terça-feira, 2 de outubro de 2012

Call Of Destiny - Capítulo 5 - Meu celular por água abaixo.


O banho estava ótimo! Demorei bastante, a água quente sempre me acalma, e por um momento, pude esquecer que um certo Kaulitz está á alguns metros de distância, debaixo do meu teto e aprontando alguma merda.
Saí do banho, e me sequei rapidamente. Nunca gostei de me trocar no banheiro, por isso, não trouxe a roupa. Sai de toalha, o que não tem problema algum, afinal, o banheiro é no meu quarto, é o MEU banheiro. Mas não naquele dia, pelo visto!
– O que você tá fazendo aqui? – Gritei para aquela merda de Kaulitz, que se encontrava, nesse momento, sentado na MINHA cama, com o MEU celular.
– Ih baixinha, calma aí, eu to só dando uma olhada. – Ele disse me olhando de cima em baixo, com aquela cara de pervertido que me dá vontade de socá-lo.
– Kaulitz, me devolve essa merda aqui, agora! – Grunhi, avançando nele pra recuperar meu celular.
– Sai daqui nanica. – Ele gritou tentando se defender dos meus tapas e socos. – Você vai me machucar, sua anã vesga.
– É a intenção! Devolve o meu celular. – Disse, sentada em cima dele tentando pegar meu celular, me esquecendo completamente de que eu estava SOMENTE de toalha.
– Cloe, você não me culpe por ficar excitado depois, você que está rebolando em cima de mim, só de toalha. – Ele disse de forma meio séria e olhando para o lugar na sua calça gigantesca onde deveria estar aquela coisa. Argh, idiota!
– Cala a boca, e me devolve essa merda. – Eu ainda estava tentando pegar o celular, mas ele tem braços compridos.
– Não. O que você está tentando esconder, dona Cloe? – Ele me jogou do outro lado da cama, aproveitando pra sair correndo, mas eu fui mais rápida, e pulei nas costas dele, puxando aquelas trancinhas nojentas que devem estar sem lavar há alguns meses.
– Me devolve a merda do celular Kaulitz, você tá querendo morrer? – Gritei com aquela célula sem cérebro e metabolismo ambulante.
– Ah sua louca, solta as minhas tranças. - Tom saiu correndo pelo apartamento inteiro, pior que isso, comigo pendurada nas costas dele... De toalha.
Passamos pela sala, e vimos Gustav e Bill sentados no sofá, assistindo qualquer coisa que estava passando na TV. Eles pareciam muito entretidos, porque nem ligaram pra mim e pro Tom.
– Me devolve Kaulitz! – Gritei quase pulando por cima do seu ombro pra pegar o celular.
– Sai de cima de mim, sua vesga! O que você tanto esconde, heim? – Ele provocou, olhando em meu celular.
– Nada Kaulitz, mas é o meu celular, tem coisas importantes! Tem compromissos marcados, agenda de deveres, notas...
Só agora a dupla feliz foi nos perceber, eles se viraram para trás, e olharam por um tempo para nós como se fossemos “mamãe coala e seu filhote”.
– Vocês estão brigando por que agora? – Gustav perguntou como se fosse a coisa mais normal do mundo me ver pendurada no pescoço do Kaulitz mais velho... De toalha; sim, eu reforço esse detalhe para dar mais intenção.
– Essa lesma que resolveu pular em cima de mim assim. Ela está apaixonada e não consegue ficar longe de mim. – Aquela ameba com jeito de rapper disse, dando um riso logo em seguida.
– Argh, que amor eu tenho por você, beleza heim. ME DEVOLVE! – Gritei tão alto, que achei que o Kaulitz ficou surdo da orelha direita.
– Você quer me enlouquecer não é mesmo? – Ele gritou de volta.
Ele começo a andar mais rápido, quase correndo, pra ver se conseguia me fazer cair de suas costas. Chegamos na cozinha, e ele automaticamente parou, e olhou em um ponto fixo de olhos arregalados, acompanhei seu olhar. Liz e Georg. Liz e Georg estavam quase se beijando.
– Cloe, sua irmã gostosa está beijando meu marido. – A merda apodrecida no vaso sanitário por uma semana do Kaulitz gritou, atrapalhando o “clima”.
Os dois nos olharam assustados, e meio sem graça, fiquei olhando Liz sem expressão alguma, e ela nem sequer me olhava, estava olhando pro chão.
– Liz, você está simpatizando com o inimigo! – disse chocada.
Liz desceu da bancada de mármore que ela estava sentada e riu simplesmente, me ajudando a levantar.
– Cloe, eu só pedi para Georg ver se meu lábio estava sangrando, acabei de morder minha boca! - Ela riu.
– Então... - Georg estava meio vermelho - Cloe, você está de toalha, eu não estou olhando, esposa, vamos sair daqui.
Eu ri por Georg chamar Tom de esposa e me lembrei que meu celular ainda estava com Tom.
– Ei, espera, me devolve meu celular agora! - Gritei.
– A-ha, não mesmo.
Tom voltou a correr e eu fui atrás dele, xingando-o. Mas dessa vez, a brincadeira de gato e rato se intensificou, trazendo Liz e Georg atrás da gente. E Gustav e Bill continuavam na sala comendo pipoca. Tom adentrou meu quarto de volta e agora ele estava sem saída! Correu para o banheiro e eu corri atrás, me jogando em cima dele para pegar o celular.
Nesse momento, aconteceram duas coisas terríveis. Uma: minha toalha se desprendeu. Larguei tudo para segurá-la, não só eu como Tom também, que estava bem na minha frente e viu que eu estava quase ficando nua, o que nos leva ao segundo fato: ele largou meu celular que caiu dentro da privada.
Bem... minha integridade estava salva... com Tom Kaulitz segurando a MINHA toalha.
E meu celular?
– SEU FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO, SAIA DO MEU QUARTO, EU VOU ME TROCAR E SE VOCÊ NÃO ESTIVER LONGE DA MINHA CASA, EU TE MATO!
E o espanquei até que ele saísse do meu quarto roxo.
(...)
E ali estava eu, deitada em uma cama improvisada na sala do meu apartamento, e para a minha enorme sorte (eu sei, sou bem irônica mesmo), o Kaulitz mais velho estava com metade do corpo em cima de mim.
Tentei empurrar aquela ameba pro outro lado, mas ele pesa pra caramba, é isso que dá ser grande, depois ele me zoa.
– Pelo menos eu consigo pesar menos que sessenta quilos! - Resmunguei.
Pior do que ter metade de Tom Kaulitz em cima de mim, era ter metade de Tom Kaulitz, sem camisa, em cima de mim.
– Tom... – sussurrei, cutucando aquela ameba. – Tom... – puta que pariu, ele tem um sono profundo heim. – Tom, acorda porra. – disse um pouco mais alto dessa vez.
– Hm... – ele resmungou.
– Será que dá pra você sair de cima de mim. – falei bufando.
– Me deixa em paz nanica. – ele disso isso meio que ronronando, foi difícil entender.
– Sai de cima de mim Kaulitz, que merda! – Disse, ficando nervosa.
– Como você é irritante, me deixa dormi, tá confortável. – ele resmungou me apertando contra si.
– Claro, porque eu sou mais fofa que travesseiro! Tom, tá me apertando porra. – eu disse brava.
– Ah, fica quieta Cloe, eu sei que você gosta. – ele disse convencido, ainda me apertando contra seu peito nu. QUE?
Eu cruzei os braços na altura do peito - era o único lugar onde o Kaulitz não tinha tomado conta no meu corpo - bufei, e fiz bico. Aquele desgraçado apenas sorriu vitorioso, suspirou e fechou os olhos.
Ele se acha não é mesmo?! Pensa que pode tudo. É irritante, chato, convencido, idiota, palhaço, folgado, mal educado. Eu, definitivamente, o odeio!

Postado por: Grasiele

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