas costas ''.
Fardo,que eu faria tudo, para que ele
continuasse ali, se possível para sempre, para ele aprende que certas
atitudes, trazem conseqüências, que a gente vai levar pra vida toda.
– Acho melhor a gente ir embora – me pronuncie.Dando fim aquela conversa.
– ok
Cada
um foi para o seu lado, isso era o que eu pensava, quando eu ia abri a
porta do motorista, ele voou para cima de mim,me virando de frente pra
ele, e eu lógico tombei pra trás, me afastando rapidamente e batendo
minha cabeça no vidro da porta, mas sua boca e suas habilidosas mãos
foram mais rápidas, ele me engoliu com sua boca, me dando beijos
desesperados e conseqüentemente me machucando um pouco, depois de me
roubar o ultimo restante de ar, delicadamente sua boca se mexia com a
minha, e entre os beijos mais lentos ele lambia o contorno dos meus
lábios.
Eu agora relaxava, me deixando ser dominada pela
adrenalina do momentos, eu me entreguei a sua boca, e ele daquele jeito
nada sutil, se enfiava entre minhas pernas, Bill retirou uma das mãos
que estava da minha nunca, e desceu até minha coxa, me puxando contra
ele, e me encaixando em sua cintura.
Eu o segurei pelo pescoço,
sabendo que deixar aquilo continua era errado, que eu deveria para, mais
isso quem dizia era minha mente, já o coração, esse dizia pra mim
continua, que no fundo eu queria aquilo tanto quanto ele.
Os
botões da minha blusa se abriram sem ao menos eu percebe, deixando meu
sutiã e a parte de meus seios a mostra, quando que por uma fração de
segundos ele desviou de minha boca para meus seios, eu consegui formula
algo e dizer.
– Para – Disse ofegante – o que pensa que está fazendo seu inútil?
Ele deu um sorrisinho de canto.
– Eu já fui bonzinho demais com você, agora seja boazinha ok – Deu uma piscadinha.
Bill
era rápido demais, enquanto eu tentava pensar em algo pra faze-lo para,
seu toque me calava, e involuntariamente minhas mãos deslizavam por
cima de sua camisa tentando tira-lá. Bill de repente parou com seu rosto
a centímetros do meu, e com as duas mãos ele tiro meu cabelo dos olhos e
me encaro, eu fiz o mesmo, vendo aquele mesmo Bill, que só tinha
crescido, que me beijava do mesmo jeito, que me assustava ao me olhar da
forma única que ele me olhava.
– Esse seu cheiro – aspirou – nunca muda.
Eu
não estava pronta para isso, não estava pronta para reviver aquele caos
que era meu coração quando eu estava com ele, quando o deixava me
dominar. Quando eu deixava ser levada pelo momento, e depois que
passava, eu ficava inerte, sem saber o que fazer e como reagir.
– Para, para – pedi, empurrando seu peito, ele sem entender se afastou aos poucos mas ainda exitando.
– Fala o que aconteceu? Fala porque não quer? Tem outra pessoa? – Falou, ofegante, e meio desconcertado.
– Não é nada disso – Falei retirando minha perna que ainda estava em sua cintura.
– Então é o que caralho? – Ele disse irritado.
–
Eu não sei o que você quer, as coisas são diferentes agora, não da mais
para ficarmos brincando de gato e rato. Não somos mais adolescentes, em
que fazíamos as coisas por fazer – esclareci calma, mais Bill não
estava.
– Brincando! Quem está brincando aqui hein Rokety?
–
Ah! Claro Bill, nós vamos transa aqui, no meio do nada, e depois vamos
pega o telefone um do outro, e no dia seguinte vamos nós encontra de
novo e assim sucessivamente?! Me poupe né! – O empurrei mais forte, para
ele libera o caminho, e me sentei novamente no capo. Ele me seguiu.
– Ah não! De novo não! – levantou as mãos pro alto – De novo esse assunto.
– De novo sim!
–
Eu não sou obrigado a ouvir isso – Ele giro os calcanhares e foi em
direção a porta do passageiro. Eu só observei – vai vim ou quer que eu
dirija idiota – falou enquanto andava.
– To indo estúpido –
Respondi, me levantando – Ah quer saber, dirige você – ele me olhou
estranho, voltando, indo direção a porta do motorista.
Ele não falou nada e continuou me olhando, esperando que eu dissesse mais alguma coisa.
– Quer saber foda-se – ele segurou a mão que eu apoiava no capo do carro e me puxou pra perto dele
– Me solta. – Eu disse por impulso ao sentir as mãos de Bill me segurar com força em seus braços.
Mas
não, ele não me solto, ele apenas sorriu, e com força me empurrou pra
cima do capo, e antes que eu pudesse reagir ao seu ataque, ele subiu em
cima de mim segurando firmes meus pulsos, o que me fez soltar um gemido
de dor devido aos cortes de ontem, e como se fosse algum tipo de
divertimento pra ele, Bill aperto mais.
– Me solta! O que
esta fazendo seu louco? – Gritei desesperada, mais logo Bill a tampo
rudemente pela grande mão dele. Foi ai que eu me lembrei que até a pouco
ele tinha se drogado, as drogas, que droga! Eu fiquei mais desesperada.
–
Talvez eu te odeie tanto quanto você me odeia ou até mais, não sei –
ele riu – mas o que eu não posso negar pra mim mesmo, é que eu nunca
quis seu corpo tanto quanto eu quero agora, e eu sei, eu posso ver nos
seus olhos que você também quer – ainda com sua mao em minha boca eu não
disse nada, tentei ver de dentro pra fora minha cara, meus olhos, e ver
o que eles refletiam. Ele estava certo. – Não vou ser delicado, não vou
ser romântico, até porque eu nunca fui, e eu não me importo
com você, quero apenas seu corpo, aqui e agora, e eu vou – ele falava, e
cada palavra dita era como um soco no estomago, que eu me permitia
levar, sem reclama.
Eu já não respondia mais por mim,
agora a parte irracional do meu cérebro dominava a parte racional, me
deixando ser levada pelo torpor do momento. Deixei Bill fazer o que
queria comigo, porque no final ele estava certo quando disse que eu o
odiava tanto quanto ele, e ainda mais quando falou que o desejava tanto
quanto ele. Deixei assim meu corpo responder por mim.
E como
Bill disse, ele não foi romântico muito menos delicado, eu não liguei
eu queria mais é curti o momentos, depois é depois, vou me importa mais
com o agora.
Bill me beijava rudemente, e quando eu vi ele
me despia com pressa, tiro primeiramente minha blusa, e com muita
agilidade minha calça, me deixando só de calcinha e sutiã. Então ele se
desviou da minha boca, indo pro meu corpo, ele apertava com força minhas
coxas deixando um rastro vermelho por onde passava, eu arranhava suas
costas com toda força que tinha. Eu gemia descontrolavelmente, quando
sentia seus dedos e os lábios deles no meu corpo. Em seguida ele subiu
sua boca para meus seios, ele praticamente arrancou meu sutiã, eu gemia
mais a cada vez que eu sentia suas caricias em mim. Era incontrolável.
Bill
pareceu ver que estava em desvantagem e tirou sua calça com pressa, e
junto sua boxe, tirando também minha calcinha, e sem demora me penetrou,
o que eu senti não posso descrever, era bom, ele continuava o mesmo, só
que agora mais grande, o que fazia delirar e distribuir gemidos altos.
Ele se movimentava brutalmente dentro de mim, chego a me machucar, mais
eu não liguei, agora a dor parecia linda e gostosa. A movimentação era
tão grande que nossos corpos faziam barulho quando se chocavam, e os
gemidos só se fazia aumentar a medida que Bill me penetrava, ele gemia
bastante também, só que não parava de fazer seu trabalho, que era muito
maravilhoso. Suas investidas foram ficando mais fortes e profundas, tão
profundas que eu achei que ele realmente estava dentro de mim.
E
mesmo com toda essa brutalidade, não deixo de ser prazerosos, nem a dor
que eu sentia a cada nova investida me fez pensar diferente, ou pedir
pra para, eu queria ao contrario, queria que ele fosse cada vez mais
rápido, cada vez mais profundo. Eu ia tira o máximo dele.
E
com um movimento rápido, eu me pus por cima, deixando que seu sexo
deslizasse vagarosamente pra dentro de mim, e como resposta Bill gemeu
baixo. Então eu comecei minha vez nessa deliciosa brincadeira,eu
rebolava com movimentos fortes em cima dele, e ele apertava minha coxas
com mais força ainda, demonstrando mais do que queria o prazer que eu
estava proporcionando.
Então eu fui mais radical, fazia
movimentos mais brutos e com mais força, Bill não se segurava e gemia
mais e mais. Não pude deixar de sorrir. Agora ele apertava meus seios,
ora minha cintura. E a casa segundo meus movimentos ficaram mais
intensos, rápidos e profundos, ficavam selvagens.
E num
momentos de distração, ele me puxou pelo pescoço, fazendo nossos corpos
ficarem mais próximos, e me deu um beijo forte, e eu correspondi com a
mesma urgência. Assim que nós separamos do beijos, Bill me ajudou com os
movimentos os acelerando mais e mais. O prazer era nítido em nossos
olhos e nossas caras suadas, mais não o bastante para saciar a sede que
nós sentíamos.
E como se fosse para nós devorar, nós
retomamos o beijo e voltamos a nos acariciar. Ele sugava
desesperadamente meus seios, e os mordia. Bill me penetrou novamente,
mais as investidas não foram tão selvagens dessa vez, porem não menos
prazerosos, e logo o prazer veio, nós estávamos ofegantes e suados, o
que nos impedia de dizer qualquer palavra, mais creio que nossos olhares
já diziam tudo.
Nossos olhares se cruzaram novamente,
tirando a gente daquele transe, e fazendo a gente volta pra dura
realidade. Eu sai de cima dele rapidamente, pegando minhas roupas e as
colocando rapidamente, Bill fez o mesmo e de ralance eu pude ver seu
sorriso vitorioso no seu rosto.
– Eu sempre quis fazer isso – Me disse já vestido.
– O que imbecil – Disse arrumando os fios de cabelo.
–
Trepa no capo de um carro – Sorriu mais abertamente. E aquilo foi o
cumulo do absurdo pra mim. O empurrei entrando dentro do carro e
fechando as portas. Agora fui eu que sorri.
– Abra essa porta Rokety! – Berrou do lado de fora, batendo no vidro.
– Não – Disse sem voz, apenas mexi os lábios.
– Eu sempre quis fazer isso.
– O que idiota – respondeu irritado
–
Deixar alguém no meio nada, e se esse alguém for você, melhor ainda – e
em seguida mandei um beijo pra ele, que em resposta me mostro dedo. –
Hasta lá vista baby – Arranquei com o carro.
– Filha da puta – o ouvi.
O
deixei pra trás, mais continuei o vendo pelo retrovisor até que ele
desapareceu como a fumaça sendo levada pelo vento, que levou junto
consigo meu humor e minha alegria. A diversão no final tinha acabado, o
que era pra ser uma conversa acabou virando uma maluquice, nos dois
transando em cima de um carro em plena luz do dia. Depois tenho que lava
ele.
Cheguei ao prédio do B. e estacionei o carro na rua mesmo. Sai e fui fala com o porteiro.
– Olá, queria fala com o Bruno Coller – Sorri simpática
– Pode entrar sua entrada já está autorizada
– Obrigada. Boa tarde – Desejei, ele só assentiu de volta.
Entrei
no elevador, e apertei do 15º andar, nada mais , nada menos que a
cobertura, é ser fico não é moleza. Sai cantarolando a musica que tocava
lá dentro e toquei a companhia da única porta do local.
– Entra! – gritaram lá de dentro.
Abri
a porta devagarzinho, tinha uma musica de fundo, e Aline e Bruno
estragavam ela como podiam, fui em direção as vozes, e cheguei a
cozinha. A cena era um tanto cômica, B. estava com um avental rosa e com
um pano nos ombros, cortando cebolinha. Já Aline olhava algo no forno,
só que ela estava com um avental azul, eles eram daltônicos. È.
– Bem vinda minha mais nova sócia – B. disse sem desviar os olhos das suas cebolinhas. Sorri mesmo sem entende.
– o que voceis estão fazendo – Perguntei a Aline.
– Bruno disse que ia fazer uma macarronada que foi passada de geração a geração – explicou.
Dei de ombros.
– Não creio que os molhos prontos existam a tanto tempo assim – Brinquei me juntando a aquela algazarra toda.
Postado por: Grasiele
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Dangerous - Capítulo 7 - Depois de tanto tempo
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22:47
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