terça-feira, 2 de outubro de 2012

Call Of Destiny - Capítulo 8 - O cobertor dele é rosa...


Olhei aquela enorme casa, e caramba, que casa! Era muito linda, fiquei meio perdida, era uma casa enorme. Mas algum idiota tinha que me tirar do mundo da lua, esse idiota era ninguém menos que Tom Kaulitz. Cara, esta ficando cansativo dizer o nome dele!
Após entrar na casa, e estacionar o carro na garagem, porque digamos que a casa tem um enorme jardim, com uma enorme garagem, meu carro caberia lá, e mais uns dois caminhões; eu desci do carro, meio hipnotizada pela beleza da casa, assim como as outras meninas. As paredes eram revestidas de um tom claro de amarelo, não muito chamativo, paredes e portas de vidro e apesar de ter apenas dois andares, era extensa e o telhado era cheio de estilo.
Mas para denunciar que era uma casa de pessoas famosas, só faltava uma placa mesmo.
Eu vim o caminho inteiro seguindo os meninos, porque eu obviamente não sabia o caminho, nunca havia ido à casa deles; não foi nada legal, digamos que eu odiei ficar atrás.
– Bela casa! – Eu disse à Bill, que sorriu fofamente para mim.
– Obrigado, Cloe. – Awn... o sorriso dele é tão fofinho. Sorri de volta.
Entramos na casa dos gêmeos, e puta merda, que casa linda. Eu babei na casa deles. Era toda moderna.
– Bom, meus fãs, e meu esposo, eu vou tomar um banho agora. – Disse Tom, subindo as escadas.
– Tá precisando mesmo. – Eu sussurrei.
– Eu ouvi isso, Cloe. – Ele disse com a voz sendo abafada pelos corredores do andar de cima.
– E ai gente, que tal a sala de video-games? – Bill perguntou, batendo palminhas.
– Beleza! – Jess respondeu animada. – Eu topo.
– Então vamos lá. Temos vários jogos e vários tipos de Nintendo! – Georg disse animadinho todo em cima de Jess, que retrucou com um corte.
– Exibido! – Jess debochou.
– Concordo completamente. – Disse Gustav, de repente.
Nós nem demos cinco passos direito, e entramos em um cômodo da casa, em que tinha uma enorme TV, e em baixo, em uma pequena estante, tinha vários tipos de video-games. Deu invejinha. Eles tinham desde o primeiro ao último modelo de Nintendo.
– Então, o que vocês querem jogar, garotas? – perguntou Bill.
– Quais as opções? – Eu perguntei de volta.
– Mario Kart, Mario Galaxy, Guitar Hero, Coolboarder, Zelda...
– Guitar Hero! – Todas as outras responderam basicamente juntas.
– Então beleza. – Georg disse contente. – Começa comigo e com você, Liz.
– Ótimo. Vou ensinar como se joga Guitar Hero. – Ela disse sentando no sofá, ao lado do Ge.
– Como se você fosse melhor que eu. – Georg à encarou desafiadoramente. – Eu sou o melhor baixista do mundo, linda!
– Aposto 20 euros na Liz. – Gritou Gustav, jogando a mão direita pra cima.
– Aposto 25 no Georg. – Nick disse rindo. É, acho que ela estava se enturmando.
– Você é louco, Gus, o Ge é baixista, aposto 25 nele. – Jess disse risonha. Ela parecia empolgada com disputas. É, ela parecia mesmo uma cópia mais feminina do Tom.
– Vocês são loucas, eu aposto na Liz, a garota vai representar as fortes. – eu disse passando a mão no cabelo da minha irmã.
– Eu aposto no Ge. – o Bill disse. – Ele é meu baixista, manda bem, eu tenho certeza. – sorriu.
Depois de torcidas, gritos e euforias, finalmente, acabou. E adivinhem o vencedor? Ou melhor, a vencedora? Isso aí, Liz mandou ver com o Ge. Até ele estava de queixo caído. Coitado! Coitado nada, agora eu ganharia um dinheiro, apostei na pessoa certa.
– E aí Cloe, que tal eu e você? – Gustav propôs.
– Ah, essa eu vou ter que recusar, Gus – fiz cara de decepcionada. – Mas, Bill, onde é o banheiro?
– É a terceira porta, á direita. – Ele disse mais preocupado em olhar a Nick, do que me passar uma informação boba como essa.
– Obrigada. – Provavelmente não me ouviu agradecer também.
Subi as escadas, e podia ouvi-los discutindo qual era a próxima dupla á jogar. Acho que seria Bill e Gustav.
Uau! Quantas portas! Pra que tudo isso gente? Eu nunca morei em uma casa com tantas portas, até porque, em toda a minha vida, só morei em apartamentos, tsc tsc...
Andei entre o corredor com um pouco de receio. Eu nunca aprendi a diferenciar esquerda e direita, e a Liz tinha bastantes provas disso. Pois bem, acho que não tinha como errar, terceira porta à esquerda. É aquele lado da mão que eu escrevo, certo? Errado.
Abri uma porta, entrei devagar, sem fazer barulho, fechando a porta atrás de mim, sem ao menos reparar se era ou não o banheiro. Eu devia ficar mais ligada com essas coisas, porque aquele não era o banheiro, era um quarto. Creio que não seja de hospedes, pois não estava muito organizado, o que não quer dizer que estava bagunçado.
Ok, estava uma selva.
Quando fui abrir a porta para sair do quarto, uma porta atrás de mim se abriu. Virei, e dei de cara com aquela coisa mal amada. Ele estava saindo do banheiro, de toalha.
– Se queria me ver nu, era só falar, gata, poderíamos economizar tempo e trabalho. –A ameba disse rindo da minha cara.
– Quem disse que eu queria te ver nu, Tom? – Perguntei com cara de tédio.
– Essa baba escorrendo pela sua boca te denunciou – ele disse apontando para a minha boca. Passei a mão pelo canta da boca, e ele riu de mim.
– Isso é reflexo idiota! – Grunhi.
– Sei, sei. – Ele riu, chegando mais perto. Ressaltando detalhes: ele estava somente de toalha. Igual a mim, quando ele foi na minha casa. Por que isso sempre acontece comigo?! – Por que não assumi que tem uma queda por mim?
– Porque eu não tenho. – Soltei uma risadinha. – Você se acha demais.
– Você não sabe mentir. – Ele riu, e chegou mais perto ainda.
– Como se eu estivesse mentindo. – Ignorei o fato de ele estar se aproximando mais do que o permitido por mim. POR QUE EU AINDA NÃO TINHA DADO O FORA?
– Sabe Cloe, é engraçado te ver nervosa quando eu estou por perto. – Ele soltou uma gargalhada. – Você fica meio perdida.
– Sabe Kaulitz, você é um grande idiota. Até parece, que um dia, eu teria uma queda por você. – Eu ri. – Parece até piada. Parece não... – fiquei séria. – É uma piada!
– Tem certeza? – Ele chegou mais perto. Engoli seco.
– Absoluta. – Eu disse firme. Ou pelo menos tentando parecer firme.
Agora estávamos á milímetros um do outro, eu podia sentir a respiração acelerada dele. Ah, como é idiota, depois diz que eu quem fica nervosa.
– E com toda essa certeza, será que você resiste a tentações, do tipo... essas? – Sussurrou perto do meu ouvido.
Não tinha como chegar mais perto. Só se ele me beijasse. Mas tinha como eu chegar para trás. Até que eu bati com as costas na porta de madeira e Tom colocou os braços dos meus dois lados, impossibilitando minha saída.
Mas que porra é essa? Tom fechou os olhos e encostou seu nariz no meu.
É, o que eu estava fazendo ali? Meus órgãos internos se reviravam torcendo “beija, beija!”. Que loucura.
E quando eu estava quase cedendo a minha contra-vontade, a luz do quarto se apagou, e ouvimos alguns gritos lá embaixo, um pouco abafados. A primeira coisa que eu fiz foi colocar a mão a primeira superfície lisa perto de mim, que era o peito de Tom, e empurrá-lo.
Ficamos em silêncio por segundos. E então ele soltou uma risadinha abafada de quebra-clima.
– É melhor descermos. - Ele disse. – Meu marido tem medo de escuro.
Nós rimos.
– É melhor mesmo.
Nós nos afastamos, e quando íamos descer, olhei para ele, o avaliando de cima em baixo, o iluminando com a luz do meu celular. Então, foi aí que o Kaulitz mais burro, percebeu que estava SÓ de toalha. Ele saiu trombando em tudo quanto é coisa, pegou o celular da minha mão, assim, me fazendo gritar para ele devolver antes que caísse em uma privada, e entrou no banheiro, uns dois minutos depois (aqueles que eu fiquei parada com medo do escuro), ele voltou com uma calça e uma camisa tamanho xxl em volta do pescoço.
Passamos pelo corredor escuro juntos, e quando chegamos na escada, senti Tom segurando minha mão. Preferi pensar que ele fez isso porque sabe que eu sou desastrada, pois era bem capaz que eu descesse essa escada rolando.
Entramos na sala de video-game e todos estavam lá, Bill estava lamentando, pois estava quase para vencer Gus no jogo, mas a luz acabou antes de todos presenciarem essa “surra”.
Reparei que estavam todos aglomerados no sofá.
– Oi gente. – Eu disse baixinho.
– Que tal fazermos chocolate quente? – Propôs Nick. Nem preciso comentar que todos adoraram a ideia.
– Sabe fazer, Nick? – Perguntou Bill.
– Sim, eu sei. Me leva até a cozinha, Bill? – Disse ela, toda carinhosa.
– Ok! Vamos lá. – Bill disse todo sorridente, deixando a pobre Nicolle mais vermelha que um pimentão, claro que isso não foi visto por todos, só por mim, que segurava um celular apontado para a cara dela.
– Err... gente, temos mais cobertores, mas estava muito difícil achar, então vamos ter que dividir. – Disse o Gustav, parado na ponta da escada, com alguns cobertores. Quando foi que esse menino subiu pra buscar cobertores? Heim? Heim? Eu não vi!
– Tudo bem. – Eu disse. – Liz, divide comigo! – Olhei minha irmã, que me encarou, depois encarou Georg, que a olhava com cara de cachorro pidão.
– Ela vai dividir comigo. – Georg disse na maior cara de pau, quase colocando Liz em seu colo. Quase não! Ele puxou ela pela barra da bermuda jeans para seu colo.
– Jess, dividi comigo. – Tom disse, com cara de sem vergonha.
– Nem pensar. Eu sei da sua fama. – Ela disse rindo. – Vou dividir com o senhor chocolate aqui. – Apontou para o Gustav, que deu um sorrisinho fofo. Um sorrisinho lindo!
– Ótimo. – Grunhi. – NICK! VOCÊ VAI DIVIDIR COBERTOR COMIGO.
– Ela não vai não. – Bill apareceu de repente na porta, com algumas xícaras de chocolate quente. – Ela vai dividir comigo, porque o cobertor azul é meu, e o outro que sobra é o rosa do Tom.
Olhei para o cobertor rosa que Tom segurava.
– Sem comentários, ok? – Disse Tom, olhando pra outro lugar. Ele teve a cara de pau de colocar a mão naqueles “ganchos” da minha saia preta em que se coloca o cinto, e me puxou para perto. – Chega mais, nanica.
– Nem a pau. – Eu disse o olhando feio.
– Vem logo, sua vesga.
Nessa hora, ele já estava sentado no sofá, foi só me puxar com um pouquinho de força para eu desabar no seu colo. Ele riu perversamente e eu fiquei nervosa e vermelha.
– Me solta, seu estuprador maníaco por sexo! – Quase gritei.
– Essa noite vai ser longa. – Bill resmungou.
– Muito longa. – Liz disse com tédio, observando minha briga com o Tom.
Sem comentários digo eu, que estava dividindo um cobertor rosa com o senhor pervertido da casa!

Postado por: Grasiele

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